Pov. Lanna:

Assim que ouvi Lukas dizer meu nome inúmeras vezes enquanto me abraçava senti todo o meu corpo acordar da dormência em que estava, e prometi a mim mesma que jamais iria deixa-lo partir novamente.

–Guardas? - Alana começou a chamar nervosa assim que se recuperou do choque.

No momento em que eles chegaram ficaram confusos ao ver o príncipe regente vivo, mas se recuperaram do susto rapidamente antes de tirarem Lukas do caixão.

–Coloquem-no aqui.- pedi assim que me sentei no sofá que havia no salão.

Sem discutir minha ordem, colocaram Lukas deitado no sofá com a cabeça repousada em meu colo.

–Tragam Carlisle aqui, imediatamente.- ordenei e eles fizeram uma reverencia antes de saírem. Em seguida meus olhos foram em direção ao do meu marido que me olhava tão apaixonado e encantado como na primeira vez que nos vimos.

–Como...- sussurrei sem saber como concluir minha fala.

–Não sei.- ele sussurrou tão confuso quanto eu antes de entrelaçar sua mão direita a minha.

–Tudo que sei, é que recebi uma segunda chance e irei aproveitá-la da melhor maneira possível.

–Fiquei desesperada quando você morreu nos meus braços. Parecia que uma parte de mim havia morrido também.- sussurrei entre lagrimas e Lukas se sentou no sofá para me olhar nos olhos.- Me prometa que não vai mais me abandonar.

–Prometo. Vamos ficar velhinhos juntos, um ao lado do outro meu anjo.- ele prometeu e sorri entre lagrimas antes de beijá-lo com todo amor que sentia por ele.

–Isso é.... inacreditável.- ouvimos Carlisle dizer e nos separamos a contra gosto.- Como você está vivo, meu neto?! Eu mesmo atestei sua morte, fiz todos os testes... E agora, você está vivo?!

–Estou tão surpreso e confuso quanto o senhor, mas também estou profundamente agradecido por ter uma nova chance.- Lukas disse e sorriu assim que percebeu que seu avô era um humano agora.- E pelo que vejo, não sou o único a ter uma segunda chance.

–Não. E estou grato assim como os outros pelo presente.- Carlisle disse antes de começar a examinar Lukas.

Ele optou levar o neto para a ala hospitalar do castelo para uma bateria de exames, pois Lukas havia ficado morto por 24 horas e também havia sido aplicado formol em seu corpo para que o conservasse durante os quatro dias de velório.

–Mãe.- ouvi meus filhos gritarem enquanto corriam pelo corredor da ala hospitalar em minha direção.

–É verdade, mãe? - Nicolas questionou entre lagrimas e sorri concordando.

–Como isso é possível?! O papai morreu diante de nós.- Nicole sussurrou enquanto tremia.

–Nada disso importa. O importante é que o nosso pai está vivo.- Allegra disse sorrindo entre lagrimas.

–A irmã de vocês tem razão. Não vamos atrás do como ou por que Lukas voltou a vida, tudo que devemos fazer é agradecer por tê-lo de novo conosco, e demonstrar todo amor que sentimos por ele. Sussurrei antes de envolver os três em um abraço forte.

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Após vários exames Carlisle concluiu que Lukas estava perfeitamente bem de saúde, e que o formol usado para sua conservação parecia ter sumido como passe de mágica de seu organismo, como se nunca houvesse sido injetado.

–Agora chega crianças, o pai de vocês precisa descansar, na realidade todos nós precisamos, foram dias difíceis.- disse assim que sai do closet e vi meus filhos deitados ao lado do pai na cama, sem intenção alguma de saírem dali.

–Mas mãe, queremos ficar com o papai.- Nicole pediu me olhando nos olhos e os irmãos concordaram.

–Vocês irão ficar o tempo que quiserem amanhã, agora Lukas precisa descansar, e além do mais quero ficar com meu marido também. Afinal, vocês passaram o dia todo grudados nele.- disse fingindo ciúme e os três riram.

–A mãe de vocês tem razão. Passei o da todo sendo paparicado por meus pais, por meus avôs, por meus tios e por vocês, enquanto Lanna esclarecia ao reino sobre minha “volta dos mortos”. Apenas, deixe a mãe de vocês cuidar de mim um pouco meus amores.- Lukas pediu e os três concordaram tristes.

–Voltamos amanhã para vê-lo pai.- Allegra sussurrou antes de dá um beijo na bochecha do pai.

–Boa noite, meu bem.- ele disse suave antes de beijar a testa de Allegra.

–Vê se não morre de novo pai.- Nicolas pediu antes de dá um beijo de boa noite no pai.

–Não tão cedo filho. E boa noite, meu menininho.- Lukas disse antes de dá um beijo de boa noite em Nicolas.

–Bons sonhos pai.- Nicole desejou antes de dá um beijo no pai.

–Para você também meu docinho.- ele sussurrou antes de beijar a testa de Nicole.

–Qualquer coisa nos avise mãe.- Nicole pediu depois que os três me deram um beijo de boa noite.

–Não se preocupe, não vamos perde-lo tão cedo. Agora tente descansar.- pedi e ele concordou antes de sair do quarto com as irmãs.

–Agora que estamos a sós, gostaria de saber o que você disse ao povo? - Lukas questionou curioso enquanto ia em direção ao meu lado da cama.

–Disse que você havia realmente morrido, mas seu sacrifício havia lhe dado uma nova chance de vida, após tanto sofrimento em outras vidas.

–E eles acreditaram?

–Claro que acreditaram, afinal todo mundo sabe que Florença é magica e tudo pode acontecer.- disse enquanto me deitava na cama.

–Isso é verdade. Vem cá, chegue mais perto de mim.- ele pediu suave e me aproximei temerosa de Lukas que sorriu assim que me aconcheguei em seus braços.- Não precisa temer, não vou a lugar algum.

–Tem certeza? - questionei preocupada enquanto abraçava com mais força.

–Tenho.- ele assegurou antes de beijar o alto da minha cabeça.

–Tenho tanto medo de acordar e perceber que isso é um sonho.

–Quando você acordar amanhã, estarei ao seu lado assim como todas as manhãs pelo resto de nossas vidas. Agora tente dormir um pouco meu carinho, você deve estar cansada.- ele sussurrou suave enquanto acariciava minhas costas de leve.

–Tudo bem.- sussurrei sonolenta enquanto nos entregávamos ao sono rapidamente.

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–Não aguento mais ficar nessa cama, pai.- ouvi Lukas reclamar para Edward enquanto me arrumava para amis uma reunião no parlamento, enquanto meu marido estivesse em observação.

–Será apenas por hoje meu amor. Só para termos certeza que você está bem.- Bella disse maternal assim que sai do closet devidamente arrumada.

–Mas já me sinto melhor.- meu marido reclamou e sorri.

–Deixa de ser birrento, sei que está adorando ser paparicado.- disse e todos sorriram.

–Não posso reclamar.- Lukas disse sorrindo e me inclinei para lhe dá um beijo de despedida.

–Onde você vai assim toda linda e cheirosa? - ele questionou ciumento e sorri.

– Ao parlamento, onde irei passar o dia inteiro resolvendo os problemas do reino ao lado de Nicolas, enquanto você não volta a exercer as suas funções.- disse e lhe dei um último beijo assim que Nicolas entrou no quarto.

–Certo. Bom trabalho para vocês. E filho, cuide da sua mãe, e diga a eles para não se acostumarem com a presença da minha princesa por lá, por que acabará em breve.-Lukas disse ciumento e sorri antes de me despedir de todos.

–Não entendo por que seu pai sente tantos ciúmes de mim quando tenho que ir para o parlamento.- disse confusa enquanto nos dirigíamos para a limusine real.

–Eu consigo entender mãe.

–Serio?! Por que isso acontece? - questionei curiosa antes de entramos no carro.

–O papai tem medo só de pensar que você poderia dedicar sua atenção a outro homem.

–Não acredito nisso. Nicolas, eu jamais teria com outro homem o que tenho com seu pai. E além do mais, sempre divide minha atenção entre ele e você.

–Isso é diferente mãe, eu sou filho dele. E além do mais, papai só aceita dividir a senhora comigo por causa disso, um terceiro homem nessa história acabaria morto.- ele disse com ciúmes e sorri.

–Você sempre teve ciúmes de mim desde pequeno, mas terá que aprender a me dividir em breve.

–Por que?

–Bom... Seu pai e eu estamos pensando em ter mais filhos.

–Por que?! Não estão felizes conosco?

–Claro que sim meu amor. Vocês são tudo para nós, mas sempre quisemos ter mais filhos.

–Mais ainda precisamos de vocês.- ele apontou e sorri.

–Nicolas, você e Nicole já são adultos muito bem casados, bem sucedidos e com filhos maravilhosos.

–Mas isso não quer dizer que não precisamos dos nossos pais. E ainda tem a Allegra, que só é uma criança.

–Sabemos de tudo isso meu filho, e o fato de termos outro filho não quer dizer que esqueceremos de vocês.

–Espero mesmo mãe. E desejo que vocês só tenham meninas, por que de menino só eu.- ele disse birrento e sorri antes de beijar sua bochecha.

–Loirinho ciumento da mamãe.- sussurrei e Nicolas sorriu, afinal sempre o chamava assim quando criança.

Pov. Lukas:

Nem conseguia acreditar que finalmente estava livre do repouso, não aguentava mais olhar para as paredes do meu quarto, e para comemorar minha “nova vida” como todos costumavam dizer, decide fazer uma festa cigana, o que deixou todos felizes, principalmente minha avó Caroline e tia Alice.

–Tem certeza que não será um desrespeito? Afinal, não temos sangue cigano.- ouvi Lanna dizer do closet enquanto a esperava se arrimar sentado na cama.

–A vovó conversou com os outros e eles deixaram. Encare como uma festa a fantasia. Está pronta?

–Estou, mas se você rir, te mato de verdade.- ela disse e sorri antes de jurar que não riria.

–Tudo bem, ai vou eu.- Lanna disse antes de aparecer no quarto me deixando sem palavras.- E então?

–Nossa.- sussurrei pasmo enquanto olhava para ela.

Lanna estava usando um vestido vermelho que deixava os ombros nus, já que suas alças estavam fixas abaixo deles. A parte de cima parecia uma espécie de espatilho que deixava em evidencia o colo de minha esposa, mas assim que chegava a cintura se transformava em uma saia cheia de folhas. E para completar, os olhos verdes claros de Lanna estavam destacados com uma sombra escura e seus lábios ostentavam um batom vermelho que os deixavam ainda mais convidativos.

–Lukas, você está me deixando sem graça. Acho melhor trocar de roupa.- ela disse envergonhada me tirando do meu transe.

–Nem pense nisso. Você está.... Maravilhosa.- disse deslumbrado e ela sorriu.

–Acha mesmo?

–Com certeza. Acho até que poderíamos ficar por aqui por que ninguém notaria nossa falta. O que acha? - sugeri sedutor enquanto me aproximava dela que sorriu.

–É tentador, mas prometemos a sua avó. Depois da festa, podemos vir para cá e ver que acontece.- ela sugeriu e concordei, afinal passar a noite toda com Lanna na cama é maravilhoso, mas não lhe tiraria a chance de presenciar uma verdadeira festa cigana.

Assim que chegamos a tenda fomos saudados por todos que estavam animados em termos mais uma festa.

–Vou conversar com Alana um pouco, depois nos encontramos.

–Claro, vou falar com meus primos.- disse e Lana agradeceu antes de ir até a mãe.

Pov. Leah:

–Bem que vocês poderiam nos dá um neto.- Nicolas disse olhando para Harry e Ava que ficaram sem graça.

–Nicolas, deixe de ser inconveniente.- sussurrei para ele que revirou os olhos.

–Eles já estão casados há quase quatro meses Leah, quando nos casamos já tínhamos o Harry.

–Por que a mamãe engravidou de mim enquanto vocês dois namoravam. E pai, não quero ser grosseiro, mas acho que minha mulher e eu saberemos quando chegar a hora de termos um filho.- Harry disse sério e Ava concordou.

–Pare de implicar com nosso filhote, Nicolas.- pedi e Nicolas suspirou antes de pedir desculpas aos dois.

–Gostaria de saber a sua sorte, minha jovem? – uma senhora cigana questionou assim que se aproximou da mesa em que estava sentada com a minha família.

–Me desculpe, mas não acredito muito nisso senhora.- disse e ela sorriu suave.

–O que foi Leah? Tem medo que ela nos conte o que você aprontava com o Samuel? - Nicolas questionou ciumento e revirei os olhos.

–Quem é Samuel? - meu filho questionou confuso.

–Ninguém.- Nicolas disse e sorri.

–Foi meu ex namorado, mas conhecido com Sam.

–Espera, a senhora namorou com o marido da tia Emily?!

–Para você vê como sua mãe tirou a sorte grande de se apaixonar por mim. Afinal, sou bem mais bonito que ele.- Nicolas se vangloriou antes de tomar seu vinho e rimos.

–Como você é humilde amor.

–Isso eu sou mesmo. E não custa nada dá uma espiada no futuro, que mal tem nisso?!- Nicolas sugeriu e concordei antes de oferecer minha mão direita a ela.

–Você tem uma linha da vida muito extensa e linda querida. Mas o seu começo foi muito triste.- a velha cigana disse assim que deslizou seu dedo indicador por minha palma.- Apesar de toda dor e sofrimento, você encontrou a felicidade. Mas vejo surpresas em sua vida.

–Que tipo de surpresas? - Nicolas e eu questionamos juntos.

–Vejo duas lindas meninas em seu destino que completaram sua felicidade.

–E quem elas são? - Nicolas questionou curioso enquanto eu olhava para a cigana tentando entender do que ela falava.

–Vocês descobriram em breve.- ela sussurrou amável antes de nos deixar a sós.

–Com licença.- sussurrei atordoada antes de me levantar e sair para respirar um pouco de ar.

–Amor, o que houve? - Nicolas questionou preocupado assim que se aproximou de mim.

–Não devia ter deixado aquela cigana ler a minha mão para me dá esperanças vãs.

–Não são esperanças vãs Leah. Por que essas duas meninas não podem ser nossas filhas?

–Por que não posso ter filhos.- disse nervosa e ele sorriu.

–Claro que pode, você teve o Harry.

–E depois dele não consegui mais engravidar. Por que acha que isso aconteceria agora?

–Por que antes você convivia com um bando de vampiros e híbridos que deixavam seu lado lobisomem sempre “ativo”, e agora somos humanos, o que fará seu lado lobo ficar adormecido, fazendo com que todo o seu corpo volte a se comportar como o de uma humana normal de 23 anos.- Nicolas explicou e gemi relutante.

–E se isso nunca acontecer? - sussurrei nervosa e ele sorriu amoroso antes de me puxar de encontro ao seu peito.

–Tenha fé, meu amor.- ele sussurrou segurando meu rosto em suas mãos antes de me beijar.

–Podemos ir tentando…E tentando sem pressão alguma, até a natureza agir.

–Parece bom para mim.- sussurrei antes de envolver seu pescoço e puxá-lo para um beijo.

–Que tal se começássemos a tentar agora?!- Nicolas sugeriu e concordei ates de ser levada por ele para uma das várias tendas que haviam sido montadas para servirem de quarto para todos, já que estávamos experimentando por uma noite a vida de cigano.

Pov. Lanna:

–Aconteceu alguma coisa? - questionei preocupada assim que me aproximei de onde Alana estava.

–Não querida, só estava pensando. E você está linda.- ela disse suave e sorri.

–Obrigada. Mas acho que você está triste pelo Arthur.

–Claro que não Lanna.

–Alana, ele foi seu primeiro amor. Bem ou mal você gostava dele e ainda teve uma filha com ele. Não é errado se sentir mal pela morte do Arthur.

–Eu sei querida, mas.... Não consigo sentir mais nada por ele. Todo aquele amor simplesmente.... Morreu. Arthur o matou.

–Sinto muito.

–Não sinta querida, apesar de tudo ele me deu você.- ela disse suave e sorri.

–Não consegui lhe agradecer ainda por ter nos ajudado a derrotar Aro, e nem por ter me protegido.

–Não precisa agradecer minha filha, fiz isso por que te amo. E nunca deixaria alguém machucá-la.

–Esse é um ato de uma verdadeira mãe.- sussurrei e ela me olhou confusa.- Só quero que saiba que apesar de ter tido uma mãe maravilhosa como a Sophia e outra bem maluca como minha tia Louise. Eu ainda preciso muito de uma mãe...E gostaria muito que me aceitasse como sua filha, por que já a vejo como minha mãe.

–É tudo que sempre quis meu amor.- ela sussurrou enquanto nos abraçávamos com força ambas emocionadas.

Naquele momento senti que teria uma mãe novamente.

–Será que poderia interromper? - Lukas questionou interrompendo minha conversa com Alana.

–Claro querido, estava dizendo a Lanna que iria para o meu quarto descansar. Afinal, foi uma semana cheia de emoções.- ela disse amorosa antes de dá um beijo na sua filha.- Boa noite filha.

–Boa noite mãe.- Lanna sussurrou e Alana sorriu antes de sair enquanto eu ficava surpreso e feliz por elas.

–Desde quando você a está chamando de mãe? - questionei curioso e ela sorriu.

–Desde alguns minutos atrás, e ela está feliz com isso.

–E quanto a você?

–Me sinto feliz e em paz.

–É tudo que quero para você. Agora, que tal se dançasse com seu marido.- ele pediu e sorri antes de aceitar sua mão.

–Vou avisando que não sou boa dançarina de música latina.- alertei e Lukas sorriu enquanto me apresentava de encontro ao seu peito.

–Você é sim uma boa dançarina, deixe apenas a música guia-la.- Lukas sugeriu e concorde antes de começarmos a dançar.

Depois que havíamos tomado algumas taças de vinho e estávamos “alegrinhos” demais para estarmos no meio de outras pessoas, fomos em direção as tendas.

–Espera. Tenho uma surpresa para você.- Lukas disse se separando de mm e pisquei confusa.

–Lukas, não há nada em você que eu já não tenha visto ou me deliciado durante todos esses anos de casamento.- disse maliciosa antes de puxá-lo para um beijo.

–Olha que ainda posso te surpreender meu amor.- ele disse se sentando na cama e me pedindo para sentar.- Mas, queria lhe perguntar algo. Posso?

–Claro que pode.- sussurrei confusa e ele sorriu antes de tirar uma pequena caixa de veludo do criado mudo e coloca-la me minhas mãos.- O que é isso?

–Isso, Lanna Marie Santclair Scofield Cullen, é um homem apaixonado pela mesma mulher durante 21 anos, que quer pedi-la novamente em casamento.- ele disse e abriu a caixa revelando um lindo anel.- Gostaria de se casar novamente comigo, Lanna? E continuar me fazendo um homem feliz?

–Claro que sim, meu anjo.- sussurrei emocionada antes de beijá-lo com amor.