Behind You escrita por Fernanda Furtado


Capítulo 4
04


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :*
Espero que gostem deste dialogo entre Jace e Clary :*



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Havia duas semanas que Clary morava junto com Jace no instituto, e junto com os outros também. Clary começou a ter uma rotina bem amigável ali e conheceu todos ali também. Max era o preferido de Clary, de noite ou de dia eles ficavam jogando videogame ou fazendo qualquer coisa que era divertida. Simon era o tipo de cara intelectual por mais legal que fosse, ele gostava de assistir noticiário do Discorvery, o que para Clary era uma perda de tempo mesmo que ela tivesse assistido 5 documentários com ele durante uma noite que Jace não voltou pra casa. Izzy era o tipo durona, bonitona, gostosa, e segura, ela tinha tudo sobre controle e era bem mais legal que o irmão, Alec. Alec estava destinado a odiar Clary. Maryse não ficava muito em casa, trabalhava como aeromoça e Robert como piloto, eles ficavam muito pouco tempo em casa.

Quem mais intrigava Clary era Jace, o loiro (natural não oxigenado). Ele ficava muito pouco tempo em casa, sem falar pra onde ia, e nem com quem ia, não que Clary achasse que tinha o direito de saber e seria legal se eles conversassem um pouco, mas eles apenas discutiam, grande parte do tempo em que estavam juntos, a não ser quando dormiam. Jace se negava a conversar muito com Clary, só dizia o essencial, mas havia momentos que ele era relamente irritante, por exemplo, quando Clary reclamava das dores do treino de alto defesa que Izzy estava a instruindo, eles era um chato falando como ela era fraca e patética, tirando os momentos quando ele a pegava em momentos constrangedores.

— Pra onde ele vai todo dia? — Clary disse para ninguém em particular observando Jace sair pela a porta sem dar tchau.

— Não me interessa, mas provavelmente para algum lugar com mulheres. — Izzy disse atrás dela, Clary a olhou.

— Não precisava de respostas. — Clary disse bufando.

— Hey, sinta-se grata... Ele pelo menos é um pouco gentil com você. — Ela disse dando de ombros. — Vamos treinar. — Izzy disse, mas Clary estava pensando em Jace, onde ele ia, com quem ia, e porque ia. — Você quer segui-lo não é? — Izzy disse bufando para Clary.

— Hmmm...

— Vai lá, leva o Max junto. — Ela disse batendo na cabeça de Clary. Max estava perto e gostava de Clary, não foi difícil convence-lo.

Eles saíram do instituto e Clary ficou surpresa com o dia, não tinha saído nem sequer uma vez naquelas duas semanas, e olhava o clima apenas da janela, estava claro e quente, Clary se sentiu muito confortável.

— Uau. — Ela sussurrou estava quase esquecendo que queria seguir Jace quando Max a puxou pela a mão. Eles caminharam por um tempo até achar o loiro, a umas duas quadras do Instituto.

Eles seguiram Jace por um tempo, quando Jace entrou em um lugar sem placa alguma e Max parou Clary.

— Hey, não podemos nos aproximar. — Ele disse, eles ficaram esperando por uns 20 minutos quando Jace saiu do lugar, com uma mulher abraçando sua cintura. De uma forma indescritível, Clary sentiu seu peito arder e se contrair para ela, ela sentiu voltade de chorar, de vomitar ou apenas ir até Jace e lhe dar um chute na capa.

— E-eu... Acho que já sabemos o que ele faz todos os dias. — Clary sussurrou para ninug´me especial, então atravessou a rua com a cabeça muito confusa com o peito doendo. O farol estava aberto e ela quase foi atropelada, mas por um milagre ela saiu ilesa e quando chegou do outro lado se pôs a correr em frente, sem nem mesmo olhar por onde ia, só parou quando as pernas latejavam, espero que tivesse corrido uns bons 5 kilometros de Jace, longe o suficiente para nunca mais vê-lo já atardecia, em um crepúsculo violeta com laranja.

Quando Clary parou ela colocou a mão sobre a boca para abafar o gemido, ela chorava e soluçava com grande intensidade e nem mesmo sabia porque. Alec já não tinha falado que isso ia ocorrer? Ele já não tinha falado que Jace era daquele jeito? Que não adiantava se eles dormisse junto, não adianta se ele tinha feito um acordo com Luke, ele não levaria a sério e Clary seria apenas uma, uma coisa na qual Jace a preso.

Clary chegou a um parque onde não tinha quase ninguém, apenas dois garotinhos um pouco mais jovens que Max brincando, Clary se sentou no balanço e não tardou a chorar, tentava compreender o choro, mas não conseguia.

Será que estou me apaixonando por ele? Será que já estou apaixonada por ele?

— Estupido. — Ela xingou chutando areia. — Traste, incompetente, idiota, obtuso, arrogante... Argh! — Clary colocou a mão na cabeça. — SAI DA MINHA CABEÇA SEU ESTUPIDO! — Ela disse para ninguém especial apenas para a imagem de Jace com aquela mulher, e depois com Jace dormindo ao seu lado o que havia se tornado natural.

Eu me apaixonei. Clary pensou sentindo o choro voltando. Eu simplesmente me apaixonei por ele... Tão rápido, tão repentino.... Por quê?

— Merda. — Ela xingou e chutou areia de novo, depois de uns segundos, uma garoa fina começou a cair, Clary riu. — Quanta sorte. —Disse irônica xingou em seguida se levantando e colocando-se em pé, tropeçando no próprio pé e caindo na areia, Clary começou a rir enquanto chorava. — Desgraça será que algo mais pode acontecer?! — Ela gritou com raiva, mas ficou de olhos fechados apreciando a chova, de algum modo a chuva esvaziava seu coração o deixando leve, quando uma mão tocou o rosto de Clary.

— Você é realmente uma idiota. — Clary abriu os olhos e viu Jace em pé sobre ela, ela observou duas coisas, uma é que ele estava todo molhado, a outra era que ela parecia estar nervoso. — O que você estava pensando?

— Em nada. — Clary disse o olhando, ele suspirou e se agachou ao lado de Clary.

— Alec me contou que você foi me seguir com Max... E foi por isso que eu entrei naquele lugar e sai com aquela mulher e você é uma idiota, nos deixou preocupado.

Nos?

— Yeah, depois que Max disse que você saiu correndo, eu liguei pra Izzy, estamos te procurando desde então, mas apenas eu tive a ideia de gênio de vir te buscar aqui, vamos se levante, vai ficar resfriada. — Ele disse se levantando.

Clary se levantou e ficou encarando Jace que a olhava, Jace revirou os olhos e se aproximou de Clary, ele era bem alto.

— Olha... Você... Não deve acreditar em tudo que Alec diz.

— Então me diga você... —C lary quase se sentiu implorando. — Por favor. — Agora ela implorava.

— Eu estava providenciando sua escola... Quando as férias de verão acabarem você vai voltar pra escola, não posso deixar que você pare a escola, então era isso. — Jace disse dando de ombros e se aproximando mais de Clary. — Você pensou que eu fazia o quê?

— E-e-eu? Nada. — Clary disse negando, mas Jace já tocava em sua bochecha, acariciando.

— Você, estava com medo? — Ele sussurrou gentilmente sua mão sobre o rosto de Clary. — Medo que houvesse outra mulher? — Clary não respondeu, como poderia? Tinha perdido a voz com a intensidade da voz de Jace. — Não há outra Clary... Apenas você. — Ele sussurrou se aproximando cada vez mais, novamente o nariz deles se roçavam quando um carro parou na esquina e buzinou, Jace suspirou. — Nossa carona. — Ele disse em tom baixo abraçando Clary no ombro. Quem dirigia o carro era Izzy.

— Você é uma idiota. — Clary espirrou em resposta. — E provavelmente vai pegar um resfriado por ser idiota. — Ela acrescentou, junto com ela no banco da frente estava Alec, mas este, não fez comentário algum.

O caminho foi em silencio por mais que Jace não tivesse tirado as mãos do ombro de Clary ela ainda se sentia mal, quando chegaram no instituto Jace já ordenou Clary a fazer as coisas.

— Pro quarto, agora... Vá tomar banho. — Ele ordenou, Clary assentiu e foi pro quarto, deixou a roupa molhada no pé da cama e fui tomar banho, seu cabelo estava com areia e ela tinha conseguiu um machucado no joelho, e Clary examinava o joelho quando a luz do banheiro apagou e a água ficou gelada e depois ela ouviu um grande estrondo, trovão.

Ela soltou um grito assustado e tateou até encontrar a toalha se enrolando e saindo do banheiro, seus olhos não estavam acostumados com a escuridão por isso ela esbarrou em Jace.

— Hey, Clary?

— É. — Ela disse com a voz tremendo. — O que houve?

— Um apagão. — Ele disse, e então outro trovão, Clary soltou um gritinho pequeno abraçando Jace. — Ainda tem medo de trovão? — Ele perguntou, ela assentiu assustada. — Okay, okay. Bom, não dá mais pra você tomar banho, deixe eu arranjar algo para você se vestir já que você não enxerga nada...

— E você enxerga?

— Não, mas sei onde minhas coisas ficam. — Ele disse se afastando dela, segundos depois sente algo sobre seu peito. — Vista.

— Vire-se.

— Mas está escuro e...

— Vire-se. — Clary ordenou, ouviu algo e tateou as costas de Jace para ver se ele estava mesmo de costas viradas, deixou a toalha cair no chão e vestindo aquele... Vestido, provavelmente uma blusa. — Continue virado, vou pegar uma calcinha.

— Sabe onde fica suas coisas?

— A calcinha sim. — Clary resmungou tateando até achar a cômoda e abrir a primeira gaveta, ela pegou uma calcinha, a primeira que achou e vestiu. — Pronto. — Clarry sussurrou então outro trovão. — JACE! — Ela disse assustada indo em direção a qual achava que ele estava, por incrível que pareça ele a abraçou, estava esperando de braços abertos, a elevou do chão a colocando na cama então a abraçou e a cobriu com o edredom.

— Assim é mais seguro. — Jace sussurrou. — Abafa o som, certo? — Ele sussurrou e Clary se lembrou de seu pai, ele falava isso pra ela quando ela chorava por conta dos trovões.

— Você o conheceu bem mais do que imaginei... Mas quanto? E porque eu nunca ouvi falar sobre você?! — Clary sussurrou se questionado invés de Jace.

— Ele provavelmente falou, mas você não devia estar prestando atenção, ou então não se importava com um garoto chamado Jace... Não importa. — Ele sussurrou.

— Importa sim. — Clarry disse bufando, as mãos de Jace foram para o seu rosto e ela sentiu o hálito dele em seu rosto.

— Se eu te beijar agora? Você vai ficar com raiva? — Ele sussurrou, mas não tinha o porque dele pergunta, assim que ele parou de falar ele já beijava Clary.

Os lábios de Jace eram doces, e tinham gosto de café. Ele é experiente. Bem experiente. Clary pensou, o beijo era calmo com um ritmo constante na qual as vezes parecia que Jace ia se afastar mas então voltava a beijar Clary e um tremor inconivente se fazia presente na boca do estomago de Clary. Clary se controle! Pensou para si mesma quando percebeu estar se inclinando cada vez para Jace e ele parecia querer deitar.

Clary se afastou de Jace e ela fitou um ponto acima dele, tentando imaginar que os olhos dele a fitavam também no escuro... Duas formas sem forma alguma debaixo de um edredom tentando se olhar.

— Hãm... — Ela sussurrou baixinho, foi quando a voz mansa de Jace tomou força, a centímetros de Clary.

— Eu te conheci... Quando tinha 8 anos. — Jace sussurrou baixo, sua voz era mansa, confortável, embalada. — Um pouco antes, meses antes... Conheci seu pai. Estava nevando muito do lado de fora e eu chorava porque eu tinha acabado de apanhar... Meu pai teve um caso com minha mãe, e minha mãe morreu quando tinha 6 e meu pai teve que me assumir e isso é uma vergonha pra qualquer família, ele tinha um filho alguns anos mais velho que eu... E a esposa dele me aceitou, mas era desgastante pra ela na época, as pessoas nos viam juntos e a julgavam falando que era uma péssima esposa, que não era mulher de verdade, se não eu não teria nascido. Depois de semanas morando com eles ela começou a me bater, talvez aquilo fizesse o fardo dela ficar mais leve, nunca perguntei. Me batia por qualquer coisa, deixar comida cair no chão, correr no corredor, não querer tomar banho no frio, também me batia por tirar notas altas, dormi cedo, não riscar as paredes e também por não chorar quando ela me batia... Ela estava ficando esgotada.

— Jace... — Clary sussurrou, mas um dedo foi para sua boca a interrompendo e Jace continuou falando.

— Ela estava ficando doente por tudo o que estava acontecendo, e não parava de me bater... — Ele suspirou. — Era um dia de inverno quando seu pai me conheceu, eu tinha acabado de apanhar e os machucados ardiam, ele me achou e perguntou porque eu estava no frio, eu contei, ele perguntou se eu tinha falado pro meu pai e eu disse que tudo bem ela me bater se isso a fazia se sentir melhor... Por isso eu não chorava.

Clary sentiu algo se sacudindo dentro do peito, talvez o seu coração tendo uma convulsão, ela prendeu o ar tentando se acalmar.

— Ele estava na casa ao lado, me levou pra lá, cuidou de mim, limpou meus machucados, fez com que eu comece, há dias eu não comia. Tomei afeto por ele no mesmo instante, e depois no mês seguinte ele apareceu de novo, me contou mais sobre onde ele morava, me contou sobre o que fazia ali, soube mais dele e ele me contou que tinha uma filha, “uma pentelha do teu tamanho” ele disse “parece uma raposa de tão astuta, mas é amável também, caridosa, e forte, nunca vi a chorar uma vez se quer apesar de ver os olhos dela vermelhos”, e ele dizia tudo isso enquanto estávamos debaixo de um edredom com ele me abraçando, porque ele estava com medo da tempestade, depois eu era o pentelho.

Clary riu em um soluço/gemido, não havia percebido que chorava até aquele momento.

— Depois de algumas visitas ele te levou, eu dessa vez chorava porque seu pai dizia “tudo bem chorar, eu choro toda vez que corto o dedo com papel”. Eu sabia que a visita dele esta por perto e era outono. Eu ouvi você e quando te procurei você saiu correndo, eu te segui “não gosto de ver pessoas chorando, senão eu choro” você disse e seu pai estava certo, era uma raposa, seu nariz era pequeno, seu cabelo não era vermelho, era laranja e inflamado como o pelo de uma raposa, e seus olhos eram rápidos, parecia que você tinha gostado de mim, sabe? Porque no momento seguinte me abraçou e segurou minha mão.

Jace tomou uma pausa.

— Eu nunca tinha ficado perto de uma garota, e também não tinha ficado perto de alguém como você, você era bondosa, e sorria até mesmo quando se machucava, e a noite, enquanto deitava com seu pai, me convidou para deitar, e quando seu pai já roncava você sussurrou no meu ouvido que tinha certeza que seu pai fazia aquilo antigamente com sua mãe, mas eu sabia que você também não tinha mãe, não mais, e isso me fez gostar mais de você. Quando eu aparecia machucado e dizia que queria não ter família, você dizia que eu podia ser da sua família e que se casaria comigo quando fossemos maior para isso acontecer, fizemos até uma cerimonia do nosso matrimonio perto de um lago perto da minha casa.

Clary riu um pouco com o fato, ela era dessas de fazer promessa.

— Depois quando vocês estavam indo embora, você me refez a promessa, e acho que estava tão desesperado por sair dali que me agarrei com unhas e dentes àquela promessa que você me fez. Você não voltou, mas seu pai me fez a proposta anos depois, ele sabia que eu não tinha esquecido você... E foi por isso que fizemos o contrato.

— Porque não me contou isso antes? — Clary sussurrou, tocando na mão de Jace sobre sua boca a retirando e a apertando. — Porque não disse?

— Porque pensei que se você tinha me esquecido, isso quer dizer que eu não signifiquei nada além de um garoto que chorava debaixo da arvore e que você foi gentil com ele... E eu também estava irritado por você me esquecer, sabe... Me senti ofendido, porque nesses anos todos eu nunca tinha te esquecido.

— Jace... Em Julho daquele ano provavelmente do ano que te conheci... Eu sofri um acidente, escorreguei em um penhasco rolei por três metros e na metade do trajeto eu tinha perdido a consciência, bati a minha cabeça em uma pedra e talvez em outras coisas também, tive uma fratura, o médico falou que tudo estava bem, mas depois dos testes descobrimos que minha medula de memórias curtas tinha sido afetada, eu esqueci tudo no raio de 6 meses.

O silencio que seguiu foi relevante, um trovão soou lá fora, isso fez Clary se aproximar mais de Jace por proteção, mas não estava tão concentrada assim na chuva la fora, estava mais concentrada em Jace.

— Então é tudo culpa da pedra? — Ele perguntou.

— Acho que sim, eu não me esqueci de você de propósito.

— Se, se foi a pedra a culpada... Tudo bem. — Ele sussurrou, Clary sorriu. — Mas, eu ainda mantenho minha palavra, se você quiser ir embora quando completar 20, não sou eu quem vai impedi-la, afinal, você se esqueceu de mim.

— Isso não quer dizer que não terei memória se for embora... Já faz duas semanas que estou aqui.

— É. — Clary suspirou, se inclinou para Jace e sentiu a ponte do seu próprio nariz encostar na lateral do pescoço de Jace, ela respirou fundo puxando todo aquele cheiro pra ela e se sentiu revirar os olhos de prazer e seu estomago embrulhar.

— Ainda tem tempo até eu fazer 20. — Ela sussurrou baixo para ele, apenas para ele ouvir. Clary conseguia sentir o coração de Jace em sua garganta, pulsando, embalando o sangue, ele estava agitado, se fez silencio até que um barulho baixo do farfalhar da coberta que estava sobre eles fez o coração de Clary embalar em uma corrida contra si mesmo e ela sentiu os dedos de Jace, e sua mão inteira envolver Clary com um braço, ticando na sua cintura por cima da camiseta dele.

— É, ainda tem tempo. — Ele sussurrou concordando baixo o suficiente apenas para Clary ouvir.


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