A OFERENDA - Season 2 escrita por Lervitrín8


Capítulo 9
Capítulo 08.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Capítulo novo cheinho de sangue para vocês ♥
Espero que gostem.



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Assim que ergo as cabeças e meus olhos encontram as duas garotas olhando as lápides naquele cemitério, minha mente trabalha freneticamente na tentativa de encontrar qualquer coisa que envolva as duas. Quando elas me olham, assustadas, o que há milésimos de segundos era um início de risada, se emana como uma das maiores gargalhadas que já soltei na vida. Não que eu me lembre dela, porém, da recente memória que tenho, certamente é a maior. Inclusive, uma delas, quando ainda de cabeça baixa, me fez lembrar uma das garotas que encontrei no Experimento anterior.

Ela foi a primeira pessoa que tive contato. Desde o momento em que me vi sozinha naquela imensidão infinita e escura, me tornei algo que não sei se era anteriormente. E mais forte que eu. Eu necessito. Tudo se transforma quando alivio meu corpo de alguma maneira, ou melhor, qualquer maneira. Foi exatamente o que eu fiz quando a garota loira no hospital resolveu surgir na sala em que decidi passar a noite. A sala estava escura, não pra mim que já tinha me acostumado com a ausência de luz, estava adaptada aquele lugar. Mas ela pareceu desnorteada ao entrar no local. Havia uma maca comprida que eu usaria para dormir, bem como pedaços de cordas nos cantos da sala.

Ela entrou com as mãos estendidas, tateando as paredes para evitar que colidisse com algo. Levantei vagarosamente e, em silêncio, me aproximei dela, não sem antes pegar um dos grandes pedaços de corda. Quando suas mãos encostaram na maca, peguei as duas com uma das mãos enquanto a outra passava a corda por elas, prendendo-a. Ela foi inteligente: tomou impulso pelo lado contrário ao meu e quase me fez ir ao chão. Aquilo seria interessante, mais do que eu imaginava. A adrenalina me fez segurar a corda com força e puxá-la de súbito, fazendo a garota gritar de dor e parar no mesmo instante. Seus gritos eram música ao meu ouvido e meu cérebro pedia mais por aquilo. É isso que sou. Sou Linux.

Ela se desvencilhou da corda que estava mal presa e se dirigiu a porta. Segurando a corda pelas extremidades, tentei agarrá-la e obtive sucesso quando a distância fez a corda prender-se em sua cintura. Não permiti que ela tivesse muito tempo para pensar: puxei a corda prontamente, fazendo-a ir ao chão. Pulei em cima da garota, sentando em sua barriga e segurando seus braços, assim que resolveu investi-los contra mim. Forcei seus braços de encontro ao chão. Ela rangia e gritava, mal sabia ela que isso me estimulava cada vez mais. Eu queria provar o gosto dela, queria fazê-la sofrer, queria ambas as coisas juntas.

Naquele momento percebi que causar medo nas pessoas me deixava em um estado de prazer inexplicável, mas, obviamente existem outras coisas que me dão mais prazer.

Vejo as duas garotas cochicharem algo e sei que, se quiser fazer algo, tem que ser naquele momento. Tenho um pedaço de concreto nas mãos, resolvo segurá-lo firme, pode se tornar útil. Ponho-me em posição ereta lentamente, não quero parecer uma verdadeira ameaça até ser, de fato. Caminho em direção as garotas, com um sorrido doentio no rosto. Percebo que a maior delas, a de cabelos loiros, segura pedaços do que antes era um crucifixo. A menor delas não possui nada em mãos, logo, será minha presa fácil.

As duas garotas se olham e imediatamente a loira se põe a frente, segurando firme o objeto à mão. A menor vasculha com os olhos por sinal de algo que possa utilizar, caso precise me atacar. Deixo o sorriso continuar em meu rosto, mostrando que não estou com medo de nenhuma delas.

― Quem é você? – questiona a loira, com o corpo rígido, firme.

― A que vai destruir vocês duas – respondo sorrindo.

― Por que não vimos você no centro de treinamento? – a menor se põe ao lado da loira, mesmo de mãos vazias.

― Talvez tenham pensado que eu morri no meu Experimento – respondo firme, sem esboçar reação alguma. - Vim direto para cá.

― E o que você estava procurando? – a menor continua a questionar e consigo perceber um vacilo em sua voz, resultado do medo ou insegurança.

― Qualquer coisa que me beneficie – dou um passo em direção às meninas, vagarosamente. – Você é muito bonita – faço um gesto com a cabeça, indicando que me refiro à menor.

Após ouvir minhas palavras a pequena sai correndo em direção à saída do cemitério e prontamente parto em disparada ao seu encontro. Sei que em questão de segundos conseguirei alcançá-la, nitidamente sou mais ágil e tenho pernas maiores. É como gato e rato e, certamente, sou o predador. A loira demora a reagir, porém, depois de alguns segundos inicia sua corrida, logo atrás de mim. Avanço rapidamente e estico minhas mãos, até conseguir tocar os cabelos castanhos da menor, quando fecho com firmeza minha mão, enquanto paro meu corpo abruptamente. A garota vai ao chão e grita, colocando a mão na cabeça. A loira nos alcança e tenta me acertar com o objeto, mas rapidamente desvio, fazendo-a vacilar e cair de joelhos ao chão. Dou um chute em sua barriga e o gemido de dor me excita. Invisto mais alguns chutes contra o seu corpo, até o momento em que ela se silencia em posição fetal. Meu olhar volta para a menor que, no momento, tenta sair de mansinho, sem ser percebida. Agarro-a pelo cabelo mais uma vez, puxando-a em minha direção e assim, falo-a cair deitada no chão, de barriga para cima.

― O que você quer de mim? – ela diz assustada.

― Não ficou claro ainda? – deito em cima da sua barriga e seguro suas mãos contra o chão. Meu olhar desvia por alguns segundos em direção à loira, que ainda está desmaiada, ou fingindo estar. Inclino minha cabeça em direção ao pescoço da pequena, sentindo o cheiro que sua pele exala. Aspiro mais de uma vez seu aroma natural, que invade meu corpo, arrepiando-me. – Você cheira bem.

Minha cabeça se inclina mais uma vez em sua direção para sentir seu cheiro, todavia, ela age rapidamente e investe uma cabeçada contra meu nariz, fazendo o sangue cair em questão de segundos. Deixo-o escorrer em cima do seu rosto, para que sinta o que acabou de fazer. Ela fecha os olhos e a boca, evitando entrar em contato com ele. Aproximo meu nariz do seu rosto com o intuito de sujá-la inteiramente. Ela range os dentes e com a força do tronco, tenta se livrar do meu corpo sobre o seu, mas não suficiente.

O latejar do meu nariz só me instiga a me aproveitar ainda mais do seu corpo. Meus dentes roçam sua orelha, mordiscando-o lentamente. Ela reprime o grito em sua garganta, mas posso sentir a vontade de soltá-lo. Meus dentes agarram o lóbulo da sua orelha e começo a pressionar com firmeza, até sentir o primeiro rasgo.

― Para! Para, por favor! – ela implora enquanto lágrimas correm de seus olhos. Suas pernas se movem agitadamente, mas nada é capaz de me parar.

― Feche os olhos e sinta – digo ao olhar no fundo dos seus olhos. Volto novamente à orelha já rompida e começo a mastigá-la inteiramente, sentindo o gosto do sangue se intensificar em minha boca. Sinto a carne em minha boca e olho para a lateral do seu rosto, no qual parte da orelha já não existe mais. – Suponho que você não esteja aproveitando tanto quanto eu. Deveria.

Seguro suas duas mãos acima da sua cabeça, com apenas uma das minhas mãos. Ela está desconcertada, devido à dor, o que facilita meu trabalho. Meu nariz agora tem um fluxo menor de sangue, mas ainda corre. Meus lábios se aproximam dos lábios dela e logo minha língua está envolvendo a sua. Ela está totalmente inércia, seu corpo inteiro. Volto para seus lábios e começo a mordê-los com pressão, arrancando-os aos poucos.

Inesperadamente, quando meus lábios estão se aproximando novamente de sua boca, ela investe uma mordida nos meus e, na sequência, cabeceia meu nariz mais uma vez. Por descuido, solto suas mãos e ela aproveita para montar em cima de mim, exatamente como estava há segundos atrás. O sangue escorre do seu rosto, por completo. Sua expressão é de dor, porém, a raiva irradia de seu olhar.

― Vou cortar seu pescoço, exatamente como fiz com Alynn – ela sussurra, esboçando um sorriso doentio. Sua fala era meio alterada, devido aos machucados nos lábios. Seria uma ótima aliada. Pela primeira vez me ocorre o pensamento que a loira deveria ter sido minha vítima, poderia ter uma parceira nessa cidade. Sei reconhecer maníacos e ela, certamente, é uma. Assim como eu.

― O que você disse, Magrit? – a loira aparece exatamente ao nosso lado, parecendo incrédula. Suas pernas se movem agilmente e um chute acerta o rosto da pequena, exatamente do lado onde escorre sangue. Ela sai de cima de mim com o impacto, rolando no chão. A loira parte para cima com veracidade. Magrit rasteja, com esperança de escapar, mas a loira pisa em suas costas, pressionando contra o chão. Com o pedaço do crucifixo em mãos, a loira acerta a cabeça de Magrit três vezes, fazendo-a gritar em desespero. Em pé, apenas aprecio a cena, delirando. – Então você fez toda aquela cena? Com qual intenção, Magrit? Com qual intenção? – ela gritava com todo o ar que existia em seus pulmões.

― Ela seria um atraso para a gente, Eva – o som era abafado, já que seu rosto estava de encontro ao chão. – Você sabe que ela morreria mais cedo ou mais tarde.

Eva investe um chute contra a lateral da barriga de Magrit, fazendo-a cuspir sangue.

― Não, não é a morte da psicopata que será igual à de Alynn – Eva vocifera –, será a sua! – Eva toca em um dos ombros de Magrit e gira seu corpo, para que fique com a cabeça voltada para cima. Um dos seus pés pisa na cabeça de Magrit, enquanto o outro está fixo no chão, para mantê-la equilibrada. Eva coloca a ponta do objeto na direção no pescoço de Magrit, que esta totalmente vulnerável. Com um só impulso, Eva o introduz, perfurando sua pele sem piedade. – Talvez não seja tão igual assim. Um pouco pior, sua vadia. – O pé que estava na cabeça de Magrit agora está sobre o objeto, auxiliando a afundá-lo até tocar o chão.

Ela retira o pedaço de crucifixo do pescoço do corpo assim que percebe que não existe mais vida. Em seguida, pisa no rosto da garota, deixando a marca da sujeira de seu sapato. Limpando o suor da testa, ela passa caminhando por mim em direção à saída, pressionando com força aquilo que se tornou uma arma mortífera. Sem me olhar uma vez se quer, tampouco para a vida da amiga morta, permito que ela passe pelos portões do cemitério sem interrompê-la.

Meu olhar recai sobre o corpo de Magrit e mais uma vez me recordo da garota do experimento, minha primeira vítima.

Logo após ter tirado a vida da garota, ao passar uma corda pelo seu pescoço, empurrando suas costas com meus pés até ouvir seu pescoço quebrar, coloco-a sobre a maca presente na sala, retirando suas roupas e ajeitando seus cabelos. Ela tem um corpo muito bonito, pena que não continuará assim. Com as cordas em mãos, começo a investir sobre o corpo da garota, sei que marcas são deixadas assim que entram em contato com sua pele fria. A corda acerta seu rosto, seus peitos, barriga e pernas. Estou esgotada, mas o trabalho ainda não está acabado: giro a garota, preciso fazer o mesmo com a parte traseira do seu corpo. Sinto o prazer tomar conta de mim cada vez que ouço o estalar da corda. Quando estou exausta, suor pingando e corpo quente, passo minhas mãos por suas nádegas e a leveza do movimento me permite sentir os vergões deixados pela surra que acabei de lhe dar. Fecho os olhos, respiro devagar e aproveito daquela sensação maravilhosa. É isso que sou. Sou Linux.


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Notas finais do capítulo

Entones Galerê.
O resultado da enquete não foi aplicado ao capítulo, pois, como citei anteriormente, os comentários serão priorizados sempre e, foi este o gerador desta morte.
Uma nova enquete já está disponível no site, caso todos comentem o capítulo. Ela estará encerrada na quinta-feira (03/12) as 22h.
Criei um trailer/teaser, chamem como preferirem, para a situação 'atual' de A Oferenda 2. Ele está no site também, na opção EXTRA. Tá bem lindo, tem todos os personagens vivos!
Próximo capítulo só semana que vem, provavelmente. Obrigado por todos os comentários!
Até logo pessoinhas!