Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 6
Capitulo 5 - Hey... Você estava me devendo


Notas iniciais do capítulo

Eaeee gente, eu sei que deveria ter postado ontem, mas realmente não deu, fui pra igreja de noite e fiquei a tarde toda fazendo uma coisa pra minha irmã e a hora passou rápido demais kkk
Enfim, espero que vocês gostem e comentem!!
Boa leitura!



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Qual o numero de probabilidades de coisas que podem dar erradas no meu dia? Porque diabos meu carro não quer pegar?

Girei a chave pela vigésima vez e ele se recusou a ligar.

–Droga, depois eu cuido de você. Vou pegar um taxi. – murmurei para mim mesma, pegando minha bolsa e saindo do carro. – Tenho que parar de falar sozinha.

Caminhei para fora do estacionamento da QC e fui até o ponto de taxi em frente á empresa. Parei no ponto esperando um deles chegar, olhei o homem ao meu lado que carregava uma mala enorme de rodinhas, imaginando se ele disputaria o carro comigo. Bem ele estava ali primeiro, mas será que algo nesse dia pode conspirar ao meu favor e fazer esse cara ser um ser gentil e me deixar ir no taxi que chegasse?

Avistei um que virava a rua e chegava ao ponto. Suspirei aliviada ao ver que eram dois.

Mas espera... Esse taxi não está acelerando um pouco demais?

–Hey moça! Cuidado! – ouvi a voz do homem ao meu lado e antes que pudesse me desesperar mais ainda ou fazer qualquer coisa, senti braços me envolverem, o taxi que acelerava entrou na calçada e eu apenas senti o impacto cruciante antes de apagar completamente.

OLIVER

(...)

Batuquei com a caneta na mesa pela milésima vez e olhei as horas. Já havia passado muito tempo, mas nada de Felicity ligar. Bufei e observei minha secretária falando ao telefone, parecendo preocupada ou estressada, não sei ao certo. Desligou o telefone e pela porta de vidro a observei vir até mim.

–Sr.Queen, a reunião das seis foi cancelada, parece que ouve um engarrafamento em frente á QC, está cheio de policias.

Me levantei e olhei pela janela, realmente estava um caos ali.

–Porque policiais para um engarrafamento?

–Houve um acidente no ponto de taxi, parece que houve feridos, dois mortos.

Assenti, aliviado por não ter reunião alguma essa hora e poderia sair mais cedo que o normal. Ligaria para Felicity já que ela não o fez. Peguei meu celular e disquei seu numero, colocando meu paletó enquanto isso.

Nem ao menos chamou, pois anunciava que seu celular dela estava desligado.

–Que droga, onde você se meteu Loira? – será que eu deveria ir ate seu apartamento?

Sem esperar mais nada, sai da QC e fui até o estacionamento. Destravei meu carro e em uma passada rápida de olho notei o carro de Felicity. Seria mesmo? Mas não fazia sentido, ela tinha saído já há algum tempo. Caminhei para mais perto do carro e franzi o cenho, eu tinha certeza que aquele era o carro de Felicity.

Fui até o Sr. Jones que olhava os carros.

–Sr.Jones, você viu a Srta.Smoak sair? – perguntei.

Ele pareceu pensar um pouco e abriu um sorriso.

–Ah sim, seu carro quebrou e ela resolveu pegar um taxi pelo que eu entendi.

Congelei por um minuto, olhando-o. Minha expressão não parecia ser das melhores já que ele me olhou parecendo preocupado.

–Sr.Queen, tudo bem?

–Ta-taxi? Você tem certeza? – minhas mãos começaram a suar e meu coração a bater freneticamente. Não, isso não podia estar acontecendo.

–Sim. – respondeu.

A única coisa em que pensei fazer no momento foi correr. Corri para fora do estacionamento, torcendo com todas as forças do meu ser que eu estivesse errado, que ela estivesse bem e que o celular apenas estivesse com defeito, assim como o carro. Apenas isso.

Continuei correndo até chegar ao ponto de taxi onde estava interditado por fitas amarelas da policia, havia um carro ali ainda e um dos taxis virado de ponta cabeça.

Olhei o chão onde dava para se ver sangue.

–Por favor. – falei para um dos policiais que estava ali, mas ele não apareceu me escutar. Me enfiei mais em meio á algumas pessoas que olhavam o acidente e consegui chegar ao seu lado. –Por favor, me diga que horas aconteceu o acidente? – perguntei. O desespero começou a tomar cada vez mais conta de mim.

–Cerca das quatro da tarde.

Minha respiração aprecia ter ficado mais pesada e tudo a minha volta passou a ser algo a parte, como em um universo diferente onde eu não pertencia. Meus ouvidos tamparam e eu só ouvia as batidas do meu coração acelerado.

–E para onde as vitimas foram levadas? Para que Hospital?

–Aquele com a Amsterdã. – respondeu.

–E uma das vitimas, era loira de óculos e...

–Desculpe, mas eu cheguei aqui á meia hora atrás, não vi nenhuma das vitimas ainda.

Suspirei, tentando controlar meus atos e me virei, me enfiando novamente me meio ás pessoas e corri até o meu carro. Liguei-o imediatamente e sai em disparado pela cidade.

“-Duas pessoas morreram.” As palavras da minha secretaria ecoavam em minha mente e a única coisa que eu conseguia fazer no momento era dirigir rapidamente, passando por sinais vermelhos e torcendo para tudo quanto é coisa religiosa que existe para que ela estivesse bem.

Cheguei ao hospital indicado e saltei do carro, entrei na recepção e parei no balcão um pouco ofegante.

–Por favor, sobre as vitimas do acidente de taxi, preciso saber se conheço uma delas.

Ela me olhou por um momento e começou a digitar no computador.

–Sim, ãn, foram três vitimas, duas mortes e dois sobrevivente.

–Quem são os sobreviventes? – eu estava quase pulando em cima da mulher e digitando eu mesmo naquela porcaria de computador. – Ou melhor, quero saber se uma das vitimas é Felicity Smoak.

–Foi identificada uma hora depois do acidente, sim, consta uma Felicity Smoak aqui sim senhor, ainda não conseguimos fazer contato com algum conhecido, pois seu celular quebrou. A Srta. Smoak é uma das sobreviventes.

Levei as mãos a cabeça por um lado aliviado por ela estar viva, por outro preocupado por o quão ferida ela estaria.

–E como ela está? – pergunto ansioso.

–O senhor precisa se encaminhar para a sala de espera, onde terá os médicos com essa informação. Mas preciso saber qual seu parentesco com a vitima.

–Eu sou... Amigo. – falei.

Ela digitou mais algumas coisas no computador e depois me deu um crachá.

–Tudo bem, pode ir.

Corri até o elevador e apertei o botão. Olhei em volta para as pessoas na sala de espera. Fui até o balcão novamente.

–Com licença, eu... Quero saber como Felicity Smoak está.

A mulher assentiu,depois de olhar meu crachá em seu computador com uma paciência irritante.

–A Srta.Smaok está estável, está em um quarto se recuperando. Deve acordar em quarenta minutos, nós tivemos de aplicar um medicamento para que dormisse.

–Posso vê-la?

–Claro, quarto duzentos e três.

Assenti e fui em direção ao corredor, olhando os números nas portas. Parei em frente á porta do quarto certo. Respirei fundo e a abri cuidadosamente.

Olhando para o cômodo pude ver Felicity deitada na cama, dormindo e respirando serenamente.

–Quem é você? – me virei rapidamente no susto, ao observar um homem apontando uma arma para mim, a expressão séria de aviso.

–Wow, e - e –e –eu... A-Abaixa esse negocio cara. – pedi, me desviando da mira de sua arma, tentando manter minha voz baixa.

–Só quando me responder quem é você e o que faz aqui porque cara de médico você não tem.

–E-Eu... Só amigo de Felicity.

–Não é uma boa resposta. Eu quero a verdade!

–É a verdade, Felicity e eu somos amigos.

–Felicity não tem amigos. Vou perguntar só mais uma vez, quem é você?

–Sou Oliver, Oliver Queen e eu juro, sou amigo de Felicity, nós nos conhecemos há alguns dias em um café.

Ele pareceu me avaliar por alguns minutos e por um momento cogitei a hipótese de sair correndo dali. Mas, teria Felicity, eu não a deixaria com esse louco.

Para minha surpresa ele abaixou a arma e a guardou na cintura.

–E quem é você? Tio dela? Não me parece doente.

–Que história é essa de tio agora? – parecia confusa, olhou de Felicity para mim e suspirou. – Ainda não consegui imaginar em um mundo onde Felicity faça amizade nesse momento da vida dela. Ainda acho que está mentindo.

–Se achasse, não teria guardado a arma. - argumentei.

–Sou... Segurança de Felicity. – bem, agora estou mais tranqüilo, mas ainda assim acho que será meio difícil de tirar da minha cabeça a imagem de uma arma apontada para mim. Pela segunda vez em minha vida.

–Certo e como ela está? – enfim perguntei, me encaminhando para seu lado na cama. O homem parecia ainda em estado de alerta.

–Está bem. O taxi foi para cima e ela estaria morta se o homem ao seu lado não a tivesse empurrado, ele foi bem rápido, o carro bateu mais nele. Ela apenas fraturou o braço esquerdo e na hora, com o peso do corpo do homem que a salvara, bateu com a cabeça no chão e desmaiou. Acordou na ambulância e os médicos disseram que ela estava absurdamente agitada, então a sedaram e ela dorme até agora.

–E o que houve com ele? Com o homem que a salvou?

–Está em coma.

Seguro a pequena e delicada mão de Felicity entre as minhas e respirei aliviado em sentir o quanto ela estava quente. Pensei no desespero que passei há pouco, achei que estivesse morta.

–Eu pensei... – sussurrei, acariciando as costas da mão de Felicity. –Minha secretaria tinha me contado sobre o acidente, me disse que duas pessoas morreram e depois quando fui atrás de Felicity, já que ela havia me dito que me ligaria eu... enfim, quando eu comecei a ligar uma coisa com a outra... Por um momento eu pensei... Pensei que... – as palavras simplesmente não conseguiam sair, olhei o rosto de Felicity, havia um curativo em sua testa e suspirei não conseguindo medir o tamanho do meu alivio.

–Ela está bem Oliver, Felicity é forte.

Franzi o cenho pensando naquele acidente.

–Porque o taxi foi para cima da calçada?

–Os policiais disseram que ele dirigia embriagado.

–Como um taxista pode dirigir embriagado? – pergunto.

Ele me olha longamente e parece ter algo ali, em seus olhos. Como se escondesse algo.

–Não sei, mas aconteceu e o maluco matou duas pessoas que estavam ali e uma está em coma. A policia vai cuidar dele.

Assenti, mesmo querendo perguntar e saber mais. Peguei uma mecha do cabelo de Felicity e deixei meus dedos deslizarem ali.

–Então... – o homem continuou. – Me conte mais sobre isso de você e Felicity. –pediu.

Olhei para ele e sorri me lembrando de como tudo começou.

–Posso ao menos saber o seu nome?

Novamente ele me avalia, então assente com a cabeça e sorri, me estendendo a mão aberta.

–John Diggle, mas pode me chamar só de Dig se quiser.

–Tudo bem. Dig. –pensei um pouco e comecei a contar como conheci Felicity e em como foi difícil ela me deixar me aproximar.

Ele me ouvia com atenção, percebi o seu verdadeiro interesse no assunto, e no pouco que ele falava sobre ele e Felicity eu pude perceber que ele cuidava dela com um cuidado a mais que um segurança teria, quase como se ele fosse um irmão mais velho seu.

Parei de falar ao sentir a mão de Felicity, que ainda estava entre a minha, se mexer e apertar a minha levemente. A olhei ansioso, esperando que ela abrisse os olhos. Dig se colocou do outro lado da cama, tão ansioso quanto eu. Observei seus olhos azuis se abrirem lentamente e piscarem varias vezes, se acostumando com a luz.

Ela respirou fundo e focou o olhar em mim, a mão apertou a minha mais uma vez, como se certificasse que eu era real. O que veio a seguir é uma das minhas coisas favoritas nela, um sorriso começou a crescer em seus lábios. Umedeceu os lábios com a ponta da língua.

–Acho que não vai dar para irmos para casa comer besteira. Devo ter batido a cabeça. – sussurrou com a voz rouca.

Sorri para ela e levei uma mão para sua bochecha, passando meu polegar ali e sentindo a textura da pele macia.

–Foi muito mais do que isso, Loira. Você me assustou sabia?

–Desculpe.

Dig pigarreou ao nosso lado e Felicity virou a cabeça para ele.

–Hey John.

–Eu disse para você não ir sozinha, Felicity Smoak. – seu tom era preocupado e parecia realmente aquele irmão mais velho que pegava sua irmãzinha mexendo nas coisas do seu quarto sem permissão.

–Eu sei... Me desculpe. Prometo não fazer de novo. – me sentia vendo tevê no momento, havia eu sentado no sofá e assistia apenas o final do filme sem nem ler a sinopse. Do que eles estavam falando?

–Tudo bem. Seu amigo, Oliver, estava me contando como se conheceram.

As bochechas de Felicity se tingiram de uma coloração rosada. Diggle parecia se divertir com a cena.

–Ah. Verdade. Dig, esse é Oliver, Oliver esse é Dig. Mas, acho que não preciso mais apresentar vocês já que obviamente se conhecem e ficaram falando de mim. Quer dizer, de nós dois. Não, nós dois, nós dois, mas sabe. Ãnn...

–Entendemos, Felicity. – Diggle a interrompeu e as bochechas de Felicity ficaram ainda mais rosadas.

Sua expressão se tornou pensativa e o meio sorriso foi sumindo.

–O que aconteceu... Quero dizer... Eu vi o carro vindo e eu tinha tanta certeza de que ia bater em cheio em mim, e ele ia. Não tinha para onde fugir. Mas...

–O homem ao seu lado te salvou.- disse Dig.-Ele te empurrou e o maior impacto foi para ele, depois de bater em vocês o carro virou de ponta cabeça e atingiu duas pessoas que morreram.

–E como ele está? – perguntou.

–Em coma. Os médicos dizem que teve várias fraturas, mas que já foram tratadas e que apenas temos que esperar que acorde. Pode ser semana que vem ou daqui a meses.

(...)

FELICITY

Barry Allan. Era o nome do homem que tinha me salvo. Engraçado que antes de toda a tragédia eu havia pedido aos céus que ele fosse gentil o suficiente para me deixar pegar o taxi que viria. E ele fizera muito mais do que isso.

Recebi alta essa manhã, dois dias depois do acontecido e agora aqui estou. Em seu quarto. Os médicos não sabem quem ele é exatamente, sabemos seu nome por causa do RG encontrado em seu bolso, mas era a única coisa que ele tinha. Nem ao menos sabíamos se ele era de Starling City. Mas eu encontraria, daria um jeito de achar seus familiares e amigos, descobrir mais sobre ele. Não deixaria que ficasse sozinho nesse hospital.

–Vamos, Loira. – disse Oliver segurando minha mão. Ele tinha ficado mais próximo depois do meu acidente, como se quisesse constantemente cuidar de mim e estranhamente eu estava gostando disso. Envolvi meus dedos nos dele e assenti.

–Tudo bem, vou chegar em casa e começar a procurar sobre ele, Oliver. Não vou deixar que ele fique aqui sozinho.

–Você vai chegar em casa, tomar um longo banho enquanto eu faço muitas gororobas para comermos já que você se alimentou de comida de hospital esse tempo todo.

–Aquela gelatina é horrível. – falei enquanto deixávamos o quarto.

–Imagino. Comprei umas coisas e acho que vai gostar. Depois disso tudo você vai dormir e amanhã procura sobre ele. Te dei o dia de folga.

Ri de sua fala e segurei em seu braço, me aproximando mais enquanto andávamos pelos corredores.

–Estou de atestado, Oliver.

–Bem, vamos fingir que eu te dei o dia de folga. Quero mérito por alguma coisa sabia.

–Ah, tudo bem então, Sr.Meu chefe.

Meu celular - que Oliver insistiu em comprar para mim, coisa que eu pretendia pagar, já que o meu havia se destruído no acidente – tocou. Peguei-o notando que era Dig.

–John, hey.

–Felicity, desculpe não estar ai para te acompanhar em sua alta do hospital, mas descobri uma coisa não muito legal.

–O que?

–O acidente foi armado.

–Como? – parei de andar, sem acreditar no que estava ouvindo.

–Você está correndo perigo, Felicity. Alguém tentou te matar e esse alguém quase conseguiu. Temos que sair da cidade.

–Não vou fazer isso, Diggle. – estava indignada com sua idéia. – Você sabe o porquê.

–Meu trabalho, além de te ajudar com Miles, é te proteger, Felicity e no momento você corre perigo, então vamos sim sair da cidade. – disse decidido.

–Não vou fazer isso John Diggle, eu estou bem e vou tomar mais cuidado, eu prometo. Mas não me peça algo assim agora, vou achar mais alguma coisa e isso vai acabar.

Diggle ficou em silencio por alguns minutos e escutei seu suspiro vencido.

–Tudo bem, mas se mais alguma coisa acontecer... Vamos partir e a partir de agora você não sai mais sozinha por ai, entendeu?

–Entendi, estou com Oliver. Vamos para minha casa, eu vou ficar bem.

–Certo, tchau então, qualquer coisa me ligue.

–Tchau.

–O que aconteceu? – Oliver perguntou assim que desliguei o telefone.

–Diggle está preocupado, apenas isso. Está tudo bem. – me limitei a dizer, torcendo intimamente para ele não insistir no assunto.

Oliver respirou fundo e assentiu com a cabeça.

–Tudo bem.

Dirigimos até minha casa e assim que entrei fui para o banheiro, louca para tomar um banho, lavar aquele clima de hospital e principalmente mergulhar meus pensamentos no que Diggle havia me dito sobre o acidente não ter sido um acidente.

–Pode começar a fazer sua gororoba cozinheiro. – brinquei com Oliver enquanto entrava no banheiro. –Vou tomar banho.

–Quando sair estará pronto. – garantiu.

(...)

Sai do banheiro secando os cabelos, vesti um shorts e uma camisa larga que tinha, que quase passava do cumprimento do shorts. Era minha roupa padrão de ficar em casa atoa.

Meus olhos estavam pesados de sono, mas Oliver estava em minha cozinha fazendo sua gororoba para comermos. Penteei os cabelos rapidamente e calcei minhas pantufas para me proteger do chão gelado.

Me encaminhei até a cozinha e senti um cheiro gostoso e absurdamente familiar. Franzi o cenho incrédula e imediatamente sorri ao ver que estava certa. Em cima do balcão havia duas tigelas, nelas haviam morangos com muita calda de chocolate os cobrindo.

–Pensei que faria gororoba, Sr.Queen, não que faria o doce dos deuses. – falei, mergulhando o dedo em uma das tigelas e levando-o aos lábios para provar. Estava delicioso.

–Estava me devendo aquele dia comendo besteira, então pensei que podíamos compensar hoje. – disse Oliver tirando o avental branco da cintura. –Está gostoso? – perguntou.

–Está ótimo. – peguei uma colher e peguei um pedaço de morango que veio cheio de chocolate e comi. – Absurdamente ótimo, estava mesmo precisando disso.

–Não temos apenas isso. Tem um grande pote de sorve na geladeira e sobrou um pouco de chocolate na panela se quiser comer depois de colher.

Passei a ponta da língua nos lábios para alimpá-los, um gesto inocente ao qual eu só percebi a malicia ao ver os olhos de Oliver me fitarem intensamente, com um Q a mais brilhando neles.

–Obrigada. – falei. –A melhor decisão que fiz foi aceitar isso, há muito tempo não tenho uma sessão “comer porcarias”.

–Imaginei. – pegou sua tigela e foi até a sala, se sentando no chão em cima do tapete, completamente a vontade. –Agora venha, vamos ver um filme, porque tai uma coisa que não faço ha muito tempo também.

Assenti sorrindo e peguei minha tigela indo me juntar a ele. É, eu poderia esquecer atentados contra a minha vida e todos os outros problemas por algumas horas, apenas por algumas horas.


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Notas finais do capítulo

Eaeee gostaram?? Espero que sim, comentem!!
Ai vai trecho do próximo:

"-O que está fazendo? – pergunto.
—Tentando saber da onde Barry Allan vem. – responde.
—E como pretende fazer isso?
Ela se virou para mim com uma expressão de descrença.
—O que? – eu estava confuso, qual era o problema da minha pergunta?
—Eu sou do departamento de TI Oliver, acha que saber aonde um cara vive, sendo que sei o nome e sobrenome dele, será difícil?
Pensei um pouco e fitei seus olhos azuis que ainda me olhavam.
—Hmm... Não? – tentei uma resposta.
—Não. – reponde com certeza e sorrio de seu convencimento.
—Tudo bem então. – falo, me colocando de joelhos na cama e depositado um rápido beijo em seu pescoço. A pele de Felicity se arrepiou de imediato e sorri, me afastando e me levantando da cama, mesmo que tudo o que eu quisesse fazer era permanecer ali e distribuir beijos por todo pedaço de pele que eu achasse descoberta. "

"-Você... Mentiu para mim sobre seu tio. – não agüentei mais segurar aquilo dentro de mim. Ela abriu a boca para responder, mas eu sei que apenas sairia mais mentiras dali. (...) e eu sinto que você não confia em mim, por mais que eu faça, por mais que eu me esforce, você não confia, não quer confiar e isso... Isso está... – gesticulei com as mãos, não encontrei bem as palavras para usar no momento. (...)Sinto que apenas eu estou cumprindo a parte do acordo aqui."

"Caramba.Ele é da policia de Central City.

—Como ninguém veio te procurar, Barry Allen?"

eeitaa que vai ter treta no proximo kkk Comentem!! Bjsss e até o próximo.