Eu, meu inimigo e nosso bebê escrita por Lucy


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que mereço ser atacada por milhares de borboletas (sim, eu tenho medo), mas a culpa da demora não é minha (não totalmente). O problema é que um a série de coisas aconteceram nos últimos dias: o Enem, que me deixou louca, uma briga com a melhor amiga, uma situação cada vez pior com a minha mãe (temos um relacionamento muito ruim e isso parece piorar a cada dia) e meu celular quebrou. Ou seja, passei uma semana chorando/dormindo junto com meu amigo/namorado/eunãoseioqueeleé e não conseguia pensar em nada pra escrever. Mas aqui estou eu, com um capítulo novo pra vocês. E AGORA QUERO AGRADECER DUAS LINDAS: MAAH E LUDY LERMAN, QUE RECOMENDARAM A FIC ♥ obrigadaaaaaa! Agora, fiquem com o capítulo. Boa leitura!



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P.O.V Thalia Grace

– Eu não suporto matemática – eu reclamo enquanto guardo os livros na bolsa. – Quem aguenta ter matemática como duas últimas aulas do dia? Eu morro de sono.

Silena e Percy concordam com acenos de cabeça. Nico dá de ombros.

– Ah, eu gosto – ele diz, fechando minha mochila. – Quer ir comer alguma coisa?

– Ei! – Silena exclama. – Você prometeu me ajudar com biologia, Nico! – ela para e olha para mim, mordendo os lábios. – Hm, desculpe. Que tal vocês almoçarem e depois vamos para sua casa?

– Bianca disse que tem planos para nós duas, na verdade – eu digo com um sorriso. – Eu te vejo em casa, Nico.

– Você tem certeza? – ele questiona, se aproximando. Balanço a cabeça com convicção para ele.

– Tenho. Sua irmã queria falar comigo, além de eu não querer atrapalhar vocês.

– Tem certeza? – Nico pergunta, passando a mão pelo cabelo. Assinto e aperto sua bochecha. – Tudo bem. Me ligue se precisar, ok?

Ele me dá um beijinho no ombro e eu dou um sorriso em retribuição. Silena e ele saem em seguida da sala, deixando Percy e eu sozinhos. O moreno dá um sorriso malicioso e cutuca meu braço.

– Fala sério, vocês estão se pegando, né? – ele questiona, sem tirar o sorriso dos lábios.

Reviro os olhos, empurrando ele para fora da sala.

– Não, Percy – eu respondo. – Você já estaria sabendo se estivéssemos.

– É, verdade – ele parece refletir sobre o assunto e dá de ombros. – Quer comer alguma coisa?

– Só se você pagar – eu digo e ele me dá um sorriso divertido.

– Só se você prometer não comer igual minha mãe quando estava grávida do Tyson.

– Era muito? – mordo o lábio inferior.

– Era muito – ele afirma, fazendo uma careta.

– Tudo bem, eu pago então – ele ri com minha resposta. – Mas vamos, Bianca vai aparecer a qualquer momento gritando e me arrastado pra algum lugar assustador.

– Desde que ela não me envolva em nada, por mim está tudo bem.

– Ei!

Ele ri e dá de ombros.

– Ela tem manias estranhas e ideias assustadoras. Se eu fosse você, já estaria escondida.

...

– Você só pode estar de brincadeira comigo, Bianca! – eu exclamo sem conseguir conter a irritação. – Espero que não seja o que estou pensando...

– Bem-vindas ao meu lugar preferido do mundo inteiro! – Bianca grita esticando o braço para cima.

Encaro o espaço colorido em minha frente: o palco onde garotas dançam, as telas onde pessoas de todos os estilos pintam sem prestar atenção no resto ao redor, as almofadas coloridas onde rostos conhecidos de diversas peças apresentadas estão concentrados nos papéis usados para gravar as falas do teatro. Cenários, figurinos e quadros espalhados por toda a parte e uma música agitada tocando ao fundo.

– O que estamos fazendo aqui, di Angelo? – Zoë pergunta com uma expressão confusa.

Bianca dá um sorriso radiante para nós. Socorro!

– Eu estava ensaiando e pensando um jeito de manter a Thalia calminha e meus sobrinhos bem – ela ignora meu olhar de reprovação e continua. – E percebi que não há nada mais zen que arte, então eu inscrevi vocês aqui.

Ela nos arrasta para o meio do espaço artístico de nossa escola e Zoë puxa o braço, irritada.

– E eu estou aqui por quê?

– Porque eu preciso de você para manter ela calma quando eu estiver dançando – Zoë abre a boca para questionar, contudo Bianca a corta. – Aquela ali é Beatrice Miles, responsável por tudo.

Bianca aponta sorrindo para uma mulher baixa com cabelos escuros e pele morena. Seu sorriso branco em contraste com seu vestido colorido e longo enquanto anda até nós.

– Se formos super rápidas, dá tempo de fugir – Zoë sussurra pra mim.

– Vejo que nossas novas alunas chegaram – Beatrice diz com uma voz meiga enquanto prende o cabelo enrolado com um lápis. – Thalia e Zoë, sim? Prazer em ter vocês conosco.

Depois de devidamente apresentadas, Bianca é puxada por uma garota baixinha e loira e Beatrice sorri para nós.

– Bom, que tal começarmos com pintura? Colocarei minha ajudante principal pra auxiliá-las - ela anda até a parte de telas e nós fazemos o mesmo. – Escolham uma tela que eu já volto.

Zoë e eu nos posicionamos em telas que se encontram lado a lado.

– Eu poderia afogar Bianca nesse potinho de tinta – Zoë murmura, encarando o pote de tinta vermelha com um olhar psicopata. - Ninguém ia notar o sangue misturado com a tinta.

– Você me assusta, Zoë – eu digo, fingindo me afastar dela. – Não entendo porque a Bia trouxe você também, mas fico feliz que eu não morra de tédio sozinha.

Zoë me ignora, encarando algo atrás de mim.

– Acabei de entender o motivo dela ter me arrastado junto – ela aponta para alguma coisa. – Eu realmente vou matar Bianca di Angelo.

Me viro com a sobrancelha arqueada e meus olhos encontram Beatrice voltando com Jade ao seu lado.

– Eu vou ajudar você – eu reviro os olhos. – Bianca quer matar os sobrinhos?

Beatrice se aproxima com um sorriso, enquanto Jade se mantem sem expressão.

– Eu não deveria estar ensaiando hoje, tia Be? – Jade pergunta com a voz baixa, sem tirar os olhos de nós.

– Você está tão cansada, querida. Você odeia ensaiar quando está cansada. – Beatrice arruma uma mecha do cabelo loiro de Jade.

– Vai por mim, ela nos odeia ainda mais – Zoë diz e eu concordo com um balanço de cabeça.

Beatrice oscila o olhar entre nós e Jade, dando ombros em seguida.

– Passe o básico para elas, tudo bem? – a morena diz. – E seja educada.

– Mas... – Jade começa e recebe um olhar de reprovação. – Tia, você não...

– Jadelyn. – Beatrice sorri, mas seus olhos parecem severos -, seja educada e paciente.

Jade morde o lábio inferior enquanto a mulher se retira e olha para nós com uma expressão esquisita.

– Façam círculos.

Zoë franze a testa com dúvida no olhar.

– O quê?

– É só você pegar um pincel, molhar na tinta e fazer círculos, Nightshare – Jade responde impacientemente.

– Jadelyn, seja educada e paciente – eu a provoco, imitando as palavras de Beatrice. Ela me olha com raiva, revirando os olhos em seguida.

– Só faça os círculos, Grace – ela diz, tentando controlar a raiva e não começar a gritar como de costume. – Quanto mais rápido vocês fizerem isso, mais rápido minha madrinha me deixa ir para droga do ensaio.

– Madrinha? – Zoë se vira com um pincel encharcado de tinta azul, espirrando pingos em nós. – Ela é sua madrinha?

– Sim, sua idiota – Jade responde irritada, olhando para os pingos em sua roupa. – Façam os círculos logo!

Me viro e mergulho o pincel na tinta vermelha, fazendo os malditos círculos na tela. Escuto um riso debochado e me viro para Jade.

– Você chama isso de círculos, Grace? – ela ri mais e aponta para um deles. – Esse aqui parece um losango, olha.

Reviro os olhos e estendo o pincel para ela.

– Faça você mesmo, então. – Ela encara o pincel antes de pegá-lo com confiança e fazer um circulo perfeito na tela.

– Uau – Zoë exclama, abismada com a perfeição do circulo. – Como você fez isso?

– Eu moro com três artistas, querida. Além de sempre fazer tudo com perfeição, é claro. – Jade explica e se vira para mim. – Soube dos bebês, Grace.

– Uma notícia e tanto, não? – eu respondo com desinteresse.

– Totalmente. Mas seu golpe saiu melhor que o esperado, não é? – ela joga o pincel de volta para mim, sujando minha blusa com tinta vermelha. – Ops.

Olho com raiva para ela, que dá um sorriso malicioso.

– Sem problemas, querida – respondo, jogando o pincel na bochecha dela. – Escorregou, desculpe.

– Ah, não... - Zoë murmura no momento em que Jade puxa o pote de tinta verde de sua mão e joga em mim.

Em questão de segundos, tintas de todas as cores voam em minha direção e são jogadas de volta com a mesma intensidade. Zoë grita enquanto tenta proteger a cabeça com os braços. Os alunos se aproximam, rindo e apoiando a bagunça. Zoë fica entre nós e recebe um banho de tinta azul no rosto.

– PAREM! – ela grita e segura nossos braços. – Precisava mesmo de tudo isso?! - Olho para Jade e vejo que, ao contrário de sua aparência perfeita de sempre, ela se encontra suja da cabeça aos pés, como um arco íris ambulante. Tinta escorre pelo meu cabelo e meu rosto.

Escuto um suspiro e me viro, dando de cara com Beatrice sem expressão. Jade abre a boca para se explicar e sua madrinha faz um gesto para que ela se mantenha calada.

– Isso é... Fantástico! – ela exclama e abre um sorriso, recebendo olhares surpresos. – Vocês se transformaram na própria arte!

– Quê?! – Zoë exclama. – Elas merecem uma bronca! Que injustiça, olhe como eu estou!

– Arte é sentimento – Beatrice explica calmamente. – E não é só amor que nos dá coisas boas quando se trata de arte. Transformaram o corpo uma da outra em tela enquanto expressavam um sentimento – ela suspira mais uma vez. – Isso é realmente lindo!

Os outros alunos começam a concordar e eu olho para todos incrédula.

– O que aconteceu com você? – Bianca brota do nada e pergunta com preocupação. Respiro fundo para não tentar matá-la.

– Sua “ideia zen” deu super errado - eu respondo -, agora você tem três garotas furiosas querendo botar fogo em você.

Bianca parece compreender e coloca a mão sobre o peito, fingindo estar chocada.

– Tia, por favor, nós podemos sair mais cedo hoje? – Jade suplica com uma voz baixa.

– Tudo bem. Katie, você pode fechar tudo quando terminarem? – Beatrice diz e pega uma bolsa amarela do chão. – Vamos, Jade.

A loira segue sua madrinha e saem juntas por uma porta do fundo. Zoë bufa e pede para que a gente vá embora também.

– Tudo bem, vamos lá – Bianca diz sorrindo. – Vocês precisam ficar na dança comigo!

– Não pretendemos voltar, Bia – eu respondo com a testa franzida. – Eu deveria ter escutado Percy. Aliás, ele é um tipo de vidente ou algo assim?

– Provavelmente ele só está acostumado – Zoë responde. – Esse projetinho do demônio é irmã do melhor amigo dele.

– Ai, que horror! Não foi minha culpa! – Bianca exclama. – Vocês querem fazer alguma coisa?

– Na verdade, sim – Zoë responde e Bianca sorri -, mas não queremos ser presas por homicídio.

– Só vamos para casa tomar um banho, Bia.

P.O.V Nico di Angelo

– O que foi que aconteceu com você? – eu questiono, encarando uma Thalia colorida.

Bianca olha para mim com a culpa estampada em seu rosto, segurando a risada. Thalia se vira com raiva para ela e minha irmã ergue as mãos em rendição.

– Eu vou pra cozinha fazer um brigadeiro enquanto Nico te ajuda com tudo isso, ok? – ela diz e corre para a cozinha.

Thalia se vira e suspira para mim. Seu cabelo está completamente azul, grudado em suas bochechas. Olho com confusão para ela.

– Jade estava na maldita aula de artes – ela explica. – Houve um pequeno desentendimento e voilà.

– A madrinha dela é a responsável por tudo – eu respondo, seguindo ela pelas escadas.

– É, eu sei disso – sua voz é seca. – Ela é maluca. Praticamente aplaudiu nossa briga.

– Melhor isso do que ter ido para a diretoria outra vez, né? – eu digo, abrindo a porta do quarto de Thalia. Ela assentiu e vai até o guarda roupa.

– Pegue esse vestido pra mim, por favor? – ela diz, apontando para um vestido azul de alças e um pano leve, curto na frente e um pouco mais comprido atrás. Apesar de não ser um dos vestidos de festa que ela havia ganhado de sua madrasta, não era algo para se usar em casa. Ela parece perceber minha cara de dúvida e revira os olhos. – Você esqueceu que vamos sair com seus pais, Nico?

Ah, sim. Vamos ao shopping.

– Talvez eu tenha esquecido por alguns momentos. Além disso – eu acrescento –, você não costuma usar vestidos, mesmo no shopping.

– Eu também não costumava ter uma barriga que deixasse minhas calças apertadas na cintura – ela responde, fazendo um biquinho. Dou uma risada com a resposta e ela me mostra a língua. – Vou tomar um banho e dar um jeito nesse rosto acabado pra não assustar ninguém.

– Minha mãe anda tão animada com a novidade dos gêmeos que nem perde tempo olhando pro seu rosto – eu comento e ela sorri.

– Vamos dar um jeito nesse corpo, então – ela pisca para mim e segue para o banheiro.

...

Depois de pronto, encontro Bianca e minha mãe na cozinha, comendo brigadeiro e conversando com vozes baixas.

– Eu pensei em uma parede cheia de... Ah, Nico! – minha mãe sorri quando me vê. – Como você está, querido?

– Estou bem – eu respondo me aproximando e pegando a colher de brigadeiro da mão de Bianca. – Cadê o pai?

– Está se arrumando – Bianca responde e pega a colher de volta. – Deixa de ser folgado, Nico!

Minha mãe estende uma colher para mim e dá um sorriso.

– Nós chegamos há alguns minutos. Acabei de me trocar e descer. – ela responde e aponta para seu vestido vermelho, justo na cintura. – Eu não sou a vovó mais gata desse mundo?

– Com certeza – eu concordo fazendo um gesto de aprovação e ela me dá um beijo na bochecha.

– Onde está Thalia?

– Bem aqui – Thalia responde, entrando na cozinha. O vestido parece mais curto em seu corpo, devido sua barriga. Ela aponta para seu pé, onde há um salto dourado e brilhante. – Minha madrasta ficaria extremamente orgulhosa – ela olha para minha mãe e sorri. – Olá, Maria.

– Oi, querida – minha mãe se levanta e dá um beijo em sua bochecha. – E queridos.

Ela cutuca levemente com os dedos a barriga de Thalia, que ri.

– Ou queridas – meu pai diz encostado na porta da cozinha.

– Ou queridas – minha mãe repete com um sorriso amigável e se vira para nós. – Vamos?

Todos assentem e seguem para fora de casa. O caminho é barulhento. Todos conversando sobre bebês, roupas e brigando para escolher a música no rádio.

– Eu já disse que estou morrendo de fome? – Thalia pergunta saindo do carro. Bianca ri alto e assentiu.

– Já perdi a conta de quantas vezes – eu digo e Thalia sorri.

– Vamos comer, então? – meu pai pergunta e minha mãe concorda. – Estou ouvindo meus netos gritando por socorro daqui.

– Pensei que você tivesse comido alguma coisa, Thalia – minha mãe diz preocupada.

– E ela comeu – eu respondo -, devorou todos os biscoitos quando estávamos vindo pra cá.

– Eu como por três agora – ela se defende -, então, por favor, vamos comer!

...

– Sério que vocês vão me fazer andar nessas lojas depois de comer sem parar? – eu reclamo, me apoiando em uma arara de camisetas.

– Se você não quiser sua namorada andando pelada por aí, sim – Bianca responde, puxando um braço.

– Exatamente – Thalia concorda -, porque eu não vou usar calças apertadas.

– Isso é um complô contra mim? – eu pergunto, fingindo incredulidade.

– Nico, me ajude a pegar aquele short ali? – Minha mãe aponta para o alto.

– Sim, é um complô – eu respondo e vou até ela, pegando o short verde. – Onde está meu pai?

– Estou aqui – ele aparece do meu lado, guardando o celular. Minha mãe olha com cara feia para ele, que só levanta os braços em rendição. – Era Bonnie. Ela pediu para avisar que Lynna da França ligou três vezes para você.

– Alguém explica para Lynna da França que eu estou passando um tempo com minha família e... – Ela se cala e franze a testa para algo atrás de nós. – Hera?

Me viro e encontro uma mulher alta, com um vestido preto e curto perfeitamente no lugar. Seu cabelo comprido e loiro está solto, caído em seu ombro direito. Seus olhos dourados e brilhantes piscam algumas vezes antes dela abrir um sorriso para minha mãe.

– Oh, Maria! – Hera diz, com um sotaque forte. – Quanto tempo. Como vai?

– Eu estou bem – minha mãe responde, sem expressão. – Esse é meu filho, Nico. E bem, Hades você já conhece. - Hera assentiu e sorri para mim.

Oscilo o olhar entre as duas. Ambas parecem tensas. Olho para meu pai e vejo que ele permanece sério, encarando Hera.

– Nico, olha só o que... – Thalia aparece rindo com Bianca e seus olhos se arregalam quando ela vê sua madrasta. – Hera?!

Os olhos da loira se arregalam ao ver Thalia.

– Thalia? – ela coloca uma mão sobre a boca e se aproxima. – Meu Deus... Você está enorme e...

– Sempre delicada, não é? – Thalia revira os olhos.

– Não foi o que eu quis dizer, é que sua barriga... É linda. – Hera se aproxima e coloca a mão no braço da enteada. – Eu sinto muito por tudo o que aconteceu, mas não encontrei nada que pudesse ser feito...

– Você conhece Thalia? – minha mãe pergunta com uma expressão confusa.

Hera se vira com a mesma confusão, encarando meus pais.

– Mas é claro, ela é filha do meu marido – ela franze a testa para minha mãe. – Como você a conhece?

Meu pai faz um barulho com a boca e encara Thalia. Minha mãe arregala os olhos e morde o lábio inferior.

– Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? – Minha irmã quebra o silêncio com uma voz impaciente.

– Você é filha de Zeus Grace? – Meu pai pergunta e Thalia balança a cabeça lentamente, assentindo. – Vocês já tinham mencionado isso antes?

Thalia não responde.

– Que diferença isso faz, pai? – eu pergunto impaciente. – Ele colocou Thalia grávida na rua, por que falaríamos dele?

– Seu pai e Zeus são brigados desde sempre, querido – Hera responde com um sorriso gentil. – Talvez ele não queira que você seja amigo da filha do homem que ele odeia.

– Ele não é só amigo, Hera – Uma voz grossa responde atrás de nós. Viro-me imediatamente e encaro o rosto de Zeus Grace. – Ele é também o pai da criança de Thalia.


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Notas finais do capítulo

Desculpem qualquer erro, porque eu estou morta de sono e só quero dormir. Aliás, prometo responder logo os reviews do último capítulo, geralmente respondo quando posto o próximo, mas... Eu vou dormir! Beijos e até breve (eu espero mesmo que seja breve)!