Além da vida escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 6
Gaia e Alejandro part. III


Notas iniciais do capítulo

E com vocês o ultimo capitulo da historia de amor de Gaia e Alejandro.



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Espanha, 1260 d.c.

Corri sem parar até que percebi que estava além dos muros da cidade, mesmo sabendo o quanto era perigoso continuei correndo e só parei quando tropecei em um galho de arvore que me fez cair no chão.

E ali chorei tudo que estava guardando desde que vi aquela mulher agarrada a Alejandro, enquanto chorava compreendi o quanto estava apaixonada por ele e isso só me fez chorar mais.

–Gaia.- ouvi uma voz me chamar pela floresta e parei de respirar.- Gaia.

Com medo de ser algum dos homens de Aro que sempre estavam me vigiando, me levantei ainda desorientada pela queda para atacar qualquer um que quisesse me machucar.

–Senhorita Gaia, está tudo bem. Sou um dos soldados do exército Sforza, o príncipe está a sua procura.- ele explicou calmo assim que me viu.

–Pois diga a ele que não me encontrou.

–Mas o príncipe está desesperado por não saber da senhorita.

–Não quero vê-lo nunca mais.- gritei furiosa e logo o céu escureceu e uma ventania agitou violentamente as folhas das arvores.

–Gaia.- ouvia Alejandro gritar mais perto de onde estávamos.

–Me desculpe senhorita.- o soldado se desculpou antes de fazer um som com a boca que parecia de um animal.

Não demorou muito para Alejandro aparecer onde eu estava ao lado de quatro soldados.

–Gaia.- ele sussurrou aliviado assim que me viu, mas quando tentou se aproximar de mim fiz surgir um círculo de fogo ao meu redor.

–Não ouse se aproximar de mim ou o queimo vivo.- jurei furiosa enquanto olhava para ele.

–Você não seria capaz de fazer isso.- ele disse determinando enquanto se aproximava de mim.

–Alteza é perigoso.- um soldado alertou preocupado.

–Não se preocupem, meu anjo não seria capaz de me machucar.- ele disse confiante e rugi furiosa antes de aumentar a intensidade das chamas.

–Meu nome é Gaia.- gritei furiosa enquanto Alejandro me olhava.

–Não precisa ficar com ciúmes da Safira, meu anjo. Só fique com ela por que queria ser um bom marido para você. Nunca senti nada por ela.- ele jurou olhando para as chamas, parecia que Alejandro estava tentando ver se havia alguma forma de passar por elas.

–Não foi o que pareceu quando ela agarrou você na minha frente.- disse com raiva e ele sorriu surpreso.

–Você está com ciúmes de mim amor?

–Sim.... Ou melhor, não.- disse confusa e corei envergonhada.

Minha tentativa de mentir fez com que algumas chamas diminuíssem permitindo a Alejandro pulá-las e chegar até mim.

–Juro que vou queimá-lo se der mais passo.- disse nervosa enquanto me encostava na arvore que estava atrás de mim.

–Acredite em mim, você já fez isso comigo.- ele sussurrou rouco e pode perder aquela chama no olhar dele que sempre me deixava nervosa.

–Podem nos deixar a sós, gostaria de falar com minha noiva.- ele pediu sem desviar os olhos de mim.

–Tem certeza, alteza?

–Tenho Santiago, podem ir. Iremos assim que convencer minha noiva de que Safira não teve importância.- Alejandro pediu e os soldados concordaram antes de saírem.

–Por que você os mandou embora? - questionei tremula assim que ele ficou perto de mim.

–Para conversarmos. Não precisa ficar com medo, não vou fazer nada de mau.- ele prometeu acariciando minha bochecha direita de leve antes de acariciar meus lábios.- Por que está com medo de mim, meu anjo?

–Não é de você. É de mim.- sussurrei com o coração acelerado e desvirei meus olhos para o círculo de fogo que me protegia, mas agora ele havia sumido.- Por que tenho medo de dizer o que sinto e você me magoar depois.

–Só se vivi uma vez meu anjo, então temos que arriscar.- ele sussurrou com seu rosto próximo ao meu.

Então tomei a decisão mais louca que já fiz na vida.

Devagar encostei meus lábios nos dele de uma forma tímida, afinal era a primeira vez que havia feito isso, envergonhada por minha atitude me afastei dele rapidamente.

–Me desculpe.- sussurrei olhando para os meus pés, afinal aquilo não poderia ser considerado um beijo. Não depois daquele que Safira havia lhe dado horas antes.

–Não se desculpe por ter me beijado, meu anjo. Foi o melhor beijo que já recebi na vida, por que foi dado pela mulher que amo.- Alejandro sussurrou feliz enquanto colocava uma mecha do meu cabelo para trás de minha orelha e o olhei incrédula.

–Estou dizendo a verdade, meu anjo.- ele sussurrou antes de olhar em meus olhos e pode ver novamente aquela chama em seu olhar.- Me permiti retribuir?

Murmurei um sim temerosa e Alejandro me pediu para fechar os olhos e os fiz sem reclamar. Em seguida senti sua respiração em meu rosto e um leve beijo em minha testa, depois em minhas bochechas, na ponta do meu nariz, em meu queixo e em meu pescoço que me fez gemer sem perceber e corar.

–Eu te amo, meu anjo.- Alejandro sussurrou em meu ouvido após afastar meu cabelo.

–Eu também te amo Alejandro.- sussurrei com a respiração entrecortada e senti seus lábios tocarem os meus delicadamente e logo um calor se apoderou de mim.

Era como se o calor estivesse derretendo todas as dúvidas que ainda sentia em relação a Alejandro, e em seguida um frio intenso se apoderou de meu corpo me fazendo tremer nos braços dele.

E naquele momento tive certeza de estarmos destinados um ao outro.

–Nunca mais vou deixar você se afastar de mim.- ele sussurrou sem folego com sua esta colada a minha depois de nosso beijo.

–Promete?

–Eu prometo amor.- ele sussurrou antes de me beijar de novo, mas assim que envolvi seu pescoço com meus braços, Alejandro me afastou dele.

–Fiz algo errado? - sussurrei com medo e ele sorriu suave para mim.

–Não meu anjo, mas acho melhor pararmos antes que eu perca o controle e a faça minha aqui nessa floresta.- ele sussurrou e corei nervosa fazendo-o sorrir.- Não precisa ficar com vergonha isso é natural quando amamos alguém.

–Gostaria de ir para casa agora? - ele questionou e concordei antes dele me pegar no colo.

–Gosto do seu cheiro.- sussurrei assim que senti o perfume do seu pescoço ele gemeu suave assim que meu nariz encostou em sua pele.- O que é?

–Erva doce.- ele sussurrou perturbado antes de respirar fundo.- Vamos ter que adiantar esse casamento antes que eu faça uma loucura.

E sua confissão me fez rir suave, por que eu também queria ser oficialmente dele o mais rápido possível, antes de ajuda-lo a cometer uma loucura.

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Parecia que eu estava vivendo um sonho, pois vim para Sforza achando que me casaria com alguém que jamais amaria, mas o destino sempre pode nos surpreender. E aqui estava eu usando meu vestido de noiva e prestes a me casar com o homem que amei desde a primeira vez que o vi.

–O casamento é uma das instituições mais antigas da terra, pois ela celebra a união de um homem e uma mulher que se tornam um só perante Deus e nosso povo.- a avó de Alejandro disse enquanto lhe entregava o punhal de casamento.

Como a avó de Alejandro era a mais antiga e a matriarca do clã, ela realizaria a cerimônia de casamento.

–Faça seu juramento Alejandro.- ela disse enquanto entregava o punhal para Alejandro.

–Prometo-lhe ser fiel e jamais machucá-la de nenhuma forma. Prometo lhe defender de todos os perigos que a cercam e prometo fazê-la feliz pelo resto dos meus dias.- ele jurou antes de fazer um corte em uma vasilha com agua.

–Faça seu juramento Gaia.- ele pediu após ter limpado o punhal em um pano e me entregar.

–Prometo-lhe ser fiel e jamais machucá-lo de nenhuma forma. Prometo lhe defender de todos os perigos que a cercam e prometo fazê-lo feliz pelo resto dos meus dias.- jurei antes de fazer um corte em minha mão e a deixei pingar na mesma vasilha que Alejandro.

–A partir de hoje vocês estão unidos como um só, cuidem sempre um do outro e se respeitem acima de tudo. Que Deus os abençoe.- ela disse e logo todos começaram a dançar comemorando a nossa união

A festa durou o dia todo, mas assim que caiu a note Alejandro entrelaçou sua mão a minha e me levou em direção a tenda em que passaríamos nossa noite de núpcias, pois a festa de casamento estava sendo realizada no jardim da vila, onde teria mais espaço para a comemoração.

Assim que nos aproximamos da tenda comecei a sentir meu coração acelerar e minhas mãos suarem.

–Não precisa ficar com medo, meu anjo.- Alejandro sussurrou amoroso assim que entramos na tenda.

–Eu sei, mas eu …Nunca...- sussurrei nervosa e ele sorriu amoroso antes de acariciar meu roso com sua mão livre.

–Sei disso meu anjo, mas não precisa se preocupar prometo que não farei nada se você quiser.- ele jurou doce antes de me oferecer sua mão.- Gostaria de dançar comigo?

Em silencio aceitei sua mão e logo começamos a dançar ao som da musica que vinha do lado de fora, enquanto dançava com Alejandro percebi que todo nervosismo que sentia havia desaparecido.

–Eu te amo.- ele sussurrou assim que paramos de dançar e sorri apaixonada para ele.

–Eu também te amo.- sussurrei com amor e ele sorriu antes de me beijar.

Sem interromper o beijo Alejandro me pegou no colo e me levou em direção a cama onde consumaríamos nosso amor.

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Parecia que tudo o que estava vivendo agora era um sonho, afinal tinha um marido maravilhoso e estava esperando nosso primeiro filho o que me deixava mais feliz.

–Gaia, você devia estar na cama.- Alejandro disse preocupado assim que entrei na tenda dos comandantes com uma jarra cheia de refresco.

–Eu estou bem amor, e além da mais gravidez não é doença.- disse e ele gemeu desgostoso.

–Você passou mal ontem e deveria estar se recuperando.- ele disse antes de se aproximar de mim.- E nem devia está carregando peso.

–Se não ficou feliz em me ver é só dizer.- disse entre lágrimas e ele me olhou confuso.

–Jamais vou pensar isso, meu anjo. Só fico preocupado com você e com nosso bebê.- ele disse amoroso enquanto acariciava o pequeno volume que minha barriga apresentava.

–Sei disso, mas fiz um refresco muito bom e achei que você iria gostar, afinal está um dia quente.- me justifiquei e ele sorriu antes de me dá um beijo.

–E os seus guardas? - ele questionou preocupado enquanto lhe servia uma taça.

Após nosso casamento Alejandro escolheu dois dos seus melhores homens de confiança para me proteger quando não estivesse comigo.

–Fugi deles.

–Gaia...- ele sussurrou sério e suspirei cansada já prevendo o sermão dele sobre minha segurança.

–Alejandro, sei que sou um “ alvo” móvel, mas estou cansada de viver cercada de proteção. Acredite em mim, sou mais letal e perigosa que milhares de soldados Sforza.- disse seria e ele me puxou para um beijo avassalador.

Enquanto era beijada por meu marido entendi o porquê da sua obsessão em saber cada passo que dava.

–Ele me achou.- arfei sem folego assim que me separei de Alejandro.

–Ele não vai chegar perto de você.- Alejandro jurou e comecei a chorar.

Era por isso que ele estava tão paranoico em relação a minha segurança, e também o porquê de convocarem todos os soldados para treinamento e patrulha da vila.

Era por que Aro estava vindo.

–Ai.- gemei de dor assim que senti uma pontada em meu ventre.

–Era por isso que não queria lhe contar nada.- Alejandro sussurrou nervoso antes de derrubar todos os objetos que estavam na mesa e me colocar deitada nela.

–Ele vai matar todo mundo.- sussurrei com dor e ele segurou minha mão para me dá apoio.- Você tem que me entregar a ele, para poder salvar a vila.

–Não. Prefiro morrer do que entregar você, agora tente se acalmar.- ele pediu enquanto me olhava com preocupação.

–Não quero perder nosso filho.- sussurrei chorando e ele beijou minha testa com amor.

–Você não irá perde-lo, só tente respirar fundo.- ele sussurrou suave enquanto soltava minha mão para acariciar minha barriga.

–Vai ficar tudo bem meu filho, seu pai não irá deixar ninguém machucar sua mãe. Isso é uma promessa.- Alejandro sussurrou para a minha barriga antes de beijá-la enquanto eu tentava controlar minha respiração.

Ele conversou com nosso filho até que minha dor passasse, pois segundo ele nosso bebê também estava com medo.

–Vou levar você para casa e mantê-la na cama o resto do dia.- ele disse me pegando no colo antes de sairmos da tenda.

–Comandante Igor? - Alejandro chamou assim que chegamos ao local de treinamento.

–Sim, meu príncipe.

–Vou levar minha esposa para casa e não voltarei hoje, cuide de tudo por mim.- meu marido ordenou e o comandante fez uma reverencia para Alejandro antes de irmos.

Assim que chegamos ao mercado central ouvimos o som de sino sendo tocados, logo as pessoas começaram a correr para suas casas ou para os prédios que estavam mais próximos.

–O que está havendo? - questionei confusa para Alejandro.

–Nada, meu anjo. Você consegui andar?

–Sim.- disse confusa enquanto ele me colocava no chão antes de pegar a sua espada.

E com aquele simples ato entendi que estávamos sendo invadidos. E para confirmar meus temores ouvi o som de algo tentando derrubar os portões da cidade.

–Alejandro...- sussurrei com medo e ele me abraçou com carinho.

–Vai ficar tudo bem, apenas confie em mim.- ele pediu e concordei antes de voltarmos a caminhar.

–Hora, hora se não é a minha bruxa predileta.- Aro disse assim que nos encontrou em uma rua.

Só de ouvir a sua voz comecei a tremer atrás do meu marido.

–Me entregue Gaia agora príncipe Alejandro, e pouparei seu povo de minha ira.- Aro ofereceu sério.

–Não.- Alejandro disse sério.

–Você será capaz de sacrificar a vida do seu povo por ela? A vida de milhões de inocentes será perdida por culpa dela.- Aro acusou e comecei a chorar.- Se entrega-la pouparei seu povo. O que me diz?

–Meu povo prefere morrer do que se render a um tirano como você.- Alejandro disse e logo vi que estávamos cercados pelos homens de Aro.- E então, você vai me enfrentar ou mandará seus homens para isso, afinal é um covarde mesmo.

–Acabem com ele e não a machuquem.- Aro pediu antes de seus homens virem para cima de nós.

–Use seu círculo de fogo para se proteger deles, meu anjo.- Alejandro disse e concordei antes de vê-lo enfrentar os homens de Aro.

A cada golpe que Alejandro desferia meu coração se apertava só de pensar na possibilidade dele se machucar, mas como se fosse magica ele conseguiu derrotar sozinho os homens de Aro.

–Quem você vai mandar agora, Aro? Pare de se esconder e lute como um homem.- Alejandro gritou furioso e Aro rugiu antes de partir para cima dele.

Aro era bom na espada, mas Alejandro era cem vezes melhor e logo seu oponente estava no chão desarmado.

–Saia do meu reino e esqueça minha mulher e pouparei a sua vida.- Alejandro ofereceu enquanto pressionava a espada no peito de Aro.- Basta apenas que me dê a sua palavra.

–Eu lhe dou a minha palavra que irei esquecer Gaia e sair dos eu reino.- Aro disse sério e pisquei confusa, afinal jamais pensei que ele fosse desistir de mim tão rápido.

–Muito bem, pode se retirar.- Alejandro disse tirando a espada do peto de Aro.

Eufórica e surpresa pela atitude de Aro, desfiz meu círculo de fogo antes de correr para os braços do meu marido.

–Você está bem? Não se machucou? - questionei nervosa enquanto minhas mãos corriam pelo corpo de Alejandro atrás de algum machucado.

–Estou bem, não se preocupe.- ele assegurou suave enquanto segurava meu rosto em suas mãos e me beijava.

Mas no meio de nosso beijo Alejandro me empurrou para o lado o que me deixou confusa.

–Não.- gritei com dor assim que vi Aro transpassar meu marido com sua espada.

–Duas lições que jamais devemos esquecer em uma guerra príncipe Alejandro. A primeira é nunca deixar seu inimigo vivo, e a segunda é nunca dá as costas para ele.- Aro disse sorrindo antes de olhar para mim.

–Vou deixa-la s despedir dele e chorar como uma viúva apaixonada, mas saiba que se não vier até mim, muitos mais irão morrer por sua culpa.- ele jurou antes de nos deixar.

Tremendo sem parar enquanto chorava me aproximei de Alejandro que lutava para respirar enquanto se esvaia em sangue.

–Me desculpe.... Por não.... Ter sido forte...O suficiente para proteger…Você.- ele sussurrou com dor e segurei sua mão com força.

–Você foi sim forte.- assegurei chorando e ele olhou para minha barriga antes de caírem algumas lagrimas de seus olhos.

–Não vou ver..... Nosso filho.... Nascer.... Me perdoe...- ele pediu com dor e me inclinei para beijar seus lábios.

–Tudo bem, sei que você vai está ao meu lado quando chegar a hora.- solucei assim que me afastei dele para olhar seus olhos verdes.

–Se for um menino...- ele sussurrou tentando não perder a consciência.- Miguel...

–Se for um menino ele se chamará Miguel, amor.- prometi acariciando seu rosto pálido.

–Menina... Cecilia…- ele balbuciou sem forças e concordei tentando controlar meu choro.

–Fique com a minha…Espada...e use para se …Proteger...- Alejandro implorou em um sussurro e concordei antes dele me olhar com amor e devoção.- Lute até o fim.... Me prometa.

–Prometo, meu amor.- soluce me entregando as lagrimas.

–Cuide da sua mãe, meu filho... E seu pai... Sempre o amou.- Alejandro sussurrou acariciando minha barriga enquanto chorávamos.

–Te amo... Meu... Anjo....

–Eu também meu amor. Eu te amo pra sempre.- solucei antes de beijá-lo, mas assim que me afastei de Alejandro percebi que ele havia morrido.

E essa certeza me fez gritar de dor enquanto abraçava o corpo inerte do meu marido de encontro ao meu peito.

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–Onde você vai? - Tsia questionou entre lagrimas após o funeral de Alejandro.

–Vou dá o que Aro quer e depois irei embora aqui.- disse e eles me olharam confusos.

–Você não pode ir embora Gaia. Você é princesa de Sforza e está carregando o único herdeiro do meu primogênito.- o rei Hernandez disse sério.

–Já disse que vou embora e ninguém irá me impedir.- disse furiosa enquanto os olhava.

–Deixe-a querido, essa casa está cheia de lembranças do nosso filho e ficar aqui será demais para ela.- Tsia pediu amorosa e agradeci.- Cuide-se e cuide do meu neto.

–Vou cuidar.- jurei antes de me despedir de todos e ir ao encontro de Aro.

–Quem diria que você ficaria muito mais bonita de preto.- Aro disse sorrindo desejoso assim que me viu, mas quando notou minha barriga de três meses fechou a cara.- Gostaria que se unisse a mim, assim que se livrar desse lembrete indesejável.

–Jamais vou me livrar do meu filho ou me unir com outro homem. O único homem com quem me uni morreu e vou ser fiel a ele até o fim dos meus dias.- jurei seria e ele sorriu feliz assim que olhou meu livro em minhas mãos.

–Você irá...- ele sussurrou maravilhado e sorriu.

–Sim, afinal só assim me verei livre de você.- disse antes de pedir para que providenciasse alguns ingredientes para o feitiço.

–Pronto? - questionei assim que ele se ajoelhou em minha frente.

–Sim.- ele disse e logo comecei a dizer as palavras mágicas que estavam no livro.

–Posso sentir a imortalidade tomando conta de mim. – ele disse e sorri antes de cortar a minha mão com a espada do meu marido e deixar meu sangue pingar nela.

–Você vai pagar por cada morte, dor e destruição que causou em nome do seu poder. Vou condena-lo a viver nas trevas e sobreviver do sangue de pessoas, até que um herdeiro meu, escolhido pelo livro o mate.- disse com fúria e Aro começou a gemer de dor.

Seus homens tentaram me atacar, mas os derrubei com uma simples ventania antes de sair dali. Em direção ao meu futuro incerto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo de hoje meu povo. E tenho uma notícia um pouco triste para dá a vocês, vou precisar colocar a fic em hiatus por duas semanas por que estou com dois seminários para apresentar e vou ficar sem tempo para fazer os capítulos e não quero me dedicar pela metade a história, afinal não seria justo com vocês, ou com meus personagens que tanto amo.
Espero sinceramente que me entendam.
E espero ver todo mundo aqui no dia 31 de agosto, quando a fic retornará com tudo.
Beijos.



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