Behind You escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 6
5.5 - primeiro capitulo bônus.


Notas iniciais do capítulo

Se eu tiver muitos comentários... Eu posto amanhã. Só fica a ideia.
Boa leitura.



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— Clary, onde está? — A voz dele era fraca como se estivesse no meio de uma ventania.

— Jace? Jace um homem, ele disse que era seu irmão, e-e-ele queria conversar.

— Eu sei Clary, Simon me contou, onde você está? Ele está com você?

— Em uma rua chamada Thompson , onde é isso Jace? Ainda estou em Nova Iorque? — Ela disse sentindo o ar prendendo dentro do pulmão e não saindo, ou seria que ele não estava entrando.

— É, é sim... Ele está ai com você?

— Na-não, eu... Consegui fugir, meu braço ta doendo, acho que machuquei alguma coisa, Jace e acho que estou sangrando... Mas estou com medo de olhar e vê que perdi metade do braço.

— Eu já estou indo. Continue andando, eu vou te achar. — Clary continuo andando sempre olhando pros lados e para trás, o carro não voltou aparecer, mas Jace apareceu, a moto vinha e Clary sentiu uma incrível sensação de paz ao ver ele desmontando a moto e indo ao encontro dela. — Clary.

— Jace. — Clary disse sentindo uma nova onda se choro a invadindo. Jace não abraçou Clary, ele foi direto para o braço o machucado, o analizando.

— Puxa Clary isso está realmente ruim, você fez o quê? — Clary riu em meio as lágrimas.

— Pulei de um carro em movimento.

— Merda. — Jace sussurrou, ele olhou mais as roupas de Clary. E tirou a jaqueta que usava e a blusa, deu a blusa a Clary tirando a mochila escolar das costas da ruiva. — Vista.

— Jace...

— Eu estou mandando vestir. — Ele disse com a face séria, Clary vestiu com a ajuda do loiro. — Vem vou te levar pro hospital.

— Eu chamei a policia.

— Ótima atitude, mas não acho que eles vão conseguir pegar ele.

— Eu não tinha isso em mente mesmo. — Clary disse dando de ombros.

— Consegue se manter segurando minha cintura?

— Sim. — Clary disse.

Clary montou com ajuda de Jace, ele colocou o capacete nela, e dirigiu sem falar qualquer coisa. Clary aperto sua cintura com seu braço bom, tão forte que ela achou que talvez pudesse estar o machucando.

No hospital eles limparam os machucados dela, coxa, cintura e braço, todos machucados, sangrando, latejando. Deram analgésicos contra a dor, Clary se sentia tonta, nunca se deu muito bem com analgésicos, ela foi dispensada assim que fizeram os curativos.

Do lado de fora, Jace esperava com a cabeça baixa se apoiando nos joelhos, Clary parou na frente dele, ele ergueu os olhos pra ela, ele parecia preocupado, sua testa estava franzida e Clary pensava o que passava em sua mente.

— Não foi culpa sua, e você sabe não é? — Ela disse se sentando na cadeira ao lado. — Se estiver se culpando, não se culpe, eu entrei dentro do carro.

— Não estou, não precisa ficar preocupada comigo, precisa ficar preocupada com quem ligou pra ele.

— Ele é seu irmão de verdade? — Jace assentiu. — Ah... Ele não se parece com você. — Sussurra se inclinando para Jace. Ele sorri pra Clary de leve um sorriso morto. — Vamos pra casa? Esses remédios me deixam mal. — Diz pegando no antebraço de Jace que estava flexionado.

— Está com enjoo?

— Não, apenas tonturas, me sinto meio croque, odeio essa sensação. — Jace dirigiu devagar na ida para o Instituto, quando chegaram, Jace estava quase carregando Clary, ela estava praticamente dormindo em seus braços.

— Ela está bem? — Clary conseguia ouvir os fantasmas das vozes, sem saber quem falara.

— Sim, apenas o remédio, nós vamos subir. — No meio da escada, Jace pega Clary no colo. — Sabe, não acho que aquelas aulas de luta te fizeram menos fofa. — Clary ouve a voz e presume ser Jace a falar, só ele falaria algo assim, ela resmunga algo que não consegui entender e então sente a cama, depois é tudo preto.

Quando Clary acordou na madrugada daquele dia, ela sentiu falta de Jace na cama, e se levantou para procura-lo, o quarto estava completamente escuro, e Clary tentava achar ele, bateu o dedinho duas vez quando decidiu procura-lo, ela sentia frio e sua cabeça latejava, então pedia silenciosamente que o encontra-se rápido.

Não tinha ninguém na casa, nenhum barulho, mas a luz da sala de luta estava lidaga, e o barulho de corpo chamou atenção de Clary. Jace treinava.

— Jace. — Clary ouviu a própria voz, o garoto a viu e arregalou os olhos.

— Clary. — Ele disse parado no próprio lugar. — O que você tá fazendo aqui assim?

— Vim te buscar... O que você está fazendo acordado a essa hora?

— Não conseguia dormi. — Clary suspirou e se abraçou.

— Sobe... Está frio.

— É claro que está frio Clary, você está seminua. — Clary olhou para si mesma e franziu a sobrancelha e depois abriu a boca e olhou pra Jace que já estava fora do tatame.

— Ah... — Sussurrou, Jace parecia achar graça.

— Vem vamos subir. Você ainda parece estar drogada pelo os remédios. — Clary concordou e segurou a mão de Jace que estava suada e quente.

— Você é quente. — Ela disse, Jace riu.

— Sim, sou. — Eles subiram e Jace colocou Clary na cama. — Fique aqui, vou tomar banho e já volto. — Clary ficou exatamente do jeito que Jace tinha a deixado, quando ele saiu a olhou e riu de leve, Clary estava mais lucida, mas não intendia porque ele pedira para ela ficar sentada ali e não se deitar. — Você está mesmo drogada heim. — Ele disse em tom brincalhão. — Me lembre de nunca mais te dar remédios.

— Vamos dormi. — Clary choramingou, Jace riu e desligou a luz do banheiro.

— Sim, vamos. — Ele se deitou e puxou Clary que ainda estava sentada a fazendo deita. A abraçou tomando cuidado com os machucados.

— Não saia da cama. — Ela pediu.

— Não sairei. — Ele sussurrou beijando sua testa, Clary o puxou pelo o queixo e depositou um selinho, um simples encostar de lábios em Jace. — Você está mesmo drogada. — Jace sussurrou.

— Shii, estou tentando dormi. — Clary sussurrou, Jace riu.


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