Eu, meu inimigo e nosso bebê escrita por Lucy


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Oi, meus amoresss. Como estão? Bem, meus planos era ter postado esse capítulo no final de semana, mas minha gastrite atacou e... Nossa. Então eu ia postar na segunda, mas fiquei sem internet. E ontem eu não postei porque eu passei a noite toda jogando Twister com o boy (sim, aquele com as bolinhas coloridas pra por pé e mão) RECOMENDO PARA TODOS OS CASAIS ( ͡° ͜ʖ ͡°), então só deu para postar agora mesmo. Mas ok, vocês não querem saber de nada disso, então uma boa leitura pra todo mundo!



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P.O.V Nico di Angelo

Cutuco Thalia diversas vezes antes de conseguir um mísero resmungo. Balanço seu braço levemente e sussurro seu nome. A única coisa que consigo é fazer que ela vire de costas para mim.

— Thalia Grace! – eu digo um pouco mais alto.

Ouço ela bufar. Ela se vira e se deita com a barriga para cima e com suas mãos sobre os olhos.

— Eu quero matar você – ela murmura. – Cortar seus braços e colocar na sua boca.

Reviro os olhos e abaixo suas mãos. Ela me encara.

— Preciso falar com você – eu sussurro. Agora quem revira os olhos é ela.

— Você estava praticamente me ignorando e agora quer falar comigo – ela olha o celular e arregala os olhos. – AS QUATRO DA MADRUGADA! NÓS TEMOS AULA DAQUI A POUCO!

— Não grita! – ela me olha com raiva. – Eu preciso mesmo falar com você, Thalia.

Ela se senta e coloca as mãos sobre a barriga, depois olha para mim e me indica com o olhar que eu posso falar.

— Ok – eu me sento, ficando de frente para ela. – Eu estava com meu pai até agora e ele estava bebendo...

— Não me diga que você veio até aqui só para dizer isso – ela me corta. – Francamente, Nico! Eu já me atraso sempre e...

Coloco minha mão sobre sua boca.

— Cale a boca, Thalia – eu suspiro. – Como você fica irritante de madrugada – ela revira os olhos outra vez, mas assente e tiro a mão de sua boca e continuo. – Como eu estava dizendo, meu pai estava bebendo... Então eu aproveitei para perguntar sobre a briga dele com o seu pai.

Thalia abre a boca e se inclina para frente.

— Cruel – ela murmura –, mas genial!

Pisco para ela, que balança a mão para que eu continue.

— Como minha disse para você, os dois eram amigos. Foram próximos até um pouco antes de você nascer, então tudo mudou – eu explico. – Quando meu pai descobriu que seu pai estava traindo sua mãe. – A boca de Thalia se abre, mas ela não diz nada. Continuo a falar, mesmo com a expressão esquisita que aparece em seu rosto. – Meu pai exigiu que Zeus fosse sincero com sua mãe e com a outra mulher, quando isso não aconteceu, meu pai fez isso por ele. Foi a maior loucura depois, meu pai deixou de vir para Nova Iorque e eles pararam de trabalharem juntos.

Thalia bate as duas mãos em sua cama e olha incredulamente para mim.

— Como ele foi capaz de trair minha mãe?! – ela exclama. – Ela mudou todos os planos de sua vida por ele e...  Eu vou matá-lo!

— Meu pai disse que sua mãe teve uma reação calma, como se aquilo não fosse uma surpresa para ela – eu solto um suspiro. – Bom, foi tudo o que eu consegui. Depois ele começou a murmurar algo como “Aquele bebê, aquele bebê. Meu Deus, aquela pobre criança”.

— Ele estava falando de mim?

— Provavelmente – dou de ombros. – Mas você, sua mãe e seus irmãos ficaram bem, não é?

Ela assente e sorri.

— Minha mãe disse que o restaurante cresceu muito depois que eu nasci e ela sempre foi uma mulher alegre – ela passa os dedos pela barriga e me encara. – Seu pai foi um ótimo amigo. Não sei se eu teria sido capaz de fazer o mesmo em seu lugar.

— Ele parecia amargurado quando contou tudo, não deve ter sido fácil perder um amigo de tantos anos – ela balança a cabeça. – Mas ele fez a coisa certa.

— Fez – Thalia afirma. Ela deita novamente e encara o teto, parece perdida em pensamentos. – Agora, mais do que nunca, preciso conversar com Hera. Ainda tem coisas que não fazem sentido para mim.

— Você fala com ela qualquer dia desses – eu digo e empurro-a para o lado. – Agora me dá espaço que temos mais algumas horinhas para dormir.

Ela me empurra de volta, quase fazendo que eu caísse no chão.

— Já basta ter me acordado essa hora – ela balança a cabeça. – De jeito nenhum. Você não vai dormir na minha cama. Boa noite, Nico.

Ela vira de costas para mim e não me responde mais.

P.O.V Thalia Grace

Annabeth, Zoë e eu andamos rapidamente para chegar até a quadra. Conto pra elas tudo que Nico descobriu na noite passada.

— Por culpa disso, chegamos atrasados na aula hoje – Annabeth coloca a mão sobre o peito e me dá um olhar como se isso fosse um crime. – Mas conseguimos nos livrar de um castigo graças a minha barriga e o amor da professora de História por Bianca.

Zoë ri, ao contrário de Annabeth, que ainda parece achar que se atrasar para uma aula é a pior coisa do mundo.

— Esses bebês nem saíram da barriga ainda e já são tão prestativos – Zoë comenta, fazendo Annie revirar os olhos.

— Eles são usados, isso sim! Pobre... – ela fecha a boca e abre um sorriso.

Olho para frente e encontro Percy em nossa frente, com o mesmo sorriso nos lábios. Balanço a cabeça e solto uma risada baixa, enquanto Zoë faz uma careta.

— Assustador – ela comenta e puxa Annabeth pelo braço. – Eu sei que você estava ali sonhando acordada com seu love e que também odeia Educação Física, mas eu não odeio. Me acompanhem até lá e depois arrumem suas desculpas de sempre.

Annabeth bufa, mas segue Zoë sem dizer uma palavra.

— E eu não arrumo desculpas, eu sou precavida – explico. – Posso ser atingida na barriga por aquela bola e ninguém quer isso.

— Annie não tem bebês e arruma desculpas sempre, o professor nem se incomoda mais – Zoë dá de ombros e a loira revira os olhos.

Assim que chegamos na quadra, Annabeth e Zoë vão até o professor. Eu me sento na arquibancada e, pouco tempo depois, Annabeth vem até mim.

— Disse que estou com cólica – ela comenta. Eu dou um sorriso. Ela coloca a mochila sobre o colo e tira um livro de lá. – Eu não consegui terminar os exercícios de Física.

Me viro de boca aberta para ela. Nunca, em todos esses anos, tinha visto Annabeth atrasar uma lição de casa. Ás vezes, ela fazia a lição de casa na escola!

— Percy deveria receber um premio por ter sido capaz de fazer isso – eu digo e ela me dá um tapa no braço.

— Não foi por causa dele! – ela exclama, mas suas bochechas estão coradas. – Eu tive... Imprevistos!

— Ah, claro – eu digo. Ela abre o caderno e se inclina, começando fazer a lição. – Já resolveu o que vai querer?

Ela levanta os olhos para mim e coloca o cabelo atrás da orelha.             

— Eu não sei – ela dá um suspiro irritado. – Talvez.

— Você deveria aceitar logo e parar de negar o que quer.

— E você tem muita moral para me dizer isso, né? – ela me dá um olhar acusatório e eu olho para frente, ignorando o comentário. – Vamos terminar logo esses exercícios.

Observo – infelizmente – o jogo de queimada que acontece na quadra. Luke, que já tem mais amigos que eu e acabou de voltar pra escola, parece atrair os olhares de todas as garotas, menos de quem ele quer realmente impressionar: Jade. Essa continua ignorando a existência do loiro enquanto se esconde atrás de Drew para fugir da bola.

Duas garotas, aparentemente do segundo ano, aparecem e sentam-se atrás de nós. Elas fazem isso em todas as nossas aulas na quadra e gostam de comentar sobre tudo e todos. Divido meu tempo entre observar o jogo, revirar os olhos para os comentários das garotas e fazer desenhos aleatórios no estojo de Annie.

— Quanto tempo falta para terminar a aula? – eu pergunto para Annabeth, que estende o celular para mim. – Ótimo, mais 20 minutos de puro tédio. – Ele era patético desse jeito quando tentava me impressionar? – eu pergunto, me reverindo a Luke.

Annabeth levanta os olhos e observa o loiro, que tenta puxar assunto com Jade e fugir da bola ao mesmo o tempo.

— Acho que era pior – ela responde e desvia a atenção de volta para o seu caderno.

Uma das garotas atrás de nós dá uma risada baixa.

— Você ouviu isso, Hayden? – ela passa a mão sobre seu cabelo enrolado. – Ela chamou o garoto novo de patético.

Eu a encaro e arqueio a sobrancelha. A outra garota, Hayden, revira os olhos e balança a cabeça.

— Ela é ex dele, Emily. Deve saber o que está dizendo – Hayden dá de ombros. – Mas que ele é lindo, ela não pode negar, não é? – eu balanço a cabeça, concordando. Ela sorri e dá um suspiro, apoiando seu rosto sobre suas mãos e desviando o olhar para a quadra novamente. - Mas aposto que nenhum ali supera o Jackson. Ele é incrível.

Annabeth levanta sua cabeça e coloca as mãos sobre o caderno onde se encontrava inclinada até o momento. Sinto seu corpo ficar rígido, mas ela não diz nada.

— Percy Jackson? – eu pergunto, segurando a risada. Annabeth respira fundo.

— Sim. Acho que sou apaixonada por ele desde... Sempre – Hayden declara, abrindo um sorriso. – Você que fala com ele, acha que eu teria chance?

Abro a boca para responder, mas Annabeth se vira para as garotas rispidamente. Seu rosto está vermelho e suas mãos fechadas.

—Podem, por favor, pararem com esse assunto? – ela exclama com o tom de voz claramente irritado.

Hayden franze a testa e estende os braços, tocando os joelhos. Emily encara Annie como se ela fosse maluca. Eu coloco a mão sobre a boca para cobrir a risada que insiste em sair.

— Desculpe – Hayden encara Annabeth –, mas o que você tem a ver com isso?

Annabeth passa a mão pelo cabelo e faz uma careta.

— É indelicado dizer todas essas coisas perto de mim – ela explica, fazendo que as garotas olhem para ela como se ela fosse louca.

Emily solta uma risada e balança a cabeça, como se tudo aquilo fosse ridículo. Hayden, que parece ainda mais confusa, dá um olhar impaciente para a loira ao meu lado.

— E por qual motivo isso seria indelicado?

Me viro para Annabeth, esperando a resposta. Ela abre e fecha a boca diversas vezes antes de conseguir responder.

— Porque eu, bem... Sou namorada de Percy – ela solta. As palavras parecem chocar tanto ela quanto as duas garotas, que arregalam os olhos e permanecem paralisadas.

— Você é? – escuto a voz de Percy atrás de nós.

Me viro e encontro Percy – estático – observando Annabeth com seus olhos verdes arregalados. Atrás dele está Nico e, apoiada em seu ombro, Silena. Os dois sorriem enquanto observam tudo.

— Percy! – Annabeth fica de pé em um pulo, derrubando os cadernos em seu colo.

— Eu pensei que vo... – Percy começa e Annie se joga nele, passando os braços em volta de seu pescoço e colando os lábios dos dois.

Arregalo os olhos e sorrio com a atitude inesperada de minha amiga. Percy permanece paralisado, tentando entender alguma coisa. Mas isso não dura muito tempo, pois ele resolve ignorar a bipolaridade de Annabeth e passa os braços em volta da cintura da garota, aproximando ainda mais o corpo dos dois.

 - E ainda dizem que Thalia que é a estranha da turma – Silena comenta, se jogando no bando da arquibancada.

Reviro os olhos e mostro a língua para ela. Nico ri e estende a mão para mim, eu a seguro e me coloco de pé. Ele se aproxima e pisca para mim.

— Vamos sair depois da escola? – ele pergunta. Eu assinto.

— Mas eu preciso me trocar antes – eu aponto para a blusa branca que eu visto. – Zoë derrubou um creme estranho bem aqui.

— Tudo bem – ele sorri e aproxima nossos rostos. Viro meu rosto para o lado.

— Nada de ficar me beijando por aí, Sr. Di Angelo – ele ri. – Não quero nenhuma das suas amantes me perseguindo por aí.

— Tudo bem, tudo bem – ele se afasta e estende a mão. – Vamos?

...

— Eu disse “nada muito chique porque eu não estou adequada, Nico” – eu digo, me referindo a roupa que uso: um vestido azul escuro e simples e um all star. Meu cabelo está preso e não há nada além de rímel e batom vermelho em meu rosto. – E você me traz para um shopping com essas pessoas estranhas e me leva para comer em um lugar onde o que eu uso é considerado, hm... Pijama!

Nico revira os olhos e depois me olha da cabeça aos pés.

— Está ótima – ele sorri. – Thalia o bastante para mim.

Mando um beijo para ele e aponto para a livraria.

— Vamos ali? – ele assente. – Nós precisamos comprar aquele livro da aula de literatura.

Nós entramos e começamos a procurar o livro. Eu o encontro na penúltima prateleira de uma estante. Me estico para alcançar o livro.

— Pronto, Nico – eu aviso e ele se vira para mim. – Eu espero que... AH – eu exclamo quando sinto algo mexer dentro de mim. Estico os braços para frente e encaro minha barriga.

— Thalia? – Nico me olha com preocupação e se aproxima. – Tá tudo bem?

A única coisa que consigo fazer é gargalhar.

— Ah, meu Deus – eu coloco o livro sobre a estante e puxo as mão dele, colocando-as em minha barriga. – Você precisa sentir isso.

Eu coloco minhas mãos sobre a dele e nós esperamos. Nada acontece.

— Ah, não. Sério? – eu bufo e começo a cutucar a barriga por todos os lugares. – Vamos, vamos.

— Se eles forem orgulhosos como você... Isso não vai ajudar muito – Nico diz.

Então, eu sinto de novo e solto outro gritinho.

— Você sentiu isso? – ele assente e eu começo a rir. – Isso é agoniante e legal. Parece que eu estou sendo cutucada de dentro para fora.

— Devem estar avisando que estão aí e precisam de nomes – ele sugere.

— Precisam! – eu concordo e pego o livro de volta, me dirigindo ao caixa. – Somos pessoas vergonhosas que se quer param para pensar sobre os nomes dos próprios filhos.

— Vamos chamá-los de Número 1 e Número 2 – ele sugere e recebe um tapa no braço como retribuição.

— Deixa de ser insensível! – ele ri. – Sua mãe deveria ter feito isso com você, Número 2.

— Você nem sabe se eu sou o número 2! – ele exclama.

— Eu sei, sim – eu pisco para ele. – Bianca me disse que é quase cinco minutos mais velha.

Ele bufa e eu dou um sorriso de lado, entregando o livro para o atendente e colocando a senha do cartão.

— Bianca precisa aprender a deixar algumas coisas em segredo.

P.O.V Jade Ellis

Encaro o loiro abusado em minha frente. Ele leva seus olhos até meus braços, que estão cruzados em frente aos meus peitos, depois desvia o olhar novamente para o meu rosto e sorri.

— Eu posso continuar te irritando o dia inteiro – ele diz, dando um sorriso debochado.

— E eu posso continuar te ignorando o dia inteiro – eu devolvo, com um sorriso falso. – Sério, não seria novidade para mim. Você não faz ideia da quantidade de idiotas que eu preciso fingir que não existem nessa escola.

O sorriso de Luke se alarga. Ele cruza os braços também e fixa os olhos em mim. O que tem de lindo tem de idiota.

— Me pergunto como não me lembro de você – ele me dá um olhar malicioso. – Sabe, não é fácil esquecer alguém como você.

Reviro os olhos e dou um passo para trás.

— Eu não costumava ser tão memorável — eu coloco o último caderno no armário. – E você talvez lembrasse se não tivesse faltado em todas as aulas práticas de Química. Eu era sua dupla.

Ele faz um bico.

— Nunca fiquei tão decepcionado por ter escapado de uma matéria – ele diz. Tento desviar dele para ir embora, mas ele se coloca em minha frente, abrindo mais um de seus sorrisos encantadores e nojentos.

— Não me faça gritar, Luke – eu aviso, com a voz firme.

— Você sabe meu nome – ele sorri e eu reviro os olhos. – Eu também sei o seu, Jadelyn. - Olho com raiva para ele, que dá uma risada. – Thalia me contou.

— Aquela... – solto um suspiro irritado. – Não me chame assim, ok? Sou só Jade. E me deixe ir embora ou eu grito e minha madrinha aparece em segundos nesse corredor, cheia de pincéis na mão e prontinha para atacar você.

— Opa.

Ele levanta os braços em rendição e abre caminho. Eu volto a andar, mas consigo senti-lo atrás de mim.

— Você é bem mais insistente do que o normal – eu declaro e ele ri, se colocando ao meu lado.

— Saia comigo – ele solta. – Vai ser legal, eu juro.

— Eu tenho namorado – eu digo, acelerando o passo.

— Não tem, não – ele diz com convicção.

Eu paro em frente ao portão e me viro para ele. Ele sorri e dá um passo, se aproximando.

— Não chegue tão perto – eu estendo minha mão, fazendo com que ele pare. – Sério, tem centenas de garotas muito mais interessantes e simpáticas do que eu nessa escola. E elas provavelmente não vão magoar você.

— O que te faz acreditar que vai me magoar? – ele arqueia a sobrancelha. Eu desvio meu olhar dele, encarando a rua em nossa frente. – Talvez eu te magoe.

Eu desvio minha atenção novamente para seu rosto, com uma expressão de surpresa. Quando vejo que ele está falando sério, não contenho a risada.

— Ok, eu preciso mesmo ir – me viro e começo a andar, ele bufa.

— Sei que não é impossível, Jade – a voz dele ainda é séria. – E Nico di Angelo está aí para provar isso.

Essas palavras me fazem paralisar. Eu me viro e o olho com descrença. Como ele... Ah!

— De onde você... – dou um passo para frente e aponto o dedo indicador para ele. – Olha só, isso está longe de ser verdade.

Ele sorri e me lança um olhar acusatório, enquanto balança a cabeça.

— Não precisa ficar com vergonha – ele dá de ombros. – Ter o coração partido é completamente normal.

— Eu não tive o coração partido por Nico – eu digo com a voz carregada de impaciência. – Fui eu quem decidiu parar de ir atrás dele.

— Porque percebeu que ele estava bem e feliz com Thalia – ele retruca.

— Veja bem, Luke. É preciso apenas uma pessoa para destruir uma linda paixão – eu aproximo meu rosto do dele e dou um sorriso forçado. – E eu não fui essa pessoa porque eu não quis. Então, se me der licença, eu tenho milhares de coisas para fazer e não vou perder meu tempo discutindo uma coisa idiota com uma pessoa mais idiota ainda.

Me viro de vez e prometo a mim mesma não voltar mais a perder tempo com esse loiro metido. Escuto uma risada e reviro os olhos, acelerando o passo.

— Foi bom falar com você, loira – escuto a voz de Luke gritar atrás de mim. Apesar de não me virar, consigo sentir aquele sorriso de canto provocador que já odeio intensamente. – Te pego amanhã, as oito?


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Notas finais do capítulo

Peço que ignorem os erros, porque eu não revisei (gente, eu nunca reviso ishuaifh porque eu leio milhares de vezes enquanto escrevo, aí depois fico sem paciência pra reler tudinho com carinho e ver se tem erro, então ignorem mesmo). No próximo capítulo teremos um momento fofo de Thalia e Nico uudgsb não tenho o que falar, então boa noite para vocêsssss



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