Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 20
That One When Everybody Goes Home


Notas iniciais do capítulo

Olá olá...
Boa leitura.



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...

Os lábios de Emma traçaram a linha da mandíbula de Regina demorando apenas o necessário contra a pele da mulher. Sua boca atingiu o ouvido de Regina, mordeu a carne macia e deixou as mãos cair para agarrar a nádega da Rainha. Regina respondeu com uma sonora respiração ofegante. A morena se inclinou em Emma, permitindo que a Salvadora apertasse ainda mais sua nádega.

— Você sentiu falta disso? - Emma sussurrou contra a concha da orelha de sua esposa. - Sentiu falta de como eu deixo você excitada? - ela enfatizou seu ponto deixando as mãos percorrem o traseiro da morena, ganhando um arrepio de prazer de Regina.

As mãos de Regina encontraram seu caminho para o cabelo de Emma e puxou os lábios da loira de volta para o seu próprio. Ela a beija profundamente, não hesitando empurra a língua na boca de Emma e acaricia a língua da outra com a sua. A Salvadora para não abandonar o controle, começou a deslizar as mãos sob a bainha do vestido de Regina e levou seus dedos até o material em volta da cintura.

Regina gemeu na boca de Emma enquanto a loira voltou a agarrar a nádega da Rainha, aproximando-a ainda mais de si. Emma levou seus polegares em torno do material fino da tanga de Regina e quebrou o beijo apenas para ver a reação da mulher, Emma deu seu famoso sorriso de canto encantador e rasgou o material, trazendo a lingerie de Regina até os tornozelos para em seguida jogar ao chão.

Emma observou os olhos de Regina que começaram imediatamente a obter uma tonalidade mais escura, que Emma sabia bem o que significava. Regina agarrou um punhado da camisa de Emma e a puxou de volta para um beijo intenso.

As mãos de Emma descansaram na cintura da morena enquanto suas línguas faziam uma dança ardente, em busca por dominância. Regina estava começando a ficar impaciente com toda aquela provocação, ela precisava de mais, muito mais que beijos intermináveis. Já em seu limite, puxou a camisa de Emma até o tecido ficar sobre a cabeça da loira e ela poder jogar no chão, ela correu a língua ao longo da pele, beliscando com os dentes cada parte daquela pele exposta do pescoço de Emma, a loira jogou a cabeça para trás, dando Regina mais espaço para lamber e morder a coluna de seu pescoço.

Emma então percebeu que ainda estavam de pé, na mesma posição do primeiro beijo, a loira levou suas mãos por trás de Regina e puxou o zíper do vestido até o material afrouxar, apertou o fecho do sutiã entre dois dedos até que se desfez, permitindo-lhe puxar tanto o vestido quanto o sutiã para baixo, Emma se afastou por um curto período de tempo, para o vestido cair no chão e seus olhos pela primeira vez depois do que parecia uma eternidade, pôde olhar novamente para aquele corpo de tirar o fôlego. Emma então rapidamente pegou Regina em seus braços e a levou até a cama, Emma levou um momento para apreciar as curvas de Regina e a maneira como seu cabelo caia sobre seus ombros. Os olhos verdes, agora cheios de luxúria, dançaram ao longo da extensão de pele exposta, Emma tirou o resto de suas próprias roupas e se moveu para ir de encontro a Regina, ficando por cima da mulher.

A Salvadora levou suas mãos aos seios de Regina, deixando seus polegares brincarem gentilmente sobre os mamilos já rígidos, Regina gritou em excitação e jogou a cabeça para o lado.

— Sem gritos, meu amor. Eu não quero ser responsável por traumatizar os moradores do Reino - a ordem de Emma foi acompanhada por mais caricias, a loira abafou o gemido da esposa com um beijo, sentindo que os quadris da morena subiam em uma tentativa de contato maior.

Emma desce uma das mãos pelo abdômen de Regina, vendo a pele ouriçar com o toque, a morena abre as pernas esperando que Emma fosse logo ao ponto que mais precisava. A loira continuava a tomar o seu tempo, passou suas mãos sobre as coxas da Rainha, deixando um trilho de beijos molhados sobre o abdômen, parando exatamente onde a morena mais queria contato.

Regina se contorceu impaciente com cada carícia provocadora de Emma, seus gemidos e gemidos ainda soavam para fora apesar de ser abafado pela boca da loira. Emma chegou finalmente ao centro entre as pernas de Regina, o que fez imediatamente a Rainha elevar o quadril, pedindo desesperadamente para Emma lhe tocar, o que fez a loira soltar um sorriso sacana.

— Alguém parece pronta para mim... - brincou Emma, correndo os dedos ao longo de Regina de uma forma tão leve que a Rainha não tinha certeza se era Emma que estava realmente fazendo contato ou se ela só estava sentindo o calor irradiando em seu corpo.

— Emma! Mova-os! - ordenou Regina necessitando que Emma movesse os dedos dentro dela, aquela tortura estava lhe matando.

— Como você consegue soar tão autoritária quando eu estou no controle? Eu posso facilmente tirar meus dois dedos e deixar você frustrada - Regina olhou para Emma com uma mistura quase que indecifrável, fúria, luxuria.

— Não ouse fazer iss

Regina foi interrompida quando sentiu dois dedos enterrados nela, movendo-se com força, deixando vez ou outra o polegar colidir com clitóris causando ainda mais ondas de prazer em Regina, a medida que trabalhava dentro da morena, que incentivava Emma com gemidos cada vez mais altos, Emma usou sua outra mão para provocar um mamilo da morena.

Os quadris de Regina tentavam entrar em um ritmo perfeito com os movimentos de Emma, a loira empurrava mais profundo cada vez mais. A loira trouxe a outra mão para baixo para esfregar o clitóris de Regina. A Rainha se contorceu, as pernas tremeram, Emma podia sentir que a esposa estava chegando perto do orgasmo, o corpo da mulher tinha seu corpo apertando os dedos de Emma com força dentro dela, com um ultimo movimento Regina ergueu-se levando seu corpo para frente, mordendo o ombro de Emma para conter seu próprio gemido quando seu corpo chegou a uma explosão orgástica.

Emma continuou a acariciar Regina, deixando seus dedos fazerem últimos movimentos, até que Regina soltou-se de Emma e caiu em sua cama. Emma sorriu com o feito, deitou-se ao lado da mulher e ficou observando-a, Regina tinha o rosto corado e seu peito subindo e descendo enquanto ela tentava recuperar a respiração normal. Emma estava ansiosa para subir em cima da mulher novamente e continuar aquele exercício prazeroso até que Regina atingisse a exaustão absoluta. A Rainha então se virou para o lado e pegou Emma observando-a.

— Céus, eu sou tão apaixonada por você... - confessou Emma não sendo capaz de tirar o sorriso dos lábios.

Regina pareceu levemente corada com a confissão de Emma, a loira sempre fazia questão de lembrar isso, e Regina não cansava de ouvir. Regina foi até Emma e descansou sua cabeça sobre o peito nu da loira, Emma passou seu braço em volta da cintura da morena, em uma forma de proteção.

A respiração de Regina diminuiu e seu peito já não era mais exigente, mas Emma roubou seu oxigênio novamente com um beijo longo e profundo. Sua própria excitação cresceu assistindo Regina subir em si, e ela não pôde fazer nada para ajudar, pois Regina fez questão de deixar seu joelho deslizar sobre o centro da loira enquanto elas se beijavam.

— Espero que não tenha provado de outro fruto enquanto estávamos separadas, meu amor - sussurrou Regina sobre os lábios de Emma que buscava mais uma vez a boca da morena.

— Eu nunca quis ninguém como quero você – confessou.

Regina não conseguiu se conter e deixou sua mão deslizar para baixo de Emma e ela levantou-se o suficiente para que Regina pudesse escorregar seus dedos sem nenhum atrito. Emma estava quente e úmida onde os dedos de Regina pressionaram dentro da loira, o gemido que Emma liberou era um dos sons mais sexy que Regina já ouvira. Seus dedos encontrar um ritmo e ela viu o rosto de Emma mostrar o quanto ela precisava de mais.

A mão livre de Regina encontrou o clitóris de Emma, os olhos da loira encontraram os da Rainha por um breve e intenso momento antes de fechar novamente, não aguentando deixa-los abertos com as sensações radiando em seu corpo. As pernas de Emma começaram a formigar, o ritmo da respiração era descompassada, Regina sorriu e intensificou a velocidade dos movimentos de "ir-e-vir" dentro da loira.

O prazer que atingiu Emma foi esmagador, ela sentiu-se tonta de excitação quando Regina continuou a mover seus dedos mais rápido, mesmo Emma já tendo atingido o orgasmo, Regina moveu os dedos na mesma frequência, sentindo os músculos de Emma pulsar sobre seus dedos.

Emma abriu os olhos e sentiu uma nova onda de excitação com o que estava vendo. Regina lentamente tirou seus dedos dentro de Emma e os levou a boca, nunca desviando dos olhos verdes, Emma poderia ter um orgasmo em apenas assistir aquilo.

— Você continua deliciosa - respondeu dando seu melhor sorriso sacana, Emma não se importava se ainda estava ofegante, precisava sentir Regina novamente. Inclinou-se para frente e puxou os quadris de Regina trazendo para mais perto, os olhos se encontraram novamente, para depois ser a vez das bocas urgentes e insaciáveis.

...

— O que você está fazendo aqui? – perguntou Charming em uma mistura de surpresa e medo. O homem estava para entrar no castelo de Regina e ajudar de algum modo, quando viu sua esposa escondida entre as árvores em volta do castelo.

— Eu... Eu me arrependi. Ter feito isso com Regina foi estupidez, quando eu vi o modo como você olhou para mim, foi como se arrancassem meu coração... Eu preciso encontrar um modo de reverter meu erro. – admitiu Snow realmente arrependida por ter feito aquilo com Regina.

— Bom, é um pouco tarde demais para isso, porém acho que Regina pode está acordada – explicou o homem sorrindo.

— O quê?! Mas como isso foi possível? Até onde eu sei só o beijo de um amor verdadeiro pode quebrar a maldição – falou surpresa, porém aliviada por não ter arruinado definitivamente a vida de Regina.

— Parece que ela também tem seu Príncipe Encantado – disse – Preciso entrar e pedir perdão pelo o acontecido, não quero uma nova guerra entre os Reinos – explicou o homem temendo que Regina tentasse algo contra o Reino Branco.

— Não, eu irei. Fui eu que causei tudo, e se for preciso me sacrificar pelo o que fiz eu irei... – retrucou decida, Snow se aproximou do marido e tocou seu rosto – Será que você pode me perdoar pelo o que fiz? Eu não deveria ter deixado essa minha ferida com Regina sangrar novamente, eu errei, porém estou arrependida Charming – as palavras da mulher eram verdadeiras, ele sabia disso. O homem sorriu e beijou Snow.

— Eu sabia que você iria reconhecer que fez algo terrível, eu amo você meu amor. Estamos bem – afirmou o homem causando um sorriso encantador em Snow – Agora vamos, precisamos nos desculpar com Regina e implorar para que ela não comece uma nova guerra.

...

— Vovô, você acha que mamãe acordou? – perguntou Felicity para Hook.

— É claro princesinha, elas provavelmente devem está conversando. Muita coisa aconteceu nos últimos tempos – comentou Hook para garotinha, enquanto tinha Alison nos braços.

— Não sei, acho que elas estão brigando. Você não ouviu? Parece que elas estão gritando, não quero que elas briguem vovô – disse Clarke preocupada, deixando Hook envergonhado. Ele sabia bem o que aqueles gritos significavam e certamente não eram gritos de discussão.

— É, elas parecem está discutindo. Em Arendelle, eu ouvi muito esses gritos vindo do Kristoff e Anna e eles se odeiam, acho que suas mães se odeiam – comentou Olaf lembrando que ouvira gritos parecidos com aqueles.

— Elas não se odeiam! – disse Felicity repreendendo o boneco.

— O que você está fazendo com ela?! – Oliver apareceu ao ver Felicity irritada com algo que Olaf havia feito ou falado – Ninguém irrita Fee! – Oliver empurrou Olaf fazendo sua cabeça rolar do corpo.

— Ei, não faz isso com ele! – repreendeu Aria aparecendo e colocando a cabeça do boneco no lugar – Está tudo bem Olaf... – disse ajeitando o boneco.

— Parem com isso! Ninguém está brigando com ninguém, agora vão todos se esconder que eu e Ali vamos procurar vocês. – pediu Hook voltando a brincar com as crianças.

...

— Isso não vai parar nunca?! – perguntou Zelena irritada – Todos nós nos reencontramos, mas não estamos no quarto traumatizando os outros – comentou pelo o barulho que Emma e Regina estavam fazendo há horas.

— Eu e Ursinha deveríamos ter feito o mesmo, mas Cora nos impediu de usar os quartos – retrucou Cruella acedendo um cigarro não se importando com os barulhos sexuais.

— O que menos precisamos agora é outro casal querendo competir quem geme mais alto – disse Ruby também irritada com aqueles barulhos.

— Alguém deveria ir lá – respondeu Elsa não vendo outra maneira de parar aquilo.

— Elas vão parar em algum momento, elas não vão passar a eternidade assim – comentou Cora tomando um chá tranquilamente, só o fato de sua filha está de volta assim como as memorias de todos, a deixava tranquila.

— Como iremos fazer para que todos que antes moravam em Storybrooke possam também lembrar? – perguntou Glinda ignorando sua esposa que tinha as duas mãos tampando as orelhas.

— Rumple, Belle e Henry estão refazendo a poção, depois Rumple lançará sobre todo o Reino trazendo a memoria de todos – explicou Úrsula usando as palavras do Senhor das Trevas.

— E como voltaremos para casa, já que não existe Storybrooke? – perguntou Cruella curiosa para onde voltariam.

— Na primeira vez Regina lançou a maldição nos levando para uma cidade sem mágica foi com o coração de quem ela mais amava... – relembrou Cora – Esse pode ser o caminho para voltarmos – as mulheres se olharam preocupadas, não estavam dispostas a sacrificar quem elas mais amavam.

— REGINA! – todos olharam para frente quando a porta do castelo se abriu mostrando Snow.

— O que está fazendo aqui? – perguntou Zelena tentando parecer zangada, sabia que Snow ainda não se lembrava de nada.

— Me perdoem, eu não deveria ter feito aquilo, não deveria ter envenenado Regina. Preciso pedir perdão – disse Snow parecendo arrependida.

— Ela está arrependida Cora, por favor, a deixe falar com Regina – pediu Charming.

— Ela não pode falar com você agora, querida – respondeu Cora sabendo que Snow ainda não havia se lembrado de nada, e provavelmente teria um ataque cardíaco se soubesse de quem era aqueles gritos.

— Mamãe, ela está arrependida... – disse Zelena tentando segurar o sorriso maquiavélico – Snow, pode subir. Ela está em seu quarto, o terceiro à direita – explicou Zelena.

— Obrigada Zelena – Snow sorriu e agradeceu, logo correndo para falar com Regina.

— Você é má... – respondeu Ruby gargalhando.

— A pior querida – retrucou Zelena piscando para a amiga.

— Querido, tem alguém a sua procura. Henry, conhece? – perguntou Cora para Charming – Por aqui... – respondeu sendo seguida por Charming, mais um para recuperar a memoria.

**

Snow subiu as escadas, ouviu algum barulho que logo parou, não ligou muito e abriu a porta que Zelena lhe indicou. Quando a porta estava totalmente aberta, Snow entrou.

— Regin... – Snow não conseguiu completar o simples nome ao ver quem estava por cima da Rainha, era sua filha, sua princesinha. As duas olhavam para Snow com expressões diferentes, Emma assustada e Regina alegre, sorrindo como nunca. Snow fechou sua boca em espanto e deixou seu corpo colidir com o chão, era demais para ela se manter em pé.

— Estamos ficando boas em fazer Snow desmaiar, sinto que nunca irei me cansar disso – comentou Regina sorrindo.

— Regina! – Emma saiu de cima da mulher e cobriu-se com o cobertor da cama. Correu para sua mãe que continuava desacordada – Mãe, acorda. Acorda! – pediu Emma.

— Meu amor, ela sempre faz isso. Não precisa ficar preocupada – pediu Regina levantando-se também e pegando outro cobertor para fazer o mesmo que Emma.

— Eu disse que ela iria desmaiar. – Emma levantou seu olhar para ver quatro mulheres entrando no quarto. – Olá coelhinhos – saudou Zelena.

— O que ela está fazendo aqui? – perguntou Regina se referindo a Snow.

— Ela queria se desculpar por ter envenenado você – respondeu Glinda.

— Mas que filha da – Regina cortou sua maldição ao ver o olhar reprovador que Emma lhe lançava – Então foi ela que fez isso!

— Regina, não tínhamos nossas memorias, dá um desconto a ela – pediu Emma tentando acordar a mulher.

— Vamos levar Snow para baixo, Rumple lhe dará a poção para lembrar e por sorte talvez ele tenha alguma para fazê-la esquecer desse pequeno traumatizante momento – comentou Úrsula.

— Por favor, não a façam esquecer-se disso. Deixem como uma pequena vingança por quase me matar – pediu Regina.

— Vamos – disse Glinda. Zelena pegou Snow em seus braços para leva-la até Rumple.

— Vocês querem uma participação especial nessa brincadeirinha? – perguntou Cruella olhando sugestivamente para Emma.

— Nem nos seus sonhos, Cruella – retrucou Regina tomando a frente.

— Podem, por favor, parar com essa maratona? Precisamos resolver algumas coisas – pediu Zelena. – Desçam okay? – pediu a ruiva, logo descendo com Snow desacordada em seu ombro e as amigas e esposa ao lado.

...

— Charming? – chamou Henry após convencer Charming a beber a poção.

— Henry! – o homem levantou-se da cadeira e abraçou o neto – Você nos salvou, você nos encontrou! – disse lembrando-se de tudo.

— Ótimo, falta apenas Snow – disse Belle sorrindo por todos estarem lembrando.

— Snow? O QUE HOUVE? – perguntou Charming vendo Zelena carregando sua amada.

— Ela ficou um pouco traumatizada com o que viu – respondeu Zelena – Nada demais.

— Meu amor, Snow... – chamou Charming.

— Faça-a beber – disse Rumple entregando o frasco da poção.

— Eu vou ver como as crianças estão, volto logo – respondeu Henry para Rumple.

— Vamos meu amor, acorde – pediu Charming derramando o liquido da poção na boca de Snow e dando um beijo nos lábios da mulher.

— Quando isso vai acabar? – perguntou a mulher acordando, os olhos um pouco fechados como se estivesse tendo uma dor de cabeça.

— Do que está falando meu amor? – perguntou Charming confuso.

— Emma e Regina, quando elas irão parar de me traumatizar? Archie levou tempos para me curar por causa daquela gravação delas, agora que vi ao vivo vai demorar uma eternidade – respondeu Snow balançando a cabeça tentando tirar aquela imagem.

— É, ela está de volta – respondeu Charming tendo certeza de que ela havia lembrado de tudo.

— Todo mundo lembrando, agora está na hora de voltarmos para casa. Rumple, alguma sugestão? – perguntou Zelena olhando para o homem.

— Sempre tenho – respondeu.

...

Felicity, Clarke e Henry que tinha Alison nos braços, pararam o que estavam fazendo quando viram quem tinha aparecido no jardim. Os três levantaram e correram para as duas mulheres que estavam ali, Emma pegou Felicity e Regina Clarke enquanto Henry se aproximava das duas.

— Estava com saudades de vocês, apesar de ver vocês, vocês não se lembravam da gente – comentou Felicity escondendo sua cabeça no pescoço de Emma.

— Vocês foram incríveis, sabiam disso? Eu pedi para vocês cuidarem um dos outros e foi exatamente isso que fizeram. Estou orgulhosa de vocês... – respondeu Emma para seus filhos – E você garotão, você foi o herói dessa vez – Henry sorriu com as palavras da mãe.

— Isso tudo acabou, mamãe? Vocês não vão perder mais a memoria, vão? – perguntou Clarke preocupada olhando para Regina.

— Não meu amor, nada vai nos separar novamente. Não deixaremos isso acontecer – confirmou Regina para a pequena.

— Acho que a grande salvadora aqui foi Ali – comentou Henry. Alison deu os braços para Regina que soltou Clarke para pegar a mais nova – Ela foi quem nos uniu, se ela não tivesse aparecido no seu castelo, Emma não iria acreditar em mim quando falei que ela era mãe de Alison. Ela foi de grande ajuda.

— Mas acabou ficando com a pessoa errada, a Rainha Má ensinou péssimas coisas para Alison – respondeu Emma lembrando-se dos ensinamentos de Regina.

— Obrigada por não ter desistido, meu amor – respondeu Regina para Henry.

— Vocês são as pessoas que eu mais amo mamãe, eu jamais desistiria, nem que levasse uma eternidade – Emma sorriu com as palavras do filho e trouxe todos para o abraço grupal.

— Acho que todos já estão com as memorias, está na hora de encontrarmos um jeito de voltar para Storybrooke, ou melhor, um jeito de reconstruir Storybrooke – respondeu Regina.

— Ainda falta alguém que não lembrou mamãe – respondeu Henry – Grace – Regina girou os olhos com a menção do nome da garota.

— Não podemos deixar assim? Talvez tenha sido o destino que quis assim – explicou Regina causando uma gargalhada em Emma, a loira sabia que Regina jamais deixaria de ter aquela implicância com a namorada de Henry.

— Mamãe! Eu só saio daqui com ela ao meu lado, se ela ficar e não se lembrar de nada, eu também irei ficar e farei ela se apaixonar por mim, como fiz da primeira vez. Eu a amo – insistiu o garoto, Regina novamente girou os olhos.

— Hen ama Grace, Hen ama Grace – cantava Felicity e Clarke girando em volta do irmão.

— Regina, você conhece o filho que tem, se você não trouxer Grace ele irá buscá-la – aconselhou Emma. Regina grunhiu e fez um movimento com a mão, segundos depois apareceram Grace e Jefferson no jardim.

— Mais o que está acontecendo? – perguntou Jefferson olhando ao redor.

— Você? – Grace não sabia o motivo, mas sorriu ao ver o garoto que vira pela primeira vez dias atrás.

— Henry, é melhor levá-la para que tome a poção – alertou Emma.

— Não, ela vai lembrar – Henry puxou Grace pela cintura e a segurou, levando seus lábios de encontro com os da garota. Jefferson logo puxou o garoto e pela segunda vez lhe deu um soco.

— Enlouqueceu garoto?! – Jefferson estava para atacar novamente quando Emma pôs-se na frente do garoto – Não sabe se defender sozinho? – perguntou debochando do garoto.

— Meu amor! – Grace correu e pulou sobre Henry – Você me encontrou – disse beijando o garoto, Henry havia quebrado o feitiço da namorada. Emma gargalhou com a cara que Jefferson fazia, antes que o homem pudesse falar algo Emma deu um soco em Jefferson, fazendo-o cair desacordado no chão.

— O quê? Ele iria matar Henry – respondeu Emma para Regina que olhava para esposa reprovando sua atitude – Agora vamos, temos muito que resolver. – Emma pegou Jefferson e o arrastou pelo jardim – Henry! De olho nas crianças – pediu desfazendo aquele beijo, puxando o filho pela camisa – HOOK, VEM! – gritou Emma chamando o pirata. Regina olhava para Grace como se quisesse arrancar o coração da garota – Meu amor, já chega – pediu Emma. Regina entregou Alison para Henry e entrou com Emma, Hook e Jefferson sendo arrastado.

...

— Olá Snow – cumprimentou Regina sorrindo para a sogra. Snow semicerrou seus olhos e saiu de perto da Rainha – Está vendo? Ela que é rude comigo – explicou Regina.

— Você seria muito pior se um dia encontrasse algum de nossos filhos nessa situação – respondeu Emma para a esposa.

— Rumple, falta esse aí – respondeu Emma jogando Jefferson no chão.

— Como ficaram as memorias do restante dos habitantes da Floresta Encantada que eram de Storybrooke? – perguntou Regina.

— Rumple fez uma poção, ele lançará pelo Reino fazendo com que todos voltem a lembrar – explicou Belle para todos.

— Minha memoria está de volta e isso é o que importa, agora quero saber como voltaremos, porque eu preciso continuar meu negócio, ele está se expandindo e aqui na Floresta Encantada não terei clientes – comentou Cruella preocupada com o seu negocio que estava cada vez mais crescendo.

— Bom, eu já preparei o feitiço que nos levará para Storybrooke novamente, só falta um único e essencial ingrediente – respondeu Rumple chamando atenção de todos – Regina está familiarizada com o feitiço.

— Desculpem o atraso, estamos aqui – respondeu Maleficent parecendo culpada, Ingrid vinha logo atrás com os cabelos bagunçados.

— Espera, onde vocês estavam? Há horas que não vemos vocês – observou Elsa preocupada, Cruella saiu de seu lugar e se aproximou de Maleficent.

— Conheço esse cheiro... – Maleficent engoliu a seco – Vocês estavam fazendo sexo... – respondeu Cruella gargalhando.

— Eu disse para você ficar calada Mal! – bronqueou Ingrid – Não era para ter gritado – Maleficent nunca havia sentido tanta vergonha em sua vida.

— Espera, então aqueles gritos eram de vocês? – perguntou Ruby espantada. – Pensávamos que era o par de coelhos ali – respondeu Ruby apontando para Emma e Regina.

— O que? Essa culpa não é nossa! Regina colocou um feitiço no quarto, não poderíamos ser ouvidas em lugar algum – explicou Emma.

— Okay! Somos as culpadas, podemos mudar de assunto?! – pediu Ingrid tentando mudar o assunto, vendo Maleficent corar violentamente.

— Sorvetinho mandou bem... – comentou Cruella sorrindo maliciosamente.

— Cruella! – bronqueou Elsa sentindo-se envergonhada pela mãe.

— Vocês... Vocês estão juntas? – perguntou Jefferson para Maleficent.

— Desculpa birutinha, você perdeu aquele dragãozinho, mas olha... Eu sou muito boa de cupido, vou achar alguém para você – prometeu Cruella consolando Jefferson que parecia magoado.

— Podemos voltar ao que interessa? – perguntou Charming.

— Boa ideia, como voltaremos Rumple? – perguntou Glinda.

— Da primeira vez o feitiço foi realizado por um sacrifício, um sacrifício de alguém que você mais ama. – Rumple olhou para todos ali, todos os casais – Só resta saber quem vai ser dessa vez... – todos se entreolharam – Algum voluntário? – perguntou.

— Eu – Emma deu um passo para frente – Regina você tem que me sacrificar para vocês voltarem.

— Você enlouqueceu? Se tem alguém que não fará esse sacrifício será eu e você. Eu não vou perder quem eu amo novamente, passamos por muita coisa Emma. Não é justo – explicou Regina descartando aquela possibilidade.

— Ela está certa, Emma e Regina não farão esse sacrifício. Não é justo – impôs-se Cora concordando.

— Não olhem para mim, eu sacrificar minha Ursinha? Sem chances – disse Cruella agarrando Úrsula – Eu voto no casal que tentou envenenar Regina.

— Não, eu não posso perder eles novamente – pediu Emma olhando para os pais.

— Não tem outro jeito de fazer isso? Viajamos sempre para outros Reinos sem sacrificar ninguém – disse Ruby lembrando-se de quando estavam Storybrooke eles podiam viajar por qualquer outro Reino.

— Não querida. Viajar pelos Reinos não é a mesma coisa de construir uma nova cidade e levar todos para lá – explicou o Senhor das Trevas.

— Não vamos perder a memoria de novo, não é? – perguntou Elsa.

— Não, não dessa vez – explicou Belle. Então novamente a sala ficou em silêncio.

— Eu amo você, você entende isso não é? – todos seguiram a voz da pessoa. Hook segurava a mão de Cora e olhava em seus olhos – Você tem que fazer isso meu amor, você tem que me sacrificar para poderem ir para casa.

— Não, eu não vou fazer isso, não posso – retrucou Cora com os olhos lacrimejados, não poderia sacrificar Hook.

— Você tem que fazer isso. Você tem que levá-los de volta para casa meu amor, é sua família.

— Você também é minha família Killian! Eu não vou sacrificá-lo.

— Eu sempre estarei com você. – Hook beijou a testa de Cora e sorriu – Só prometa que vai sempre lembrar as crianças de como eu as amava? – Cora abraçou o homem, sabia que teria que fazer aquilo – Eu amo você Cora, você foi e sempre será a única por qual eu fui completamente apaixonado – Cora beijou o rapaz e o soltou. Hook olhou para Emma e sorriu – Swan, você agora é responsável por toda família – Emma não conseguia sorrir com aquele sacrifício e Hook entendia – É agora meu amor – Cora já chorando pôs sua mão sobre o homem, atravessando seu peito. Hook fechou os olhos quando sentiu seu coração sendo arrancando – Eu amo você – Cora deu um ultimo beijo e entregou o coração de Hook à Rumple, quando o homem colocou o órgão no caldeirão uma fumaça roxa subiu e Hook caiu desacordado.

— NÃO! – Cora caiu chorando sobre o corpo do amado. Todos olhavam aquela cena sentindo-se inúteis com a dor de Cora.

— Mamãe, pode ser que algo dê certo – disse Regina se aproximando – Você confia em mim? – perguntou a morena, Cora concordou ao olhar para filha. Regina arrancou o coração de sua mãe sem pensar duas vezes.

— O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? – Zelena gritou correndo para sua irmã – VOCÊ VAI MATÁ-LA REGINA! – a fumaça começou a sair do caldeirão e tomar forma.

— Ela o ama, isso tem que dar certo – Regina partiu o coração de sua mãe, Cora logo ficou sem ar e seus olhos fecharam. Regina tinha duas partes do coração em suas mãos, colocou um em Cora e o outro em Hook.

— O que você fez? – repetiu Zelena olhando para sua mãe desacordada.

— Vamos... Tem que dar certo... – pedia Regina impaciente. Ninguém se aproximava, ficavam observando de longe. Hook e Cora em sincronia recuperaram o fôlego como se fossem despertados de uma maldição.

— Eu tô vivo! Eu tô vivo! – Hook levantou-se e começou a pular pela a sala – EU TÔ VIVO! – Hook abaixou-se e beijou Cora ali no chão mesmo.

— Você é cheia de surpresas meu amor – respondeu Emma beijando Regina.

— GENTE! GENTE! TEM FUMAÇA POR TODO LADO! – gritou Amy entrando na sala dos adultos, as crianças foram cada uma para suas mães.

— Então, o que acham de irmos para casa? – perguntou Emma para todos, segundos depois a fumaça roxa tomou conta de todo o Reino levando-os finalmente para casa.


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Notas finais do capítulo

Voltaram....êh o/
Como eu havia prometido haverá um cap da Disney, porém só a familia SwanMills e Karmy irá para essa viagem, entretanto, contudo, todavia eu quero levar mais um e é ai que voces vao me ajudar. Quem vocês querem que vá tambem? Hook, Cruella ou Ruby?
Não posso fazer com todos porque fico louca com tanto personagem kkkk enfim..
Bjors