Diaries of a depressed life escrita por Camila Swan Jackson


Capítulo 9
Beijo amargo e Certa ruiva Italiana


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora! Mesmo! Eu estava totalmente sem criatividade!
Tive alguns problemas pessoais (Leia-se amorosos), e eles me bloquearam completamente. Sinto muito.
Não postei antes, por que não estava conseguindo escrever nada coerente ao que quero para o futuro da história. Espero que gostem. O capitulo está grande. Perdoem-me se tiver algum erro. E me avisem, que eu conserto depois.
LEIAM AS NOTAS FINAIS!
Boa leitura! Bjss



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Poov. Alice Cullen

Bella deveria ter me ouvido no começo. Deveria ter me escutado.

Agora, ela está deitada na cama. Olho em seus olhos e vejo sua inocencia e pureza descerem pelo ralo. Vejo todo o ódio, rancor e desejo de vingança em seus olhos.

O Edward também foi longe demais. Fazia um tempo que eu desconfiava que ele estivesse a traindo, mas, só tive absoluta certeza depois da confusão na cozinha.

E pensar que a minha Isabella, minha amiga, tão casta e pura, esteve a um fio de cometer assassinato. Ela até tentou, tacando a faca em Tânia, mas a vadia escapou rapidamente. Maldita.

Eu ainda acabo com ela. Só não terminei o serviço para Bella porque estou... grávida.

Pensar nessa palavra era dificil. Porque, junto com ela vinham as dúvidas. Será que o Jasper vai aceitar a criança? Será que minha mãe vai me odiar para o resto da vida? Será que eu serei uma boa mãe?

Eram tantas perguntas e nenhuma resposta, uma lágrima escapou de meus olhos. E se Jasper se recusar a assumir? E se minha mãe me expulsar de casa ou coisa assim? Como eu criaria meu filho? Será que serei uma boa mãe para ele?

Sim, eu acho que é um menino. Tenho quase certeza. Quando eu imagino, vejo um menino.

Porém, ainda não escolhi nenhum nome... Pode se Brian, Matt ou Noah ... até mesmo Isaac ou Cameron...

Eram tantos nomes, tantas duvidas...

Deixei a água quente cair sobre meu corpo, relaxando todos os meus lindos músculos.

Ouvi um cochicho vindo do quarto, provavelmente Rosalie já havia voltado da casa dela. Ela foi buscar roupas para nós, pôs as roupas da Bellita não caberia na gente.

Desligei o chuveiro e sai do box. Enrolei meu corpo em uma toalha branca, e sai do banheiro.

– Cadê as roupas, Rose...- pedi.

– Aqui..- ela me entregou uma mochila.

– Obrigada..- peguei.- Cadê a Bells?- perguntei.

– Fou buscar alguma coisa para comermos.- respondeu.- Principalmente você, mamãe do ano..- caçoou. A olhei irritada.

Peguei um conjuntinho de dormir que estava na mochila e um conjunto de lingerie rosa bebê. Estava com frio, entrei no closet da Bella para pegar um casaco, procurei por um daqueles moletons enormes e super confortáveis que a best tem. Acabei esbarrando em alguma coisa.

– Ai.- resmunguei. Olhei, à procura do que tinha caido. Era um estojo. Acho. Abaixei para pegar, iria guardar no lugar, mas a curiosidade falou mais alto. Abri o estojo. Oque vi dentro me deixou espantada. Eram giletes, navalhas e mini-faquinhas. OMG!

– Rose!- gritei e ela veio correndo, juntamente com a Bella. Elas me olhavam assustadas. Provavelmente pensando que era alguma coisa da grávidez. Assim que a Bella viu oque tinha em minhas mãos, corou e abaixou a cabeça.

– Eu não acredito nisso, Isabella...- me apróximei dizendo seu nome inteiro para que ela soubesse que eu estava irritada.

– A...

– Calada.- disse ríspida. Ela suspirou, porém manteve-se calada.- Que droga, Bella! Você prometeu! Você prometeu pra mim que não faria mais isso... que jogaria isso fora! Você prometeu!- meus olhos estavam cheios de lágrimas. Malditos hormônios de grávidas!

– Desculpe... eu não pudê! Eu não posso...- ela tentava se desculpar também chorando.

– Você pode sim! Você é capaz! Você só precisa... precisa de força e coragem! Você consegue, Bells...

– Eu...

– Gente... Renné está vindo...- sussurou Rose. Limpamos rapidamente as lágrimas, guardei os "brinquedos suicidas" da Bella e sai do closet sendo seguida pela mesma. Nos jogamos na cama para disfarçar.

– É Bella..- comecei a rir sozinha.

– Sim! Você viu o casaco dela?- Rose forçou uma gargalhada.

– É, estava tão engr....

– Oi meninas...- disse Renné entrando no quarto.- Vim ver se estavam bem...

– Estamos ótimas... mas eu tô com fome!- resmungei as fazendo rir.- Tia Renné... por acaso aqui não teria maçã com...

– Não diga maionese!- exclamou Bella. A olhei sem entender.

– Mas.. Bells! Com toda aquela confusão entre você e o Edward... eu nem tive tempo de comer minha maçã com...

– Não termine essa frase!- exclamou ela. Revirei os olhos.

– Ei... que confusão?- perguntou Renné. Arregalei os olhos.

– Converso com você depois, mãe.- disse Bella. Renné nos olhou desconfiada mas assentiu. Ela foi até a porta, abriu, mas voltou novamente.

– Alice, querida...- ela se virou para mim. Lhe lancei meu olhar mais inocente.- Oque você disse que queria comer mesmo?- perguntou.

– Maçã com maionese... é delicioso, tia renné!- respondi lembrando da maçã com maionese que comi ontem..

– Engraçado...- comentou ela perdida em pensamentos. A olhei com uma sobrancelha erguida.- eu costumava comer isso quando estava grávida da Bella...- disse

– HÁ! Viu! Não sou a única grávida estranha nesse mundo! Toma!- gritei animada. A boca dela abriu-se e fechou umas cinco vezes. Ela piscou várias vezes e olhou para minha barriga. Oh! Droga! Droga! Merda! Eu e minha maldita mania de falar demais!

– Sua mãe já sabe?- perguntou tia Renné. Oh, merda!

– Não..- disse envergonhada. Falei a verdade, ela já tinha ouvido mesmo

– Quanto tempo?- perguntou ela.

– Dois meses.- respondi a verdade novamente. Bella e Rose observavam tudo de boca fechada.- Tia Renné... você não vai contar pra minha mãe, vai?- perguntei

– Eu? Não. Claro que não. Você vai.- disse ela. Arregalei os olhos.

– Mas..

– Nada de "mas", mocinha. Pelo menos o pai já sabe?- perguntou. Nossa. Como tia Renné é curiosa!

– O Jazz? Não. Ainda não contei pra ele.- respondi.

– O pai do seu filho tem nome de estilo músical?- perguntou ela risonha.

– Ah. Jazz? Não. O nome dele é Jasper. Jazz é um apelido carinhoso.- expliquei soltando um suspiro.

– Pare com esse apelido. É ridiculo.- ela riu.- Pera ai... Jasper? Jasper Hale? Irmão da Rose...?- a compreensão passou por seu rosto. Assenti.

– Meu Deus! Querida... você se deu bem! O menino é um gato!- ela disse. Bella, Rose e eu a olhamos espantadas.

– Mãe!- Bella exclamou.

– Oque é? Só fui sincera!- defendeu-se ela. Bella revirou os olhos.

– Você já foi ao médico alguma vez, querida?- perguntou Renné carinhosamente. Assenti.

– Quando vamos poder saber o sexo?- perguntou.

– Talvez com 3.. mas depende dele.- passei a mão em minha barriga.- Se ele quiser provar pra todos que a mamãe está certa.. mas o certo é 4 meses.- respondi.

– Ele?- perguntou Bella.

– É. Ele. Vai ser um menino..- sorri

– Já escolheu um nome?- perguntou Bella. Abri a boca para responder alguns nomes, porém fui interrompida por Rose.

– Não precisa pensar em um nome para menino. É menina.- intrometeu-se Rose.- Poder de tia!- ela sorriu vitoriosa.

– É menino. Poder de mãe!- disse a olhando irritada.- Não é um menino, Bella?- perguntei.

– Desde que ele... ou ela, nasça com saude. Oque vir está bom. Meu amor não será maior ou menor por causa de orgãos genitais.- Bella respondeu.

– Você fala que nem velha!- exclamei.

– Talvez...- ela sorriu forçadamente.

– Talvez...- repeti também sorrindo forçadamente.

– Falsianes..- resmungou Rose revirando os olhos.

– Falsis.. oque?- perguntei risonha

– Falsiane. Falsianes são... ah, esquece. A proposito, ainda está meio cedo para pensar em nomes.- disse Rose.

– Não está não. Tia Renné, oque a senhora está fazendo na cozinha?- perguntei curiosa. Bateu uma fome derrepente.

– Torta de limão.- respondeu. Juro, meus olhos devem ter brilhado.

– Não babe, Alice.- repreendeu-me Rosalie. Revirei os olhos.- Querida, vou marcar um medico para você, tudo bem? Mas você precisa contar a Esme. Ela tem direito de saber. E além do mais, se fosse com a Bella, eu iria querer saber...- ela encarou Bella. Que corou.

– Não estou grávida mãe.- Bella soltei de supetão. Renné suspirou, parecia aliviada. Reprimi uma risada.

– Okay, okay. Usem sempre camisinha, querida.

– Meu Deus! Tá mãe. E a torta?- Bella disse num tom cortante.

– Ah, claro.

(***)

Poov. Bella

Segunda-feira

Dia de escola. Maldição!

Depois da humilhação, da fama de corna e da notícia sobre a grávidez da Alice, a última coisa que eu queria era ir pra escola.

Do jeito que Tânia é, a escola toda já deve estar sabendo sobre... hm... aquele episódio.

Eu ainda me recuso a falar sobre ele. Mas Alice se empenha a perguntar, como eu me sinto, oque eu penso em fazer.... e diz constantemente o quanto ela quer que eu me vinge dele e muitas coisas mais. Porém sempre me esquivo perguntando uma coisa ou outra sobre a grávidez. Rose só observa sem dizer nada e eu realmente agradeço aos céus por isso.

– Bella! Que demora!- Alice reclamou assim que entrei no carro dela.

– Sinto muito, mas acordei com uma cara pior que a minha hábitual.- respondi mal humorada.

– Bells...- Alice começou carinhosamente. A fitei.- Você tem certeza de que quer ir a escola hoje? Tem certeza de que está pronta para isso?- perguntou cautelosa. Pisquei algumas vezes lutando contra as lágrimas. Eu não vou chorar!

– Eu..- comecei- Alice, eu nunca vou estar pronta, não o suficiente. Mas eu preciso tentar seguir com minha vida.- desabafei.

– Essa é a minha garota.- ela sorriu orgulhosa.

– Ah. Oi Rose.- cumprimentei Rose que estava em silêncio.

– Oi.- respondeu.

O caminho para a escola foi silêncioso. Eu estava tentando me preparar psicológicamente para encarar as pessoas que, certamente, estavam morrendo de rir da minha cara.

Adentrando a escola com Alice e Rose. Eu tentava me esconder atrás delas, mas era impossivel. Onde quer que eu olhasse, teriam pessoas me encarando. Umas cochichando, outras lançavam olhares de piedosos. Argh! Não sei o que é pior.

– Só mais um pouco, Bella. Já estamos chegando à sala. - Rose sussurou segurando minha mão. Entrelacei nossos dedos.

– Vivendo um rômance lésbico, Swan?- Tânia me encarava com um olhar superior.

– Quer fazer triângulo?- perguntou Rosalie irônica.

– Eu falei com a mula, não com os seus carrapatos.- cortou Tânia, ou melhor, tentou.

– Assistindo muito chavez? Não me surpreenderia se você sentisse tesão pelo sr. Madruga.

– Não. Mas é bem a sua cara.- Tânia a olhou de cima a baixo.

– Talvez seja.

– Teve a cara de pau de vir a escola hoje, Swan... Você é uma menina corajosa.- ela estalou aquela maldita lingua de cobra.

– Talvez eu seja.- a encarei. Ela pareceu surpresa por eu tê-la respondido. - A propósito,- comecei usando meu tom irônico.- seu cabelo está lindo. Oh, desculpe. É peruca, não é mesmo. Me enganei. Mas, enfim, está realmente lindo...- cheguei mais perto dela.- Tão 'lindo' e seco, como você.- soltei um beijinho no ar e sai andando.

– Você é diabólica!- Alice exclamou risonha.

– Realmente, Bella. Você arrazou!- Rose exclamou.

– Bella.. você está... chorando?- Rose perguntou se apróximando.- Oh, Bells! Shhhh... não chore.

– Disfarça. O Edward está vindo! - Alice exclamou rápidamente. Cacete! Tratei se engolir as lágrimas. Olhei para a direção de Tânia, que me encarava vitóriosa. Oh, não cante a vitória tão cedo, querida. Caminhei até Edward. Ele me encarou meio sem graça, seu olhar sobre mim era de pena e ressentimento?

Não. Com certeza não. Olhei mais uma vez para Tânia, que me encarava raivosa, provavelmente pela minha proximidade a ele. É, estava funcionando. O beijei.

Não tinha a mesma mágica de sempre, seus lábios estavam... secos e.. amargos? É. Amargos. Mas não um amargo bom.. era estranho e vazio.

Ele ficou estático por uns minutos, mas depois retribuiu.

– Vadia! Maldita, baleia! - ouvi Tânia gritar. Empurrei ele que me fitava curiosamente.

– Bella, eu..

– Isabela.- corrigi. Eu sentia nojo de mim nesse exto momento. Ódio por ter me deixado levar por essa criatura imensamente ridícula

– Isabella, eu..

– Me chame de senhorita Swan. Ou melhor, nem me chame! Eu odeio o jeito como qualquer coisa que você diz parece ridículo e pátetico.

– Mas, esse beijo foi...

– Foi um jogo. Tudo é um jogo, querido. O fato de que estou jogando, não significa que eu te odeie menos.

– Bel...

– Tchau.

Sai andando rumo ao banheiro, Alice e Rose estavam logo atrás de mim.

Entrei em uma das pequenas cabines deixando a porta entreaberta, para que as meninas entrassem.

– O que foi isso?- perguntou Rose apavorada.

– Entrem e fechem a porta.- elas fizeram oque eu disse. Alice sentou-se num canto e Rose no outro. Eu sentei-me em cima do vaso fechado.

– Eu não sei por que fiz isso. Eu só fiz. Queria provocar a Tânia. Eu.. eu a odeio tanto. Tanto. Eu quero matá-la.

– OQUE?- Alice e Rose perguntaram juntas.

– Eu quero matá-la. É isso! Eu vou matar Tânia Denali.

– SHHHHHHH! Se você planeja matar uma pessoa, não pode gritar isso no banheiro da escola!- repreendeu-me Alice.

– Alice!- exclamou Rose.- Não apoie essas ideias malucas da Bella! Vocês não pensam? Se a Tânia for assassinada, vão saber que fomos nós! Afinal, que outra pessoa teria motivo para matá-la?

– TODA A ESCOLA!- exclamamos Alice e eu em unissono.

– É. Vocês tem razão. Mas não podemos matá-la! Eu quero ter um futuro descente. Não quero passar minha vida toda na cadeia.

– Bella, a Rose tem razão. E agora tem o meu amorzinho aqui.- Alice tocou sua própria barriga.

– Não podemos deixá-lo sem uma mãe.

– Ou três...- Rose completou.

– Vocês tem razão. Vamos para a aula.

**

Estava sentada ao lado de Penelope Janez. É uma novata na escola. É baixinha, magrinha e usa óculos. Tem cabelos ruivos lisos, que estão presos em uma trança baixa e olhos verdes, da mesma cor dos olhos.. dele. Está usando um sueter verde musgo, e calças com estava de oncinha, na cor verde. Ela é bem tímida. É o primeiro dia dela na escola e ela já ganhou um apelido "musgo cego"

Não concordei com isso. Na verdade, a achei estranhamente... atraente.

– Oi.- puxei assunto. Afinal, sei o que é ser zoada na escola. Ela me olhou amedrontada.- Não vou te fazer mal. Não sou idiota como eles. Sou Isabela Swan, mas, me chame de Bella.- estendi a mão em sua direção que aceitou imediatamente sorrindo tímidamente.

– Penelope Hernandez Janez. Não tenho apelido, bom, não um que preste, mas pode inventar um se quiser. Estou acostumada.- suspirou tristemente.

– Que tal.. Lupe? Ou Penn... talvez.

– Gostei.

– De qual?

– Dos dois. Você é a primeira pessoa que me dá um apelido que não seja referido a minha aparência ridícula.

– Sua aparência não é ridícula. Na verdade, tenho uma quedinha por você.- admiti a fazendo corar violêntamente.- E eu disse que não sou idiota como eles.- me aproximei para sussurar em italiano em seu ouvido (Sim, eu falo italiano. Fiz aulas, quando meu pai era vivo, também falo latim, francês e chinês simplificado.) - Il segreto è quello di ignorarli (O segredo é ignorá-los)

Senti seus pelos se arrepiarem, sorri satisfeita.

– Algum problema, srtas. Swan e Janez?- perguntou o sr. Tanner. Negamos rapidamente.

******

Depois das aulas insuportávelmente cansativas, era horário da saida. Aleluia.

Estava parada na saida da escola, com Penelope esperando por Rose e Alice. Eu já havia às apresentado durante o intervalo. Também tive a oportunuidade de conhecê-la melhor. Penelope tem 16 anos, veio de Savannah, na Geórgia. É fã de The Vampire Diaries e é shipper Stelena. Ok. Odiei isso, acho Delena bem melhor, mas...

– Olá, vadias.- Alice chegou nos assustando.

– Credo, Alice. Vai assustar a menina!- Rose a repreendeu.

Foi tão rápido quanto um trovão, em um minuto Alice estava ao meu lado e no outro, estava caida no chão.

– Opps! Acho que me atrapalhei um pouco aqui.- Tânia disse irônicamente.

– Alice você está bem?!- Rose exclamou preocupada. Alice não respondia só esfregava uma mão na barriga e a outra na cabeça.

– Olha o que você fez! Sua...- não tive tempo de terminar a frase.; Fui para cima de Tânia com tudo. Soltei socos, chutes, tapas e ponta-pés para tudo que é lado. Aproveitei a oportunidade e arraquei a peruca de sua cabeça.

– Corna maldita!

–Puta!

– Vadia!- ela me xingou.

– A única vadia que temos aqui, é você!- já que era assim, assim vai ser. Havia várias pessoas em volta.

– Esperava tudo de você, Tânia.. mas tranzar com o professor para ganhar boa nota? Nossa! Isso é baixo até para você!- as pessoas nos olhavam espantadas. Vou jogar tudo no ventilador.

– Isso é mentira! -ela agarrou em meus cabelos.- Mentirosa! Maldita! Mentirosa!

–MENTIROSA? EU? POSSO SER TUDO, MAS NÃO SAOU MENTITOSA, TÂNIA. ACHO QUE O SR. TANNER NÃO VAI GOSTAR DE SABER QUE VOCÊ TEM VERGONHA DE DIZER QUE DÁ PRA ELA PARA OBTER BOAS NOTAS.-ela estava furiosa. Tentava inutilmente me bater.

– Sabe, Tânia, eu tenho pena de você.- ela parou de me bater na mesma hora. Acho que isso atingiu ela.

– Pena de mim?- ela riu com escárnio.- Você é gorda, feia, não tem nem um pouco de popularidade, não tem um namorado bonito, não tem namorado nenhum, melhor dizendo. Você deveria ter pena de si mesma. Que é uma ridícula, pátetica. Achou mesmo que o Edward gostava de você? Ah, achou. O Edward não gosta de você, e ninguem nunca vai gostar. Você é feia e ridícula, ainda não percebeu isso? Se toca e vai para o mar, porque lá é o seu lugar.- cada palavra que ela disse doeu. Doeu no fundo da minha alma. Eu só queria sumir. Desaparecer, para sempre.

– Sim, eu sou gorda e feia e mais algumas coisas. Porém, eu tenho uma coisa que você não tem. Dignidade. Eu não precisei fazer sexo com Edward para manté-lo comigo, eu não precisei chupar nenhum professor para ter boas notas. Eu sei que vou ter um bom futuro profissional, porque eu me esforcei. Sei que valerá à pena, mas a frente. Eu vou conseguir exatamente o que eu quero, e sei que tenho a capacidade de conseguir. Mas acho que você confia nas suas capacidades também, não é?- fiz um movimento de vai e vem com a mão como se estivesse masturbando um cara.

– Sua...- ela tentou vir para cima de mim mas foi empedida por Edward.

– Me solta Ed... me solta...- ela tentava se debater.

Virei as costas para ir embora mas senti algo puxando-me pelo cabelo.

– Você não vai embora assim! Ela puxou ainda mais forte.

– Larga!- exclamei irritada. Como ela não largou esbofeteei seu rosto. Não demorei muito a receber outra bofetada. Dei outro tapa e segurei seu pu nho quando ela tentou me bater novamente. Vi que ela planejava me chutar e agi por reflexo, dei um soco em seu olho esquerdo. A vi cambalear para trás, uma, duas, três vezes até que caiu sentada no chão. Senti meu rosto arder. Ela consegiu me derrubar de algum jeito.

– Senti o chão tremer!- alguém fez piadinha com o meu peso. Ouvi as pessoas rindo de mim. Soquei novamente a cara de Tânia e levantei.

– Vocês vão se arrepender!-disse. As lágrimas de ódio escorriam pelo meu rosto.- EU VOU USAR TODO O MEU DINHEIRO CONTRA VOCÊS!- gritei fazendo todos ficarem calados.

Sai dali levando Alice, Rose e Penn comigo.

– Você está bem?- perguntei a Alice quando já estavamos dentro do carro, ela assentiu.

– E você, está bem?- perguntou ela

– Eu... - deixei as lágrimas cairem livremente em meu rosto.- Porque eu, Alice? Porque eu?- eu perguntava descontroladamente.

– Às vezes, não entendemos o propósito de Deus, Bella. Mas tudo tem um motivo. Não se torture com essas perguntas, Deus não nos dá um fardo maior do que nós podemos carregar.- disse Penelope. Deitei minha cabeça em seu ombro, ela estava de um lado e Alice do outro, Rose estava na direção. Penn havia aceitado uma carona. Entrelaceio meus dedos nos de Alice.

– Quer que e fiquemos em sua casa hoje, Bells?- perguntou Alice. Neguei rápidamente. Precisava ficar sozinha.

– Não faça aquilo.- disse Penn em um tom autoritário.

– O que?- perguntei.

– Você sabe, os cortes. - Alice, Rose e eu a encaramos.

– Como você...

– Seu pulso, Bella. Tenho iguais.- Ela puxou a manga do sueter verde musgo. É verdade. Ela tinha cortes iguais os meus.

– Somos almas gêmeas?- perguntei um sorriso, mesmo que mínimo, brotou no canto de meus lábios.

– Talvez.- ela disse e se aproximou para sussurar em meu ouvido. - Ho anche una cotta per te (Eu também tenho uma quedinha por você)

Sorri. Ela sabe falar italiano também.

(******************************************)

– Bella...

– Mãe, eu quero ir. Eu preciso sair daqui. Não posso encarar as pessoas daquele maldito colégio.- Renné suspirou tristemente.

– Mas... e a Alice? Ela precisa de você agora.- ela tentou argumentar.

– Mãe, eu amo você. E... também amo a Alice. Mas... eu não posso. Não mais. Eu sofri tempo demais, aguentei tempo demais. E também tem Rose. A Alice ama a Rose tanto quanto a mim. Ela vai ficar bem. Eu sei que vai. E também, eu... eu vou manter contato por telefone e skype.

– Não é a mesma coisa.- protestou.

– Mais vai ter que ser.... eu.. eu preciso que seja. Porque não pode apenas aceitar? É ISSO QUE EU QUERO DROGA! - gritei. Ela me olhou espantada.

– Oh. Desculpe. Me desculpe, mãe. Eu não queria...

– Não se preocupe, querida.- ela sorriu lindamente.- Eu deveria ter entendido.- suspirei.


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Notas finais do capítulo

Hey, gostaram?
Espero que sim. Ah, avisando que, daqui para frente teremos poovs de algumas pessoas, e não só da Bella, ok?
Aceito recomendações... por tanto, se quiserem ponto de vista de alguém é só pedir. Só não me peçam do Ed e da Penn, porque quero manter um certo mistério sobre eles por enquanto.
Bom, como algumas pessoas estão perguntando, vou dizer aqui.
EU AINDA NÃO SEI SE A FANFIC VAI TER UM FINAL BEWARD.
Talvez tenha, talvez não.
Qualquer dúvida perguntem, ok?
Vou responder o que eu puder.

Eu também queria alguém para fazer um trailer para a fic.
Quem souber me diga, por favor.
Até o próximo cap. Beijos!



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