Perversa ataca.

E O TEMPO...

... passa! O mês vai chegando ao fim, o ano – quase – também.

O inverno se aproxima. Logo trocaremos a clássica dupla megacurto+meiacalçapretasexy pelo sobretudo+luvasdecourochiquérrimas. Compraremos os presentes antes da hora – santa ansiedade – e nos torturaremos até o Natal para abri-los. (WOW, como estou inspirada hoje!)

As provas finais já estão sendo marcados e as formaturas também. Os terceiros anos estão eufóricos e as garotas se estapeiam por um convite dos gostosões.

Bom, vamos ao que interessa...

Cho Traiçoeira Chang com atitude suspeita no recreio de Hogwarts, logo depois de morder metade do cachorro quente de Ronald Weasley.

Falando em inúteis, o Bolsista foi visto no Ringue de Patinação. Estranho. Não costumam deixar esse tipo de ‘gentinha’ entrar. Ele deve enganar bem...

Ah, e vocês devem ter sentido falta da nossa Hermione Granger. Bom ela...

Parou de digitar. Hermione precisava de um bom motivo para não estar nas principais notícias do colégio.

Todos os – muitos – leitores da perversa sentiriam sua falta. Ela era sempre presença confirmada. E estava fora de cogitação contar que ‘Hermione Jean Granger, a deusa’ teve uma crise de pânico e foi consolada pelo próprio inútil, citado anteriormente! Precisava de uma boa desculpa. Muito boa, por sinal.

...esteve ocupada demais fazendo a lista de convidados para a conhecida festa de Natal dos Granger. Logo, logo teremos mais detalhes, apesar de ainda faltar – muito – tempo.

Qualquer novidade, vocês saberão em primeira mão.

Estou de olho em você.

Perversa. ♥

Hermione se deitou cedo, estava cansada.

“ – Quem você pensa que é para me dar ordens?"

Sua voz estava rouca e seu lábio inferior tremia, como se estivesse segurando as lágrimas.

— Não vou responder quem eu sou. Seria muito complexo para sua capacidade de entendimento. – Provocou.

Ambos marcharam para o quarto aos berros. Enquanto isso, uma pequena garotinha loira ouvia tudo num canto do quarto, com as mãos na cabeça. Seus olhos estavam molhados e seu rosto, vermelho e inchado.”

Ela se sentou na cama com os olhos arregalados.

“Droga! Droga! Droga!”, pensou. “Será que isso não vai acabar nunca?”

Olhou para a janela – ainda estava escuro –. Levantou, foi ao banheiro de seu quarto e olhou o belo reflexo no espelho. Os cabelos estavam desgrenhados e um par de olheiras azuladas se destacava nas pálpebras inferiores.

— Não seja ridícula, Hermione. – Repreendeu-se. – Está parecendo uma criança, com medo de pesadelos.

Voltou para a cama e ficou olhando para o teto, até apagar outra vez.