Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 5
Capitulo 4 - Um passo mais perto


Notas iniciais do capítulo

Eaeee gente kkkk olha, não vamos definir uma data de postagem porque né kkk
Resolvi postar esse capitulo logo, antes do dia e espero que gostem.
Boa leitura!



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Coração bate acelerado

Cores e promessas

Como ser corajoso

Como posso amar quando tenho medo de me apaixonar

Mas ao ver você na solidão

Toda a minha dúvida de repente se vai de alguma maneira

Um passo mais perto

(A Thousand Years)

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Aquela parte de noite que passei com Oliver foi ótimo. Tenho que admitir que ele não parecia ser o idiota que a mídia pinta. Ele era inteligente e engraçado sem deixar o ar charmoso sair dele. Percebi que seu charme era algo natural. Ele conseguia me fazer ter breves momentos de admiração sem se esforçar para isso. Momentos em que eu me sentia... Atraída.

Durante toda a noite em que trocávamos olhares ou coisa assim eu me obrigava a me lembrar do motivo por estar ali, das regras que havia imposto em mim mesma, então assim eu resistia a tentação que era Oliver Queen.

Não tocamos muito mais no assunto família e traumas do passado. Oliver contou umas histórias sobre as faculdades que largou e eu contei as minhas. Me senti bem, uma pessoa normal e novamente tive aquela sensação de ser eu mesma e novamente apreciei sentir isso, ao mesmo tempo que agora que Oliver não esta mais aqui a culpa recai sobre mim. O medo de estar esquecendo Miles, de não estar me empenhando o suficiente em acha-lo.

Entrei na QC e estaquei ao ver Oliver ali também, estava com um café na mão assim como eu. Nossas manhãs não colidiram hoje pelo motivo de eu ter acordado atrasada.

–O que houve com você, Loira? – perguntou.

–Desculpe, me atrasei.

Oliver sorriu.

–Desculpe ter tomado seu tempo ontem, o acordo era conversarmos enquanto você trabalhava no seu problema.

Sorri para ele enquanto entravamos no elevador.

–Tudo bem, foi bom dar um descanso. Ontem foi legal, há muito tempo eu não paro de pensar no sequestro e... – parei de falar imediatamente assim que percebi ter falado demais.

–Sequestro?

–Esqueça o que eu disse. - pedi.

–Felicity... Você corre algum tipo de perigo? – Oliver sussurrou para mim.

–Não. – respondi. Mentira, ainda corria minha parcela de perigo sim, mas Diggle estava comigo para me ajudar e proteger, eu ficaria bem.

–Não me pareceu convincente.

O elevador se abriu em meu andar e suspirei aliviada.

–Conversamos depois, Sr.Queen.

OLIVER

Não consegui tirar da cabeça o que Felicity tinha me dito sobre seqüestro. O que era aquilo? Ela não me soou convincente também quando me disse que não corria riscos. Isso fez a curiosidade crescer dentro de mim, a curiosidade de um assunto que eu disse que não a pressionaria para contar. O assunto de seus problemas. Ela tinha se aberto comigo sobre sua mãe e eu percebi que inicialmente ela não tinha essa intenção, ela só o fez por ter se sentido confortável no momento. Talvez eu não devesse pressioná-la mesmo, se ela se sentiu confortável para falar sobre a mãe ontem, talvez fosse questão de tempo para se abrir mais comigo sobre o resto, para confiar.

Isso foi outra coisa que reparei em Felicity, sua dificuldade em confiar. Em muitos assuntos ela ficava hesitante em me contar, hesitante em se aproximar de alguma forma e sempre que ficávamos parados nos encarando por um momento espontâneo, ela voltava a si e desviava a atenção, tentando ficar o mais afastada que podia de mim por alguns minutos até se recuperar.

Ela se sentia atraída por mim assim como eu me sentia por ela, isso não tinha como negar. Mas existia aquela hesitação da parte dela e eu precisava saber o porquê disso, pois depois de conhecer um pouco Felicity Smoak eu estava mais certo da minha decisão, eu a queria em minha vida. Como amiga ou mais do que isso, o pouco que conheci dela foi o suficiente para isso, imagino depois que eu conhecer mais. E tudo ainda não foi a melhor parte, ela me ouviu e me conheceu também. O eu de agora e não o eu que a mídia pinta por ai, eu mudei e queria que as pessoas começassem a ver isso, Felicity está sendo a primeira a conhecer o real Oliver Queen.

Talvez ter uma vida longe de aventuras não fosse tão ruim quando eu pensava anos atrás, talvez começar a ter uma vida de verdade fosse melhor do que eu pensei que seria e por algum motivo, quando eu penso nisso, Felicity participa dessa vida que quero ter. Quero me aproximar e quero conquistá-la e seja qual for o seu problema eu vou fazer o possível para ajudá-la e não porque me sinto na obrigação ou porque quero algo em troca. Apenas quero ajudá-la, quero ver o sorriso em seu rosto sempre, o sorriso que some sempre que o assunto dos problemas vem á tona.

Eu quero ajudá-la e quero fazê-la se sentir bem como ela me faz, quero apenas retribuir tudo isso. Nunca iria imaginar que uma bela mulher que “conheci” na fila de um café fosse me fazer ter essa nova percepção de vida, novos desejos e novos sentimentos. Mas aconteceu e eu apenas quero mais disso, quero explorar tudo isso que estou sentindo, tudo o que Felicity está despertando em mim.

–Que cara é essa? – Tommy entrou pela porta da minha sala, me encontrando com a provável cara de paisagem que eu tinha.

–Só pensando.

–Em que? Ou em quem? Faz tempo que não saímos para uma noitada, amigo.

–Você sabe que estou evitando continuar nessa vida Tommy.

–Ah, eu pensei que isso fosse uma fase Oliver, você quer fugir dessa vida em prol do que seu pai queria, mas esse é você, você gosta dessa vida que levamos, quem não gostaria? Não tem como fugir disso, desista.

–Não... –murmurei. – Pela primeira vez Tommy, pela primeira vez eu estou sentindo isso realmente mudando dentro de mim. Não quero mais viver nessa vida, já venho pensando nisso há muito tempo você sabe, desde a morte do meu pai, mas nesses últimos dias isso vem se solidificando cada vez mais em mim.

Ele me avaliou com o olhar, parecendo enfim perceber que eu estava falando sério.

–Está mesmo falando sério?

–Como nunca me minha vida.

–E o que é responsável por toda essa mudança? Essa decisão? O que aconteceu com você?

Sorri imediatamente pensando em Felicity.

–Lembra-se da mulher do café?

Tommy franziu o cenho e negou com a cabeça.

–Não eu não me lembro.

–Ah, qual é Tommy. A loira que se recusou a falar seu nome, lembra?

–Ah sim, o que tem ela?

–Bem, eu a encontrei no dia seguinte e conversamos, encontrei outra vez no dia seguinte e conversamos mais. E ontem outra vez.

–Isso está ficando assustador.

–Não Tommy, isso é bom, ela... Nós fomos á seu apartamento ontem. – contei.

–O que? Ah, você já pegou a loira? Sabia que não tinha como você negar seu modo de vida. – um sorriso convencido apareceu em seu rosto, certo de que tinha razão.

Me apresse em consertar.

–Não, não é nada disso. Ela se recusou por dias a dar seu nome para mim e ontem eu consegui e alem disso acabei descobrindo que ela trabalha para mim, é do departamento de TI. Enfim, nós fomos para sua casa e conversamos bastante, pois essa era meio que uma condição dela. Por algum motivo, Tommy. Ela... Ela evita as pessoas, demorou tanto para começar a confiar em mim, para dar uma brecha, por pouco eu não consegui. Mas, depois que conversamos... Eu... Estou me sentindo diferente, ela me faz... Bem. Você sabe, ontem foi aniversário da morte do meu pai e sabe como minha casa fica nesse dia.

–Sei.

–Ela me fez esquecer. Qualquer problema que eu tive em casa, ficou em casa no momento em que começamos a conversar. Minha mente ficou completamente ocupada por ela.

–Nossa. – Tommy parecia impressionado. Eu mesmo estava surpreso por ter me aberto de tal forma para ele. –Nunca na vida te vi falar assim sobre alguém, Oliver. E ela falou seu nome afinal?

–Felicity. É um ótimo nome não acha? Felicity?

Tommy sorriu, observando meu jeito.

–É sim, Ollie. Você está... –parou de falar, ainda me observando.

–O que?

–Não sei, gostando dela? Você está diferente.

–Eu não sei bem, queria começar isso como um caso, se lembra de como cheguei nela naquele dia no café? Queria apenas uma noite. Mas sua rejeição mexeu comigo e eu tentei novamente no dia seguinte e acabou que isso tomou rumos que eu não imaginava. Não quero apenas uma noite com ela, Tommy porque eu entendi. Entendi que isso nem sempre é tão legal assim, que para mudar meu modo de viver eu tenho que começar por mim mesmo e Felicity mesmo que inconscientemente está me ajudando nisso, porque eu tenho vontade de conhecê-la. Vontade de fazê-la sorrir inúmeras vezes assim como ela faz comigo.

–Isso é legal Oliver, nunca pensei que veria você chegando em uma fase dessa na vida.

–É, mas tem um problema.

–Qual?

–Ela tem algum tipo de problema que está a impedindo muito de se aproximar de mim e de me deixar aproximar. E eu não sei qual é, prometi que não iria pressioná-la.

–Alguma doença? –Tommy chutou.

Um leve desespero começou a tomar conta de mim, e se fosse isso? E se ela estivesse com alguma doença terminal?

–Cara, você está ficando verde. Calma, Oliver, talvez nem seja isso. Mas é uma possibilidade.

–Tommy, se aquela garota estiver doente eu vou fazer o impossível para salvá-la.

–Eu sei, calma. Mas supondo que não seja isso, o que mais pode ser?

–Não sei, eu sei que ela está procurando alguém e hoje deixou escapar algo sobre seqüestro.

–Bem, isso deixar a opção doença ser menos provável.

–É, acho que sim.

FELICITY

Uma semana depois...

Quantos dias são necessários para se enjoar de uma pessoa? É normal quando se passa literalmente todo seu tempo livre ao lado de uma única pessoa e não se enjoar? Pelo contrário, ainda pensar nela quando vocês não estão juntos?

Estou realmente fascinada com essa experiência com Oliver, aprendi muito sobre ele e lamento que o resto da cidade ache que ele é um grande idiota sem coração e irresponsável. Oliver era ótimo e eu estava gostando de conhecê-lo mais e mais. Pelo meu lado... Bem, continuo a driblar suas perguntas sobre qualquer coisa que envolva o que estou fazendo e apenas dois dias depois ele parou de me questionar sobre o assunto “seqüestro” que eu quase deixei escapar. Ele não pareceu muito contente com minhas inúmeras maneiras de me esquivar das perguntas e estou começando a temer até onde ele vai segurar isso. A única coisa da minha vida que falo para ele é no meu tempo na faculdade ou antes disso, pois depois... Depois fora apenas desgraça.

Já havia se passado quase a metade do dia na QC quando ouvi meu celular tocar insistentemente em minha bolsa e eu o peguei. Era Diggle. Atendi de imediato e meu coração já começou a bater rapidamente na boca do estômago.

–Dig!

–Felicity, é James.

Murchei a ansiedade de imediato.

–Ah, o que tem ele? – perguntei sem vontade.

–Quer te ver, disse que se você for até lá ele conta o que houve com Miles.

–O que? Ele enlouqueceu se acha que vou visitá-lo.

–Felicity, não é por ele, é por Miles.

Dig tinha razão. Era uma chance de encontrá-lo eu não podia desperdiçar isso, mesmo que seja completamente repugnante olhar nos olhos do homem que assassinou minha mãe e destruiu minha família.

–Tudo bem. – respondi em um sussurro. – Eu vou, mas vou por Miles.

–Certo, quando estiver pronta.

–Vou hoje, quanto mais cedo melhor. Já estou indo.

–Felicity...

–Jhon, é uma chance da encontrá-lo, não vou esperar mais nem um minuto.

Suspirou do outro lado da linha, sabendo eu não adiantaria discutir.

–Tudo bem, é que eu queria estar com você no momento Felicity, mas fiquei enrolado aqui com alguns problemas da A.R.G.U.S.

–Está tudo bem Dig, eu vou sozinha.

–Não, Felicity, por favor, pense bem, não é lugar para ir sozinha e você também não terá estrutura para isso.

–Vou ficar bem. Se eu disser que arrumo alguém para ir comigo, você fica mais tranqüilo?

–Sim, mas quem?

–Isso é o de menos. Então, tudo bem?

Respirou fundo e concordou.

–Tudo bem, mas vá com alguém, felicity. Por favor.

Desliguei o telefone e comecei a recolher minhas coisas. Chamei minha supervisora e expliquei que precisaria sair mais cedo novamente.

–Desculpe Srta.Smoak, mas essa é a segunda vez em tão pouco tempo, eu teria que passar o caso para o CEO.

Pensei um pouco e hesitei por um momento. Eu não podia perder o emprego, não era só uma questão de me sustentar, mas quando eu encontrasse Miles eu teria que ter uma vida estável para conseguir a guarda definitiva dele. Suspirei, eu não planejava realmente ir com alguém até a prisão, me sinto mal por mentir para Dig, mas eu não pretendia. Se eu fosse até Oliver ele perguntaria o motivo de sair mais cedo e mesmo que eu mentisse... Conheço Oliver e ele veria essa oportunidade para passar um tempo comigo e ficaria estranho eu recusar.

Eu não poderia chamá-lo para vir comigo, pois seria quase uma falta de consideração fazer ele ir comigo até uma prisão e deixá-lo no escuro, sem saber de nada. Mas eu teria, Diggle tinha razão eu não teria estrutura para ir sozinha e enfrentar isso, eu precisava de alguém e Oliver era o mais próximo que eu podia chamar de amigo no momento. E mais uma parte quebrada minha seria revelada a Oliver, mais uma parte que ele tentaria colar e secretamente eu desejava que ele conseguisse assim como fez quando eu contei sobre minha mãe.

De repente talvez Oliver seja a pessoa perfeita para me acompanhar. Mas, o que Oliver faria quando soubesse de tudo? Ele se afastaria por ser problemas demais e não querer se envolver tanto com uma pessoa complicada? Mesmo tentando evitar no começo eu reconheço a verdade, eu já me apeguei a Oliver e já o considero, ele se afastar seria... Mais uma coisa triste em mim, mais um dor em meu peito que demoraria a cicatrizar. Isso é um pouco assustador, ter me envolvido desse modo mesmo depois de evitar tanto, foi quase como algo inevitável essa aproximação. Quanto mais conheço de Oliver, mais quero conhecê-lo, e pior ainda, eu quero me abrir e isso é algo extremamente novo para mim depois de tanto tempo. Ao mesmo tempo que era... Algo bom.

–Tudo bem, eu falo com o CEO. – decidi.

(...)

–Loira, o que está acontecendo? Está tudo bem? – perguntou Oliver quando cheguei em sua sala.

–Sim, quer dizer. Eu só queria sair mais cedo hoje novamente...

Torci as os dedos das mãos em nervosismo. E se ele não fosse? E se ele não pudesse ir? Droga o que eu estava pensando? Oliver é o CEO, ele não pode sair da empresa desse jeito. Oliver sorriu e se inclinou mais sobre a mesa, se aproximando mais de mim.

–Felicity, primeiro se acalme, você parece que vai explodir. Segundo, você saiu mais cedo... – olhou o computador e voltou o olhar para mim – há poucos dias atrás. Está tudo bem? Posso ajudar em algo?

Apreciei aquele gesto de boa vontade. Vamos Felicity, é só pedir, não é tão difícil. Pensei no que aconteceria quando eu saísse da tal conversa, independente do que James me diria eu sairia abalada, eram muitas lembranças e muitas perguntas. Não tenho certeza se estou pronta para começar a dividir tantas coisas profundas da minha vida com Oliver. Agora que estamos começando a nos relacionar, agora que passamos da classificação estranho, não posso jogar uma bomba dessas em Oliver. Apesar dele ter insistido mesmo depois que contei que tenho problemas a tratar na minha vida, que ela é complicada, ele não imagina a dimensão disso, estou envolvida a anos e não sei..., imagino ser algo muito maior do que aparenta e não posso ignorar os motivos pelo qual fizeram James fazer o que fez. Eu não estava segura, o que fariam se quando tivessem uma brecha para me atacar Oliver estivesse por perto? Ele seria atingido também.

Devo deixá-lo no escuro por enquanto. Não vou me afastar, mantendo minha mente na escolha de me dar uma chance, mas ainda é muito cedo para por Oliver nisso. Eu vou sozinha mesmo, será fácil, eu vou e volto. Em segurança. Tudo dará certo.

–Não... nada que possa ajudar. Um tio meu esta doente e precisa de mim. Prometo que vou me esforçar para esse ser o ultimo dia que saio mais cedo.

–Hey, está tudo bem Felicity, você pode sair mais cedo. – olhou para os lados e se aproximou um pouco mais, sussurrando em tom de segredo. – Infelizmente sou um daqueles que misturam o profissional com o pessoal. Não brigaria com você, somos amigos, apenas estou preocupado.

Oh, então agora temos uma denominação. Somos amigos, okay... Posso me acostumar com isso...

A quem quero enganar? Estou apavorada. Claro Felicity, vocês começaram isso com o pensamento de se relacionarem romanticamente, tendo essa opção ou não, até la podem se chamar de amigos, qual o problema nisso? A decisão seria permanecer amigos ou não, e a pior... ou melhor, parte é essa decisão estar em suas mãos.

Balancei a cabeça, tentando me manter em foco no assunto.

–Não se preocupe. É só... Sabe, esse tio. Então, se posso sair eu já vou indo.

–Tudo bem, nos vemos mais tarde? – perguntou abrindo um sorriso em expectativa.

–Claro. – respondo. – eu ligo para você quando estiver saindo da casa do meu tio. – pensei um pouco e sorri para ele, gostando da idéia que daria. –Poderíamos ir para minha casa comer besteira e conversar mais. – depois que eu saísse da conversa com James estaria abalada e comer besteira sempre me ajuda, a melhor combinação seria comer besteira com Oliver já que ultimamente ele vem me fazendo bem. Mas espera, Oliver era Oliver, talvez ele fosse pra uma boate depois ou coisa assim, não ficar comendo porcaria comigo. – Ou não, já que você pode querer ir para uma boate ou sei lá, com aquele seu amigo que alias... Eu ainda não conheci.-balbuciei. Oliver me olhou com curiosidade e um meio sorriso. - Não que eu queria conhecer, mas também não que eu não queira! –isso estava ficando pior. –E... Eu vou parar de falar agora.

–Fe-li-ci-ty... – disse pausadamente. O fitei, encantada pelo modo como proferira meu nome, gostando do modo como havia soado em seus lábios e não pude evitar abrir mais um sorriso, sentindo minhas bochechas esquentarem pelo embaraço anterior. – Adoraria ir até sua casa e comer besteira com você. – respondeu.

–Okay, então... Eu já vou indo, até mais tarde. – falei me levantando.

–Até mais tarde, Loira.


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Notas finais do capítulo

Eaeee gostaram? Espero que sim,
Ainda vai demorar um pouquinho para saberem mais sobre Miles, mas jaja chega galera kkk
Vou deixar trecho do próximo aqui ok.
"Caminhei para fora do estacionamento da QC e fui até o ponto de taxi em frente á empresa. Parei no ponto esperando um deles chegar, olhei o homem ao meu lado, imaginando se ele disputaria o carro comigo. Bem ele estava ali primeiro, mas será que algo nesse dia pode conspirar ao meu favor e fazer esse cara ser um ser gentil e me deixar ir no taxi que chegasse?"

"Esse taxi não está acelerando um pouco demais?
—Hey moça! Cuidado! "

"Assenti, mesmo querendo perguntar e saber mais. Peguei uma mecha do cabelo de Felicity e deixei meus dedos deslizarem ali.
—Então... – o homem continuou. – Me conte mais sobre isso de você e Felicity. –pediu.
Olhei para ele e sorri me lembrando de como tudo começou.
—Posso ao menos saber o seu nome?
Novamente ele me avalia, então assente com a cabeça e sorri, me estendendo a mão aberta.
—John Diggle, mas pode me chamar só de Dig se quiser."