A Cor do Amor escrita por GraziHCullen


Capítulo 18
Fim




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Com a morte de James, eu não me senti culpada, nem feliz. Talvez eu devesse ter perdido a cabeça já que de certa forma agora sou uma assassina. Não daquelas que o FBI procura, mas mesmo assim, eu posso dizer que matei uma pessoa.

 

Eu sentia a sensação de dever comprido. Como se a minha missão de vida acabasse de ser feita.

 

Mas, quase que do nada, eu me toquei de uma coisa. Como nos filmes de ação, eu teria que eliminar a prova final. Apesar de Forks ser uma cidade pequena, não significa que os policiais não vão achar um corpo aparentemente pendurado no ar, já que eles não concheguem ver auras.

 

Soltei o corpo do James, que caiu em um baque surdo no chão. Cheguei perto e cm dois dedos, verifiquei seus batimentos para ter certeza que aquele monstro não pularia em mim der repente. Não encontrei nada. Agarrei seus ombros e o arrastei durante metros. Acho qeu com 10 metros a realidade veio em minha cabeça.

 

Eu tinha matado uma pessoa.

 

Eu tinha cometido um crime.

 

E eu não me sentia culpada por isso.

 

Soltei o corpo do James e olhei para as minhas mãos. Por um minuto eu pensei que iria achar um rastro de sangue, marcando o monstro que eu acabei de me tornar.

 

Lagrimas feridas vieram ao meu rosto quando me toquei que o Edward nunca aceitaria namorar um monstro. Não quando ele pode ter qualquer garota no mundo, já que ele é bizarramente perfeito.

 

Comecei a chorar auto enquanto eu me encostava em uma arvore e caia, me sentando no chão, os olhos fixos no corpo do James. A cabeça estava em uma posição estranha, me fazendo engasgar quando um fleche do que aconteceu a momentos atrás passou em meus lhos.

 

“Obedecendo à lei da gravidade, o seu corpo caiu, a corda presa no pescoço puxou a cabeça para cima, quebrando seu pescoço audivelmente e prendendo sua garganta, impossibilitando a passagem de ar.”

 

_Não!- comecei a murmurar comigo mesma, enquanto ouvia novamente o barulho da garganta do Jemes sendo quebrada. Quando ele tentava puxar ar, mas nada vinha - Por favor, não!

 

“Decidi mostrar com gestos. Sorrindo também, estiquei meu braço, peguei sua nuca e puxei-o contra mim. Beijei-o pela segunda vez, e como na primeira, minha reação foi imediata. Meu mundo parou. A eletricidade prazerosa passou pelo meu corpo. Agarrei-me no seu copo passando desesperadamente minha mão pelo seu peito. Senti a mão dele descendo pelas minhas costas e parando na minha cintura, deixando um rastro de prazer.”

 

_Edward... ele nunca mais vai olhar na minha cara... Por que agora eu sou um monstro... Com as mãos manchadas de sangue...

 

“Eu tinha matado uma pessoa.

 

Eu tinha cometido um crime.

 

E eu não me sentia culpada por isso.”      

 

“Fiquei ali... parada. Vendo James morrer enforcado”

 

Eu estava tão ocupada me culpando por algo que hoje sei que não poderia mudar nem adiar, que não vi os Cullen chegando. Não vi o Emmet perder seu sorriso brilhante assim como sua aura. Não vi a Alice manchar sua maquiagem perfeita com lagrimas. Não lagrimas de pena de mim, ou de pesar pela morte do James, mas lagrimas que mostravam que ela me entendia, e sabia por que eu chorava. A única coisa que eu sei é que eu senti os braços firmes de Edward em volta de mim e que me senti segura...

 

...De volta ao meu mundo.

 

Por que é disso que a minha vida se trata. Do mundo em que eu criei com o Edward. Um mundo onde eu não sou uma esquisita. O mundo onde eu tenho uma família que me ama e que eu posso amar de volta.

 

Os Cullen em geral também fazem parte do meu mundo. A Alice é como as flores do meu mundo. Ajudam a deixar tudo aquilo mais lindo e com graça. O Emmet é como os passarinhos, pois são eles que animam e sempre levantam só para fazer meu mundo feliz. O Dr. Cullen, que agora já é Carlisle, é como as colunas que mantem o lugar em pé sem desabar. Já o Edward...

 

Bom... O Edward é a cor de tudo que esta a minha volta. É ele que me acompanha e que me montra que o mundo não é de uma única cor. O mundo é eternamente colorido, e pelas cores que você quer. Afinal, quem conseguiria viver em um lugar inteiramente preto e branco?

 

Só sei que eu finalmente consegui pintar o meu coração. E não é de uma única cor. É da cor do amor. Uma cor que ninguém neste mundo consegue ver, nem eu mesma. Por que a cor do amor é amarela e toda sua alegria, é vermelho e toda a sua seriedade, é azul e toda a sua serenidade, é branco e toda a sua paz.

 

A cor do amor são todas as cores juntas, por que como no arco íris... Os nossos sentimentos juntos, formão um só.

 

 


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