Unbreakable escrita por MylleC


Capítulo 2
Capitulo 1 - Ainda não foi dessa vez


Notas iniciais do capítulo

Eaeeee. Bem, acabei por decidir que as postagens serão feitas na segunda feira, é um dia bom pra mim por ser depois do fim de semana kkk. Pensei em deixar para postar só segunda que vem, mas gostei do retorno que teve e fiz um certo acordo com um certo alguém que não vem ao caso mencionar aqui sobre kkk
Enfim, espero que gostem.
Leiam as notas finais, tem trecho do próximo capitulo.
Boa leitura!



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Olhei o relógio ao meu lado e percebi que ja era hora de eu acordar pra ir ao trabalho, não havia dormido nem ao menos uma hora. Peguei a caneca de café ao meu lado e percebi que estava vazia. Suspirei cansada, Dig tinha ido embora há duas ou três horas atrás, não sei ao certo.

Me levantei e como na manhã anterior fui me arrumar.

POV Oliver

–Oliver, não vai dar para passar no café hoje, ja estou muito atrasado. - Tommy disse para mim ao telefone. -Vou torcer para que a minha secretaria leve para mim.

–Tudo bem, a gente se vê mais tarde.

Encerrei a ligação e parei em frente ao café da manhã anterior. Desci do carro e entrei sentindo o quente do lugar que tinha um ótimo cheiro de café. Entrei na fila que estava pequena, olhei para as pessoas a minha frente e as observei, procurando algo familiar, algo que não havia, pois a garota de ontem não estava ali. Sorri lembrando do seu jeito comigo, se recusando a dar seu nome a mim. O que ao meu ver era algo desnecessário, o que custava dizer o seu nome?

Peguei meu café e quando ja estava saindo eu a vi. Sentada em uma mesa no canto parecendo completamente alheia ao mundo a sua volta, havia uma rosquinha em sua mão e ao lado um copo com provavelmente café. Sorri e me aproximei, sentando-me ao lugar na sua frente, ela levantou os olhos do tablet que tinha na mão e me olhou sobre as lentes dos óculos.

–Oi loira.

Ela fez uma breve careta inconformada, mas mesmo sendo uma careta não conseguia deixá-la menos bonita.

–Devia ter pensado em uma porcentagem probabilística de te encontrar novamente no mesmo lugar e quase na mesma hora. – disse, tomando um gole do café.

–Por isso chegou mais cedo a tempo de se sentar e comer? - pergunto.

Ela apenas me olha, mas ao abaixar a cabeça novamente para o tablet eu pude ver um meio sorriso em seus lábios.

–Não vai mesmo me dizer o seu nome não è? – tentei outra vez.

–Não acho que vá demorar muito ou ser difícil de você descobrir.

Então ela sabia das influencias de um Queen? Claro que sabia, quem não sabe? Apenas não entendo essa hesitação em me dizer seu nome.

–Pode me dar uma dica?

Seu sorriso cresceu e ela me olhou, bloqueeou o tablet e retirou os óculos, franziu o cenho e voltou a por os óculos, quase ri com o gesto.

–È um nome feliz. - disse.

–Aposto que è bonito.

–Talvez. - respondeu.

–Ja que não quer me dizer o seu nome vou te chamar de Loira ate la.

–Porque quer tanto saber o meu nome, Queen?

–Porque gostei de você, Loira.

–Me viu em uma fila no café, trocamos menos de meia dúzia de palavras e gostou de mim? - sua sobrancelha se levantou indagando que eu provavelmente entraria em uma situação embaraçosa, mas isso não aconteceria.

–Gostei de você no sentido de aparência e agora estou gostando de você por quem esta demonstrando ser, apesar de parecer ser muito teimosa.

–Não vem com esse papo pra cima de mim, eu sei sobre você Sr.Queen e sei que assim que eu deixar que tenha liberdade comigo vai querer me levar para cama e se conseguisse iria me abandonar no dia seguinte sem explicação. Por isso não lhe dou meu nome. O problema em sí não è você ter sexo casual com as mulheres, o problema è você deixar que elas pensem que terão algo a mais ou que são especiais e depois ser um idiota. Obrigada, mas minha cota de idiotas na minha vida ja estourou.

Procurei algo para responder, mas não veio nada em minha mente, eu estava no mínimo surpreso por toda sua interpretação.

–E se eu não quisesse? - perguntei. O que? Como assim não querer Oliver, o que mais você poderia querer com uma mulher que acabou de conhecer? – Se você quer tanto assim que eu me mantenha afastado nesse sentido, você poderia dar uma chance.

–Você não entendeu, eu não quero ter qualquer tipo de relacionamento, muito menos com o senhor.

Porque muito menos comigo? E porque me tratar com tanta formalidade?

–Pode me chamar de Oliver e tudo bem se não quiser um relacionamento agora, você pode me conhecer e ver que não sou um idiota. Eu posso conhecer uma mulher e não levá-la pra cama logo de cara sabia?

–Duvido muito disso, vai ser só no que você vai pensar.

–Não será só isso, eu quero conhecer você Loira. - não entendo minha própria reação e insistência em conhecê-la. Apenas tem algo nela que me intriga, algo que me faz querer conhecê-la. Ou talvez fosse apenas o fato de ela ter me feito me sentir um pouco desafiado com seu modo de me repelir e eu queria mudar isso.

–Por quê?

–Porque você parece ser legal, estou falando sério, apenas quero te conhecer e quero que me conheça. Já que o que te incomoda é o meu modo de agir, então posso agir diferente. Se quiser algo depois beleza, se não quiser eu não vou pressioná-la ou me zangar com você. Se depois de ver que não sou um idiota e ainda assim não quiser algo comigo, bem, eu ganho uma amiga afinal. E você também. – não levei muita fé nessa ultima parte, pois eu sei que talvez seja apenas uma questão de tempo para ela ceder. Seria algo raro alguém querer me conhecer de verdade, assim como eu “usava” as mulheres elas faziam o mesmo, a diferença é que eu não dava tempo delas se tornarem pegajosas comigo, pois eu fugia antes disso acontecer e então elas reclamavam. O ponto aqui é que finalmente estou tentando algo diferente, testando se essa tática vai dar certo. A curiosidade da pergunta: O que aconteceria se eu não fugisse no dia seguinte?

Eu só não esperava que meu “teste” fosse ser difícil de se conquistar, pra começo de conversa.

–Amigo? - levantou uma sobrancelha em descrença, mas eu sabia que ela estava considerando a proposta ao mesmo tempo em que pensava em um motivo para não aceitar. Estranho que de tudo que eu falei ela apenas registrou a parte em que eu disse sobre amizade, a única parte em que eu não tinha sido exatamente sincero por não acreditar que isso teria possibilidade de acontecer.

–Bem, sobre meu nome eu ja disse que mais cedo ou mais tarde você ira descobrir, sobre isso de nos conhecermos... Eu posso pensar. - se levantou pegando suas coisas e fiz o mesmo, um pouco decepcionado por ela ja estar indo embora sem me dar uma resposta concreta. - tenho que ir ou vou me atrasar para o trabalho.

–Onde você trabalha? - perguntei tentando prende-la em um assunto para ter pelo menos mais alguns minutos ali.

Ela sorriu para mim e observei seu rosto delicado se iluminar com aquele sorriso, ela era linda.

–Isso você também ira descobrir com o meu nome. - respondeu antes de sair pela porta do café.

Franzi a testa, pensando no que ela havia dito. Não entendi nada.

Corri para fora do local e a vi prestes a entrar em seu carro.

–Loira! - chamei.

Ela virou a cabeça para me olhar e eu sorri.

–Você volta amanhã?

Mordeu o lábio inferior pensativa e então sorriu novamente.

–Talvez. - respondeu.

Ela poderia dar uma resposta completa ao menos uma vez?

FELICITY

Entrei em minha pequena sala e praticamente me joguei na cadeira. Porque o bendito do Sr.Queen tem que ficar na minha cabeça sem querer sair?Já esta começando a me irritar ficar pensando nele desse jeito. Mas a forma que ele insistiu em falar comigo, em saber mais sobre mim e me conhecer mexeu comigo. Há anos ninguém se importa. Claro Felicity, isso porque você passou anos sem ter contato com pessoas e quando teve se fechou até pro cachorro que passava na rua. As vezes fico surpresa por Dig ter conseguido se aproximar de mim, eu realmente evitava qualquer um, sem falar que fiquei um mês inteiro sem falar uma palavra até voltar a realidade e achar um motivo para continuar com a minha vida.

Meu celular tocou e atendi rapidamente ao notar que era Diggle.

–Dig.

–Felicity, seu programa de reconhecimento, ele achou um deles.

–O que? Quem John?

–Algustus Alpert. Ele saiu de um lugar estranho, parece ser algum tipo de fabrica abandonada, era algo dos Queen, mas foi fechado e abandonado. Ele estava saindo de la.

–Será que è la que o estão mantendo Diggle? - meu coração batia desesperado em meu peito e as lagrimas não derramadas queimaram em meus olhos.

–Talvez, estou comunicando a A.R.G.U.S. e eles vão mandar agentes para cá, conversarão com a policia daqui e vão invadir o local. Nosso trabalho será vigiar o local.

–Tudo bem, vou sair do trabalho mais cedo, estou indo pra aí John.

–Felicity, eu posso ficar vigiando enquanto esta no trabalho, não tem problema.

–Não, eu não vou conseguir me concentrar em nada aqui. Estou indo.

–Tudo bem então.

OLIVER

Observei minha secretária trazer meu café e peguei a xícara, evitando olhá-la por muito tempo, eu realmente precisava de uma secretaria permanente. Bebi um pouco do liquido quente e voltei o objeto para a mesa. Bati o braço em uma pilha de papeis e resmunguei impaciente me abaixando para pegar, recolhi os papeis e voltei a mesa. Em um mínimo movimento errado bati na caneca com café e ela tombou em cima do meu computador que eu estava usando.

–Não, não, não. - observei a tela piscar e depois se apagar. Droga.

Alguém entrou em minha sala e olhei para a pessoa com uma cara não muito amigável.

–Sr.Queen, vim trazer os papeis que pediu. - Jerry, o cara do departamento de TI entrou com alguns papeis na mão. Sim, ele era do departamento de TI, talvez desse um jeito.

–Obrigada Jerry. - respondi pegando os papeis. Ele observou a pequena bagunça que havia em minha mesa. - Você è do departamento de TI, acabo de derrubar café em meu notebook, pode dar um jeito?

Ele parou ao meu lado e observou a tela apagada e todo o café esparramado.

–Sinto muito senhor Queen, não è bem a minha área no departamento. - bufei frustrado. E agora? - Mas, eu sofri o mesmo acidente alguns dias atrás e uma funcionaria do departamento deu um jeito para mim no mesmo dia e eu nem declarei urgência, acho que ela pode dar um jeito para o senhor. Procure pela Srta.Smoak, tenho certeza de que ela arruma.

Assenti mais aliviado. E ele pediu licença se retirando.

Limpei toda a bagunça e peguei o computador, fui até a mesa da minha secretaria e coloquei o notebook em cima de sua mesa.

–Desça até o departamento de TI e procure pela Srta.Smoak e peça para arrumar meu computador com urgência, diga que derramei café nele.

–Claro senhor Queen. - respondeu.

Assenti e sorri.

–Obrigada. - voltei para minha mesa e a observei sair da sala.

Minutos depois ela voltou com o notebook nas mãos e uma expressão estranha, bateu e entrou em minha sala.

–Desculpe senhor Queen, a senhorita Smoak teve que sair mais cedo com urgência, a chefe do departamento pediu para voltar amanhã.

–Não há mais ninguém para fazer o trabalho?

–Estão faltando alguns funcionários no departamento senhor e na área da Srta.Smoak principalmente.

Suspirei cansado de tanto problema.

–Tudo bem, amanhã eu vou voltar lá e è bom que alguém resolva meu problema.

POV Felicity

Felicity, se acalma. – Dig pediu, segurando minha mão para que eu parasse de andar de um lado para o outro.

–Não dá Dig, eles estão prestes a invadir o local que provavelmente é onde o estão mantendo, não posso me acalmar, não agora.

–Felicity... Não quero que crie expectativa. Se ele não estiver lá...

–Ele tem que estar.

Meu coração se apertou com o pensamento de tudo isso ser um engano, ele tinha de estar lá, tinha.

–Tudo bem, já falamos com a Senhora Queen e ela deu permissão para invadirmos o local, está tudo pronto. – um dos policiais nos informou.

Minhas mãos começaram a tremer levemente enquanto eu observava os policiais se posicionarem, logo um deles deu um sinal e todos eles invadiram o local. Ouvi alguns tiros e Dig se colocou em minha frente de forma protetora. Alguns minutos de aflição depois todos saíram, eles seguravam dois homens e alguns policiais carregavam caixas com armas. Continuei olhando esperando algo novo, mas o ultimo policial saiu e fechou a grande porta por onde haviam entrado e fechou com a corrente.

–Não...

–Felicity... – Dig tentou me manter ali, mas eu simplesmente sai correndo.

Cheguei até um dos carros onde colocaram Augustus Alpert.

–Onde ele está? – gritei batendo no vidro do carro.

Senti mãos tentando me conter, mas via tudo vermelho no momento, ás lagrimas queimavam em meus olhos e escorriam queimando minhas bochechas. O ar quase me faltava e eu só conseguia gritar enquanto tentava me soltar das mãos que me seguravam.

–Onde ele está? Você estava envolvido, eu segui você e era para ele estar aqui! – gritei. O carro ligou e saiu, o homem dentro dele nem esboçou reação. Eu sabia que ele sabia de algo, ele sabia! Ele tinha que saber!

As mãos me soltaram e eu permaneci no mesmo lugar, olhando para o caminho onde o carro havia partido. Me ajoelhei no chão e levei as mãos a cabeça, fechando os olhos com força e me permitindo chorar.

–Onde ele está... – sussurrei para mim mesma. – Onde está Miles...?

Dig se colocou ao meu lado e me abraçou. O abracei de volta e fiquei ali, soluçando por um bom tempo. Quantas vezes mais meu coração doeria dessa forma? Quantas vezes mais eu teria que passar por isso até finalmente encontrá-lo?


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Notas finais do capítulo

Eaeeee gostaram? Esse capitulo ficou maior que o anterior e o próximo será mais ainda kkkk eeee. Enfim, Felicity ainda se recusa a dar um brecha para o pobre (nem tão pobre assim) Oliver, então por enquanto vai ser apenas "Loira"
Eeee Surgiu o nome do procurado kkk vocês vão saber mais sobre Miles logo logo, até la teorizem heuheuheu.
E ai vai os trechos:

"Respirei fundo e continuei encarando a porta. Entro ou não entro?
Talvez bem rápido. Mas ele vai querer saber a resposta para o que conversamos no dia anterior e eu não a tenho ainda. Quer dizer, eu tenho, minha cabeça me diz claramente para dizer “não”, sem sombra de duvidas, mas... Algo dentro de mim, algo em meu coração me pede para dar uma chance, me pede para me dar essa chance. E ai eu entro naquela clássica duvida cruel: Ouvir a mente ou o coração?"

"-Oi... – ouvi uma voz suave e conhecida me chamar. Congelei no mesmo instante e simplesmente não tive coragem de virar a cabeça para olhar, com medo de olhar e estar enganado. Ouvi o balanço ao meu lado fazer um barulho, denunciando um novo peso nele. Ela havia se sentado ao meu lado. Oh Deus, que não seja outra pessoa, que não seja..."

É isso, comentem!! Bjss e até segunda.