Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 22
The Last One


Notas iniciais do capítulo

Olá olá, chegamos ao final de KUWSQ. Quero agradecer a todos que acompanharam a fic, que tiraram tempo para comentar, recomendar minha fic, e a todos os leitores que apenas leram.
Sobre o capitulo, talvez nao seja como voces esperaram, e realmente espero nao ter esquecido de escrever sobre algum casal, ah e desculpa, pelo o tamanho do cap, é porque eu nao queria dividi-lo, enfim...
Boa leitura.



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...

12 ANOS DEPOIS

— Emma... – Regina ainda de olhos fechados chamava com uma voz sonolenta por Emma – Emma... Vai ver o que é – pediu começando a se irritar com aquela gritaria, abriu os olhos para olhar sua esposa e Emma dormia como se nada pudesse acordá-la – EMMA! – chamou novamente, porém dessa vez empurrando Emma para fora da cama, a mulher colidiu com o chão e levantou-se atordoada.

— NÃO TEMA, EU VOU PROTEGER VOCÊ MEU AMOR! – Emma pulou sobre a cama e com posição de ataque começou a andar pelo quarto a procura de perigo. Regina girou os olhos e sorriu – Tudo limpo, ninguém aqui – respondeu a loira voltando a deitar na cama, porém Regina negou – Por favor, Regina, só mais cinco minutos... – pediu querendo deitar novamente.

— Você não – Regina foi interrompida novamente pelas vozes alteradas e gritos de frustação vindo de algum lugar da casa, Emma suspirou reconhecendo as vozes – Está ouvindo? Dê um jeito e você poderá dormir até a hora que quiser – respondeu a mulher fechando os olhos e voltando a relaxar na cama.

— Sabe, você também poderia resolver – Emma parou de falar quando sentiu um cheiro estranho, na verdade conhecido, o que fez a loira arregalar os olhos e Regina levantar-se da cama mais rápido que um flash.

— FOGO! – disseram ao mesmo tempo saindo do quarto.

...

— É SÓ ISSO QUE PODE FAZER? – Clarke arremessou sua irmã com um simples movimento da mão depois de ter sido quase atingida por várias bolas de fogo de Felicity.

— CLARKE! MAMÃE VAI TE MATAR! – disse Felicity levantando e olhando para onde havia acertado, a garota caiu sobre o vaso favorito e raro que Regina havia comprado em uma viagem a Grécia – VOCÊ É TÃO BURRA! – Clarke engoliu a seco quando viu o vaso todo destruído, nem se importando com o fogo que se espalhava pelo sofá da sala.

— CLARKE E FELICITY SWAN MILLS! – as gêmeas pararam como se estivessem congeladas, nenhuma tinha coragem de olhar para trás, conheciam bem o tom de voz que Regina usava antes de castigá-las.

— O que vocês pensam que estão fazendo meninas? Tentando destruir a casa com a gente dentro?! – perguntou Emma parando o fogo que subia cada vez mais – O sofá novo vai sair da mesada de vocês – respondeu olhando para o estrago que as filhas haviam feito, as garotas não olhavam para trás, podiam sentir a raiva de Regina.

— Virem-se! – ordenou Regina, por mais que estivessem com medo de encarar a mãe, desobedecê-la parecia muito mais assustador – Vocês vão pegar o próximo voo para Grécia, trazer de volta da terra dos mortos o homem que fez esse vaso e vai obrigá-lo a fazer um exatamente como esse que vocês quebraram, e quero vocês de volta em vinte e quatro horas – disse Regina sem desviar os olhos das filhas amedrontadas, a Rainha sabia muito bem que estava assustando-as.

— Regina, menos okay? Ninguém vai trazer nenhum morto de volta, não o quero rodando nossa casa por causa disso – respondeu Emma não gostando nada daquilo – O que aconteceu? – perguntou a loira passando por cima da ordem da esposa, Regina abaixou-se para pegar os pedaços de seu amado vaso.

— FOI ELA QUE COMEÇOU! – responderam as duas ao mesmo tempo – EU NÃO! VOCÊ – novamente ao mesmo tempo, Emma odiava quando isso acontecia, sabia que não era algo que elas faziam para irritá-la, era algo sobre gêmeos ter uma conexão forte o bastante para coisas como essa acontecer.

— Emma lide com isso, e ninguém sai dessa casa antes de tudo está novo e limpo como antes – respondeu Regina saindo daquele cenário caótico que estava sua belíssima sala.

— Me falem o que aconteceu e eu vou dar um pequeno castigo, qualquer coisa é melhor do que viajar até a Grécia e mexer com os mortos – respondeu Emma tendo pequenos calafrios apenas em pensar nisso. As duas começaram a contar a estória ao mesmo tempo e Emma não conseguia entender nada – PAREM! – pediu impaciente.

— Foi culpa das duas – as três mulheres olharam para trás quando ouviram a voz conhecida. Alison, que agora estava com seus treze anos, andava com uma tigela de cereais com leite, sentou na poltrona da casa e olhou para as três mulheres – Estávamos tomando café da manhã juntas, Clarke começou a desenhar algo e Fee puxou o papel, Clarke ficou zangada porque Fee estava zombando do desenho, então Clarke pegou o ipad da Fee e o quebrou, e começou a guerra entre as duas.

— Você me paga sua dedo-duro! – respondeu Clarke semicerrando os olhos para a irmã caçula.

— Vocês quase destruíram nossa casa por causa de um desenho estúpido e um objeto inútil?! – perguntou Emma irritada por ter sido obrigada a acordar por uma banalidade daquela.

— Não é um desenho estúpido! – disse Clarke zangada.

— Não é um objeto inútil! – respondeu Felicity cruzando os braços.

— Uma semana de castigo e irão fazer tudo o que Ali quiser durante esse tempo – disse Emma olhando para as duas que começaram a argumentar, Alison tinha um sorriso diabólico e voltou a comer seu cereal.

— Se você não tivesse pegado meu desenho nada disso estava acontecendo! – comentou Clarke para a irmã, Emma começou a subir as escadas pronta para voltar a dormir.

— Qual é Clarkie!? Era só mais um desenho com o rosto da Lexa! – respondeu Felicity irritada, Emma parou os passos quando ouviu aquela ultima frase da filha, desceu novamente e parou diante das duas.

— Duas semanas para você Clarke. – disse.

— O que?! Mãe! Isso não é justo! O que eu fiz pior que a Fee?

— Desenhou pessoas desagradáveis – respondeu Emma voltando a subir as escadas – E se argumentar eu aumento o castigo! – Clarke fechou a boca com raiva.

— Você está ferrada comigo, mocinha! – disse Clarke apontando para Alison que não pareceu se importar muito.

— Estou? O que acha que mãe diria se eu dissesse que vi Lexa ontem entrando pela sua janela e que ela saiu hoje de manhã?! – Felicity gargalhou com a confissão de Alison.

— Você não seria capaz... – disse Clarke olhando para a irmã.

— Sabe, eu estou precisando de vinte dólares... – respondeu Alison colocando sua tigela na mesa central. Clarke bufou e tirou vinte dólares de sua bolsa entregando para Alison – Eu amo você Clarkie – disse saindo do local.

— Por que elas não puderam ter apenas gêmeas? Não havia necessidade de mais uma – comentou Clarke sentando-se no sofá.

— Você é louca Clarkie, se mãe pega Lexa no seu quarto não quero nem imaginar o que ela é capaz de fazer – disse Felicity sentando ao lado da irmã, as duas brigavam o tempo todo, mas eram melhores amigas.

— Digo o mesmo para você, ou não acha que sei que Oliver também adora escalar sua janela.

— Mas nós dois não fazemos nada demais, Oliver é menos louco que Lexa. Ele sabe que tentar algo escondido pode levá-lo a morte – explicou Felicity fazendo a irmã girar os olhos.

— Quando você acha que ela vai parar com essa implicância? Já temos 17 anos e nem ao menos podemos namorar as pessoas que amamos – disse frustrada – Quer saber? Eu irei falar com ela, irei dizer que Lexa e eu estamos namorando.

— É, foi bom ter uma irmã gêmea. Vou ter boas memórias de você quando mãe mandar você para Floresta Encantada e Lexa para Terra do Nunca – comentou Felicity levantando-se do sofá.

— Ela não pode fazer isso... Pode? – perguntou com medo da resposta. Felicity gargalhou e puxou a mão da irmã para que ela levanta-se.

— Vamos, você tem a aula inteira para pensar nisso – disse Felicity pegando sua mochila, sendo acompanhada pela irmã.

**

— Então? – perguntou Regina de olhos fechados sentindo o corpo de Emma ao seu lado na cama.

— Resolvi tudo meu amor – respondeu Emma. Regina sorriu e trouxe seu corpo para de encontro com o da esposa, deixando sua cabeça descansar sobre o peito de Emma e adormecendo com as batidas calmas do coração da mulher.

...

— O que foi meu amor? – perguntou Ruby enquanto levava um pedaço de panqueca à boca.

— Nada mãe... – disse Amy mexendo o garfo em seu prato sem pegar nenhum pedaço, parecia triste.

— Bom dia! – disse Oliver beijando o rosto de suas mães e bagunçando o cabelo de sua irmã que pareceu não se importar com aquilo. Oliver havia se tornado um rapaz lindo, apesar de ter apenas 16 anos o garoto tinha um corpo definido de dar inveja a qualquer outro garoto mais velho, as garotas suspiravam cada vez que ele passava, porém o rapaz só tinha olhos para uma garota que por sinal tinha uma mãe protetora até demais – O que aconteceu com ela? – perguntou apontando para irmã.

— É o que estamos tentando descobrir há horas – respondeu Elsa vendo que a filha parecia ter a mente em outro lugar.

— Foi aquele garoto Liam? Eu acabo com aquele garoto em um piscar de olhos, maninha – disse Oliver para irmã, Amy balançou a cabeça negando.

— Estou bem, preciso ir, combinei de passar na Karma para a gente ir juntas – mentiu levantando-se e beijando suas mães e irmão – Até mais – disse correndo.

— Isso está me cheirando a encrenca – comentou Elsa observando sua filha desaparecer.

— Exatamente, Karma! – afirmou Ruby sabendo que era algo sobre aquela ruivinha encrenqueira filha de Zelena.

— Pelo menos Zelena e Glinda são desencanadas com isso. Por que Felicity não pode ser filha delas? Seria tão mais fácil – lamentou o garoto, Ruby gargalhou com o comentário e levou sua mão para as costas do filho, consolando-o.

— Meu amor, não sei se você lembra, mas Emma desde que vocês eram crianças implica com quem se aproxima das meninas – respondeu Elsa lembrando-se.

— Mas ela não tem por que implicar comigo, mamãe. Eu sou um bom rapaz, amo a Fee desde sempre, eu jamais faria ela sofrer... Quer saber? Eu vou falar com ela, vou dizer que amo a filha dela e que quero namorar Fee – respondeu confiante de suas palavras.

— Quer um conselho? Tenha Regina como aliada, se ela estiver do seu lado, não importa o que Emma fale ou faça ela irá lhe defender – aconselhou Ruby, Oliver sorriu e levantou-se da cadeira.

— Obrigada mãe, eu vou fazer isso – o garoto pegou sua mochila e correu atrasado para a aula.

— Você não teme pela vida do nosso filho? Emma pode matá-lo – comentou Elsa se aproximando da esposa e sentando-se nas pernas de Ruby.

— Se ela encostar um dedo no meu filho, ela será uma salvadora morta – respondeu Ruby séria. Elsa gargalhou e beijou a esposa, era incrível que mesmo depois de tanto tempo as duas ainda mantinham o fogo que acedeu pela primeira vez seu relacionamento.

— Você acha que ele consegue? Quero dizer, amolecer Emma? – perguntou a loira.

— Não, ele não, mas se ele amolecer Regina, Regina amolece Emma – Elsa gargalhou e descansou sua cabeça sobre a curva do pescoço de Ruby – Eu amo você, já disse isso hoje? – perguntou sentindo o sorriso de Elsa sobre sua pele.

— Na verdade não, estava começando a me preocupar – respondeu Elsa – E só para você saber, eu amo você também – Ruby sorriu e as duas ficaram naquela posição por alguns momentos, elas havia feito uma longa e firme jornada, mesmo com pequenas dificuldades ali estavam elas, mais de quinze anos juntas.

...

— Mãe! Aria está com aquele rapaz novamente! – comentou Lexa olhando pela janela, vendo sua irmã beijar o irmão de Karma.

— Lexa, é o namorado dela, é normal que eles fiquem juntos – respondeu Belle sorrindo ao ver os ciúmes de Lexa para com a irmã.

— Ela só tem dezesseis anos, mãe. É uma criança – retrucou Lexa cruzando os braços.

— Ela só é um ano mais nova que você querida, alias, falando em namoro... – Lexa abaixou a cabeça envergonhada sabendo o que estava por vir – Você não dormiu em casa ontem, e não tente negar porque vi você chegando mocinha.

— Mãe...

— Lexa, você não pode namorar Clarke escondida, principalmente ela tendo uma mãe como Emma que todo mundo sabe que é super protetora com as filhas – disse Belle preocupada, Rumple entrou na sala quando a conversa já estava no meio.

— Sua mãe tem razão querida, você tem que falar com Emma e resolver isso. Se ela descobrir antes de vocês contarem vai ser um caos – comentou o homem beijando a cabeça da filha e sentando-se ao lado de Belle.

— Eu sei, eu sei... É só que... Argh! A mãe de Clarke não gosta de mim e eu nem sei o que fiz para merecer isso. Quando eu era criança eu fiz algo? Foi isso? – Rumple gargalhou com o nervosismo da filha – Papa! Não ria – pediu.

— Você não fez nada meu amor – respondeu Belle - Fale com Regina, ela poderá ajudar você. Afinal, ela sabe de você e Clarke não é? – Lexa afirmou com um balançar de cabeça.

— Faça isso querida, fale com Regina e não se preocupe, lembro que quando Henry era um pouco mais novo que você e começou a namorar Grace, Regina ficou furiosa e queria arrancar o coração da pobre garota a cada chance que tinha, porém ela teve que aceitar o namoro deles dois e olhe agora, Grace e Henry estão casados – disse Rumple percebendo um pequeno sorriso de esperança se formar no rosto da sua filha.

— Droga! Estou atrasada! – disse a garota olhando para o relógio de seu celular. – Até mais mãe, até mais papa – disse beijando os dois e saindo dali correndo. Antes de correr para escola, Lexa fez questão se separar a boca de sua irmã da de Ezra para depois seguir para aula.

— Quem diria que nossos filhos acabariam se apaixonando pelos filhos das Mills – comentou Belle percebendo que Aria namorava o filho de Zelena e Lexa apesar de namorar escondida, estava com a filha de Regina.

— Acho que ao final de tudo seremos uma grande família disfuncional – Rumple deixou uma gargalhada sair e Belle o olhou surpresa com aquilo – O quê?.

— Nada, só estou orgulhosa e feliz de estarmos aqui juntos, com duas filhas maravilhosas e você dizendo que somos uma grande família – confessou com um brilho nos olhos que deixava Rumple hipnotizado.

— Bom, eu devo tudo a você meu amor. Tudo o que eu sou hoje, foi por ter você ao meu lado, sempre lutando por mim e acreditando que eu poderia mudar – respondeu logo recebendo um beijo de Belle, um beijo carregado de sentimentos, provando que o que eles têm não mudará nunca.

— Não se pode desistir de algo que ama – respondeu abrindo os olhos e encontrando os de Rumple, o homem sorria como um bobo, coisa que muitos poderiam dizer ser impossível.

...

— Karma, eu não vou falar novamente okay? Da próxima vez que você fizer isso eu mando você para Oz passar um bom tempo com suas tias – advertiu Glinda olhando para a filha que mantinha a cabeça baixa.

— Ele mereceu mamãe! – argumentou voltando a olhar para Glinda, quando a Bruxa Boa ficava irritada ela era pior do que Zelena, e Karma sabia bem disso.

— Mereceu Karma?! Você deixou o garoto preso por um gancho no alto da torre. Se ele tivesse caído dali ele morreria, ele não é como nós que podemos sair voando ou simplesmente desaparecer em um passe de mágica – disse Glinda andando de um lado para outro. Zelena apenas observava a cena, não poderia defender Karma daquela vez.

— Ele estava perseguindo a Amy, eu sei que ela não iria ser rude e dizer para ele se mandar, então eu dei um jeitinho dele saber que Amy não está interessada nele. Eu não iria matá-lo, eu estava o tempo todo ao lado dele mamãe... – respondeu a ruiva mais nova.

— Glinda, está tudo bem. O garoto não está machucado e Karma fez isso com boas intenções, não podemos deixar isso passar? – perguntou Zelena vendo Karma lhe implorar por uma ajuda com a mãe.

— Não Zelena, dessa vez não vou deixar você defender Karma. – respondeu olhando para a esposa – Você vai para o colégio e volte para casa, nada de fazer tarefa na casa da Amy ou tomar um sorvete, ou fazer algo. Você está de castigo e o único lugar que você vai frequentar é a escola, castigo por duas semanas – respondeu Glinda séria e sem receber argumentações, Karma sabia que poderia ficar muito pior.

— Tudo bem mamãe... – Karma levantou-se e olhou para sua mãe – Posso ir agora? Já estou atrasada – Glinda afirmou e a ruivinha a beijou, logo fazendo o mesmo com Zelena.

— Ela está cada vez mais parecida com você, ela tem que entender que não pode fazer o que quiser e com quem quiser só porque possui mágica, e você – Glinda apontou para Zelena – Tem que parar de defendê-la quando Karma está errada.

— Ela só está com ciúmes meu amor, ela fez isso porque sabe que esse tal de Liam gosta da Amy. – respondeu Zelena abraçando a esposa e plantando um beijo em seu rosto.

— E por que ela simplesmente não fala com Amy?

— Ela é minha filha, as Mills tem um péssimo hábito de não admitir os sentimentos – respondeu Zelena fazendo Glinda concordar e passar seus braços em volta do pescoço da ruiva.

— Eu sei disso, se bem que com você só bastou um simples beijo e você já estava aos meus pés – confessou Glinda fazendo Zelena gargalhar.

— Você está passando bastante tempo comigo, está ficando cada vez mais egocêntrica.

— Bom, não posso fazer nada quanto a isso. Não saio nunca do seu lado – respondeu capturando os lábios da amada, porém o beijo não durou tanto quanto gostariam. Zelena foi separada dos lábios de Glinda quando sentiu sua orelha sendo puxada.

— AI! AI AI AI AI AI AI – repetia Zelena.

— O que eu falei para você Zelena? – Cora puxava a orelha da filha não se importando com os gritos de dor que ela lhe dava.

— O que aconteceu Cora? – perguntou Glinda preocupada com o bem estar de sua esposa.

— MÃE! ESTÁ DOENDO! – gritou a ruiva.

— Eu já falei milhões de vezes, Zelena! Não dê dicas de filmes ou qualquer outra coisa que deixe Hook naquele estado! – respondeu Cora bastante chateada apertando ainda mais seus dedos contra a orelha da filha.

— Eu parei mamãe! Eu juro! – defendeu-se Zelena. Cora então desapareceu em sua fumaça com Zelena.

— Você está tão ferrada meu amor – comentou Glinda sorrindo.

...

“As últimas semanas eu ri mais, eu fiz mais, eu me diverti muito mais e finalmente eu me sinto livre”

Zelena e Cora apareceram na sala da mais velha, de longe observaram o que estava acontecendo. Hook estava sentado diante da televisão que passava algo que estava deixando o pirata aos prantos, acabando com os lenços, deixando-os encharcados com suas lágrimas.

— Não, não diz isso Callie. Vocês podem resolver tudo, não faz isso – comentava Hook como se as pessoas que passavam naquela televisão pudessem ouvi-lo.

“Talvez em vez de te amar tanto, eu deva ser eu mesma por um tempo. Eu deveria me amar e você deveria se amar, e juntas nós amamos Sofia, em vez de...”.

— Não. Você deve amar a Arizona, e ela te amar de volta, nada de amar vocês mesmas! – comentou Hook. Cora observava tudo e Zelena tentava segurar a gargalhada.

“Eu quero tanta coisa para você Arizona, para nós duas, muito mais do que isso, mais do que está presa com alguém que se sente presa. Eu quero que você sinta-se livre também”.

— NÃO! – disse Hook com o final do diálogo, o pirata fechou a televisão não querendo mais assistir aquilo – Estúpida série! Estúpida mulher que inventou essa série! Estúpido avião que caiu e deixou todos traumatizados e fez meu casal favorito entrar em crise! – disse o homem revoltado.

— Resolve isso! – disse Cora batendo na cabeça da filha e saindo dali.

— Hook? – chamou Zelena se aproximando do homem.

— Por que você fez isso comigo? Você disse que esse tal de Grey’s não iria me fazer chorar e só o que faço é chorar desde que comecei a assistir. Obrigado por isso ruivinha diabólica – disse cruzando os braços não dando espaço para uma conversa com a ruiva,.

— Hook, doze anos atrás eu recomendei isso a você, não achei que você assistiria anos depois. – disse gargalhando do homem – Okay, desculpe.

— Você é má ruivinha, muito má! – respondeu chateado.

— Olha, se serve de consolo não termina assim. No final da série está todo mundo feliz – respondeu vendo um sorriso se abrir no rosto do homem.

— Sério?

— Sério, estão todos no céu, mas ei, estão felizes juntos – disse gargalhando deixando Hook triste novamente – É brincadeira Hook, nem todos morrem. Os que sobrevivem ficam felizes, agora para de bancar o dramático e me dá um abraço – pediu. Hook sorriu e abraçou Zelena, feliz em saber que seu casal favorito ficaria bem – Agora que você está no começo da décima primeira temporada, ainda tem mais seis para você assistir – comentou Zelena.

— Callie e Arizona se separam, mas pelo menos Meredith e Derek estão juntos – respondeu aliviado.

— Hum, claro – disse Zelena sorrindo ao imaginar a reação de Hook em alguns episódios à frente.

...

— Estou tão feliz por você! – Charming levantou e abraçou seu neto – Já estava mais do que na hora – respondeu o rapaz.

— Regina já sabe?! Você já contou?! – perguntou Snow animada e ansiosa com o que acabara de descobrir.

— Vovó, por favor, não diga nada. Ela vai fazer um jantar hoje e planejo contá-la, mas não diga nada – pediu Henry. O garoto agora estava com trinta e poucos anos, havia se tornado em um belo homem, com um corpo bem cuidado. Quem o via ainda achava que o rapaz estava na casa dos vinte e poucos anos.

— Claro que não vou contar, mas eu posso está presente? Por favor, eu tenho que ver a reação dela – pediu Snow.

— É um jantar em família, ela não convidou vocês?

— É Regina, ela sempre nos exclui de tudo – respondeu Snow girando os olhos.

— Não é verdade, Emma me falou desse jantar. Ela disse que era apenas um jantar entre Regina, ela e os filhos – disse Charming entendendo o porquê de não ter sido convidado.

— Quer saber? Vamos a esse jantar – disse decidida.

— Só não fale nada okay? Eu vou dar a noticia – respondeu Henry.

— Olha só quem apareceu. Meu sobrinho – Henry sorriu e levantou-se para abraçar Neal.

— Cara, a única diferença entre você e seu pai é porque vovô usa barba agora – respondeu Henry impressionado com a semelhança gritante entre Neal e Charming, o garoto estava com dezenove anos e era um dos pretendentes mais cobiçados de Storybrooke.

— Ele parece muito com Charming mesmo, meu bebê – disse Snow apertando as bochechas do filho.

— Mãe! – respondeu envergonhado fazendo todos gargalharem.

— Neal, queria falar mesmo com você, já pensou em atuar? – perguntou curioso. Henry agora era um dos homens mais comentados no mundo cinematográfico, era um diretor e criador de vários filmes de sucesso.

— Não – respondeu sorrindo.

— Vai ter uma seleção próxima semana para um novo projeto, você deveria fazer um teste. – disse Henry entregando um cartão para o garoto – Você procurar essa pessoa, vai por mim, você se daria bem – Snow olhou para o filho já imaginando milhares de coisas para o garoto.

— Obrigado Henry, talvez eu vá sim – disse o garoto saindo para seu quarto.

— Enfim, tenho que ir. Mamãe ainda não sabe que cheguei e vai ficar furiosa se souber que eu encontrei outra pessoa primeiro – Charming gargalhou e abraçou o neto – Acho que vejo vocês a noite então?

— Pode apostar querido – disse Snow se despedindo do neto.

— Snow... Você ouviu o garoto não é? Nada de abrir sua boca – comentou Charming vendo o sorriso da mulher.

— Dessa vez eu irei apenas apreciar a reação dela – respondeu ansiosa para que esse jantar chegasse logo.

...

— Nossa, parece que não fazemos isso há tempos – comentou Úrsula levando seu suco à boca e aproveitando o sol que beijava sua pele naquele ensolarado dia.

— Isso é mais divertido do que as noites, não acham? – perguntou Maleficent levantando seus óculos escuros para olhar para as amigas, em fileiras as quatro estavam deitadas em cadeiras ao lado da piscina de Regina.

— Acho que passamos da idade da noite e de nos embebedarmos. Suco e um bom sol são mais agradáveis – comentou Regina sentindo o ar puro entrar em seus pulmões.

— Idade? Queridinha, olhe para nós, para esses corpos. Parece que o tempo congelou para nós, continuamos da mesma forma, e meu whisky eu não troco por suco nenhum – respondeu Cruella levando seu drink a boca, Regina gargalhou e concordou.

— Como está se sentindo depois que se livrou da prefeitura, Regina? – perguntou Úrsula de olhos fechados aproveitando o tempo.

— A melhor decisão que eu fiz em muito tempo foi abrir mão desse cargo, estou bem mais relaxada, posso aproveitar meu dia em casa, fazer algo que realmente me dar prazer.

— Hum... Muito sexo assim pode deixar você doente queridinha – comentou Cruella fazendo Maleficent cuspir o suco para gargalhar.

— Minha vida sexual não é da sua conta Cruella, e se caso eu ficar doente tenho Emma para cuidar de mim – respondeu sorrindo maliciosamente para a amiga.

— Por falar em Emmyzinha, onde está aquela criatura sexual? Deveria por um biquíni e se juntar a nós – respondeu Cruella olhando ao redor procurando por algum sinal de Emma.

— Você nunca vai vê-la de biquíni, nem em seus sonhos - retrucou. Maleficent e Úrsula apenas observavam a discursão das duas, era algo frequente.

— Eu a vejo com muito menos que um biquíni, tenho uma foto da Emmyzinha exatamente como veio ao mundo – Regina imediatamente olhou para o lado para encarar a mulher.

— Cruella... – repreendeu Úrsula sem mover um músculo para impedir o que estava prestes a acontecer.

— É verdade queridinha, se lembra que há alguns anos eu levei Hook à Disney? Não foi por vontade própria, Cora me deu uma foto da Emmyzinha nua em troca de eu levar o chorão ao parque – Cruella estava levando seu copo à boca novamente quando sentiu uma pressão sobre seu corpo. Regina estava em cima da mulher apertando seu pescoço.

— EU VOU MATAR VOCÊ CRUELLA! – disse Regina ainda em cima da mulher, Maleficent e Úrsula trocaram olhares, mas não se moveram – ME DEVOLVE A FOTO! – Cruella mantinha o sorriso nos lábios, nem parecendo que estava sendo atacada. Úrsula murmurou algo, foi até a bolsa da companheira e abriu a carteira.

— Chega Regina – Úrsula tirou a amiga de cima de sua companheira e mostrou a foto – Cora deu essa foto, é Emma com o quê? Um ou dois anos, não tem nada de interessante aí. Ela pegou de um álbum antigo que Emma carrega, provavelmente tirada ainda no orfanato – Regina pegou a foto e voltou para sua cadeira.

— Ainda sim é uma foto dela nua, e vai ficar comigo – disse guardando.

— Você não muda queridinha, eu sempre encontro uma maneira de te irritar – Cruella disse gargalhando da situação.

— MAMÃE! – as quatro ouviram e minutos depois quatro jovens apareceram.

— Quem diria que aqueles diabinhos se tornariam nessas coisas lindas de hoje - comentou Cruella tirando seus óculos escuros e olhando para os quatro.

— Mamãe precisamos da sua ajuda – pediu Felicity.

— Isso é para a senhora – disse Oliver entregando um buquê de flores, Lexa deu um soco no ombro do rapaz – O quê?

— Você não deveria ter feito isso, combinamos de que não iríamos trazer nada – respondeu Lexa chateada.

— Obrigada querido, mas não precisava e como já disse, é apenas Regina e não senhora – respondeu Regina pegando o buquê do rapaz.

— Mamãe, você precisa falar com mãe – pediu Clarke sentando na mesma cadeira de sua mãe.

— Eu? Vocês que tem essa obrigação, não sou eu que estou namorando escondida da minha mãe – respondeu sem dar muita importância.

— Wow! Vocês estão mortos se Emma souber disso – comentou Maleficent apontando para Oliver e Lexa.

— Eu vou contar para ela, não quero mais ter que me esconder, esconder meu relacionamento com Clarke. – disse Lexa firme de sua decisão.

— Gostei dessa aí, não tem medo de morrer – comentou Cruella recebendo olhares desaprovadores dos outros.

— Okay, venham para o jantar hoje à noite. Vocês contam tudo e eu tento impedir Emma de fazer algo estúpido – respondeu Regina recebendo abraço das duas filhas.

— Está tudo muito maravilhoso, mas está na nossa hora Ursinha – chamou Cruella – Temos visita, esqueceu? – disse fazendo a mulher lembrar-se do compromisso – Para os que ficam tenham um bom dia, e diga a Emmyzinha que eu deixei um beijo na boca dela – Regina girou os olhos e movimentou sua mão, fazendo Cruella cair na piscina.

— Você não tem nenhum senso de humor! – respondeu chateada fazendo todos sorrirem.

...

— Nem pense nisso – disse Zelena enquanto folheava sua revista – Karma... – chamou sabendo que a filha estava planejando em desaparecer.

— Mãe, preciso falar com Amy. Ela passou o dia me evitando, preciso saber o que aconteceu – implorou sentando-se ao lado da mãe.

— Você ouviu sua mãe Karma, nada de sair. Ezra está no quarto, por que não vai passar um tempo com seu irmão?

— Desde que ele começou a namorar Aria, ele está insuportável, não para de falar nela. – respondeu cruzando os braços.

— É isso que acontece quando se está apaixonado meu amor.

— Mãe, por favor, olha... Eu fico um mês de castigo, só me deixa falar com Amy e descobrir o que eu fiz de errado. Por favor... – pediu Karma, Zelena olhou para a filha e sabia que era algo importante para ela.

— Olha, se você tiver feito algo com ela eu não vou te salvar de novo. Da ultima vez que vocês discutiram por algo, Ruby correu atrás de você e quase te alcançou, se não fosse por mim ela teria feito algo Karma. – lembrou Zelena fazendo Karma abaixar a cabeça envergonhada – Okay, mas volte antes de Glinda. Qualquer coisa eu não vi você – Karma sorriu e beijou sua mãe, logo desaparecendo.

...

— Não chora minha lobinha – dizia Cruella enquanto afagava os cabelos da loira que tinha a cabeça deitada em sua perna.

— Você deve ter entendido errado, Amy – disse Úrsula confortando a garota.

— Eu a vi saindo ontem com o Liam, tia C. Ela deve gostar dele – respondeu Amy chorando. O relacionamento de Cruella e Amy só havia crescido com o tempo, havia coisas que a jovem lobinha só confidenciava à Cruella, nem mesmo as suas mães.

— Aquela diabinha não gosta dele, queridinha. Ela é igual à mãe, gosta das partes femininas – comentou Cruella.

— Não sei tia C, não sei... – respondeu levantando sua cabeça e enxugando as lágrimas.

— Mas o que é isso? – perguntou Úrsula se levantando e indo ver quem diabos estava gritando em sua porta – O que está fazendo aqui? – perguntou a mulher fechando a porta para que Cruella e Amy não vissem quem era.

— Eu sei que Amy está aqui, preciso falar com ela – respondeu Karma tentando passar, mas Úrsula não deixou.

— Olha aqui mocinha, Amy está lá dentro chorando porque você está saindo com um tal de Liam. Se veio passar na cara dela isso eu sugiro que saia da minha frente o quanto antes, senão eu mandarei você para um lugar bem longe onde seus pulmões vão encher de água e você vai morrer por asfixia – respondeu. Amy havia se tornado uma espécie de filha que Úrsula e Cruella nunca tiveram.

— O quê?! Eu não saí com esse cara, eu dei uma lição nele para ele parar de correr atrás da Amy! Eu não vou pedir por favor novamente – Karma estava sem paciência para repreensão de alguém.

— Tia Ursi? O que está haven – Amy parou de falar quando viu a ruiva ali.

— Diabinha, saia daqui agora! – ordenou Cruella temendo que Amy sofresse ainda mais.

— Amy o que aconteceu? Por que você está me evitando?! – perguntou ignorando a presença das outras mulheres.

— Achei que você estava ocupada demais com o Liam – respondeu olhando para o chão, porém Karma pôde ver a tristeza da garota.

— Aquele idiota?! A única coisa que eu fiz foi mandar ele se afastar de você Amy. Aquele garoto não presta! – Cruella e Úrsula se entreolharam vendo a chateação de Karma ao citar o rapaz.

— Por que fez isso? – perguntou Amy olhando para Karma, a ruiva agora parecia ter prendido a língua, não conseguia formar nenhuma palavra – Quer saber, não importa – disse Amy dando de ombros. Cruella fixou seus olhos na ruiva como se estivesse pedindo para ela fazer algo a respeito.

— Porque eu gosto de você Amy, e saber que qualquer outra pessoa sente o mesmo me deixa com raiva! Eu sei que parece egoísta, mas eu deveria ser a única pessoa interessada em você – confessou Karma, a ruiva tinha certeza que estava entrando em um ataque de pânico, Amy tinha uma expressão indecifrável.

— Eu disse, essa aí é do nosso time – sussurrou Cruella para Úrsula.

— Você... Você está falando sério? – perguntou Amy sem demonstrar qualquer emoção, parecia perdida no que estava sentindo naquele momento.

— Amy você nunca notou? Você sempre foi minha melhor amiga, eu sempre tive esse lado mais protetor com você, eu sempre busquei um modo de te fazer sorrir mesmo quando você não estava bem, eu sempre olhei para você como se você fosse a única pessoa no mundo. É, eu tô falando sério – disse se aproximando. Amy pela primeira vez depois da confissão sorriu, sorriu com os olhos, esse era o sorriso favorito de Karma. A ruiva abraçou Amy e ficaram assim por alguns momentos.

— Olha nossa garotinha Ursinha, vivendo seu primeiro amor. – Úrsula olhou para sua companheira e a abraçou quando viu lágrimas caírem de seus olhos, achou que aquela mulher não fosse capaz de chorar – Um dia desses ela era só uma diabinha querendo minha atenção, agora ela vai me esquecer, nem vai lembrar mais da tia C – Cruella chorou um pouco mais alto chamando atenção das duas garotas.

— Tia C? O que houve? – perguntou Amy se aproximando.

— Você não precisa mais de mim, agora que está com a diabinha só vai amá-la – respondeu abraçada à Úrsula – Eu amo você Amy, não me abandona.

— Parece que o jogo virou, não é mesmo? – comentou Karma gargalhando ao lembrar que há alguns anos, era Amy quem implorava pelo o amor de Cruella.

— Tia C, eu amo você. Nunca vou te abandonar, eu disse isso quando era criança e continuo com o mesmo pensamento – respondeu Amy trazendo Cruella para um abraço.

— Promete? – Amy afirmou com a cabeça e Cruella abraçou a garotinha, causando sorrisos em Amy e Úrsula. Karma apenas girou os olhos com a atitude da mulher.

...

— Amor? Está em casa? – perguntou Ingrid entrando na casa e pendurando seu casaco no cabide próximo a porta.

— Achei que não lembrasse mais o caminho de volta – comentou Maleficent se aproximando da mulher, mas sem tocá-la.

— Mal, esses dias estão muito corridos para mim, mas prometo contratar mais assistentes para poder ter mais tempo para você – respondeu Ingrid ignorando aquela resistência de Maleficent, beijou o rosto da mulher esperando um sorriso se formar.

— Sabe, odeio Regina por ter falado que você seria perfeita para substitui-la. Odeio esse seu novo trabalho, para mim estava ótima sua sorveteria – respondeu Maleficent causando uma gargalhada na outra.

— Você mesma disse que seria uma boa ideia Mal, achei que estava bem com isso.

— Eu disse isso porque vi que era o que você queria, então incentivei, quero ver você feliz – confessou olhando para aqueles olhos azuis brilhantes.

— Contanto que você esteja feliz eu estarei, você me faz feliz e isso é o suficiente. Se você quiser que eu desista de ser prefeita eu farei isso, e farei com um sorriso nos lábios porque sei que você ficará feliz – Maleficent se apaixonou um pouco mais por Ingrid naquele momento.

— Você faria isso por mim? – perguntou.

— Você é a prioridade na minha vida, não há nada que eu não faria por você – Maleficent a beijou, sentindo-se leve a ponto de poder levitar, nunca antes havia ficado apaixonada como estava por Ingrid, ela passou tanto tempo esperando que quando finalmente alguém chegou, foi alguém que seria para sempre. Ingrid e ela eram para ser.

— Acho que posso ficar sem você por algumas horas, para sempre é um longo tempo e ficarei ao seu lado por todo esse período. – Ingrid sorriu com a declaração e voltou a beijar Maleficent.

...

— Wow! Vocês são as quatro mulheres mais lindas que eu já vi em toda minha vida – disse Emma ao ver suas filhas e esposa já prontas para o jantar.

— Claro que somos mãe, saímos dela – respondeu Alison apontando para Regina, fazendo a mulher gargalhar.

— Você é tão esperta, baixinha – retrucou Emma beijando o topo da cabeça da mais nova.

— Então, está de bom humor hoje mãe? – perguntou Felicity coçando a nuca em um ato de nervosismo.

— Quando eu não estou de bom humor, meu amor? – indagou Emma olhando para a filha, Regina estava para comentar algo quando ouviu a campainha.

— Meu amor! – Regina abraçou o rapaz que já estava alto o suficiente para ser agarrado daquela maneira por sua mãe.

— Cada dia mais linda, isso é para você – respondeu Henry mostrando um buquê de flores para a mãe, Regina sorriu, mas logo desfez a curva em seu rosto ao notar quem estava com seu filho.

— Você veio... – comentou olhando de cima a baixo para a mulher.

— Somos casados agora, Regina. Já deveria ter se acostumado – respondeu Grace segurando a mão de seu marido, a garota havia se tornado em uma mulher linda e confiante, não deixava mais Regina a intimidar.

— Olha se não é meu cineasta favorito! – Emma abraçou o filho e depois Grace. O garoto fez o mesmo com suas irmãs e esperou Regina se aproximar.

— Acho que morar em Storybrooke está congelando o tempo para vocês hein? Ambas estão mais lindas do que antes, se é possível isso – comentou Grace vendo que Regina e Emma não haviam mudado ou envelhecido um fio de cabelo.

— Adoro essa garota – respondeu Emma apontando para Grace. A campainha tocou novamente e Emma olhou ao redor, não faltava mais ninguém – Quem deve ser? – perguntou a loira. Felicity e Clarke se olharam nervosas, mas não falaram nada. Emma foi até a porta para ver quem era.

— Boa noite meu amor! – Snow abraçou a filha e entrou na mansão, não deixando Emma perguntar nada.

— O que ela está fazendo aqui?! – perguntou Regina percebendo a desagradável presença da mulher.

— Henry nos convidou para o jantar – respondeu Charming recebendo um olhar desaprovador do neto, Henry olhou para sua mãe e deu um trêmulo sorriso.

— Se algo causar náuseas em vocês já sabem que não foi a comida – disse Regina mantendo contato visual com Snow, a mulher apenas sorria sem receber a implicância da Rainha.

— Você convidou mais alguém Henry? – perguntou Emma ouvindo novamente a campainha tocar.

**

— Nada de gracinhas Oliver! Você fica puxando o saco das duas e eu acabo ficando sem armas e parecendo uma idiota insensível. – disse Lexa para o amigo, odiava quando ele começava a elogiar Emma ou Regina, a fazendo parecer uma idiota.

— Lexa, eu tenho que lutar com as armas que tenho. – disse mostrando as flores em sua mão, Lexa pegou e jogou no chão, pisando até ficarem despedaçadas – Você me deve vinte dólares.

— Eu ajudo você e você me ajuda. Vamos falar com Emma e convencê-la que somos pessoas boas o bastante para namorar as suas filhas, não estraga tudo. – pediu sentindo o nervosismo aumentar.

— Casa errada – os dois olharam para frente quando viram a loira abrindo e logo fechando a porta.

**

— Emma! Mas que deselegante da sua parte – respondeu Regina vendo o que acabara de acontecer. Abriu a porta e sorriu para os dois – Entrem queridos.

— O que o aprendiz de Robin Hood e a próxima Senhora das Trevas estão fazendo aqui? – perguntou Emma olhando para os dois convidados indesejados. Emma sempre implicava com Oliver por ele gostar de mais de arco e flecha, odiava qualquer coisa que lembrasse aquele bastardo do Robin.

— Eles são meus convidados, agora seja educada e os cumprimentem – pediu Regina.

— Vamos logo – chamou Emma indo para a cozinha, o clima estava um pouco tenso entre algumas pessoas daquele jantar.

O jantar por alguns momentos havia entrado em um silêncio constrangedor, onde podia ouvir os alimentos sendo triturados dentro da boca dos convidados. Henry e Grace estavam ao lado de Oliver, Lexa e Snow. Enquanto as irmãs Swan Mills e Charming estavam do lado oposto, Regina e Emma nas pontas da mesa. Emma apenas observava os frequentes olhares das gêmeas com os convidados indesejados, parou de olhar quando sentiu os olhos da esposa queimando sua pele, sorriu para Regina e depois girou os olhos.

— Então meu amor? Como está em New York? Rebemos mais notícias de você pela mídia do que por uma chamada sua... – comentou Regina deixando seu filho culpado por não entrar em contato frequentemente com a família.

— Está tudo indo bem, estou com um novo projeto que lançarei para a imprensa depois de amanhã, algo novo.

— Espera, depois de amanhã? Você não vai ficar por muito tempo? – perguntou parando de comer e olhando para o filho.

— Eu queria mamãe, queria muito, mas é muito importante. Eu venho trabalhando nesse projeto há tempos e finalmente vai sair do papel para se concretizar, eu tenho que está nessa coletiva para anunciar o novo projeto – respondeu sentindo-se um lixo por ver sua mãe triste.

— Henry? Alguma outra novidade? – perguntou Emma vendo o filho nervoso. Snow sorriu e ligou seu celular para gravar aquilo.

— Já que você comentou isso, na verdade temos sim uma novidade... Além desse novo projeto dele, há algo mais – disse Grace olhando para o marido, encorajando a continuar.

— Mãe, mamãe, família... E amigos – Henry olhou para cada um dali e parou seu olhar em Regina – Grace está grávida, estamos esperando um filho – todos levantaram com o que aconteceu depois, Regina caiu sem nenhum aviso prévio, havia desmaiado. Snow gargalhou com a cena e desligou o celular depois de ter gravado.

— Agora entendo porque Regina sempre acha divertido quando isso acontece comigo – respondeu ainda gargalhando ao lembrar da reação da mulher.

— Okay, está tudo bem... – disse Emma ajudando Regina levantar – Está tudo bem meu amor – repetiu Emma trazendo a esposa ainda um pouco tonta para sentar novamente – Bebe isso – entregou a taça com água.

— Você vai ser vovó Regina! – comentou Snow sorrindo para mulher, Regina levantou seu olhar nada amigável para Snow e girou sua mão, tomando a voz da mulher.

— Eu disse para você ficar quieta – respondeu Charming levando uma taça de vinho à boca, sabia que algo assim iria acabar acontecendo com Snow se ela se intrometesse.

— Mas, mas vocês são tão novos – comentou ainda abalada com a noticia.

— Já estava na hora mamãe e não poderíamos está mais felizes, eu sempre quis ser pai e estou tão feliz que... Que eu só queria que você pudesse sentir o mesmo por mim – respondeu triste pela a reação da mãe. Regina levantou-se e abraçou o filho.

— Desculpe meu amor, e sim... Eu estou feliz por você, você será um pai incrível – disse olhando para o filho – E você Grace, será uma ótima mãe... – Grace sorriu, não esperava que a mulher lhe abraçasse, então continuou sentada.

O jantar continuou, e com o aproximar do final Emma pôde perceber que Oliver e Lexa pareciam mais nervosos do que quando chegaram.

— Hum, essa torta de maçã está fabulosa Sra. Swan Mills – disse Lexa maravilhada com aquele sabor.

— Achei que não fôssemos fazer isso Lex – sussurrou Oliver para a amiga.

— Obrigada querida. Ouviu isso Emma? Alguém acha minha torta fabulosa – disse olhando para esposa que depois de tanto tempo já havia confidenciado que não gostava das tortas da esposa.

— Regina, será que pode devolver? – pediu Charming. Regina a contra gosto girou a mão trazendo de volta a voz de Snow.

— Okay, o que está acontecendo aqui? Qual o real motivo desses dois estarem aqui e por que estão agindo como se estivessem prestes a irem para forca? – Emma estava impaciente olhando aqueles dois. Oliver olhou para Felicity e depois para Lexa, inclinou sua cabeça em direção a Emma, as palavras estavam na ponta da língua, mas não saiam.

— Oliver quer pedir permissão para namorar Felicity – respondeu Lexa deixando Oliver petrificado com o que acabara de ouvir. Todos ficaram em silencio quando ouviram a gargalhada de Emma.

— Ela também quer namorar sua outra filha, a Clarke – dedurou o rapaz recebendo um soco de Lexa.

— Mãe, é sério. Eu quero namorar Oliver, e queremos que você fique bem com isso – retrucou Felicity vendo que o rapaz não se movia.

— Emma? – chamou Regina.

— Volte aqui quando vocês tiverem trinta anos e conversamos – respondeu Emma sem dar muita importância, Henry não podia acreditar que estava ouvindo aquilo de sua mãe.

— Sério mãe? Foi você quem me ajudou e apoiou quando eu comecei a namorar Grace, e eu tinha apenas quatorze anos, as meninas estão com dezessete. Seria hipocrisia da sua parte se tentasse impedir isso delas.

— Ele está certo querida, conhecemos Lexa e Oliver desde que eram crianças. Eles são filhos de amigos e são pessoas de bem – argumentou Charming.

— Meu amor, você sabe o quanto eu fui contra ao relacionamento de Henry e Grace, mas você me fez ver que ela era uma boa pessoa e ama nosso filho. Hoje eu posso dizer a mesma coisa em relação a Oliver e Lexa, eles amam nossas filhas – Regina disse vendo Emma fuzilar com os olhos os garotos, a loira levantou-se sem tirar os olhos daqueles dois.

— Vamos fazer isso do meu jeito.

...

— Essa é mole, eu sou o melhor. Eu vou ganhar – disse Oliver esfregando suas mãos já sabendo que ganharia aquilo..

— Você enlouqueceu? Você não pode ganhar dela, se isso acontecer ela jamais vai me deixar ter um encontro com você Ollie. Ela fica furiosa quando perde – alertou Felicity.

— Emma isso é bobagem, você não pode simplesmente dizer “Eu deixou vocês namorarem?” – pediu Regina repreendendo aquela atitude infantil.

— Namorar? Se eles ganharem de mim eu os deixo terem um encontro, nada de namorar logo – respondeu colocando o jogo e pegando os controles, uma plateia atrás olhando.

— Lexa? Você consegue meu amor – disse sorrindo e dando um rápido selinho quando Emma virou de costas.

— Você gosta de brincar com fogo, não é? – implicou Alison vendo o beijo da sua irmã.

— Preparados? – Emma jogou um controle para cada um que sentou ao lado da mulher no sofá. Emma havia colocado Mario Kart e de acordo com seus termos, quem ganhasse dela iria conseguir ter pelo menos um primeiro encontro com as filhas.

— Ela é tão crianças às vezes – comentou Snow vendo o jogo começar.

— “Às vezes”? – repetiu Regina olhando para sogra – Você quer dizer o tempo todo, não é? Eu devo amá-la muito para até hoje estarmos juntas – disse Regina olhando a esposa vidrada no jogo.

— Tenho certeza que ama, olha aonde vocês chegaram... – comentou Snow sorrindo. Regina também sorriu ao perceber aquilo, Felicity e Clarke conversando preocupadas. Henry sorrindo com algo que Grace falou e Emma ali, preparada para acabar com sua futura nora e genro.

— Droga! Já perdi – disse Oliver jogando o controle, estava em ultima posição e já era a ultima volta. Emma sorriu, mas não tirou sua atenção da tela. Felicity piscou para o rapaz que sorriu.

— YEAH! – gritou Lexa – Acho que temos uma ganhadora! – disse comemorando, porém ninguém parecia feliz com aquilo, o que deixou a garota confusa.

— Oh amor, não era assim – confessou Clarke sentindo-se estúpida por não ter alertado Lexa de que Emma não deveria perder.

— Oliver Lucas, você tem permissão de levar Felicity para um encontro – disse Emma para o garoto que havia perdido – Mario? Vá para casa – disse apontando para Lexa.

— O quê? Mas eu ganhei! – respondeu não entendendo aquela atitude.

— Faça o que eu disse – respondeu Emma em um tom firme.

— Emma, já chega disso! – Regina pôs-se ao lado da esposa repreendendo-a.

— Não, eu não vou! – todos olharam para a garota surpreendidos com a coragem – Eu respeito a senhora e suas decisões, é por isso que eu vim aqui pedir permissão para namorar Clarke. Eu não entendo por que tanta implicância comigo, eu não faço mal a Clarke, eu prefiro mil vezes que algo aconteça a mim do que ela – Emma apenas ouvia a garota – Sabe como é sentir-se tão apaixonada por alguém que você se sente boba apenas por lembrar-se do sorriso, ou de algo bobo e sem importância que ela falou? Ou como ela faz você ser uma pessoa melhor apenas por está ao seu lado, uma pessoa que você não consegue imaginar um futuro sem ela ao seu lado, e está determinada a fazer o que for necessário apenas para fazê-la feliz? Você sabe como é se sentir assim? Porque é exatamente como me sinto a respeito de Clarke, eu sou apaixonada por ela... E por mais que respeite você, eu não vou deixar sua decisão nos afastar – Snow deixou algumas lágrimas caírem ao ouvir o pequeno discurso da garota.

— Eu a amo mãe, e isso não muda meu amor por você. É um amor diferente... – disse Clarke ficando ao lado de Lexa e segurando a mão da garota. Emma saiu do lado da esposa e ficou frente a frente com Lexa.

— Se você magoar minha filha, eu vou caçar você por todo canto e acabar com você lentamente, me entendeu? – disse Emma ameaçadoramente. Regina sorriu feliz por ter acabado.

— Se um dia isso acontecer, eu mesma virei até você para que acabe comigo – respondeu Lexa. Emma sorriu e surpreendendo a todos abraçou Lexa.

— Também quero! – Oliver correu e entrou naquele abraço causando gargalhadas em todos.

— Acho que posso me acostumar com isso – comentou Emma para os dois novos membros da família.

— Ainda bem que está tudo bem, assim vocês não precisam entrar escondidos nos quartos das minhas irmãs – comentou Alison inocentemente. Emma olhou para Oliver e Lexa que pareciam ter visto a morte na frente deles.

— CORRE, LEXA, CORRE! – ordenou Clarke. Lexa e Oliver correram o mais rápido que puderam, abrindo a porta e saindo pela rua.

— EMMA! – gritou Regina vendo Emma correr pelas ruas de Storybrooke atrás de Oliver e Lexa.

— Já sabemos quem a baixinha puxou – comentou Charming apontando para Alison e Snow.

— Mamãe, temos que ir. Amanhã cedo viajamos de volta, tenho que está nessa apresentação do novo projeto – disse Henry despedindo-se de sua mãe e familiares.

...

— Quase, quase os peguei – disse Emma deitando no sofá, Regina sorriu e entregou uma taça de vinho a esposa, sentando-se ao seu lado.

— Não se preocupe meu amor, haverá varias oportunidades. Felicity e Clarke foram dormir com um sorriso que eu não via há muito tempo – Regina deixou seu corpo cair sobre o de Emma no sofá, a loira pôs sua taça na mesa e passou seus braços em volta de Regina, abraçando-a.

— Nossa, parece que foi ontem que eu vim parar aqui, e hoje minhas filhas já estão com idade o suficiente para namorar. Acho que é verdade quando dizem que quando você está se divertindo o tempo passa voando – Regina sorriu e apertou-se ainda mais a Emma.

— Você algum dia achou que chegaríamos tão longe?

— Toda vez que eu olhava para você – respondeu sem hesitar, parecia que já esperava a pergunta. Regina levantou-se um pouco apenas para observar a mulher – É sério, você despertou a esperança em mim, toda vez que eu olho para você eu vejo muito mais para nós sabe? Ainda viveremos muita coisa Regina, e sem duvidas estaremos juntas – Regina de repente se levantou causando confusão em Emma.

— Me concede uma dança? – Emma sorriu e levantou-se. Regina com o controle ligou o aparelho que foi exatamente na sua música preferida.

— Você me conhece tão bem – respondeu Emma ouvindo a musica. A sala havia sido tomada pelo som hipnotizante dos Beatles, a voz de Paul cantando And I Love Her, fez Regina encostar sua cabeça no ombro de Emma enquanto davam suaves passos – Essa é nossa música – sussurrou Emma – “Um amor como o nosso nunca morrerá, contanto que eu tenha você perto de mim” – cantou Emma um trecho da canção. Regina não sabia como descrever aquilo que estava sentindo, especialmente naquele momento. Só queria que durasse para sempre, e que esse para sempre fosse um bom e infinito tempo.

— Obrigada, obrigada por ser tão incrível comigo. A melhor escolha que eu fiz em minha vida foi ter salvado sua mãe, se eu não tivesse feito isso acho que não estaríamos aqui – Emma gargalhou e a beijou.

— Acha que finalmente conseguimos nosso final feliz? – questionou Emma olhando para a esposa, um certo brilho tomou conta daqueles olhos castanhos o que fez Emma sorrir.

— Gosto de pensar que é um começo feliz e não um final, você e eu jamais teremos um final meu amor – Regina disse com tanta paixão e certeza de suas palavras que Emma só podia concordar com aquilo, enquanto se perdia na beleza que irradiava da mulher.

— “Eu sei que este meu amor nunca morrerá...” – cantou Regina acompanhando Paul.

— “E eu a amo...” – completou Emma a canção, capturando os lábios da esposa como se fosse o primeiro beijo, lembrava perfeitamente do primeiro beijo, Regina saindo da prisão da delegacia e a beijando, foi a primeira vez que ambas confirmaram algo já escrito em algum lugar, e esse beijo de agora só fazia Emma se lembrar do que ela havia confirmado há anos, ela e Regina estão destinadas, o amor que sentiam uma pela outra ultrapassava qualquer explicação lógica, elas se amavam e ninguém poderia discordar daquele amor.

...

DIAS DEPOIS. NEW YORK.

Henry estava entrando em outro ramo de seu trabalho, antes trabalhava apenas com cinema, mas algo que estava guardado em sua gaveta há muito tempo resolveu trazer as lembranças de volta ao garoto, ele precisava fazer aquilo, sabia que seria um sucesso. Todos da imprensa estavam animados com a noticia que o rapaz acabara de dar, Henry já havia alcançado grandes públicos com seu modo original e cativante de criar e produzir grandes projetos para o cinema, mas dessa vez não, dessa vez ele iria contar uma longa e, para ele, conhecida história.

— Henry, Henry. O que você pode nos adiantar sobre essa série? – perguntou uma das repórteres de um site.

— Rainha Má lança uma maldição, se torna prefeita. Uma Salvadora, filha de Snow White e Charming, chega à cidade. Essa é a ideia original – respondeu Henry, novamente todas as mãos levantaram para fazer a próxima pergunta, animados com aquela resposta.

— A série já tem nome ou é ainda algo que pode mudar? – perguntou outro repórter.

— O nome? – e como um flash de memórias Henry parecia viver tudo novamente, ele chegando à porta de sua mãe, encontrando-a e levando-a para Storybrooke. Suas mães se conhecendo, toda aquela história. Ele sorriu, tinha que contar aquela maravilhosa e apaixonante história de sua família, história de suas mães e como apesar de tantos obstáculos, o amor entre elas havia vencido. Lembrou-se do livro que foi o que o incentivou para ele procurar pela verdadeira história da família, lembrou-se de Emma e Regina, então olhando para todos ali que esperavam uma resposta ele finalmente falou – Once Upon a Time.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Sei que teve alguns que nao tiveram uma cena maior, mas se eu escrevesse mais eu acabaria fazendo desse ultimo cap um livro. Espero que esse final tenha agradado, e desculpem se eu esqueci de alguem nesse ultimo cap :0 e mais uma vez, OBRIGADA a todos que leram a fic, ah e eu voltarei com outras fics Swan Queen, aguardem.
Bjoooors e até outra fic.