Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 16
That One With The Help


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá.
Boa leitura.



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...

— Okay... – Ruby estava começando a achar que Emma estava passando por alguns problemas – Eu disse para você que ficar próximo de Regina e daquela família iria fazer algum mal a você, Emma. Olha só o que aconteceu? Em um dia essa família enlouqueceu você – comentou ao ouvir o que sua amiga havia falado sobre todas aquelas crianças.

— Não foram elas, Ruby. Você queria a verdade sobre isso tudo e foi isso que eu lhe dei. Aquele garoto que roubou aquela barraca foi ele que me disse tudo. Eu também acho isso tudo uma loucura, mas... – Emma olhou para Neal que parecia triste com algo.

— Não existe “mas” Em, isso deve ser algum golpe daquele garoto, ele é um ladrão. Nunca saímos da Floresta Encantada, se tivéssemos feito isso você não acha que nos lembraríamos?

— Ele disse que perdemos a memoria quando voltamos para cá – retrucou Emma se lembrando das palavras do garoto.

— Claro que ele disse, era conveniente dizer isso. Se eu tivesse filhos eu tenho certeza de que iria lembrar.

— Ele disse que você e uma tal de Elsa tiveram dois filhos, Amy e Oliver. Aqueles que estavam aqui – respondeu Emma tentando convencê-la. Ruby então se lembrou da garotinha que a abraçou e disse que a amava, balançou a cabeça não deixando aqueles olhinhos lhe convencerem.

— Okay. Vamos fazer o seguinte, quando uma Elsa aparecer na minha vida talvez eu passe a acreditar nessa loucura – respondeu Ruby gargalhando, deixando Emma desconfortável.

— Que seja, Ruby, que seja. Eu preciso encontrá-las, esse Reino é perigoso demais para crianças andarem sozinhas. Não quero imaginar o que pode acontecer com elas – disse pegando sua espada e saindo.

— Emma espera, Emma! – Ruby tentou ir atrás da amiga, mas ela já havia sumido. Emma havia ficado chateada com aquela conversa.

— Sabe, minha mãe sempre me contou as estórias de quando ela estava nesse reino. Ela disse que sem a melhor amiga dela, ela nunca teria ido tão longe. Achei que você iria entender quando Emma dissesse o que aconteceu com a gente, achei que assim como ajudou minha mãe uma vez, poderia nos ajudar – comentou Neal deixando Ruby pensativa.

— E quem é sua mãe garoto? – perguntou.

— Snow White – Ruby de repente havia desaprendido a falar.

...

— Então, o que acha Jon? Chegamos? – o cavalo parou quando reconheceu seu antigo lar. Henry tomou alguns segundos para apreciar aquele Reino, se perguntou como um único lugar pôde ser divido e parecer tão diferentes assim. O Reino Branco era como se estivesse em um paraíso, um lugar iluminado onde se ouviam os pássaros cantarem e os animais andarem em total segurança. As pessoas lhe cumprimentavam com sorrisos e boas vindas, enquanto no Reino das Trevas tudo parecia proibido – É, acho que estamos no lugar certo – respondeu Henry dando ordem para o cavalo voltar a cavalgar, porém dessa vez lentamente.

— Papai, o que acha desse? – Henry virou-se reconhecendo a voz. Olhou para o lado e não conseguia acreditar no que estava vendo.

— Esse é perfeito minha querida, é bem mais lindo dos quais eu faço – respondeu o homem sorrindo e beijando sua filha. Henry desceu do cavalo e se aproximou, não conseguia prestar atenção em nada a sua volta, apenas naquelas duas pessoas – Posso ajudar? – perguntou o homem vendo que Henry estava próximo o bastante dele e de sua filha.

— Grace... – saiu mais como uma confissão, em momento algum parou de pensar em sua namorada, e vê-la ali, bem diante dos seus olhos e não poder fazer nada era como enfiar uma faca em seu estômago.

— Perdoe-me, nos conhecemos? – perguntou a garota confusa por aquele rapaz saber seu nome.

— Você não se lembra de mim? Sou eu, Henry – Henry se aproximou e Jefferson segurou o rapaz.

— Creio que ela não conhece, forasteiro. Sugiro que você nos deixe em paz – Jefferson sempre teve problemas com garotos que tentavam se aproximar de sua filha, ele sabia bem qual era a intenção deles, e ao ver aquele garoto não podia pensar que ele fosse diferente.

— Acho que você está me confundindo com alguém – respondeu a garota sem graça, Henry se aproximou mais da garota e foi quando recebeu um soco de Jefferson – Papai! – repreendeu a garota.

— Quem você pensa que é? – respondeu o homem achando que Henry iria beijar sua filha.

— Wow, wow. O que está havendo aqui? – Henry olhou para trás ao ouvir uma voz conhecida – Jefferson, o que você fez? Esqueceu qual foi o acordo para você poder ficar conosco nesse Reino? Você seria um homem melhor, e sair por aí agredindo as pessoas não é uma boa prova disso.

— Perdoe-me, Rei Charming. Porém esse garoto estava para desrespeitar minha filha.

— Eu jamais faria isso – respondeu Henry olhando para Grace que sorria para ele.

— Acho melhor vocês irem – comentou o Rei apontando para Grace e seu pai.

— Foi um prazer conhecê-lo... – Grace não sabia como chamar aquele rapaz, então Henry sorriu e pegou a mão da garota para beijar.

— Henry. Henry Swan Mills – respondeu o garoto. Grace sorriu e seguiu com seu pai.

— Agora me diga rapaz, de onde você veio e o que está fazendo em meu Reino? – Henry sorriu por ter conseguido encontrar Charming sem mesmo o ter procurado.

— De onde eu vim? É uma longa e complicada história. Sou um amigo de sua filha, Emma. Preciso da sua ajuda e ela disse que poderia confiar em você, ela está certa? – Charming sorriu com a menção de sua filha.

— Ela está sempre certa, não é mesmo? – Charming tocou o ombro do rapaz e começou a andar ao seu lado – Você deve está faminto, o que acha de irmos ao meu castelo e você me contar tudo enquanto descansa? – Henry sabia que muitos de seus conhecidos poderiam está diferentes, mas Charming jamais poderia mudar seu jeito, seu bom coração.

— Você não tem ideia de quanto estou faminto – Henry subiu em Jon e Charming fez o mesmo em seu cavalo, pedindo para o rapaz o seguir.

...

Karma finalmente parou de correr quando chegou ao destino de Cruella, viu a carruagem da mulher entrar em um castelo assim como o pequeno lobo. Karma conseguiu entrar e parou no jardim da frente do castelo, sentia suas pernas formigarem e o suor escorrer de seu rosto, nunca havia corrido assim.

— Você ficou louca Amy? Minhas perninhas estão quase saindo do meu corpo. Não faça mais isso – pediu Karma ainda recuperando o fôlego. A ruivinha estava parada próxima a um cachorro ou algo parecido – Já chega Amy, sei que você agora é um lobinho. Pode voltar a ser humana de novo? – pediu encarando o animal ao seu lado.

— Kar! Você veio atrás de mim – Karma virou-se lentamente ao ouvir sua amiga, e lá estava Amy sorrindo como se nada tivesse acontecido – Com quem estava falando? – perguntou a loirinha. Karma olhou para o seu lado e viu o animal rosnar.

— Cachorrinho lindo, cachorrinho lindo... Fica aí – Karma dava passos para trás enquanto tentava manter o cachorro parado, o animal latiu e foi quando Karma voltou a correr – MINHAS PERNAS! – gritou sentindo a dor quando voltou a correr, Amy gargalhou e abraçou o cachorro que ameaçou sua amiga. Karma olhou para trás e parou – Amy ele vai te matar.

— Você é tão bobinha Kar. Ele é meu amigo – respondeu apertando o cachorro como se fosse um urso de pelúcia.

— JACOB! JAKE... ANDA GAROTO – Cruella gritava pelo seu cachorro. Karma pegou a mão de Amy, mas quando viu sua amiga já havia se tornado em lobo novamente. Karma se espantou ao ver que Amy e o cachorro que mais parecia um lobo eram idênticos. Karma correu ao ver o barulho da porta se abrindo, o cachorro correu atrás da ruiva – Aqui está meu garoto – Cruella pegou seu cachorro que mais parecia um lobo – Você está tão leve, mamãe vai dar comida para você – Cruella beijou o cachorro e entrou fechando a porta.

— Amy, vamos embora – pediu Karma ao cachorro – Amy isso não tem mais graça, volta ao normal e vamos embora – pediu, o cachorro latiu e foi quando Karma se deu conta do que tinha acontecido – Não. Não. Te odeio Amy! – disse a garota vendo que Amy havia entrado com Cruella e não o cachorro. Kama fechou os olhos se concentrando, era assim que ela desaparecia, porém nos pensamentos ela pediu que aquele cachorro desaparecesse e como mágica foi o que aconteceu – Essa foi fácil – disse orgulhosa de si e pensando em um plano para tirar Amy do covil do diabo.

...

Lexa andava pela floresta sem medo algum, não tinha medo daquele ar sombrio ou dos uivos que ouviu de algum lobo. Na sua mão tinha apenas um galho que ela usava para abrir caminho e até mesmo para se defender, lembrou de uma vez que seu pai havia dito que ela deveria ser corajosa e que nada nem ninguém poderia lhe intimidar, ela amava seu pai com todo o coração e confiava nele do mesmo modo, sabia que ele poderia ajudar a todos e finalmente ele se tornaria o herói que tantos duvidaram que ele um dia seria. Lexa não sabia ao certo onde seu pai estava, sabia que naquele Reino ele era temido por muitos, ela estava seguindo seus sentidos, talvez desse em algum caminho. Lexa parou de andar, segurou ainda mais firme o galho que estava na mão, a garota em um movimento rápido virou-se atingindo com o galho as pernas de alguém, derrubando no chão.

— Olá para você também.

— Céus Clarke! O que está fazendo aqui? – respondeu ajudando sua amiga a levantar – Desculpa, não queria te machucar. Achei que era alguém que queria me atacar – respondeu com medo de que algo tivesse acontecido com a amiga.

— Tudo bem, estou bem. Acho que as minhas quedas em Storybrooke me deixaram resistente a isso – respondeu limpando sua roupa que estava com areia – Não posso deixar você ir sozinha Lexa, eu estou aqui pra te ajudar.

— Você é tão teimosa Clarke! Eu disse que eu iria sozinha – respondeu.

— Estamos perdendo tempo, vamos achar seu pai ou não? – perguntou ignorando o comentário de Lexa.

— Você precisa descansar. Não podemos continuar andando, está escuro.

— Se você fugir enquanto eu estiver dormindo, eu juro que não seremos mais amigas – respondeu Clarke cruzando os braços.

— Eu não posso fugir de você Clarkie, você sempre acha uma forma de me encontrar. Então não se preocupe com isso – respondeu Lexa girando os olhos e depois olhando ao redor, verificando se ali era o lugar certo para elas passarem a noite.

...

— Fee, acho melhor pararmos por aqui. Já está escuro – comentou Oliver vendo o céu escuro, eles estavam em uma espécie de bosque. Galhos secos e quebrados nas árvores deixava tudo mais sombrio.

— Não Ollie, temos que seguir. Não podemos ficar aqui, esse lugar me dá arrepios – respondeu não gostando nada de onde eles haviam parado.

— Não Felicity – Oliver segurou o braço da amiga, fazendo-a parar de andar – Iremos ficar aqui até amanhecer, é mais seguro do que ficar andando nessa escuridão – Oliver soltou o braço da amiga e sentou-se ali mesmo, abriu a sacola que havia levado e entregou uma espécie de garrafa com água para amiga – Você precisa beber isso – Felicity concordou e bebeu, tinha pouca água então ela dividiu com o amigo – Não precisa, estou bem – o garoto estava morrendo de sede, porém preferia continuar assim a ver sua amiga com sede.

— Obrigada Ollie, obrigada por vir comigo. Você é o melhor – respondeu sentando ao lado do amigo.

— Acho melhor dormimos um pouco – respondeu deitando naquela cama de folhas secas, Felicity fez o mesmo. Assim que fechou os olhos caiu no sono, Oliver demorou um pouco. Estava sempre atento para o que pudesse aparecer, ele provavelmente não poderia fazer muito se algo aparecesse, mas o que pudesse ele iria fazer para proteger a amiga..

...

— Eles não estão em lugar algum, como podem desaparecer assim tão rápido? Céus! Eles são crianças, como podem ser tão espertos assim? – Ruby podia ver o desespero nos olhos da amiga.

— Eles têm essa mania mesmo, em Storybrooke não tinha um dia em que eles não aprontassem – respondeu Neal dando de ombros, não sabia onde eles estavam, mas sabia que eles saberiam se defender.

— Como você pode está tão calmo assim, garoto? E se algo acontecer com eles? – Emma estava extremamente irritada com a calmaria de seu suposto irmão.

— Eu tenho minhas apostas de onde eles devem ter ido – comentou Neal se aproximando de Emma – Eles provavelmente foram procurar os pais.

— Garoto isso não é possível – Ruby não conseguia engolir aquela historia.

— Ruby, tudo que eu menos preciso agora é da sua descrença. Eu sei que isso tudo parece ridículo, eu também não acredito, mas essas crianças estão sobre minha proteção e se Neal disse que eles foram atrás de seus pais então eu escolho acreditar na palavra dele. Você seria de grande ajuda, mas se for para me encher com isso prefiro que você fique bem longe – Neal abriu a boca em espanto, Emma parecia bem nervosa.

— Emma. Desculpa... – pediu segurando o braço da amiga – Vamos fazer o seguinte, vamos dormir um pouco e amanhã eu prometo ajudar com isso, sem fazer comentários pessimistas. Afinal, isso foi culpa minha, eu deveria ter ficado de olho neles – pediu Ruby sentindo-se culpada por não acreditar em Emma e por ter deixado as crianças desaparecerem.

— Tudo bem...

...

— O quê? – perguntou Henry achando estranho aquele olhar de seu avô para ele. Charming havia lhe alimentado e agora estavam em um quarto de hóspedes, onde Henry iria passar a noite.

— Desculpa, é que... – Charming sorriu e logo balançou a cabeça, sorrindo com aquilo – Você de alguma forma me lembra à Emma, acho que a falta dela me faz vê-la em qualquer pessoa – respondeu abaixando a cabeça, sentia falta da filha.

— Já me falaram isso também, pelo o que parece temos algo parecido.

— Você disse que precisa da minha ajuda, como posso ser útil? – perguntou vendo a expressão do garoto mudar, como se estivesse preocupado com algo.

— Preciso encontrar Belle French, Emma disse que você poderia me dizer onde eu posso encontrá-la – Henry estava apostando suas fichas na mulher, de todos no reino, ela poderia ser a que compreendesse melhor sua historia.

— Belle é uma grande amiga, posso levá-lo até lá. Posso saber do que se trata? – perguntou curioso.

— Por enquanto não, mas espero que também possa me ajudar – Henry bocejou e Charming tomou aquilo como sua deixa para que o garoto descansasse.

— Tudo bem. Amanhã eu o levarei até ela – Charming levantou-se, mas antes de ir precisava fazer uma pergunta – Como ela está? Ela está segura?

— Ela está bem, ela sabe se proteger... Presumo que ela teve um bom professor – Charming sorriu orgulhoso – Não precisa se preocupar Charming.

— Ela está lá não é mesmo? No Reino das Trevas... – ele já sabia da resposta, só queria confirmar.

— Sim, ela está lá – confirmou Henry.

**

— Minha filhinha, minha filhinha no Reino daquela Rainha Má... – disse Snow para si ao escutar pela porta a conversa de Charming e do forasteiro – Eu não vou deixar você arruinar a vida da minha filha, Regina... Nem que eu suje minhas mãos de sangue para impedir você, eu farei – prometeu Snow para si, saiu dali ao ouvir os passos se aproximando da porta.

...

— O plano é o seguinte, quando aquele monstro de gelo aparecer nós iremos distrair ele. Vocês dois entram e falam com a Rainha da Neve, vocês são pequenos não vai dar para perceber vocês – respondeu Kristoff passando seu plano para os outros.

— Demorou três horas para você vir com esse plano óbvio? – perguntou Anna girando os olhos – Acho que não é uma boa ideia deixar eles dois sozinhos naquele castelo com Ingrid, e se algo acontecer a eles?

— Não, nós iremos. É nossa melhor chance, não podemos mais perder tempo aqui. Precisamos encontrar nossa família, precisamos ajudar Elsa – respondeu Ezra.

— Isso é tão lindo... Acho que preciso de um lenço para minhas lágrimas – respondeu Olaf sorrindo para a coragem de Ezra.

— Tudo bem. Vocês precisam explicar que Elsa precisa de ajuda, por favor... – pediu Anna.

— Preparados? Assim que a gente chegar até lá e bater na porta tudo tem que ser muito rápido, jogamos os garotos para dentro do castelo e corremos, okay? – todos concordaram com Kristoff e subiram as escadas de gelo que dava acesso ao castelo, Sven ficou como sempre esperando lá embaixo.

— Boa sorte garotos. – disse Anna. A garota respirou fundo e quando ia bater na porta, de repente se abriu mostrando o monstro berrando pela quinta vez em seus rostos – AGORA! – disse Anna. Kristoff empurrou os garotos para dentro e correram do monstro.

— ISSO ESTÁ COMEÇANDO A FICAR CHATO – comentou Kristoff correndo ao lado de Anna e Olaf.

**

— Hum... Ingrid? – chamou Aria enquanto olhava para aquelas esculturas de gelo ao seu redor.

— Acho que vou ter que resolver esse problema permanentemente, não é mesm – Ingrid descia as escadas e parou sua frase ao ver que não era quem ela estava esperando que fosse. Achou que seria novamente Anna tentando falar com ela, mas ao invés disso eram duas crianças que se vestiam de forma engraçada – Quem são vocês?

— É ela mesmo – sussurrou Aria para o amigo.

— Desculpe, majestade. Precisamos da sua ajuda – pediu Ezra sem se aproximar.

— Acho que erraram o caminho, queridos. Eu não sou nenhum gênio da lâmpada que realiza seus desejos.

— Elsa precisa da sua ajuda – disse Aria se aproximando sem temer a mulher.

— Ótimo, aqueles dois patetas mandaram vocês para falar comigo? – perguntou já não aguentando as tentativas de Anna vir falar com ela.

— Você é a única que pode ajudar Elsa. Anna disse que ela descobriu que não era filha de quem ela achava que era. De acordo com Disney, Elsa já se isolou do mundo uma vez e a consequência foi congelar todo o reino – explicou Aria lembrando-se do filme que uma vez assistira sobre a mãe de sua amiga.

— Quem é Disney? – perguntou confusa – Como você sabe que ela não é filha de quem achava que era? Quem são vocês?

— Ela é sua filha... – comentou Ezra ligando os pontos – Elsa é sua filha... – repetiu. Ingrid engoliu a seco e se afastou – Você vai mesmo virar as costas para sua filha?

— Nós conhecemos você Ingrid, você é boa pessoa. – insistiu Aria.

— Ela não pode saber disso, ela iria me odiar pela eternidade. – explicou pensando em sua filha, filha que tanto observou de longe.

— Ela não pode odiar a mãe dela, Elsa tem um bom coração. Só você pode atravessar o castelo que ela formou do outro lado – Ezra respondeu se aproximando de Ingrid e tocando no braço da mulher.

— Por que vocês estão fazendo isso? E ainda não me falaram quem são.

— Precisamos de ajuda também, precisamos encontrar nossas mães – informou Aria se aproximando também – Elsa e você são nossas maiores chances de encontrá-las. Por favor, nos ajude.

...

— Hook já passamos por aqui, estamos perdidos! – Glinda parou e bateu o pé, tinha certeza de que já tinha passado por aquela árvore umas cinco vezes.

— Claro que não, está tudo sobre controle. Não estamos perdidos – mentiu. Ele não sabia onde tinha se metido, estava andando em círculos há horas.

— Argh! Eu não deveria ter confiado em um pirata, estamos claramente perdidos. Se eu não tivesse uma reputação de Bruxa Boa você iria me pagar por isso – Glinda sentou-se no meio a folhas secas, estava cansada de andar.

— Seria mais fácil se você me dissesse quem estamos procurando, mas tudo que você diz é – Hook limpou a garganta para incorporar a voz de Glinda – “Leve-me até o centro” – Glinda segurou o sorriso ao ouvir a imitação, estava chateada demais com o pirata para poder sorrir – Me dê o nome ou uma imagem da pessoa e ficará mais fácil – pediu. Glinda girou os olhos e levantou-se.

— Eu sou de Oz, eu e minhas irmãs comandamos aquele Reino. Há um livro que nos mostra o passado, presente e futuro de Oz, o meu e de minhas irmãs.

— Sério? Tem alguma coisa sobre mim? Killian Jones? – perguntou animado.

— Qual a parte de “meu e minhas irmãs” você não entendeu?

— Você é bastante ignorante para ser chamada de “Boa” – Hook levantou sua mão e o gancho para fazer aspas, causando um sorriso na mulher.

— Enfim, Hook. Havia isso em uma das páginas sobre mim – Glinda passou sua mão pelo o tronco da árvore e como uma projeção apareceu a tal página do livro – Eu preciso de respostas – a pagina mostrava Glinda abraçada a duas crianças e ao fundo Zelena.

— “Encontre a Salvadora, você está a uma lembrança de seu final feliz” – Hook leu o que tinha abaixo da imagem – Quem é a Salvadora? Sinto desapontá-la, mas nesse Reino não existe uma salvadora, você está no Reino das Trevas – explicou Hook.

— Não, ela está aqui... Eu posso sentir – explicou Glinda tocando em seu colar.

— Você vai precisar me recompensar muito bem se eu achar essa Salvadora.

— Precisamos encontrar Zelena primeiro, talvez ela possa nos ajudar – respondeu Glinda não tão certa disso, desde que a mulher havia deixado Oz e ela, não teve noticias dela.

— Quem é Zelena? – perguntou vendo a mulher parecer triste com a simples menção do nome.

— Vamos continuar, por favor – pediu Glinda voltando a andar e deixando Hook para trás.

— VOVÔ! – Hook e Glinda olharam para trás com o grito – VOVÔ HOOK! – uma garotinha loira ao lado de um garotinho olhavam para eles como se estivessem encontrado ouro. Felicity correu e abraçou a perna do pirata. Hook olhou para Glinda que parecia tão espantada quanto ele.

...

— Belle? Belle? – Charming foi entrando na casa a procura de sua amiga.

— Charming, há quanto tempo – Belle abraçou o homem assim que o viu – O que te trás aqui?

— Tem alguém que precisa da sua ajuda – Charming olhou para trás e pediu para Henry se aproximar – Esse aqui é Henry Swan Mills, ele é um amigo de Emma e precisa da sua ajuda.

— Prazer em conhecê-lo, Henry. Se é amigo de Emma já é meu amigo, em que posso ser útil? – perguntou empolgada.

— Bom, meu trabalho aqui já acabou. Se precisar pode voltar para o castelo, Henry. Poderá ficar o tempo que precisar, mas se for embora me faça um favor, diga a minha filha que estou com saudades – pediu o rei, Henry concordou e esperou o homem ir embora.

— Então? – perguntou Belle curiosa.

— Estou à procura de um livro em especial – respondeu esperançoso.

— E por que você acha que tenho esse livro tão especial? – perguntou franzindo a testa.

— Se esse livro ainda existe, só teria dois lugares onde ele poderia está. Um é com você – respondeu. Ele não tinha ideia do que tinha acontecido com o livro, estava apostando que de alguma forma aquele livro ainda tivesse entre eles.

— Me acompanhe, espero poder ajudá-lo. De onde você é? Não me parece desse Reino – Belle começou a andar e Henry a acompanhou.

...

— Neal você vai com Ruby, eu vou até o castelo, talvez Cora possa me ajudar – ordenou Emma, ela não havia dormido nada, estava preocupada demais para isso.

— Nós vamos encontrá-los – respondeu Ruby confiante. – Vamos Neal – chamou Ruby.

Emma respirou fundo e desapareceu em sua fumaça, reaparecendo na sala de jantar do castelo onde as três mulheres e Alison estavam. Todas ficaram surpresas ao descobrir que Emma não era apenas uma garota que sabia muito bem se proteger, ela possuía mágica. Regina fechou a boca que estava um pouco aberta em espanto.

— Querida... hum, como você – Cora ainda estava surpresa com o que havia presenciado.

— Devo dizer que você está com uma cara horrível – respondeu Regina percebendo que Emma não parecia ter dormido muito bem.

— Hoje não Regina, hoje não – retrucou mostrando que não estava para implicâncias, Zelena gargalhou ao ver sua irmã sem palavras – Preciso da sua ajuda Cora, não sei a quem mais procurar.

— Com licença, mas preciso ir. Cruella deve está me esperando – respondeu Zelena levantando-se da cadeira e beijando o rosto de sua mãe – Até mais Em – despediu-se Zelena, sem se dar o trabalho de fazer o mesmo com a irmã.

— O que houve querida?

— Um amigo me pediu para cuidar de seus irmãos, e eu meio que os perdi. Eles são apenas crianças e estão vagando perdidas nesse Reino, você pode me ajudar a encontrá-los?

— Quem em sã consciência deixa você com um bando de crianças? Talvez elas estejam mais seguras perdidas – Regina gargalhou e depois foi a vez de Alison – Adoro essa criança – respondeu Regina beijando Alison. Emma semicerrou os olhos para garotinha que parecia realmente uma filha de Regina.

— Querida, eu posso tentar fazer uma poção, mas isso pode demorar um pouco – Emma começou a andar de um lado para outro, alguns passos a mais e ela faria um buraco no chão.

— Como eu pude ser tão imprudente assim? Eu deveria ter ficado lá, sem tirar meus olhos deles. Deveria ter amarrado eles para não fugirem. Que tipo de mãe eu serei? Provavelmente uma daquelas que deixam os filhos em todo lugar porque esquece – Emma se amaldiçoava enquanto continuava a andar, Regina girou os olhos e fez um movimento com a mão fazendo Emma parar de falar.

— Bem melhor – respondeu levantando-se – Por mais que eu tenha desprezo por você, irei ajudar, mas apenas por causa dessas pobres crianças – Cora sorriu e continuou a assistir aquela cena, Emma tentando falar, mas nada saia – Eu tenho uma amiga, Úrsula. Ela é muito boa em encontrar pessoas, talvez ela possa ajudar – concluiu Regina. Emma sorriu e sem pensar duas vezes pulou sobre Regina, suas pernas em volta da cintura da Rainha e suas mãos em volta do pescoço da mulher, abraçando-a – Sai de mim! – ordenou Regina, porém Emma apertou-se ainda mais a mulher. Parecia um bebê coala agarrando sua árvore favorita. Regina tentava ao máximo esconder o sorriso enquanto Cora gargalhava – Se você não me soltar eu não ajudo – Emma saiu na mesma velocidade que subiu na mulher.

— Regina... A voz dela – lembrou Cora esperando sua filha fazer Emma voltar a falar.

— Ela assim é tão mais suportável, mamãe. Por que não podemos deixar assim? – Cora deu um olhar desaprovador para filha que contra sua vontade trouxe de volta a voz de Emma.

— Obrigada – disse Emma olhando para Regina, olhando em seus olhos, ou melhor, se perdendo neles.

— Que seja – respondeu Regina sem dar muita importância.

— Estou falando sério, Regina. Obrigada – insistiu Emma. As duas se olharam por alguns momentos, nenhuma desviando o olhar. Era perceptível o que estava ocorrendo entre elas, aquele olhar não poderia ser outra coisa, a não ser amor.


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Notas finais do capítulo

Então vou tentar ficar atualizando a fic com mais frequencia, porque quero finaliza-la logo.
Enfim, o que acharam do capitulo? Úrsula ta chegando, acho que so ela ta faltando, ela e Elsa ne?
Bjors