O Calendário de uma Garota Problema escrita por Tatti Rodriguez


Capítulo 9
Little Piece of Haven


Notas iniciais do capítulo

Gente, meus amored e minhas amoras! Demorei séculos, mas eu estou aqui para postar mais um capítulo! E dessa vez, é um capítulo +18
Boa leitura! ♥



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Capítulo +18 

 

Contém linguagem vulgar/obscena e cenas eróticas. 

Aviso dado, boa leitura. 

 

Damon POV

 

Estava puto! Não, estar puto é muito pouco comparado ao que eu realmente estava! Eu estava em um estado de puro ódio. A qualquer momento eu poderia explodir. 

 

A imagem de Bonnie e Alaric subindo para a Ala Luxury e se beijando era demais para o meu bom senso. Como era possível meus dois melhores amigos terem transado?! 

 

Bonnie... a minha doce e inocente Bonnie, corrompida por Alaric, aquele velho tarado! 

 

" - Hoje eu vou te dar uma aula de prazer, Srta. Bennett. - era o que aquele cretino diria à ela." 

 

Aquele maldito foi professor dela! Isso... Isso é pedofilia! Se bem que, Bonnie já era maior de idade, mas não importava! Ela ainda era nova demais para o Saltzman.

 

— Algum problema? - a voz do sonso do meu irmãozinho surgiu na porta do meu quarto. Assim que virei joguei um vaso de porcelana na direção dele - Ei! Que foi que eu te fiz?!

 

— Me desculpa. - pedi e virei a garrafa de água - Isso tem um gosto horrível! 

 

— Você ta bebendo água? - ele se assustou - O que aconteceu com o Bourbon? 

 

— Estou tão puto que se eu beber é capaz de matar alguém. - falei.

 

— Mas é isso que você faz. Você fica furioso, bebe e depois mata alguém.

 

— Não, Bonnie me mataria se eu fizesse algo do tipo. - revirei meus olhos ao pensar naquela maldita bruxa. Vi Stefan abrir a boca e o olhei furioso - Se falar qualquer coisa eu esqueço isso que disse e mato você. 

 

Ele levanta as mãos em forma de rendição e eu bebo mais um gole da água. Como inventaram alguma coisa tão ruim? Aquilo descia rasgando e me sentia mal por beber aquilo.

 

— Você vai na festa da Caroline? Lá na faculdade. - Stefan perguntou de repente.

 

— Não. - falei ainda repassando o beijo de Bonnie e Ric pela milésima vez em minha cabeça.

 

— Ah, qual é? - Stefan falou atirando um travesseiro em mim - Você é louco por garotas de fraternidade. 

 

— Eu sei. Mas não to afim. - falei.

 

— Nunca vi você recusar uma festa. O que aconteceu? 

 

— Você acha que tem alguma possibilidade de Bonnie e Alaric, estarem, tendo meio que um caso? - perguntei de repente ainda encarando a janela. Me virei para Stefan e o vi com uma cara de espanto. 

 

— Como é? Alaric e Bonnie? 

 

— Sim. Acha que os dois tem chances de formar um casal? 

 

— Porque a pergunta? 

 

— Só responde! 

 

— Bom, - ele limpou a garganta - acho que sim. Afinal, eles se tornaram praticamente inseparáveis desde, sabe. 

 

Parei de andar de um lado para o outro e o encarei. Stefan disse que tinha chances dos dois estarem se envolvendo?! 

 

— Mas não acho que isso queira dizer alguma coisa. - falei tentando me convencer - Bonnie e eu também nos tornamos e nunca ninguém achou que poderíamos estar apaixonados. 

 

— É, mas porque todos sabem do seu sentimento por Elena. Agora, Alaric, é livre e desimpedido. Apesar de sofrer do Josette, ele não é tão apegado ao passado e com as probabilidades como você é. 

 

— Que quer dizer com isso? 

 

— O que eu disse. Alaric se dá a chance de viver de novo, embora ele esteja tão acabado quanto nós. Enquanto você insiste em viver do passado. Começando pela Petrova e depois por Elena. 

Fiquei em silêncio, absorvi as palavras de meu irmão caçula e me sentei no braço da poltrona que havia perto da janela do meu quarto. 

 

Eu ainda não estava vendo as coisas com clareza. Estava com sangue nos olhos. Quantas vezes eu ainda teria que rever aquela cena? Quantas vezes mais eu teria que me torturar com hipóteses! Passei a manhã toda rezando para que ele tivesse broxado!

 

Eu tinha digitado tantas vezes os números de Bonnie no meu celular com a pergunta que me tirava a paz: 

 

" - Você realmente transou com Alaric? "

 

Mas o medo da resposta me fazia desistir da ideia. Quis também arrombar a porta daquele quarto, mas aquela maldita bruxa havia deixado aquele escudo! Que merda! Eu vou pirar. 

 

E o fato de ainda estar na seca so piorava tudo! Não consegui me concentrar na ruiva, pois minha cabeça estava só na morena. 

 

Bonnie estava me castigando. Bonnie estava me enlouquecendo. Desde que ela inventou aquela bosta daquele calendário e a ideia fixa de que ela teria que aproveitar a vida antes de morrer ela só sabia me dar problema e preocupação! Ela só queria me foder! E eu só preciso foder alguém! 

 

Argh! Bonnie... Estou pirando!

 

— Mas porque o interesse? - Stefan perguntou e eu parei de passar as mãos nervosamente em meus cabelos. 

 

— Por nada. - dei de ombros e assumi a minha mais típica postura de indiferença. 

 

— Acho que tem algo haver sim. 

 

— Não. Mas, que horas começa a festa? - mudei repentinamente de assunto. Minha relação com meu irmão não estava das melhores, na verdade, minha relação com ninguém estava das melhores, então não tinha nada haver falar sobre o que martelava minhas ideias. 

 

— Ue, mas não era você que não ia? - perguntou com um risinho de deboche na cara.

 

— Mudei de ideia. Preciso relaxar um pouco. As garotas da fraternidade sempre ajudam. - sorri malicioso. 

 

— Você é nojento. - Stefan revirou os olhos e balançou a cabeça em desaprovação. 

 

— Eu sei. 

 

— Vai ser 23:00pm. - Stefan me avisou antes de sair do quarto, mas antes completou: - Ah, não se preocupe. Acho que Alaric vê Bonnie apenas como uma amiga, não sei por mais quanto tempo, por enquanto apenas uma amiga. 

 

E saiu. 

 

E me deixou mais puto ainda.

Olhei a garrafa na minha mão e a bebi furiosamente. 

 

Por enquanto Alaric não via Bonnie como uma possível namorada. POR ENQUANTO E PARA SEMPRE! Ele teria que sempre ficar na friendzone e só! 

 

Olhei o relógio na parede, 22:30pm. Daqui a pouco a festa começaria. 

 

Eu precisava ir. Precisava esquecer de Bonnie, precisava esquecer tudo. 

 

Mas ao lado do relógio havia o calendário de BonBon. Me aproximei dele e vi quantos dias haviam sido marcados magicamente. Uma semana. 7/365. 

 

Suspirei e fui para o banho me arrumar para a festa que eu tinha esperanças de me privar dos pensamentos indesejados que me atormentavam.

 

.

 

.

 

.

 

Estacionei meu carro longe dos outros, não queria correr o risco de que algum adolescente bêbado fizesse alguma coisa com meu bebê.

 

Desci e ativei o alarme. Segui para o mesmo caminho onde os alunos chegavam e se dirigiam. O imenso campus estava completamente cheio, a música remixada estava nas alturas e o que não faltava era a bebida. Havia também uma imensa faixa preta escrita em branco: 

 

"CONCURSO DA CAMISETA MOLHADA." 

 

Garotas de fraternidade com camisetas molhadas... Hmmm... Isso explicava a maioria das garotas com a camisa justa e branca, sabe, não que eu estivesse realmente olhando ou interessado ou prestando atenção naquela loira de peitos enormes que pulava junto à um grandalhão que estava me olhando com uma cara muito feia. 

 

Dei uma olhada rápida na festa, era 01:00 da manhã e estávamos a todo o vapor. E eu não sabia bem o porquê, mas eu não conseguia me sentir inteiramente naquela festa, era como se uma parte de mim estivesse em outro lugar, não em um caixão, mas em um dormitório perto dali. Bufei várias vezes até conseguir engolir o orgulho e admitir para mim mesmo que estava sim sentindo falta da "Projeto de Hermione". Não queria admitir, mas já sabia. Não queria sentir, mas já sentia e isso me consumia a cada segundo passado. Eu estava bravo com ela, quando a visse iria querer pular naquele pescoço fino e estrangulá-lo até que ela pedisse perdão pelo que fez, mesmo sabendo que ela jamais diria tais palavras, eu era orgulhoso, mas ela conseguia ser mais. Mas eu sabia também que isso era uma tola vontade que jamais se cumpriria, pois bastaria ver aqueles olhos verdes tão doces e audaciosos que eu esqueceria minha raiva e tudo voltaria ao que era antes. 

 

Balancei a cabeça em reprovação para comigo mesmo e peguei uma cerveja no mini bar que havia do lado esquerdo do palco onde seria o concurso. Ele seria para daqui a meia hora, estávamos todos ansiosos por isso, precisa estar, afinal, era um concurso de garotas de fraternidades com camisas molhadas!

 

Havia garotas lindas e gostosas por todo o campus, algumas estavam dando mole para mim e outras agarradas umas as outras. Isso era o paraíso, com sorte eu teria duas lindas garotas na minha cama essa noite. Um lindo e delicioso sanduíche, comigo como recheio. 

 

Senti um tapa meio dolorido em meu ombros e já estava me virando para ver quem era o idiota que havia feito isso.

 

— Hmmmm, pensei que não viria. - Caroline me saudou com um copo de cerveja na mão. 

 

— Stefan insistiu. - dei de ombros e bebi mais um gole.

 

— Como se você precisasse de muita insistência quando o assunto é farra. - Stefan revirou os olhos. 

 

— Então a borboleta decidiu sair do casulo? - Caroline estava um pouco altinha. Devia ter bebido um pouco antes da festa começar. 

 

— E a Barbie saiu da casinha. - sorri de canto e a vi revirar os olhos, mas logo depois focalizá-los em um ponto atrás de nós. - O que foi? - perguntei confuso e me virei para a direção que ela olhava assustada e apreensiva. 

 

Vi então o motivo dos meus problemas e preocupação.

 

A bruxinha Bennett estava com a loira que havia me dado o endereço do salão que ela tinha ido, elas subiam para o palco onde se encontrava mais oito garotas inscritas para o concurso. 

 

— Ela não vai... - Caroline começou a falar, mas o resto da frase morreu em sua garganta. 

 

Minha mente parou de funcionar, as engrenagens de meu cérebro haviam emperrado e somente uma frase ecoava de maneira automática em meus ouvidos:

 

"Não, ela não vai fazer isso...!"

 

Aquele era o mantra que eu repetia incansavelmente em minha mente. 

 

Mas então, de repente, em câmera lenta e ao mesmo tempo tão rápido... A música soou e ao mesmo tempo, todas as garotas tiraram os sutiãs sem tirar a camisa justa e branca. 

 

Só consegui ver que a cor do sutiã rendado de Bonnie era preto. 

 

E que os seios medianos reagiram ao contato da água fria da mangueira que um gordinho nerd estava manejando. 

 

A multidão gritou e eu só conseguia ter minha atenção nos seios de Bonnie. A camisa era tão justa que parecia estar pelada! Aquela saia curta e justa estava subindo demais para meu gosto e meu juízo. 

 

— O que está acontecendo com ela?! - Caroline parecia ter recuperado a sobriedade de vez e saiu correndo em direção ao palco. 

 

— Quem diria, a Bonbon... - Stefan falou rindo e só parou quando lhe dei um murro nas costas - Ei! 

 

— Feche os olhos! - grunhi e corri atrás de Caroline com Stefan atrás de mim. 

 

De baixo do palco, eu era empurrado pelos marmanjos que tentavam tocar as pernas das garotas. 

 

E antes eu não estivesse ali embaixo. Eu podia muito bem ver as pernas torneadas e deliciosas de Bonnie. As coxas, a calcinha também preta, a barriga lisa e os seios balançando no ritmo da música. Sensual. 

 

E pela primeira vez, eu me senti atraído sexualmente por Bonnie. Okay, não era a primeira vez, sempre me senti. Mas era a primeira vez que esse tesão estava se mostrando urgente. 

 

Minha calça começou a ficar pequena demais e o fato de estar sem sexo por um longo período de tempo estava me deixando louco! 

 

— Bonnie, desça já daí! - Caroline gritava, mas ela não pareceu escutar. Ao lado dela surgiu Rayh, uma bruxa também, amiga de Bonnie. Ela estava tão preocupada quanto nós. 

 

— Oh, Bonnie! Desça. O que pensa que está fazendo? - Rayh perguntou e subiu ao palco com Caroline ao encalço. 

 

— Ei, o que estão fazendo? - ela já estava bêbada. 

 

— Te livrando de um grande arrependimento! - Caroline avisou e com a ajuda de Rayh conseguiram a descer. Por nossas costas eu podia ouvir os resmungos e gritos de descontentamento. 

 

Levamos a bruxa louca para um canto afastado e ela começou a se debater como um peixe fora d'água. 

 

— Ei! Eu estou me divertindo! Me deixem em paz! - ela pediu e fez um biquinho que era para ser de desgosto, mas só conseguiu ficar ainda mais sexy. 

 

— Isso não é diversão! - falei pela primeira vez. Ela me olhou e nos olhos verdes eu vislumbrei um brilho de desafio - Nós vamos para casa agora! 

 

— Não vou nem a pau! - ela resmungou. Eu nunca a vi bêbada e ela era mais teimosa do que de costume. 

 

— Ah, mas vai! Nem que eu tenha que ser no meu! - pisquei para ela e ela corou violentamente. Ela achou que era apenas uma ameaça, mas eu queria muito que ela notasse que minha voz era séria. 

 

— Está me ameaçando? 

 

— Estou avisando. 

 

— Então prove! 

 

— Bonnie! - Rayh brigou.

 

Ah, minha deliciosa Bonbon... Não devia falar assim, não com essa voz desafiante e tão sensual. Meu pau já está latejante por você... E você ainda me encara assim? 

 

Eu te avisei tantas e tantas vezes que não era para me provocar. Eu não tinha uma paciência muito grande, ainda mais se é você quem a tira de mim. 

 

Sorri de canto e com a velocidade que somente um vampiro poderia ter a coloquei por cima de meus ombros e corri com ela antes de ouvir qualquer reclamação. 

 

Minha mão espalmada em sua bunda e a outra a segurando firme pelas coxas. Eu ouvi seu gemido e, merda! Aquilo me abalou mais do que eu queria. 

 

Me encaminhei para um dos corredores desertos dos dormitórios. O corredor de Bonnie. 

 

A desci de meus ombros fazendo questão de passar as mãos por toda a extensão de seu corpo quente. 

 

Senti as mãos pequenas me dando pequenos tapas e me xingando de vários nomes. 

 

— Quem você pensa que é?! 

 

— O cara que não vai deixar você fazer besteira, Bonnie! - ralhei e ela se encolheu um pouco, mas não perdeu aquele olhar prepotente que eu havia a ensinado - Você sempre foi tão responsável e centrada! Me admira que esteja agindo assim!

 

— Eu não quero mais ser a garota responsável e centrada, Demon. - ela falou e riu, eu odiava quando ela fazia referência de meu nome em comparação a "Demônio" - Não quero mais ser pisada e nem mesmo usada por nenhum de vocês. 

 

Ela se afastou e eu segurei suas mãos. Um tremor e um choque me atingiu com força, mas eu não me deixei distrair. 

 

— Bonnie, não comece com besteiras. 

 

— Não é besteira. Eu não vou ser mais a Bobinha Bennett, a garota tolinha. Eu vou ser Bonnie Bennett, a garota problema. - ela se aproximou perigosamente de mim e nossas mãos entrelaçadas se desfizeram porque ela começou a acariciar levemente meu braço, passando de meus ombros para meu peito, barriga, até parar bem onde minha ereção pulsava e ali ela apertou. Ajeitou a mão, segurou com firmeza e apertou novamente de uma forma provocante. 

 

— B-Bonni... - eu não terminei o seu nome, ela adentrou a mão em minha camisa e arranhou suavemente todo o meu tórax. 

 

— Não, Demon, é Bonnie. Não Bonni. Vamos, repita meu nome. - ela arranhou mais forte e sua mão que apertava tão deliciosamente meu membro latejante, começou a subir para o cós de minha calça folgada. 

 

As unhas brincaram ali, com o elástico da cueca que ela estava me fazendo rasgar! 

 

— Vai, Demon... Repita é fácil... - a voz sedutora...

 

— B-Bon... - a mão quente e pequena havia entrado em minha cueca e ela segurou meu pau. Deslizando para cima e para baixo. Aquilo era... As mãos dela... Ela... Porra! 

 

— Ah... Estou sentindo, porque todas com quem você já transou te chamam de "Garanhão". É realmente impressionante! - ela falou assustada, mas logo começou a se divertir com a situação - Eu vou aceitar o seu "Bon". 

 

— É melhor parar, Bonnie! - falei tirando sua mão de mim, mas ela me apertou com mais força e eu não consegui pensar direito. 

 

— Parar? Quando eu tenho literalmente, Damon Salvatore em minhas mãos? Tão... Quente e tão... Duro... - ela tirou a mão de dentro de minha camisa e suas unhas começaram a trilhar um caminho para minha nuca. Ela agarrou meu cabelo e me puxou para baixo, minha franja tampando meus olhos fechados e minha boca entreaberta soltando suspiros pelos movimentos que ela fazia no meio de minhas pernas. 

 

Minhas mãos abriram o zíper de minha calça e seus movimentos ficaram ainda melhores. 

 

Eu não resistiria. Não com ela tão entregue e tão receptiva. A visão sexy e o linguajar sujo de Bonnie me fizeram perder o juízo. 

 

Ela estava me provocando, eu também sabia jogar o mesmo jogo e nesse jogo, eu tinha anos de experiência. Enlouquecer aquela garota seria moleza. Ela poderia estar me fazendo gozar só com aquela brincadeira " inocente" e "degustativa", mas eu também a faria e como ela nunca havia feito em toda a sua vida. 

 

— Estou em suas mãos, Bonbon. - sorrindo de canto eu a ergui e ela enlaçou minha cintura com suas pernas macias. O minúsculo pano de couro que ela chamava de saia, agora estava completamente erguido. Sua bunda sendo apertada por mim, ela gemeu e eu a prenssei na parede atrás de mim. - Mas você vai se derreter nas minhas. 

 

— Demon... - ela sussurrou esfregando sua intimidade no meu pau latejante. 

 

— Não, doce. É Damon. Tá na hora de você falar o meu nome corretamente. 

 

Encarei aquelas duas jades excitadas e sorri de canto. Meus caninos agora expostos roçava na pele cheirosa de seu pescoço. Lambi do lóbulo de sua orelha até o vão de seus seios. Minhas mãos não parando nunca de acariciar suas pernas, até seguir em direção ao seio esquerdo. 

 

Eram tão firmes e macios, aquela camisa estava me atrapalhando demais, ora, estava na hora de tirar. 

 

Soltei seu corpo de minhas mãos, mas minha pélvis ainda a prensava com força o suficiente para que não se livrasse de mim, mas com a força das pernas de Bonnie ao redor de mim, ela não queria ser liberta. 

 

Rasguei a camisa com um puxão só e as portas do paraíso foram abertas quando eu o fiz. 

 

— Porra, Bonnie! - grunhi e eu não estava pensando em mais nada que não fosse provar aquele pequeno pedaço do paraíso. 

 

Minha mão fechou em torno de um, massageando e descobrindo cada pedaço. Minha boca também salivava para saber se a pele dela tinha gosto de chocolate assim como sua cor. 

 

A cor do pecado.

 

Minha língua sugou um de seus mamilos, mas o outro não ficou desamparado, meus dedos estavam o tratando como mereciam. 

 

O corpo pequeno e em chamas não parava de se remexer. Seu quadril aumentando a pressão e ela estava tão molhada por mim que eu sentia o fluído de nossas intimidades se fundindo mesmo com os panos da calcinha e da cueca quebrando nosso total contato. 

 

— Ahhh, Dam... - ela gemia manhosa. 

 

— Não, doce. Eu já falei. É Damon. Ou melhor, como você gosta de me chamar: Demon. O seu demônio essa noite. - sussurei em seu ouvido antes de sugar o lóbulo de sua orelha. 

 

— Dam... 

 

Meus dedos desceram para o meio de suas pernas quando eu afastei um pouco meu quadril do dela. O elástico da calcinha rendada foi afastado e eu pude sentir o quão molhada ela estava. 

 

— Ah... Bonbon... É, Demon. Já falei. - deslizei um dedo por sua pequena extensão e ela se arrepiou. Meu cabelo foi puxado e ela se contorceu gemendo gostosamente. - Vamos lá, você consegue. 

 

— Da... - e mais um deslize, um pouco mais profundo. 

 

— Estamos quase lá... - sussurrei e chupei seu pescoço ao mesmo tempo que sua entrada estava à um centímetro de sentir meu dedo entrando. 

 

— Damo... - e então ele entrou - Aaah! 

 

— Quase, Bonnie... Foi por pouco... Mais uma vez e se conseguir, terá uma recompensa. 

Meu dedo entrando e saindo, os seios sendo mamados e a pressão que eu fazia em nossas pélvis... Oh, Bonnie. Eu pedi para não me provocar. Eu te avisei tantas e tantas vezes, meu doce. Mas você nunca me escuta... Tem que aprender a ouvir os mais velhos... 

 

— D-Damon... - sua boca colada em meu ouvido, os pés pequenos tentando abaixar minhas roupas para baixo. Eu abafei um riso em seus cabelos e percebi que estávamos na porta do seu dormitório. Abri a porta e estava destrancada. Ao mesmo tempo que entramos eu a fechei, ao mesmo tempo que entramos, eu já estava com Bonnie, deitada e completamente sem vergonha na cama, pronta para sua recompensa. 

 

— O que eu vou ganhar, senhor Salvatore? - ela perguntou atrevida e apoiada nos cotovelos para me ver melhor. Ajoelhado na cama, sem camisa e pronto para ficar nu. 

 

— Você? Você nao vai ganhar nada, meu doce. - eu falei jogando minha calça em um canto qualquer do quarto. Mostrando como eu estava duro e gotejante por ela. Ela arfou e seu rosto esquentou mais ainda. - Você vai me dar. É bem diferente... 

 

Passando as mãos pelas laterais de suas pernas, enganchei em sua saia e junto com a calcinha eu as tirei. 

 

— Não é justo você ficar com roupas. Não acha? 

 

— Não, não é. - ela se endireitou e engatinhou para cima de mim. Me tombou até que eu me sentasse. - Mas eu fui uma boa garota, não fui? Acho que mereço um agrado. 

 

Ela se sentou em meu colo. Sem me deixar penetrá-la. Apenas o contato molhado e quente. Ela se movia calmamente enquanto me abraçava. 

 

— O que você quer, pequena diaba? - minhas mãos fincaram em seu quadril ditando o ritmo e, caralho, como aquela porra era boa! 

 

Ela, com as mãos ainda em meus cabelos me fizeram a encarar. Os lábios carnudos entreabertos. 

 

— Oh, Bonnie... Essa boca seria ótima no... 

 

E então ela me beijou. Sua boca se movendo sobre a minha, sua língua sugando e se entrelançando na minha. Eu intensifiquei os movimentos e eu estava prestes a gozar ali mesmo. So com a ajuda daquele maldito beijo!

 

— Oh, Demon... - ela suspirou - Vai ser meu demônio essa noite? 

 

Eu abri meus olhos e sorri. Eu seria seu demônio todos os dias se quisesse. E, ah, ela vai querer. 

 

— E vai me dar o que eu quero... 

 

— E o que você quer? - e mais um beijo de tirar o fôlego. 

 

Girei nossos corpos a fim de deixá-la de costas para mim. Sua bunda esmagando meu membro e ela rebolando no ritmo da música da festa que entrava abafado no quarto não estava sendo de muita ajuda. Não estava me ajudando em meu maldito alto controle. 

 

Só eu sabia o quanto eu estava me segurando para não gozar. Desde que aquela mão quente e macia estava me masturbando. Era patético, mas eu precisa segurar. Gozar não estando em Bonnie não era uma opção. Era um objetivo. E eu sou muito sério com meus objetivos. 

 

A empurrei e de quatro ela ficou, me abaixei e fiquei com a minha entrada no céu, cara a cara. 

 

Rosada. 

 

Brilhante. 

 

Apertada. 

 

E, hmmm... Com gosto doce. 

 

— Damon! - ela amoleceu ao sentir minha língua gelada em sua entrada quente. 

 

— O que foi, meu doce? 

 

Seu pequeno botão, tão pulsante e clamando por atenção... E eu daria a atenção que ela tanto queria. 

 

Minha língua estava apenas fazendo o trabalho, sugando e mordiscando. Minhas mãos apertando incansáveis, as nádegas firmes. 

 

— Damon... 

 

Ela não sabia se amolecia ou serpenteava perante minha língua ávida. Mas eu não me importava com isso. Queria aquilo que estava quase chegando. 

 

Introduzi um dedo em sua cavidade apertada pra caralho e em ritmos sincronizados com minha boca, eu senti o líquido quente e doce de Bonnie em minha boca. 

 

— Oh! Damon... Eu... Oh... Damon! - ela arfava desconexa, corada e a pele brilhante do suor fino. Seus seios subiam e desciam acelerados. A pose desafiadora e assanhada agora foi derretida. Ela estava em um estado de êxtase. 

 

— Doce, Bonbon. - afastei suas pernas com meu joelho. Eu não conseguiria esperar mais - Muito doce. - beijei sua boca e sussurrei em seu ouvido - Está na hora de meu pau sentir também, não acha? 

 

Ah, sim. Estava. Sentiria. A ponta dele sentiu o quão apertada era. Mas só isso. 

 

Porque a porta foi batida milhares de vezes por várias vezes e pessoas. 

 

— Eu não acredito... 

 

— Bonnie! Bonnie! Você está ai?! - a voz era de Caroline. 

 

— Se não abrir, vamos arrebentar! - Rayh dissera. 

 

— Estamos esperando! Agora, Bonnie! - uma voz desconhecida falou. 

 

— Hey, talvez ela esteja dormindo. - Alaric dizia e eu podia jurar que estava revisando os olhos. A voz era tediosa. - Não vamos acordá-la. 

 

Isso. Alaric! Isso mesmo, me ajude, amigo. 

 

— Eu vou entrar. Não quero saber. - a voz desconhecida falou. 

 

Foi tudo muito rápido. Em um momento eu estava em cima de Bonnie, pronto para fodermos. 

 

E no seguinte eu já estava abrindo a porta, devidamente vestido. 

 

— Que merda vocês querem aqui?! - perguntei irado - Agora que eu consegui acalmar a Bonnie, vocês fazem esse estardalhaço todo?!

 

— Cadê ela?! - uma loira entrou me empurrando, só se acalmou ao ver Bonnie "dormindo" serenamente na cama. 

 

— O que você fez?! - Caroline perguntou olhando todo o quarto - Você saiu tão bravo com ela que cheguei a pensar que fosse matá-la! 

 

De tanto gozar, só se for... 

 

— Mas não matei. Apenas a empurrei de baixo do chuveiro gelado pra passar o porre dela. E agora está dormindo. 

 

— Damon... - Alaric me chamou no corredor e olhava para o chão com uma sobrancelha erguida - HM... Nada não. Deixa quieto. 

 

— Bom, já podem voltar para a festa de vocês. Eu logo vou também. - mandei, mas ninguém me obedeceu - Vão logo! 

 

— Certo... - Caroline ainda estava desconfiada, mas puxou o pessoal para fora. 

 

Bufei. Estava quase lá. Estava quase tirando o atraso! Estava quase provando tudo de minha Bonbon... Bando de empata-foda!

 

Mas tudo bem, eu não ficaria mais estressado quando entrasse em minha doce Bonnie.

 

Sorrindo me virei para cama.

 

— Onde estávamos, meu doce? 

 

Mas meu sorriso morreu quando vi Bonnie dormindo realmente. Cheguei perto dela e a cutuquei. 

 

— Bonnie, Bonnie! 

 

Mas nada. 

 

— Damon, me passe a geléia... - ela murmurava enquanto dormia. 

 

I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L! 

 

Amaldiçoando aqueles malditos e todo o mundo ao redor, saí do quarto a passos duros, com uma ereção que não passava! 

 

Maldita, Bonnie! 

 

Quem ela pensa que é, para me deixar assim? E não resolver meu problema?! 

 

"- Vou ser Bonnie Bennett, a garota problema."

Eu ainda ouvia a promessa dela. 

 

E pelo jeito ela já estava cumprindo! 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Notas da Autora: 



Olá, pessoal. Como estão? 

Bem, eu queria fazer algumas perguntas para vocês e eu queria muito a sinceridade e opinião de vocês. 



1- Eu queria saber, o que vocês acharam desse capítulo +18? Forte demais? Fraco demais? Coloco mais capítulos assim na fic, ou deixa como estava?



2- Bom, eu amo escrever e eu levo isso muito à sério. E eu queria ultrapassar só a linha de fanfics. Eu quero é estou escrevendo livros originais. Queria publicar um, mas não sei quando, talvez por esse mês... E eu queria saber se vocês leriam, se dariam uma chance para ver se eu consigo realmente escrever e investir em um livro original. 



MAS EU NÃO VOU PARAR COM AS MINHAS FICS INICIADAS. EU VOU CONTINUAR E FINALIZÁ-LAS. 



Respeito vocês leitores (as) demais para não terminar as fics que vocês gostam tanto e tem tanto carinho! 







Bom, é isso. Se vocês puderem me dar esse feedback eu vou agradecer muito! 






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