Vacancy escrita por MissDreamy


Capítulo 4
Norma aparece


Notas iniciais do capítulo

Não sei nem como me desculpar pela demora. Espero que não tenham me abandonado kkk



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Dessa vez as garotas acordaram um pouco mais tarde, perderam o café da manhã, mas nenhuma das duas estava realmente preocupada em comer.
—Bom Dia! Emily fala para a esposa, com fé que a loira teria esquecido sobre a noite passada. Mas com a falta de resposta veio sua confirmação de eu não tinha esquecido.
—Ali, para com isso, por favor. Emily pede, quando senta na cama e segura o pulso de sua esposa delicadamente, antes que a mesma faça seu caminho para o banheiro. –Desculpa, eu não queria te irritar, e não estava flertando com ele, se é o que você pensa. A morena falou.
—Temos definições diferentes do que é flertar então Emily Fields. Alison reclamou brava, cruzando os braços. Viu sua esposa franzir o rosto pelo seu nome ser chamado inteiro, Alison sabia que ela odiava ser chamada assim.
—Amor, você sabe que eu sou péssima em flertar. Emily falou brincalhona, enquanto arrodeava seus braços na cintura da loira. –E eu não preciso disso, eu amo você e você é a única que eu quero. A morena falou encarando a esposa, que amoleceu, e acabou dando um sorriso de leve.
—Sei... Estou de olho em você Em! Alison falou sorrindo e foi ao banheiro. Escutaram batidas na porta.
—SE COBRE COM QUALQUER COISA EMILY! Alison gritou do banheiro.
—Só um minuto! Emily falou observando o quarto, e acabou pegando o lençol e se cobrindo para atender a porta. Quando abriu, suas preces foram atendidas, pois não era Norman, sim uma mulher loira, aparentando ser um pouco mais velha.
—Pois não? Emily falou delicadamente.
—Bom dia Sr. Dilaurents, falei certo? A mulher perguntou confusa, depois de ler o papel em suas mãos.
—Sim, está certo. Emily falou desconfiada.
—Muito prazer, sou Norma Bates, proprietária do motel. Sinto muito por não estar aqui para receber a senhora e sua esposa quando chegaram. Falou Norma estendendo a mão, que foi aceita desajeitadamente pela morena que lutava para não deixar o lençol cair.
—O prazer é meu. A senhora tem um hotel adorável. Emily falou, dando espaço para a mulher entrar no quarto.
—Você é muito gentil! Norma falou sorrindo, mas logo se preocupou ao ver que a morena estava só em um lençol. –OH Meu Deus, atrapalhei algo? Ela pergunta com um falso ar de culpada. O que fez Emily corar.
—Não, não atrapalhou nada. É que nosso carro explodiu na estrada, e nossas malas estavam nele, ai estamos sem nada pra usar a não ser calcinha e sutiã. Por isso viemos para cá no meio da noite. Emily explicou.
—Que terrível, vocês estão bem? Norma perguntou forçando uma preocupação na voz. Antes de ser respondida, ouve a porta do banheiro se destrancando.
—Tem gente no quarto Ali! Emily falou para a esposa.
—Não se preocupe, estou decente. Alison vem até as mulheres, vestindo um roupão que tinha encontrado no armário do banheiro. –Oi! Sou Alison. A loira fala desconfiada para a mulher mais velha, que não se intimidou pelo olhar de reprovação de Alison.
—Essa é a Norma, dona do motel. Emily falou para a esposa, que logo mudou sua expressão para a de surpresa.
—Uau! Não pensava que o proprietário do local fosse tão... Alison começa, mas não termina.
—Tão o que? Norma pergunta.
—Nova. A loira falou, fazendo a mais velha arquear um sorriso assustador.
—Garotas, vocês perderam o café da manhã, mas se quiserem posso servir algo até o almoço, infelizmente não há carros para alugar hoje, sinto muito mesmo, mas a cidade é pequena, então são no máximo uns três carros. E o telefone esta pegando, mas só se fizerem uma ligação a cada duas horas, e só por 30 segundos. Norma fala direta.
—Tudo bem, obrigada. E vamos aceitar comida sim, estou morta de fome. Alison falou frustrada pelas notícias que foram dadas.
—Ah, posso trazer umas roupas que temos no nosso achados e perdidos para vocês duas se quiserem. Norma ofereceu, ganhando um sorriso gigante de Emily, que a abraçou por impulso, deixando a mais velha desconfortável.
—Obrigada, obrigada, obrigada! Emily falou, fazendo Norma forçar um sorriso e logo em seguida sair do quarto, onde deu de cara com seu filho.
—O que esta fazendo aqui querido? Norma pergunta docemente ao filho, que age como se tivesse sido pego no flagra.
—Vim ver se elas precisavam de algo. Ele fala baixo.
—Já disse para não rondar o quarto, vai assustá-las. É isso que quer? A loira pergunta ao filho. –Da última vez eles fugiram antes da hora e vocês tiveram que improvisar, e acabaram sujando tudo e eu tive que limpar a sujeira sozinha. Norma fala um pouco mais baixo.
—Eu não as assusto, mãe. Norman fala. –Na verdade, acho até que ela gosta de mim. Ele fala sorrindo, vendo que a mãe parou bruscamente de andar ao ouvir.
—É por isso que vem se empenhado mais a me ajudar no motel? Para ficar espionando qualquer vadia que se hospeda aqui? Norma falou grossa e fria.
—Não mãe. Claro que não. Não se preocupe, eu não irei mais me aproximar se isso te incomodar. Norman falou e deu um sorriso para a mãe, que mudou assustadoramente rápido sua expressão para retribuir o sorriso do filho.
—Ótimo Norman. Agora vamos, preciso que pegue as roupas femininas que temos no achados e perdidos, eu farei algo para elas comerem. Norma falou, sendo seguida pelo filho.
—Para que levar roupas mãe? O importante não é que elas fiquem nuas? Norman perguntou confuso.
—Precisamos deixa-las confortáveis e satisfeitas Norman, assim se acostumarão mais rápido com a ideia de que terão que ficar aqui. A mais velha explicou. - Agora pegue as roupas e me encontre na cozinha quando terminar. E seja rápido. A loira falou, sem dar brecha para algum argumento ou dúvida e foi em direção à cozinha da sua casa.
Norman teve uma idéia, e sorriu sozinho. A última coisa que ele queria era chatear sua mãe, mas ele pensava em um plano para agradar “sua” Emily.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem



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