Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 21
Capitulo 20 - Esperança


Notas iniciais do capítulo

Eaeee gente. Acho que vocês perceberam que não estou mais postando capítulos no meio da semana e estou cumprindo o dia de postagem no domingo, certo? Bem, o motivo é pelos capítulos estarem mais complicados de escrever ultimamente (vocês vão entender o porque kkkk) São muitos detalhes, respostas, perguntas e etc que estão se resolvendo e se fazendo, desenvolvimento de outros personagens e etc, então está exigindo uma atenção redobrada em relação aos capítulos anteriores e consequentemente cobrando mais do meu tempo, por isso o cumprimento do prazo.
E eu queria agradecer pelos 100 acompanhamentos da fic, fiz uma One para comemorar (link nas notas finais) Foi importante nessa fic em particular por eu não ter esperado uma recepção tão boa dela e por eu ter experimentado coisas nela que não fiz nas anteriores, então esta sendo uma grande conquista pra mim, queria agradecer vocês por isso.
Enfim, sem mais delongas a quem leu até aqui kkkk aproveitem o capitulo. Boa leitura!



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Me encontre aqui

E fale comigo

Eu quero te sentir

Eu preciso te ouvir

Você é a luz

Que está me guiando

Para o lugar

Onde encontrarei paz

Novamente

Você é a força

Que me faz andar

Você é a esperança

Que me faz confiar

Você é a vida

Para minha alma

Você é meu propósito

Você é tudo

Você acalma as tempestades

E você me dá repouso

Você me segura em suas mãos

Você não vai me deixar cair

Você roubou meu coração

E me deixou sem fôlego

Você vai me receber?

Vai me atrair mais ainda?

E como eu poderia ficar aqui com você

E não me comover com você?

Me diga, como isso poderia ficar melhor?

Você é tudo que eu quero

Você é tudo que eu preciso

Tudo, tudo

(Everything - Lifehouse)

FELICITY

No começo eu estava sim muito nervosa, mas não foi tão ruim assim. Conforme fomos andando e conversando eu fui me sentindo mais a vontade. Moira me perguntou mais sobre meu passado e eu percebi que no começo ela queria que eu contasse mais sobre o motivo de eu ter um segurança, mas consegui contornar e contar sobre meu tempo na faculdade e minha formatura no MIT. A formatura em si eu tive que mentir um pouco, já que eu não tive a colação e tudo mais porque estava trancafiada em um maldito lugar com todos achando que eu tinha morrido. Oliver falou sobre as quatro faculdades que largou, Thea contou sobre sua indecisão do que queria então Oliver abriu uma boate e depois de algum tempo ela assumiu já que ele iria assumir a QC e não teria tempo para as duas coisas.

–E o que fez depois que saiu da faculdade? – pergunta Moira.

–Ah, eu... – não sabia bem o que responder, eu nunca tinha treinado uma historia para contar a alguém sobre o que eu fiz depois que sai da faculdade. Suspirei aliviada quando vi Roy andar em nossa direção, isso significava que eu não responderia sua pergunta. –Roy! – falo e o abraço quando ele chega até nós.

–Oi, eu já deixei suas coisas no apartamento. –diz e me lembro que deixei minhas coisas para ele levar antes que eu fosse até Oliver.

–Ah, Obrigada Roy. O que me lembra que tenho que ir la e resolver algumas coisas.

Me viro para o três atrás de mim.

–Esse é o Roy, meu amigo. Roy, essas são Moira e Thea Queen e esse é o Oliver.

Ele cumprimentou os três, se demorando mais em Oliver.

–É um prazer. – diz.

–Você não foi para casa desde que voltou de viagem? – Moira pergunta.

–Não... Eu fui direto ver Oliver.

–Podemos ir para casa se quiser. Eu levo você. – Oliver se oferece.

–Eu tenho que ir também. – diz Thea. – Preciso ir à Verdant resolver meu problema de garçom.

–O que é Verdant? – pergunta Roy.

–É a minha boate.

–Wow, você tem uma boate?

–Sim, tenho que ir e resolver isso, meu bar tender se demitiu pela manhã e eu estou sem ter quem por no lugar. Enfim, uma confusão.

–Eu sou bar tender. – diz Roy apontando para si mesmo e levanto uma sobrancelha em sua direção.

–Você é? – indago em tom divertido. Ele estava dando em cima de Thea?

–Sim, Felicity, eu sou. – responde entre dentes, como se eu tivesse o desmentindo descaradamente.

–E porque nunca me contou isso Harper?

–Não vinha ao caso, Felicity! – responde parecendo nervoso e envergonhado, mas tentando disfarçar.

–Se quiser posso te ajudar. – novamente se dirige a Thea. – Hoje.

–Ah, eu agradeço, seria ótimo se ficasse até eu achar alguém, ficaria eternamente grata por isso.

Roy me olha hesitante e entendo o que ele estava pensando e me sinto culpada por isso.

–Ah, está tudo bem Roy, Diggle me protege quando você não puder.

–Será só de noite. – diz Thea. –Mas entendo se você não puder.

–Não! Não tem problema, eu ajudo você.

–Ótimo, estou tão mais tranqüila agora.

–Vamos? – Oliver pergunta para mim e assinto.

–Até outro dia Sra.Queen. – me despeço com um sorriso e nos abraçamos.

–Foi um prazer, Felicity. Espero que não demore muito mais. – responde.

–Eu também.

Abraço Thea e depois de observar um olhar significativo entre ela e Roy eu me afasto com Oliver. Roy nos segue poucos segundos depois, tomando uma certa distancia como se quisesse nos dar privacidade. No começo isso de segurança me incomodava muito, é estranho você ter alguém lhe seguindo com uma postura de estatua e não falar uma palavra sem que você fale com ele, e por isso eu quis estabelecer uma relação melhor entre eu Dig e Roy, o problema é que depois que viramos amigos passou a ser ainda mais estranho quando eles assumiam a postura de guarda-costas.

Durante todo o caminho para casa Oliver e Roy começaram uma conversa. Roy aparentemente se interessou muito por Oliver saber lutar, coisa que ainda estou processando, e eles conversaram sobre golpes e técnicas e no fim acabaram concordando por marcar um dia para lutarem juntos. Oliver parecia ter desencanado do ciúmes em relação a Roy depois que o viu, provavelmente notando a diferença de idades e também de nossa relação puramente fraternal.

Chegamos em meu apartamento e Roy disse que Waller estava chamando-o e que voltaria em no mínimo três horas.

–Não precisa se preocupar Roy, não pretendo sair mais hoje tão cedo.

Ele assente e beija minha bochecha antes de sair.

Me viro para Oliver e sorrio, indo até a cozinha e abrindo a geladeira atrás de água.

–Quer? –ofereço.

–Sim. – responde, vindo até mim e me abraçando por trás, respirando fundo contra meu pescoço enquanto encho os dois copos com água.

Ofereço um copo para ele que pega, e bebemos em silencio, olhando uma para o outro sobre o copo. Aumento o sorriso e deixo meu copo na pia Oliver faz o mesmo e me aproximo dele, juntando nossas mãos e entrelaçando nossos dedos.

–Sabe, acho que você merece uma recompensa por sua incrível atuação hoje mais cedo.

–Mereço é? – pergunta, levando uma mão para minha cintura e me trazendo para mais perto dele.

Assinto e me aproximo mais, arrastando suavemente meus lábios em seu pescoço, respirando contra sua pele e o sentindo se arrepiar. O toque em minha cintura se tornar mais firme. Sorrio, contente com meu efeito sobre ele.

Continuo traçando o caminho com minha boca, subindo por seu pescoço e roçando a ponta da língua em uma leve provocação, voltando a descer até a bochecha e enfim encontrando sua boca, beijando-o exigente. Imediatamente cedemos a passagem para nossas línguas se enroscarem e se provarem. Empurro Oliver para que ele ande e por um momento ele parece confuso com minha atitude, ja que eu continuo empurrando-o até a sala, mas sem se opor ele me deixa guiá-lo. Faço com que ele se sente no sofá e sorrio, me sentando em seu colo, com uma perna de cada lado de seu corpo.

Mas os meus planos para aquela vez eram totalmente focados nele, sem pressa. Separei nossos lábios e levei minhas mãos para de baixo de sua camisa, bem na barra, sem subir. Sorrio maliciosamente para ele e saio lentamente de seu colo. Ele me olha sem desviar o olhar nem por um segundo. Me abaixo em sua frente ainda segurando a barra de sua camisa, Oliver me olha desconfiado e morde o lábio em ansiedade.

–Felicity... – sua voz rouca me chama.

Sem responder levo meus dedos para o primeiro botão de baixo para cima de sua camisa social e desabotôo três deles, já podendo ver a pele de sua barriga definida exposta. Sorrio uma vez mais e me aproximo, beijando o local e sentindo Oliver estremecer ao meu toque, abro mais botões, acompanhando com os lábios cada botão aberto. Afastando o tecido e subindo mais os beijos, mais lambidas, leves mordidas aqui e ali e quando voltei a posição inicial, sentando-me novamente em seu colo, agora com a camisa totalmente aberta, Oliver gemeu alto quando investi meus quadris contra o dele, massageando nossas intimidades uma na outra.

Ele abriu os olhos, suas Iris escurecidas em puro fogo, então começou a subir meu vestido como havia feito hoje mais cedo em sua casa, mas dessa vez tirando-o rapidamente, já começando a beijar e acariciar meu seio, uma mão afastava minha calcinha e rapidamente levei as minhas até o botão de sua calça, abrindo-o. Oliver terminou de se livrar da minha peça intima e me olhou com a respiração completamente ofegante, segurou meu queixo suavemente, me fazendo olhar para ele.

–Eu amo você. – declara. Sinto seus dedos começar a massagear minha intimidade e gemo baixinho, completamente entregue a ele.

–Eu também amo você.

Oliver sorri e roça os lábios nos meus, parando os movimentos com as mãos e puxo sua cueca para baixo junto com a calça, expondo seu membro pulsante.

–Felicity, - me chama. E eu o olho. –Quer namorar comigo?

Continuo olhando-o, surpresa pelo pedido oficial.

–O que? – nossa Felicity, que resposta.

–Queria tornar oficial, quero que seja minha namorada. Eu amo você.

Me aproximo e mordisco levemente seu lábio inferior e depois prendo o meu próprio entre meus dentes, ainda sorrindo levanto meu quadril e depois desço lentamente, fazendo com que ele me preenchesse. Oliver joga a cabeça para trás e geme alto assim como eu, até eu tê-lo completamente dentro de mim, me obrigo a abrir os olhos pesados e inebriados de prazer, o nó em meu ventre se apertando cada vez mais. Oliver me olha e então enfim eu sussurro.

–Sim. – é a minha resposta antes de começar a me movimentar sobre ele.

(...)

Saí do banho, secando meus cabelos com a toalha e Oliver vinha logo atrás de mim, novamente envolveu um braço por minha cintura e respirou fundo na curva do meu pescoço, parece que ele tinha realmente adquirido esse habito.

Depois de um banho refrescante eu apenas precisava comer algo e dormir, já eram quase meia noite e o dia tinha sido extremamente cheio. Oliver concordou comigo sobre o dia cheio e partimos para a cozinha onde esperamos chegar a comida japonesa.

Ao me deitar para dormir, sentindo os braços de Oliver ao meu redor eu me senti tranqüila, leve e feliz. Apenas a presença de Oliver me dava essa paz em meio a tudo que eu estava vivendo e cada dia mais eu me via mais e mais apegada a essa vida que eu queria viver. Claro que eu nunca pararia de procurar meu irmãozinho, eu o procuraria até no inferno se preciso, mas eu não tinha mais a visão de que eu tinha que parar de viver para isso e definitivamente eu não queria mais me imaginar longe de Oliver, pois ele é tudo o que eu preciso para me manter em pé.

(...)

Eram cerca de quatro e vinte quando escutei ao longe meu celular tocar, abri meus olhos pesados e atendi sem nem olhar quem era.

–Alo. –digo em tom baixo para não acordar Oliver.

–Felicity! – era Roy, sua voz soou animada e eufórica. –Ele falou.

–O que? – minha mente ainda sonolenta não havia registrado a noticia, ele quem? Falou o que?

–James, ele falou sobre Miles.

–O que? – agora grito, sentando-me na cama e acendendo o abajur. Oliver pula na cama olhando assustado por todos os lados e acaba por cair no chão, mas se levanta rapidamente e pega o abajur, levantando de forma ameaçadora o objeto, me olha confuso depois de constatar que não corríamos perigo. Eu riria de sua reação se a noticia não estivesse bombando em minha mente.

–Bem, ele deu umas informações que pode ajudar, ainda não sabemos onde ele está, mas estamos perto, Felicity.

–Estou indo agora ai, Roy. – falo, me levantando da cama e correndo até o guarda roupas.

–Tudo bem, Diggle está a caminho daí para trazer você, não te deixaremos sozinha agora que estamos tão perto. Quanto mais perto maior o perigo.

–Tudo bem, até mais Roy.

–O que houve? – Oliver me pergunta me observando me vestir e se levanta a procura das próprias roupas.

Me viro para ele e vou em sua direção, abraçando-o forte.

–Você conseguiu, ele falou. Meu... –balanço a cabeça. – James, ele falou Oliver.

–Jura? –seus olhos brilham enquanto me abraça mais fortemente.

–Sim, deu certo! Ai meu Deus. – volto a me arrumar. – Roy disse que ele não contou onde Miles está, mas que deu muitas informações importantes. – conto. –Estamos tão perto Oliver. – abraço-o de novo, não me contendo de euforia.

Oliver coça a nuca parecendo preocupado e isso me intriga.

–O que foi?

Suspira profundamente e repousa uma mão em minha cintura enquanto a outra faz um suave carinho em minha bochecha.

–Eu... Só estou preocupado de que seja outro alarme falso, de que não de em nada. Não quero vê-la triste novamente. – confessa e isso desperta uma enorme comoção dentro de mim, em vê-lo se preocupar com isso.

–Oliver... – sussurro e deposito e um breve e suave beijo em seus lábios. –Eu vou ficar bem, não posso prometer que não vou ficar devastada novamente se não der em nada, mas... Pode ser que de em algo e se não der... Eu vou ficar bem, porque agora... –aumento o sorriso e entrelaço nossos dedos de uma das mãos. –Agora eu tenho você. – sussurro.

Oliver me da um beijo estalado.

–Então vamos, Loira. Temos um irmãozinho para resgatar.

(...)

Eu estava agitada, absurdamente. A ansiedade quase me sufocava, eu queria que tivesse um meio de eu poder me comunicar com Miles e dizer que eu estava perto, queria que ele soubesse que eu estava quase lá, faltava pouco agora e ele precisava aguentar só mais um pouquinho. Oliver segurava minha mão o tempo todo enquanto andávamos pelos corredores seguindo Diggle que nos levava até onde Waller e os outros estavam.

Passei pela porta e me encaminhei até a mesa onde tinham os computadores, onde todos estavam reunidos.

–E então? – pergunto. –O que ele disse exatamente?

Waller quem começou a falar, indo de um computador a outro.

–Aparentemente existem tudo isso de famílias esperando na fila de adoção de Starling city no momento. – diz, me mostrando um mapa da cidade com vários pontos vermelhos indicando. –Bem, então puxamos a lista de pessoas que esperavam há meses atrás e que foram aparentemente retiradas da lista por vontade própria, sem ter chego ao topo dela. Então resta dois motivos. – ergue um dedo. –primeiro, desistência. Acontece muito. Segundo. – levanta outro dedo. –Adoção ilegal.

–Adoção ilegal? O que? – não estava entendendo nada.

–Trafico de crianças. – Diggle esclarece.

Seguro seu braço chocada.

–Ele disse com essas palavras? Trafico de crianças?

–Não exatamente assim, parecem que os criminosos sempre querem embelezar o que fazem de errado. Pelo menos ele desmentiu a morte, mas sim. Miles esta metido com trafico de crianças e tem mais. Cada trafico é um caso, nesse caso é aquele do tipo que o casal vai e paga para “adiantar” a lista de espera, recebe a criança depois de pagar, mas um dia simplesmente a criança some , quem cuidou da adoção também. Como se nunca tivessem existido.

–Meu Deus. – Oliver exclama chocado, assim como eu.

–Bem, isso quer dizer que ele fica por algum tempo com uma família de verdade não é? Então ele não esta sendo machucado?

–Não da para se ter certeza Felicity, mas acho que ele esta bem em relação a isso, afinal não se sai dando uma criança para adoção com ela machucada, as pessoas desconfiariam.

–Agora só temos que checar as casas e procurar, torcendo para ele ainda estar com alguma família em Starling.

Eu ainda não havia entendido exatamente como eles haviam chegado ao ponto de que ele estava fazendo parte desse tipo de trafico, mas isso não importava, eles haviam ficado ali por horas pesquisando então se chegaram a essa conclusão ela estava certa. Estávamos perto, só tinha que checar as casas.

–Quantas casas são? – pergunto.

–Duzentas e noventa casas.

–O que? – isso levaria uma eternidade.

–Bem, filtrando a lista de pessoas que simplesmente saíram da espera, são duzentos e noventa.

–Vai levar muito tempo.

–Vamos disponibilizar muitos agentes para ajudar, não se preocupe, talvez em uma semana tenhamos terminado.

Respiro fundo e concordo com a cabeça.

–Então vamos começar agora. Estou pronta, para que casa primeiro?

Eu sabia que Waller não iria se opor a eu ajudar na busca, afinal estou no caso desde o começo e eu estaria com Roy, Dig e Oliver, ficaria ótima. Era só bater na porta e perguntar “hey, então adotaram um garotinho ultimamente?” Não podia ser tão complicado.

–Tudo bem, mas não vai sair batendo na porta das pessoas de madrugada, terá que esperar até amanhecer. –me entrega uma pasta que eu abro e vejo varias folhas ali com informações e endereços.

–Tudo bem. – começo a me encaminhar para fora e sinto Oliver me seguir.

–E então? Por onde começamos? – pergunta, olho para ele que sorri e retribuo o sorriso. Eu estava mais perto do que nunca do fim daquele pesadelo.

(...)

Estávamos Oliver e eu no carro em frente a primeira casa, Dig e Roy estavam no de trás e esperávamos amanhecer. Eu estava agitada, nem parecia que o dia anterior tinha sido aquela loucura e que eu tinha tido poucas horas de sono, Oliver me pediu para dormir enquanto esperávamos, mas eu não conseguia.

–Felicity, você deveria estar exausta. – argumenta.

Ah sim, eu deveria estar exausta já que Oliver e eu cansamos bastante ontem. Observo o sorriso malicioso crescer em seus lábios e isso me diz que eu pensei alto demais.

–Ai, droga. Maldita boca.

–Bendita boca. – diz, puxando-me para um beijo rápido.

–Bem, voltando. Eu não conseguiria dormir nem se quisesse, impossível Oliver, não dá.

–É, você parece muito ansiosa mesmo.

–Estou surtando.

Ele segura minha mão ainda sorrindo.

–Vamos achá-lo, você vai ver. Logo.

–Espero que sim.

Miles não estava naquela casa, nem na que olhamos depois, nem na outra e nem na seguinte. Ou nas próximas vinte e seis casas que olhamos. Já eram quase oito da noite quando decidimos olhar a ultima casa, todos saímos do carro, cada um com um pacotinho de batata frita na mão, tínhamos passado no Big Berly comprar algo para comer.

–Felicity, fique aqui, termine de comer. Dig e eu vamos nessa. – Roy sugere.

Olho para a grande casa a minha frente e suspiro.

–Tudo bem. – concordo.

Os dois começam a andar em direção a casa e eu acompanho com o olhar, eu não iria até lá, mas não perderia toda a situação de vista. Prendo a respiração quando eles tocam a campainha, assim como foi em todas as casas anteriores. Alguém atende a porta e Dig fala algumas coisas, a pessoa volta para dentro, mas Dig e Roy continuam na porta, olhando interessados para dentro.

Deixei o meu saquinho de batatas cair quando vejo Roy virar-se para mim e fazer um gesto para que eu me aproximasse rápido, o que significava que eles tinham uma criança adotiva e ela poderia ser Miles. Um sorriso se fez no rosto de Roy o que só fez meu coração disparar ainda mais em esperança.


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Notas finais do capítulo

Eaeeeee gostaram? Vai ser Miles ou outro engano? Hmmm proximo só domingo que vem hahah. Mas calma que tem os trechos, antes de colocá-los vou deixar aqui o link da One em comemoração dos 100 acompanhamentos. (pra quem ja leu e comentou vou responder os comentários de lá logo logo okay.)

https://fanfiction.com.br/historia/655958/Allthedaysofourlives/

Ai vai os trechos:

"Eu ainda estava ali, estática observando o sorriso de Roy. Uma mulher apareceu ao lado do homem que havia aberto a porta, parecendo perguntar algo. Meu coração martelava freneticamente em meu peito e eu mal podia sentir as pernas, as lágrimas começaram a descer e no minuto seguinte eu enfim consegui correr. Corri até a porta como se minha vida dependesse disso."

"Me viro para Roy.
—Hey, vou ficar bem Oliver está comigo, você pode ir agora. Aposto que Thea esta te esperando ansiosamente. – não escondo as segundas intenções por de trás das minhas palavras.
—Tem certeza? – pergunta, evitando me olhar nos olhos parecendo constrangido"

"-O que? – pergunta quando para em minha frente no balcão.
—Só observando o quanto você é linda. – confesso, afastando uma mecha do cabelo para de trás da orelha e fazendo um carinho suave em sua bochecha macia. "

"Saio da reunião e sinto cada célula minha queimar de raiva, cerro os punhos buscando controle e adentro minha sala. O tempo estava acabando, dentro de poucas semanas teria a reunião definitiva em que os investidores decidiriam se eu ou Izabel ficaria com a empresa. "