Além da vida escrita por KayallaCullen, Miss Clarke


Capítulo 23
Vencendo Barreiras


Notas iniciais do capítulo

E com vocês a parte final do "Felizes para sempre" do Bryan.
Boa leitura.



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Pov. Bryan:

Meu corpo estava pesado e mesmo com essa sensação tentava de todos as formas abrir meus olhos, e com muita dificuldade consegui realizar esse feito.

–Mãe.- sussurrei grogue assim que a vi sentada ao meu lado segurando minha mão.

–Graças a Deus.- ela disse chorando antes de me abraçar com cuidado.

–Estou bem mãe, não precisa se preocupar.- assegurei fraco.

–Como não me preocupar filho?! Você quase morreu naquele estacionamento.- mamãe disse chorosa assim que se separou de mim.

–O que houve? - questionei atordoado percebendo que estava em um quarto branco que provavelmente pertencia a um hospital.

–Antes de desmaiar você ligou para o Harry, que ficou desesperado quando você parou de falar. E Ava me ligou avisando de você, pois Harry não queria desligar o telefone com a esperança de que você voltasse a falar.

–E como vim parar aqui?

–Por mais irônico que pareça a causadora do seu mal-estar acabou salvando-o.- minha mãe disse furiosa.

–A Helena me socorreu?!- questionei atordoado, afinal depois do que disse a ela achei que nunca mais olharia para mim.

–Sim, e deixei bem claro para ela nunca mais se aproximar de você.

–A senhora está com ciúme mãe?!- questionei surpreso e ela sorriu nervosa.

–Claro que não.

–Pois para mim parece.- sussurrei sorrindo e minha mãe revirou os olhos sem jeito antes de sermos interrompidos por uma batida suave na porta.

Sorri surpreso assim que vi helena na porta do quarto em que estava.

–O que você faz aqui? - minha mãe questionou severa.

–Mãe.- pedi suave e ela suspirou.

–Só queria me desculpar e saber se você estava bem.- Helena se justificou envergonhada.

–Mãe, poderia nos deixar a sós? - pedi e ela me olhou chocada.

–Nem pensar.

–Mamãe, não sou indefeso, lembra? Sou um lobisomem.

–Lembro. Mas para uma mãe, um filho sempre será indefeso. Vou deixá-los a sós.- ela disse antes de beijar a minha testa e sair.

–Fiquei tão assustada quando o vi desacordado no chão. Tem certeza que você está bem? - ela questionou preocupada e a convidei para se sentar em minha cama.

–Estou. E gostaria de agradecer por ter me ajudado.

–Não precisa agradecer Bryan, e também gostaria de me desculpar pelas coisas que disse, afinal você não tem culpa do que houve com meus pais.

–Que tal se começássemos de novo? - sugeri e ela me olhou surpresa.

–Como assim?

–Olá, sou Bryan Clearwater, formado em design gráfico e trabalho na empresa do meu tio. E nas horas vagas sou um lobisomem.- brinquei estendendo minha mão direita para ela que sorriu compreendendo a minha ideia.

–Sou Helena Abbot, formada em pedagogia e trabalho na fundação da reserva quileute, e estou encantada em conhecê-lo.- ela disse sorrindo e sorri.

–Encantado.- sussurrei olhando em seus olhos.

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Depois que recebi alta do hospital me enchi de coragem e procurei meu tio Jacob para que ele me explicasse mais sobre o imprinting, pois segundo meu pai minha rejeição era o sinal de que estava apavorado em me entregar a algo desconhecido, e era verdade.

–Bryan.- tia Nessie disse sorridente assim que abriu a porta para mim.

–Oi tia.- sussurrei antes de ser abraçado por ela.

–E Wanessa e Eliot? - questionei assim que entrei na casa da minha tia e não vi meu primos.

–Estão trabalhando em Forks, mas virão para o jantar. E você, como está? - minha tia questionou preocupada.

–Estou bem, foi só um susto. Mas tia, o tio Jacob está?

–Sim, ele está lá fora.- ela disse e agradeci antes de sair.

De assim que me aproximei do meu tio percebi que ele estava concertando a porta do jardim de inverno da minha tia.

–Precisa de ajuda tio? - questionei e ele sorriu suave.

–Toda ajuda é bem vida garoto.- ele disse antes de me indicar o que deveria fazer.

–Posso lhe fazer algumas perguntas tio.- pedi assim que nos sentamos em um troco de arvore velho após concertarmos a porta do jardim de inverno.

–Claro, sobre o que gostaria de falar? - ele questionou antes de tomar um gole do seu suco.

–Sobre o imprinting.

–E quais seriam suas dúvidas?

–Para que serve um imprinting tio? - questionei confuso e ele suspirou.

–Um imprinting serve para nos mostrar a pessoa ideal que lhe dará as melhores chances de transmitir os genes de transfiguradores, tornando a próxima descendência mais forte.

–Então, o imprinting só serve para procriação? - questionei confuso e meu tio sorriu.

–Sim e não. O imprinting também serve para encontramos nossa alma gêmea, a pessoa que nos completara em tudo na vida. Quando ele acontece não há como resistir, por mais que se tente, no final percebemos que não haverá ninguém melhor do que nosso objeto de imprinting.

–Não sei se estou preparado para isso tio.- sussurrei nervoso e ele sorriu suave.

–Você pode achar que não está, mas se aconteceu é por que está. Apenas, dê uma oportunidade para esse sentimento.

–Não sei tio, e além do mais a Helena tem medo do imprinting.

–Entendo, e cabe a você passar segurança a ela.

–Como? Se nem eu entendo direito o que está acontecendo.

–Essa é uma pergunta que só você poderá responder.

Após minha conversa com meu tio decide pegar meu carro e dirigir sem destino, para colocar meus pensamentos em ordem.

Pov. Helena:

Depois que Bryan recebeu alta do hospital, ele me convidou para sairmos como amigos e aceitei. Durante várias de nossas conversas descobrimos que tínhamos muitas coisas em comum, nos tornando melhores amigos.

–Você nunca se revoltou com o fato de se tornar um lobo? - questionei enquanto andávamos pela praia de La push.

–Não. Ser um lobo é maravilhoso, apesar de algumas coisas ruins, mas é algo que me aproxima do meu pai.

–Que coisas ruins? - questionei curiosa e ele sorriu.

–Ter seus pensamentos compartilhados com todos do bando, e acabar sem roupa quando tenho que me transformar com pressa.

–Ainda bem que você é rico.- brinquei e sorrimos.

–Helena, acho que deveríamos conversar sobre o imprinting.- Bryan pediu e suspirei resignada.

–Você tem razão.- sussurrei antes de me sentar em um velho tronco abandonado na praia.

–Helena, quero que saiba que não vou obriga-la a nada. Mas quero que saiba que finalmente aceitei meu imprinting, e estarei ao seu lado para o que você precisar.- ele disse enquanto me olhava nos olhos e pisquei confusa.

–Como você conseguiu aceitar tão facilmente? - questionei confusa e ele sorriu suave.

–Aceitei facilmente por que percebi que tive sorte em ter um imprinting por uma pessoa maravilhosa como você.

–Queria tanto dizer que sinto algo além de amizade por você.

–Temos tempo.- ele assegurou e sorri concordando.

Em pouco tempo acabei me apaixonado por Bryan e percebendo que o imprinting não era tão ruim assim.

Bryan decidiu ficar em La Push e trabalhar como diretor na filial da Sant Clair Enterprises, essa notícia foi comemorada por mim, agora sua mãe ficou muito triste por se separar do filho, mas final ela entendeu que essa decisão o fazia feliz.

E agora nós dois estávamos morando juntos.

–E então? - Bryan questionou assim que provei o molho do espaguete que ele estava fazendo.

–Está um delicia. Que tal se abríssemos um restaurante amor? - sugeri e ele sorriu antes de me puxar pela cintura.

–Não acho uma boa ideia, afinal só gosto de cozinhar para o amor da minha vida. -ele disse derretido e sorri amorosa antes de beijá-lo.

E naquele momento agradeci por ter deixado minhas barreiras caírem e permitir que uma pessoa maravilhosa entrasse em minha vida.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo, beijos e até amanhã.



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