Eu, meu inimigo e nosso bebê escrita por Lucy


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi! Aqui está mais um capítulo pra vocês, fofurassss. Antes de tudo, quero agradecer a Booksgirl por recomendar a fic, eu estava tão perdida no último capítulo que acabei me esquecendo sijdufhu mil obrigadas, linda ❤ Agora, vamos para o capítulo. Boa leitura pra vocês!



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P.O.V Thalia Grace

Encosto na parede e sorrio por entre o beijo devido aos comentários que Rachel, Silena e Zoë faziam sobre nós. Nico se afasta e começa a dar beijos em meu pescoço, sinto arrepios e mordo meu lábio inferior. Poderia ficar a noite toda ali, se não fossem os dedos compridos de uma loira nos afastando. Me viro com raiva e respiro fundo para não pirar.

– Você está louca? – eu questiono, irritada. Annabeth me encara. Seus olhos estão arregalados e sua expressão está visivelmente desesperada. Sinto meu rosto de suavizar. – O que aconteceu?

As garotas se aproximam de nós e olham para a Annabeth, esperando uma explicação. Nico se coloca ao meu lado e faz o mesmo. Annie coloca as mãos na cabeça e faz uma careta.

– Percy acabou de me pedir em namoro – ela se aproxima e coloca as mãos em meus ombros. – Em namoro!

Zoë e Nico soltam uma gargalhada. Silena dá um grito e comemora. Eu dou apenas um sorriso.

– E o que você respondeu? – o sorriso continua em meus lábios. Ela me olha com aflição. Sinto a expressão em meu rosto de desfazer. – Annabeth?

– Eu não respondi, oras. Mas que droga! – ela pragueja. – Eu só olhei para o rosto dele por pequenos segundos e depois saí correndo.

– VOCÊ O QUÊ?! – Silena exclama e dá um tapa no braço de Annabeth. – Sua idiota!

– Extremamente idiota – Rachel murmura. Todos nós olhamos para ela. Ela dá de ombros. – Ué, ele é um gato.

Annabeth encara e pisca os olhos.

– Sabe, eu não gosto de você – ela diz com a voz incrivelmente calma. – Não confio em você também, nem em sua prima. Então, por favor, não faça isso piorar.

Rachel cruza os braços e revira os olhos.

– Eita – Nico solta, com uma voz divertida. Dou uma cotovelada nele. – Ai, Thalia!

– Hm, então... Annie – eu seguro seu pulso levemente –, você não pode sair correndo e deixar ele lá sem uma resposta.

– Isso é um pouco cruel – Nico comenta, alisando o braço que foi atingido por meu cotovelo.

– Isso é extremamente cruel! – Silena coloca a mão sobre o peito. - Pobre Percy! Ele deve ter planejado tudo tão perfeitamente e... Tac tac tac, Annabeth Chase esfaqueia seu coração.

– Não exagere, Silena – Zoë diz, segurando a risada.

– Apenas volte lá e resolva tudo isso, Annie. – eu sugiro.

– Está na cara que é o que você quer, volte lá e aceite – Rachel aconselha com impaciência e faz um gesto com a mão. Annabeth encara a ruiva e assente, se virando e saindo em seguida. – Credo, que garota irritada e confusa.

– Ela costuma ser mais simpática quando não está bêbada e desesperada – eu digo. Me viro para Nico. – Leo e Reyna estão dançando juntos há um tempão já.

Ele concorda e sorri.

– Ele é lerdo e atrapalhado, mas tem é um cara legal – eu assinto. – Olhe Bianca, Piper e seu irmão dançando.

Olho para onde Nico aponto. Os três estão de mão dadas, fazendo um tipo de onda com os braços enquanto mexem todo o corpo.

– Deuses – eu exclamo. – Como eles não quebraram um braço ainda?

– Aposto que terão dores por todo o corpo quando o efeito do álcool passar – ele faz uma careta. – Isso é bizarro.

– É bizarro ver Jade se divertindo também – eu observo ela dançando e rindo com Drew e um garoto alto. – Bom, melhor pra mim.

...

Jogada no chão com a cabeça apoiada no ombro de Rachel, foco toda minha atenção para os corpos dançando em nossa frente para que não caia no sono.

– Como eles aguentam? São 4 horas da manhã – eu comento, observando todos com uma descrença enorme. – Malucos!

Bianca dá uma risada.

– Você só não está lá com Nico e os outros porquê carregar dois bebês devem te deixar extremamente cansada – eu nego e ela dá um peteleco na minha testa. Faço um bico e ignoro o comentário.

– Por que você não está lá? – eu indago, tirando a cabeça de seu ombro.

– Porque eu estou tonta e cansada – ela aponta com o queixo para frente. – Só não vou embora porque nunca vi Jade se divertir tanto. É bom a ver pensando em outra coisa que não seja estudar e ensaiar.

– Ou Nico – eu completo. Rachel ri.

– Como eu previ, acho que ela está se libertando dele – a ruiva pisca para mim. – Graças aos novos testes para as peças. Ela fica completamente desesperada para ficar como protagonista.

– Minha mãe sempre gostou dos papéis secundários – eu dou um sorriso saudoso –, segundo ela, o coadjuvante tem um brilho que nenhum protagonista pode ter.

– Ela acha que se não for a principal, não é boa o suficiente – Rachel estica os braços. – Estou cansaaaada!

– Você viu Nico? – eu desvio a atenção para as pessoas em nossa frente. – Tenho uma coisa para ele... E para mim também, na verdade.

– O que é?

– Não posso contar – ela revira os olhos e se apoia em mim.

– Chata – ela suspira de modo cansado e não diz mais nada.

P.O.V Nico di Angelo

Bianca leva os últimos convidados até a porta. Olho para o relógio, são 4:47 da madrugada. Minha irmã volta e se apoia em meu ombro, fazendo um barulho com a boca.

– Você sabe onde Thalia está? – eu pergunto. Bianca levanta a cabeça e olha em volta.

– Deve estar lá dentro. Ela estava com a Rachel há um tempo.

Assinto e nós entramos. Encontramos apenas Thalia. Ela está jogada no sofá, tentando equilibrar um copo vermelho de plástico sobre a barriga. Seus saltos estão jogados ao lado do sofá. Quando ela nos vê, tira o copo da barriga e se senta.

– Finalmente, vocês dois – ela sorri. – Pensei que nunca ia acabar.

Bianca ri e senta ao lado dela. Faz um tipo de sapateado com os dedos na barriga redonda e depois conversa com os bebês.

– Estou cansada – minha irmã reclama. – Tão cansada que estou com preguiça de subir as escadas.

Thalia concorda, mas levanta do sofá.

– Eu só estava esperando vocês – ela olha para mim e sorri. – Preciso falar com você.

Eu assinto e nós três subimos. Bianca se arrasta para seu quarto – no final do corredor – e nos manda beijo de longe antes de fechar a porta. Thalia anda até a porta do dela, ao lado da minha e se vira para mim.

– Eu vou tomar banho e já volto aqui – ela avisa e entra, fechando a porta do quarto.

Entro no cômodo e encaro a bagunça que Bianca fez. Joias em cima da cama e sapatos espalhados pelo chão. Junto tudo que é dela e coloco no canto do quarto, depois dobro as roupas que estão em cima da cama e coloco sobre a cômoda.

Pego uma roupa qualquer e sigo para o banheiro. Não sei exatamente quanto tempo demoro lá, mas quando saio – já vestido – Thalia já está sentada e na ponta da minha cama. Ela veste sua blusa dos Power Rangers e um short preto. Seu cabelo preso em um coque bagunçado. Ao seu lado, há uma caixa grande e preta.

– Que demora, Nico – ela reclama e eu dou risada. – Eu quase fui dormir.

– Você poderia ter me chamado na festa, se estava tão cansada.

Ela balança a cabeça negativamente.

– Eu queria que você aproveitasse sua festa – ela sorri e se levanta. – Aliás, era mais ansiedade do que cansaço.

Ele me puxa pelo braço e aponta pra caixa em cima da cama.

– É pra você – ela me olha com uma expressão de curiosidade e ansiedade. – Eu fiquei totalmente perdida por um tempo até ver isso e... Ah, você vai entender.

Ela morde o lábio inferior e me olha com atenção. Eu dou um passo para frente e puxo a caixa para a ponta da cama. Desfaço o laço prata e olho para Thalia mais uma vez, ela dá um tapa no meu braço e me apressa. Abro a caixa e minha boca se transforma em um “O”. Puxo a guitarra vermelha pra fora da caixa e encaro ela, perplexo.

– Essa é igual aquela que... – eu dou um sorriso.

– Sim! – ela ri. – Igual a que você tinha. Eu tentei acertar você com ela na sexta série e acertei a cadeira do seu lado e ela se quebrou toda.

– Eu tentei jogar os restos em você – ela ri.

– E acertou a professora de literatura.

Eu dou risada com as lembranças e ela sorri.

– Meu Deus, Thalia. Obrigado! – eu dou um abraço e ela retribui.

– É como um pedido de desculpas – ela se afasta e dá um pulinho. – Mas não é só isso.

Olho para ela com a sobrancelha arqueada. Ela abre um sorriso enorme e puxa um papel debaixo do meu travesseiro.

– Ok. Quanto tempo isso está aí?

– Uns 10 minutos – ela estende o papel para mim. Pego e percebo que é um envelope da clinica onde Thalia fez o primeiro ultrassom. – Não fique bravo comigo, mas eu queria alguma coisa muito especial pra completar o presente e eu juro que não faço ideia do que...

– Pera. Thalia... – ela me encara. O rosto com uma expressão de ansiedade. – Você fez outro ultrassom? - Ela assente vagarosamente, segurando um sorriso. – Então você sabe os sexos dos bebês?

Ela nega rispidamente.

– Não! Sabe, eu pedi para o Dr. Peter não me contar – ela balança as mãos. – Eu estou desesperada de tão curiosa, por favor, abre isso!

Eu balanço a cabeça e ela se aproxima. Rasgo e envelope e quando estou prestes a puxar o exame, Thalia segura meu braço.

– Você acha melhor eu ir chamar a Bianca? – ela me encara. – Ela vai ficar louca quando souber que abrimos sem ela.

– Tudo bem. Vai lá.

Thalia sai correndo e bate desesperadamente na porta do quarto de Bianca. 10 segundos depois, escuto Bianca resmungar enquanto é arrastada por Thalia pelo corredor.

– Mas o que vocês querem essa hora? – ela reclama. Balanço o envelope perto de seu rosto e ela arregala os olhos. – Isso é... AI MEU DEUS, ABRE!

Thalia balança a cabeça e se aproxima. Puxo o papel e abro. Há diversas imagens nas três folhas, mas apenas na última é que encontramos o que realmente queríamos.

– Oh – Thalia cobre a boca com as mãos. Eu dou um sorriso para ela, que parece se segurar para não chorar.

– EU NÃO ACREDITO – Bianca segura meus braços e chacoalha descontroladamente. – NICO, EU VOU TER UM SOBRINHO E UMA SOBRINHA!

Ela para de me balançar e pula para me dar um abraço, puxando Thalia junto. Ela nos solta e dá outro grito. Corre pelo corredor para contar tudo para nossos pais.

– Isso é... Ai, Nico! – Thalia ri. – Deuses, deuses, deuses. - Ela começa a andar em circulo no meio do quarto. Dou uma risada e a puxo para perto. Ela ri e aproxima o rosto do meu. – Isso não é totalmente incrível?!

Eu assinto e ela me abraça.

– Aposto que a menina vai ser chata como a mãe – eu digo e recebo um tapa no braço. – E violenta também.

– Aposto que o menino e a menina serão maravilhosos como a mãe – ela corrige, se afastando. – Que droga de gestação mais demorada!

– Para de pressionar os bebês – ela ri. Puxo ela pra perto de novo e dou um selinho. – Nada de brigas entre Zoë e Annabeth.

– Nada de brigas – ela balança a cabeça, com um sorriso no canto da boca.

Escuto uma gritaria e porta se batendo no corredor. Segundos depois, Bianca e minha mãe entram desesperadas no quarto e se jogam na barriga de Thalia.

– Ai, acalmem! – Thalia exclama, rindo.

Meu pai entra em seguida e para ao meu lado.

– Se eles forem como você e Bianca... – ele sorri. – Nossa, boa sorte.

– Não fale assim, Hades! – minha mãe reclama e sorri para mim. – Ah, Nico! Vão ser tão lindos e amáveis como você e Thalia.

Minha irmã se joga na cama, com um olhar sonhador.

– E serão fantásticos como a tia Bianca!

P.O.V Thalia Grace

– Eu já contei para todos, então lembrei que faltava você – eu explico, puxando a manga da blusa para baixo. – Seria legal se você atendesse o celular, Rachel.

Ela finalmente para de gritar com a notícia e me abraça mais uma vez. Ela pega uma jarra de suco e coloca para nós, depois sente de frente para mim.

– Eu não acho meu carregador – ela dá de ombros. – Como foi a reação de todos?

– A família de Nico quase me matou sufocada. Depois, quase morri com Annabeth e Zoë, que estão se considerando verdadeiras videntes – Rachel ri. – Jason está bobo, como Ártemis e Apolo, que estão vindo hoje para cá.

Ela dá um sorriso malicioso.

– Hmm... Apolo – eu dou um tapa no braço dela. – Ai!

– Parem de falar do meu irmão!

Ela me mostra a língua.

– E Annabeth e Percy? – ela questiona, com curiosidade.

– Annie prometeu pensar para ela – eu tomo o último gole do suco. – Não sei muito detalhes, ela fugiu do assunto o dia todo.

Rachel faz um bico e se levanta, colocando nossos copos de suco na pia.

– Vamos lá contar a novidade dos bebês para Jade.

Eu franzo a testa e dou um sorriso.

– Creio que isso não importa para ela – eu observo e Rachel revira os olhos.

– Ela adora bebês.

Andamos até sala em silêncio. Quando chegamos lá, Jade está jogada no sofá com um cobertor e um pote de sorvete. Beatrice – conhecida também como a responsável maluca do curso de artes – está em sua frente, com uma expressão séria e os braços cruzados.

–Não admito que você esteja mal por garoto nenhum, entendeu, Jadelyn? – Jade revira os olhos.

– Já parou pra pensar que eu talvez só queira tomar sorvete no escuro da sala assistindo um filme qualquer, senhorita Beatrice? – ela coloca uma colher de sorvete na boca e depois aponta para sua madrinha. – Nem tudo gira em volta de garotos. Muito menos minha vida.

Beatrice solta um suspiro irritado e se vira, dando de cara com Rachel e eu. Ela sorri para nós.

– Olá... Thalia, né? – eu assinto. – Como está você e os bebês?

– Estamos bem – eu sorrio para ela.

Ela assente com um sorriso e olha para o relógio. Ela alisa sua roupa – um vestido comprido e colorido – e passa os dedos pelo cabelo.

– Estou bem, né? – Rachel e eu concordamos. Ela franze os olhos para mim. – Ás vezes eu tenho impressão que já conheço você – eu faço uma expressão confusa e ela dá de ombros. – Eu preciso ir, meninas. Fique a vontade, Thalia.

Ela se retira e Rachel me puxa até o sofá onde Jade está. A loira não desvia a atenção para nós até Rachel falar com ela.

– Jade – a ruiva chama. Jade se vira e dá um sorriso extremamente forçado. – Thalia vai ter um casal de bebês.

Ela olha para minha barriga e balança a cabeça vagarosamente.

– Esperam que sejam como o pai. Ou serão destetáveis – ela faz um barulho de estalo com a boca e estende o pote de sorvete para nós. – Sorvete?

Reviro os olhos e ela me mostra a língua. Rachel vai até a cozinha buscar colheres e volta para a sala conosco. Me sento entre as duas.

– Que filme é esse? – Rachel pergunta, fazendo uma careta para a tela que mostra uma garota estranha cantando desafinadamente em um bar.

– Eu não faço a mínima ideia – Jade responde, passando o pote de sorvete para nós. – A atuação dela é assustadoramente ruim.

Continuamos assistindo o filme ruim até Rachel começar a reclamar de 30 em 30 segundos. Jade joga uma almofada nela. Eu me levanto e digo preciso ir embora.

– Bianca está em casa? – Jade pergunta. Eu assinto, arqueando a sobrancelha. – Me espere aqui. 10 minutos.

Ela se levanta e puxa o moletom para baixo, cobrindo sua barriga e corre para o andar de cima. Olho para Rachel com confusão, que só dá de ombros e muda os canais com tédio. Me jogo no sofá novamente.

Alguns minutos depois, Jade volta. Ela usa uma calça jeans escura e uma blusa de frio verde água. Seu cabelo está preso e ela tem papéis em suas mãos.

– Quero resolver algumas coisas com ela sobre as últimas cenas – ela explica, balançando os papéis para mim. Pisco meus olhos para ela. – Que foi? Fazemos duas irmãs, eu passo praticamente o tempo todo com ela no palco. Preciso de tudo perfeito. Vamos logo.

Me controlo pra não revirar os olhos mais uma vez. Ela me olha com desprezo e se despede de Rachel. Faço o mesmo e ela me apressa.

– Você é sempre tão chata e mandona assim?

Ela olha para mim com pouco caso e responde de maneira casual.

– Dizem que sou maníaca por controle.

...

Quando entramos em casa, Nico e Bianca nos encaram com perplexidade. Explico para eles o motivo e eles balançam a cabeça lentamente. Jade e Bianca se jogam no chão e começam a falar sobre a peça e fazer exercícios estranhos, como se encarar por uns minutos ou tentar adivinhar o que o olhar da outra quer dizer.

Eu e Nico comemos e observamos as duas até Ártemis e Apolo aparecerem. Os dois parecem brigar até nos notar. Ártemis sorri e me dá um abraço apertado. Apolo reclama a atitude da irmã, mas faz praticamente o mesmo.

– Oi, Nico – minha irmã diz. Se vira para o meio da sala. – Oi, Bianca e... Menina irritada do refeitório da escola.

Jade foca seus olhos verdes nela, depois dá um aceno discreto. Apolo franze os olhos para ela, depois ri.

– Não foi essa que você jogou suco, Thals?

Jade respira fundo e se levanta.

– Sou Jade – ela diz, séria. – Por favor, sem assuntos desnecessários.

Meu irmão faz um gesto de rendição.

– Já gostei dela – Ártemis diz, rindo.

– Credo – Apolo reclama. – Você precisa relaxar um pouco. Vamos levar a irritadinha pra jantar com a gente hoje.

Nico ri e eu arregalo os olhos.

– O quê?!

Ártemis concorda e faz Bianca se levantar.

– Vão se trocar, já!

Jade recusa e diz que não está vestida de acordo. Apolo murmura algo como “garotas” e minha irmã faz um gesto com a mão.

– Thalia tem um monte de roupas lá em cima. Vão logo.

Me agarro em Nico, que ainda ri.

– Me ajuda, idiota – eu reclamo. Ele me dá um selinho e me afasta.

– Seus irmãos, seus problemas.

Ele se levanta e abre aponta o caminho com o braços para nós.

– Eu odeio você – eu murmuro, enquanto subimos as escadas.

– Eu não odeio você – ele diz e me beija, depois entra no quarto e me deixa sozinha no corredor com Jade, que me encara com um olhar enojado.

– Eca – ela faz uma careta.

– Lembrando que estamos bem próximas da escada, Jadelyn – dou um sorriso sarcástico. – Não poderá fazer essa careta outra vez quando estiver caída lá embaixo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. AI GENTE, AGORA ME AJUDEM COM OS NOMES POR FAVOR EU NUNCA PEDI NADA PRA VOCÊS judxubdreu alguém me segura, quero esses gêmeos pra mimmmm. Até o próximo capítulo, beijos no coração ❤