Behind You escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 5
05


Notas iniciais do capítulo

Clary se metendo em encrenca... Tsc, tsc, tsc.
Boa Leitura gente



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Já fazia semanas desde o episódio da tempestade, e Clary parecia estar mais feliz do que nunca e Jace também, até Maryse e Robert perceberam a diferença, em um dia quando chegaram do trabalho e Clary tinha acabado de fazer a janta, Lasanha.

Depois de um tempo morando no instituto percebeu que quem sempre cozinha era Maryse e não Izzy, a morena não tinha nenhum jeito para cozinha então eles deixavam com Clary essa parte. Clary pediu para Max arrumar a mesa, quando ouviu o cronometro tinir, Simon também ajudava pegando o refrigerante e os copos.

Quando todos já estavam sentados, Clary levou a lasanha para a mesa e a colocou no centro.

— Dei-me os pratos. — Ela pedia, Clary sabia a quantidade que todos comia depois de dias fazendo comida para eles, a única pessoa que não deixava Clary fazer o prato era Alec. Clary distribuiu lasanha pra todo mundo e depois deixou Alec se servir.

— Hey, onde você vai? — Jace disse do lugar dele.

— Lavar a louça, eu sujei e quero lavar antes de dormi. — Clary disse sorrindo para ele do balcão.

— Nada disso. — O loiro disse se levantando e indo para trás de Clary desfazendo o nó do avental que se prendia nas costas de Clary. — Venha comer. — Ele disse passando o avental pela a cabeça de Clary e depois pegando em sua mão e a fazendo se sentar em sua diagonal, o único lugar vago.

— Ah, okay. — Clary disse, se servindo. Clary sempre se via olhando para Jace na mesa, mesmo quando este não olhava pra ele.

Desde o dia da tempestade e do apagão eles tinham conversado e decidido que tentariam se conhecer mais invés de apenas ficar por ai se agarrando, afinal, eles tinham bastante tempo. E de pouco em pouco eles estavam se descobrindo, tinha dias, que Jace estava mais carinhoso do outros, tinha dias que ele a chamava para tomar sorvete, e havia dias que ele sumia o dia inteiro, também havia dias que eles se sentavam no sofá e assistiam documentários com Simon e outros dias em que Clary se deitava na cama entre as penas de Jace enquanto Clary lia (livros que Jace comprou para ela) e Jace apenas a ficava abraçando e passando os dedos ou os lábios em seu cabelo ou em sua nuca. Havia dias que Clary tentava ficar longe de Jace, pois sentia que o deseja demais e não se controlaria se chegasse perto o suficiente de seu pescoço ou de seu cheiro, e havia dias que Jace dizia que Clary estava o torturando... Eles estavam levando do jeito que podia, mas afinal, eles eram dois adolescentes com hormônios a flor da pele.

— Ocorreu algo com vocês? — A voz de Maryse disse cortando o silencio confortável que tinha se estabelecido por conta da refeição, Jace e Clary se fitavam mesmo que ainda comessem, ele lhe erguia uma sobrancelha e ela sorria minimamente do jeito que só ele podia ver e se sentia corar uma vez ou outra quando seus olhos se encontravam.

— Hãm? — Disseram todos em unisom se virando para Maryse e Robert.

— Com vocês dois. — Robert disse esclarecendo Maryse e apontando para Clary e Jace, Jace e Clary trocaram um olhar rápido e deram de ombros juntos antes de dizerem em seu ritmo.

— Não, por quê? — Clary se sentia suando, mesmo que não houvesse motivo pra isso.

— Nada, não sei... É que ficam se olhando a todo momento. — Clary se sentiu corada, mas em sua visão panorâmica viu Jace sorrir.

— Nah, não se preocupem. Não houve nada extraordinário. — Assim que Jace disse isso Clary sentiu que as expressões de Maryse e Robert suavizar.

Será que eles acreditavam tanto assim em Jace? É claro que acreditam.

— Ah, então okay. Clary, a uns dias trás eu estava conversando com Izzy e achamos que seria legal, se você quiser, mudar de quarto, tem um quarto bem grande no corredor a esquerda e achamos que...

— Não, eu gosto do quarto que to. — Clary disse rapidamente e ergueu os olhos pra Maryse se sentindo corar, todos sabiam que Clary estava dormindo no mesmo quarto de Jace, tinham até colocado uma cama de casal lá porque parecia evidente que Jace não a deixaria dormi sozinha na cama, e dizer que não queria trocar de quarto era a mesma coisa que dizer que ela e Jace transavam loucamente todas as noites, o que a propósito era mentira.

— Okay então. — Maryse disse assentindo, assunto encerado, voltando a comer em silencio. Depois de todos comerem, Clary ia lavar a louça, quando Maryse negou.

— Não, é obvio que você faz isso todos os dias, não se preocupe... Alec, lave a louça.

— O quê?! Porque eu?

— Porque eu disse você, vai discutir comigo?

— Claro que não, mas por que não Max ou...

— Alec.

— Okay. —Ele rosnou baixo.

Alec parecia a única pessoa que era contra Jace e Clary, ele não gostava quando pegava os dois se olhando, não gostava quando ficavam assistindo televisão juntos— nem mesmo com Simon por perto — também não gostava quando Jace a puxava pelo o cotovelo dizendo que ela tinha que acabar aquele livro, sendo que isso era uma desculpas para eles dois ficarem sozinhos no quarto com ela no meio das pernas dele (Alec já os pegou daquele jeito), Alec também não gostava quando Jace trazia coisas para Clary, como café de alguma cafetaria (principalmente aquela em que foi pro recomendação de seu pai, pela a carta) até um livro ou roupas. Alec simplesmente parecia odiar Clary e ficava olhando pra ela com completo desgosto enquanto Jace não estava presente, por exemplo nas aulas de luta.

Sim, a aula de autodefesa tinha passado para aulas de lutas em uma semana, Jace pediu para Izzy após Clary não resistir quando ele a prensou contra a porta dizendo coisas que faziam o estomago de Clary embrulhar.

— Isso é injusto! — Clary dizia enquanto bloqueava Izzy. — Eu não resisti porque eu não quis resistir. — Ela disse raivosa entre os dentes, Jace estava sentado observando.

— Isso não é desculpa, eu podia ser um pervertido. — Clary estava jogada no tatame nesse meio tempo da frase dele, ela olhou pra ele sentado ao lado de Alec, ambos estavam de braço cruzados, mas Alec parecia duro, Jace relaxado.

— Você é um pervertido. — Ela disse e viu um sorriso pequeno surgir nos lábios de Jace, um sorriso com desdém.

— Então porque não me impediu? — Ele dizia lhe arqueando uma maldita sobrancelha, Clary sentiu uma gota de suor descer da sua costeleta, passar pela a bochecha por cima dos lábios e cari no chão do tatame.

— Eu já disse... Porque eu não quis resistir. — Ela disse e se levantou.

— Ora, Clary. Seja boazinha e faça isso. — Clary bufou.

— Isso é injusto, com tanto exercício físico eu vou perder toda a minha fofura. — Ela disse Izzy deu um chute na batata da perna, Clary arfou.

— Está dizendo que não sou fofa? — Izzy a questionou com uma eminente irritação na voz.

— Não, estou dizendo que você é boa o suficiente para sobreviver sem ser fofa. É forte, alta e tem um puta corpo que se eu fosse homem eu ficaria olhando o dia inteiro. — Clary disse e suspirou dando de ombros.

— Meu Deus, Clary, pareceu que você estava flertando com Izzy. Que caralho.— Jace xingou, Clary riu.

— Não estou, mas a questão é que eu sou pequena, tenho o corpo fino e não tenho muito seio e nem bunda e ser frágil faz com que as pessoas queiram me proteger, faz com que os caras queiram me proteger, se eu perder isso, como é que posso ser atraente? — Clary disse dando de ombros e chutando Izzy e errando por centímetros.

— Não interessa se você perder isso, eu não vou parar de querer proteger você de todo jeito. Além do mais, não é sua fofura que nos trás problemas?

— Eu acho que nesse ponto o Jace tá certo, Clary. — Izzy disse entre respirações controladas. — Há caras que podem querer te proteger por você parecer frágil e indefesa, mas a caras que podem querer te machucar por essas mesmas coisas. — Dois socos entre as pausas das frases. — Veja o Jace por exemplo, ele é um meio termo dos dois.

Clary olhou para Jace ele tinha se inclinado na cadeira apenas ouvindo a conversa delas e seu treinamento, foi nesse momento que Clary foi ao chão novamente.

— Merda. — Clary xingou.

— Eu disse figurativamente, não era pra você ficar olhando pra ele. — Izzy disse estendendo uma mão pra Clary que bufou pegando a mão da garota.

Semanas depois Clary e Jace foram ao cinema com Simon e Izzy, Jace chamou Alec também, mas ele recusou disse que não queria ficar de vela, o cinema foi incrível, o filme ótimo, Simon e Izzy ficaram se agarrando enquanto Jace e Clary assistiam ao filme, Clary ficou imaginando se Jace queria que ela fizesse isso com ele, e ficou tão frustrada em busca de respostas em si mesma que depois quando estavam se deitando Jace a questionou.

— O que houve? Depois do filme você ficou distante. — Ele disse baixinho, Clary suspirou, as conversas deles a noite eram assim, sussurradas entre os lençóis, por de baixo dos lençóis, com Jace a tocando singelamente nos pulsos, pescoço ou mão.

— Eu só estava, me perguntando se... — Clary se sentiu quente. — Se você, sabe... Gostaria de ficar daquele jeito com garotas. — Ela sussurrou, Jace riu.

— Clary, você está mesmo pensando em... Sexo? — Clary se sentiu ainda mais confusa, não tinha deixado claro e isso a deixava mais confusa.

— Na-na-não, não é sobre... Isso. É sobre, hmmm... Tipo Izzy e Simon. — Jace demorou para responder. — Quer dizer... Desde, desde daquela noite, nunca mais, nos... Beijamos.

— Ah... Isso. — Clary identificava um tom de humor na voz de Jace.

— Não ria de mim. — Ela chiou, ele riu baixo.

— Desculpa, é que eu pensei que você queria pular algumas etapas. — Ele disse e Clary sentiu a mão dele em sua cintura, a mão dele nunca ia para sua cintura. — Você está perguntando se eu gosto de beijar?

— Sim e não... Estou perguntando se sente falta, quer dizer de beijar e também se... Gosta de algo como Simon e Izzy. — Jace demorou a responder.

— Falta? Sim, sinto sim. Principalmente quando você está lendo, ou está tão perto assim de mim, ou quando... — Ele limpa a garganta. — Quer dizer, sim... Sinto falta, e em relação a Simon e Izzy, você está perguntando sobre ficar se agarrando por ai? Tipo em publico, certo? Já fiz muitas vezes, algumas senti algum tipo de prazer, mas não é meu tipo de habitat... Gosto de estar em 4 paredes.

— Eles estavam em quatro paredes.

Sozinhos. — Jace disse com a entonação clara que fez Clary corar.

— Ah. — Ela sussurrou e assentiu entendendo mesmo que ele não pudesse ver, tremendo, Clary chegou mais perto de Jace e tocou em seu peito, Jace suspirou e beijou a testa de Clary.

— Não precisa forçar nada, eu sei que você nunca foi muito fã de garotos, ou melhor, tinha medo... Não precisa me beijar porque pensa que é sua obrigação. — Jace sussurrou e beijou a testa de Clary de novo. — Eu vou te soltar de pouco em pouco.

— Me soltar... Parece que é você que está me prendendo.

— E estou, ainda não te dei confiança o suficiente para você fazer o que quiser.

— O que quer dizer com “fazer o que quiser” ?

— Exatamente o que diz. — Eles ficaram em silencio, Jace suspirou. — Vamos dormi Clary.

Faltava apenas dois dias para a volta do inicio das aulas e Clary estava agitada e Jace sabia disso, eles foram comprar material no dia anterior e ela ficava agitada conferindo uma pequena lista que fizera a cada meia hora. Apenas Clary e Simon iriam voltar pra escola, quando Clary questionou Jace sobre isso Jace acabou dizendo que ele e Izzy já haviam terminado a escola em um tempo integral, curso avançado, e Alec já era de maior, Simon por outro lado gostava da escola. E tinha Max que estava na sexta série.

Clary perguntava a Jace o que ele fazia nas horas vagas, ele dizia que ele, Alec e Izzy sempre pensavam em algo, como trabalho de meio período, serviço comunitário e faculdade, seja o que for, ela ficou mais leve sentindo que ele não ficaria solitário por muito tempo.

Durante uma semana Jace levou e buscou Clary, ele a esperava na saída, com uma moto particularmente bonita, nos primeiro dias Clary ficou completamente incomodada, as meninas praticamente iam correndo observar Jace e ela ficará irritada, quando Jace perguntou ela disse e ele riu.

— Hey, relaxa... Afinal eu vou te buscar não é? Em todo caso as aulas da faculdade começam na próxima semana, ai você pode começar a ficar preocupada.

— JACE! — Ela disse batendo nele com uma almofada.

Se passou dois meses com trabalhos provas, a vida escolar que Clary tanto sentia falta, ela estava bem, tinha amigos legais e tinha Simon e Max também, eles iam juntos para casa. Ela passou a gostar daquela rotina.

E era quinta feita quando um carro preto encostou na porta da escola, Clary tinha acabado de achar Simon para irem embora quando ela ouviu o nome dela.

— Acho que seus amigos estão te chamando.

— Yeah, pode ir à frente eu te alcanço. — Ela disse sorrindo para Simon. Ela voltou pra trás e procurou quem a tinha a chamado, e achou, não era aluno, com toda certeza não era um aluno, estava encostado em um carro preto conversível com um lindo sorriso que Clary sentiu deja vú, ela já havia visto aquele sorriso em algum lugar, mas onde?

— Clary Fray? — O homem a questionou.

— Quem gostaria? — Ela disse apertando a alça da sua mochila.

— Sou Sebastian Verlac, irmão de Jace. — Clary ergueu as duas sobrancelhas juntas, surpresa. Jace tinha... Jace tem um irmão?

— Jace? Você é irmão dele?

— Sim, podemos conversar por um minuto? — Clary assentiu. — Entre por favor. — Clary entrou, o carro começou a andar. — Você é... Clary Fray, não é mesmo?

— Sim, como é que sabe meu nome?

— Bom tenho os meus meios, pela a sua falta de informação devo dizer que Jace não te contou nada sobre ele, certo?

— Sobre ele? O que sobre ele?

— É claro que não contou. — O loiro disse revirando os olhos, talvez pensando alto, talvez debochando. — Jace pertence a uma antiga família de Idris, uma das mais ricas, quer dizer... Ele é filho do meu pai e este era de uma família rica.

— Hmmm, e o que tem? — Clary disse fingindo desinteresse, fingindo não estar surpresa.

— E o que tem é que fiquei sabendo que vocês estão noivos. — Clary ergueu a sobrancelha novamente surpresa, como aquele cara sabia disso.

— Como você, sabe disso?

— Ora, Clarissa, é este seu nome inteiro, não? Bom, eu já te contei... Tenho os meus meios.

— E onde quer com toda essa história? — Clary disse sentindo uma incomoda contração no estomago.

— Bom, a principio de conversa, eu pensei seriamente que era uma farsa, esse noivado todo, minha fonte me confiou isso, mas essa mesma fonte... Mudou de ideia, acha que Jace está muito apegado a você, a protegendo muito, muito afetuoso.

— E o que tem Jace ser carinhoso comigo? Sei que é raro ele ser assim com as pessoas, mas isso deve significar algo bom não?

— Oh, sim... Na verdade... Extremamente bom. — Sebastian concordando e sorriu, mostrando os caninos, bem pontiagudos, Clary apertou o estofamento do carro. — Você sabia Clarissa que Jace é bastardo?

— É ele me contou algo como isso.

— E durante muito tempo ele foi um peso para minha mãe, ela morreu por conta dele, ele a deixava estressada, ela o batia ele não chorava... nunca vi ele chorar, mas ele sempre fazia minha mãe chorar... Ele fez minha família sofrer.

— Ele não foi culpado de seu pai ter traído a sua mãe.

— Mas e existência dele mostrava quem é que era culpado, e minha mãe sempre achou que fosse ela... Isso a levou a óbito.

— Meus pêsames. — Clary disse, mas estava mais sendo sarcástica do que qualquer coisa.

— Não, não preciso do seus pêsames... Afinal, acho que descobri um jeito de Jace pagar, por toda a dor que ele proporcionou a minha família, a minha mãe, ao meu pai e a mim para depois fugir.

— Ah, que interessante... — Clary disse sorrindo forçadamente.

— É, muito interessante. Se você chorar, ele irá chorar; se você sofrer ele irá sofrer... — No momento sequinte Sebastian estava em cima de Clary a tocando de um jeito que Jace nunca fez, e que Clary nunca queria que ele fizesse.

— Tire as mãos de mim! — Clary disse esperneando e se debatendo quando sentiu as mãos de Sebastian rasgando sua blusa.

— Fique quieta menina tola, não irá demorar muito. — Ele disse a prendendo nos pulsos, um excesso de choro invadiu Clary, pela a angustia, pela a dor...

Merda, não acredito que vai ser assim que vou fazer Jace sofrer... Que porra de clichê... Eu ser estuprada quando fiquei 3 meses treinando para alto defesa e luta... Porra, é tão diferente quando se está vivendo.

Clary começou a chorar de tremer o corpo quando Sebastian puxava o sutiã dela para baixo a fim de tocada mais, segundos depois ele lambia as lágrimas de Clary, Sebastian se inclinou para o ouvido de Clary, ela poderia beija-lo no pescoço se quisesse, e os lábios dele roçavam na sua orelha.

— Isso, chore pequena Clary, isso irá valer muito mais se você chorar mais. — Clary guinchou e com uma raiva e adrenalina instantânea meteu o cotovelo no pescoço de Sebastian no seu pomo de adão, ele engasgou e foi pra trás com as mãos no pescoço tentando recuperar o ar, Clary lhe deu um chute como conseguiu e fez a única coisa que pensou, ela abriu a porta do carro e se jogou para fora, caiu de ombro e a dor foi instantânea, ela sentia que possivelmente alguma coisa tinha quebrado, sua coxa ardia e seu ombro também, mas não havia tempo para ver se estava machucada.

Clary não sabia onde estava, tinha algumas pessoas aqui e outras ali, prédios industriais, e nenhuma policia. Clary ao se levantar meio tonta, conseguiu mancar em direção contraria do carro que tinha parado. Clary pegou o celular e discou 911.

— Centro de atendimento à emergência, quer fazer uma denuncia?

— Sim, quero! — Clary disse chorando ao telefone. — Estou sendo seguida, e estou machucada, por favor. — Ela chiou.

— Senhorita, onde você se encontra agora.

— Ah... — Clary andava procurando o local. — Thompson! Estou na Rua Thompson.

— Okay senhorita, qual é a característica do suspeito?

— Alto, loiro, de carro, um preto, uma carro caro.

— Certo, já mandaremos ajuda. — Clary continuo a andar mesmo com a mulher ao telefone. — A senhorita consegue se esconder?

— Vo-vou tentar. — Clary disse, Clary de algum modo sabia que Jonathan não iria atrás dela, então decidiu se achar.

Pra qual lado fica o instituto? Perguntou a si mesma, quando o telefone dela tocou, uma segunda chamada, era Jace, Clary atendeu com a mão tremendo, ainda chorava, estava em pânico.


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