Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 15
That One When The Kids Go Away


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...



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...

— Espera um minuto – Emma tinha uma expressão confusa no rosto, sentou-se no chão e olhou para cada um que estava ali.

— Mãe, eu sei que é muito para – Henry parou de falar quando Emma pediu para que ele parasse.

— Eu não sou sua mãe, garoto – respondeu ainda confusa. Levantou-se, respirou fundo algumas vezes antes de falar novamente - Você quer mesmo que eu acredite que eu morava em um lugar chamado Storybrooke, um lugar sem mágica. Onde eu era casada com Regina e tivemos quatro filhos? E por causa de um monstro nós formos mandadas de volta para a Floresta Encantada sem as memorias? – Emma voltou a gargalhar com toda aquela historia absurda que lhe foi contada – Você tem que entender que é difícil acreditar nisso, garoto.

— Eu sei que é difícil, mãe. – Henry se aproximou da mãe e ignorou seu olhar reprovador por ele a ter chamado de mãe – Eu fiz você acreditar uma vez, e vou fazer de tudo para conseguir novamente. Você veio até aqui não foi? Você me procurou, porque fez isso? – perguntou. Emma estava para falar quando ficou incomodada com algo.

— Ei você – Emma apontou para Oliver que estava perto de Felicity – Troque de lugar com a outra loirinha – respondeu Emma, porém o garoto continuou no mesmo lugar. Emma não sabia o porquê daquilo está lhe incomodando, mas não gostava nada daquele pequeno rapaz. Emma foi até Felicity e pegou em sua mão, colocou a garota sentada ao lado de Clarke e levou Lexa para ficar ao lado de Oliver – Bem melhor agora – respondeu sorrindo e voltando sua atenção para Henry – Eu não vim aqui porque acredito nessa historia maluca, vim aqui para dizer que posso ter encontrado sua irmã... Alison certo? – Henry sorriu e olhou para suas irmãs.

— Onde ela está? Está bem? – perguntou Clarke preocupada.

— Ela está com a Rainha, ela está em boas mãos – respondeu Emma sorrindo ao lembrar-se de como Regina parecia alegre com a garotinha.

— Mamãe? – perguntou Felicity animada. Emma franziu a testa em confusão.

— Ah, esqueci-me de dizer. Sabe suas outras filhas? – Henry pegou a mão de cada uma de suas irmãs e se aproximou de Emma – Clarke e Felicity, suas filhas – Emma abriu a boca para falar algo, mas nada saia. Não tinha reparado antes, mas a garotinha chamada Clarke era uma copia dela quando Emma tinha aquela idade.

— Amo você mamy – Felicity disse e correu para abraçar Emma que ainda tentava processar tudo. Não soube exatamente quando, mas quando se deu conta seus braços estavam em volta da garotinha, abraçando-a também.

— Amo você também, mamy... – respondeu Clarke olhando para o chão, Henry deu um empurrãozinho na irmã e a garota também abraçou Emma.

— Não me diga que isso não faz sentido, mãe. Tenho certeza de que algo dentro de você está dizendo que isso aqui é verdade... – respondeu Henry. Emma olhava para o garoto enquanto abraçava as duas garotinhas, ela não sabia o quê ou o porquê, mas ela sentia algo diferente.

— Isso é... – Emma levantou-se e soltou-se das gêmeas.

— Preciso da sua ajuda... Por favor, você é minha maior chance de fazer tudo voltar ao normal – pediu Henry.

— Hipoteticamente falando, se isso fosse verdade apenas eu e Regina voltamos para Floresta Encantada? – perguntou Emma se achando uma louca por considerar aquilo verdadeiro .

— Não. Todos voltaram... Snow, Charming, Cora, Ruby... Todos voltaram. Por isso preciso da sua ajuda para alcançar os outros, preciso achar uma forma de trazer as memorias de volta. Preciso de alguém em quem eu possa confiar.

— Espera, espera... Ruby?

— MAMY! – gritou Amy ao ouvir o nome da sua mãe. Os olhos de Emma cresceram ainda mais ao ouvir a manifestação da garotinha loira.

— Ah, pois é... Acho que está na hora de apresentar todos. – Henry chamou todos e ficaram lado a lado. Emma não poderia se surpreender mais – Oliver e Amy, filhos de Ruby e Elsa... – Emma olhou para os dois garotinhos, não sabia quem diabos era Elsa, mas aquele rapaz no qual ela não havia gostado tinha os olhos de Ruby – Lexa, filha de Belle e Rumple.

— Rumple, de Rumpelstiltskin? – perguntou assustada. Aquela garota era filha daquele homem horrendo que contou para todos do baile seu pequeno segredo.

— Você conhece meu papa? – perguntou Lexa desesperada por respostas.

— Rumpelstiltskin? Tive o desprazer de conhecê-lo – ao ouvir isso Lexa deu um chute na perna de Emma, fazendo a mulher gemer de dor – Mas que – Henry olhou para sua mãe a repreendendo e Emma não continuou sua sentença.

— Não fale do meu papa! – respondeu Lexa ameaçadoramente.

— Não sei como ele está aqui, mas em Storybrooke Rumple era um homem bom e acredito que assim como todos os outros, ele ainda está com suas memorias, só precisa de algo para trazer de volta – explicou Henry – Voltando. Karma, filha de Zelena, a irmã de Regina – disse o garoto. Karma olhou para Emma como se estudasse os movimentos da mulher – E esse aqui é Neal, filho de Snow e Charming... Seu irmão.

— Oh céus... Isso tudo é surreal. – Emma se afastou, era muito para ela assimilar – Vamos fazer o seguinte. Eu vou esquecer tudo o que você me disse agora, e irei lhe ajudar com o que você precisar. Só não me venha com isso de mãe e toda essa loucura. Vou te ajudar, mas não fale mais isso... – respondeu Emma. Henry olhou para as crianças, entendia que era muito para Emma aguentar... Lembrou-se de quando tentou fazer Emma acreditar que todos de Storybrooke eram criaturas mágicas, ele iria fazê-la acreditar novamente, não importa quanto demorasse.

— Você vai me ajudar porque sabe que é verdade, aos poucos você vai perceber quem você realmente é mãe e tudo ficará mais fácil, enquanto isso não acontece preciso que você me leve a alguém – pediu o garoto imaginando quem poderia ajuda-lo.

— Regina? Olha garoto, você certamente já tem muitas crianças para tomar conta. Regina não vai fazer nenhum mal a garotinha, por que não deixa Alison com ela? – Emma sabia que tirar Alison de Regina a deixaria triste e céus sabe que Emma não queria que a Rainha se sentisse assim. Henry sorriu ao perceber que Emma se preocupava com sua outra mãe.

— Alison está com a mãe dela, mamãe é uma boa pessoa. Preciso que você me leve a outra pessoa – Emma concordou e esperou o garoto dizer quem – Belle, Belle French.

— Belle French? Desculpa garoto, mas isso não poderei fazer – respondeu Emma. Lexa estava para chutar Emma novamente por não ajudar a achar sua mãe.

— Por quê? – perguntou Lexa.

— Ela mora em outro reino, no Reino Branco. Não posso voltar para lá – Henry não entendeu muito bem o porquê daquilo. Já que estava no Reino das Trevas e a Rainha Má comandava aquele lugar, imaginou que o Reino Branco fosse comandado por Snow, sua avó.

— Preciso encontrá-la... Ela poderá me ajudar a ajudar vocês. Eu preciso falar com Belle... – Emma olhou para as crianças e depois para Henry, sabia que aquilo seria importante para eles.

— Eu não posso levá-lo, mas posso dar instruções de como encontrá-la, porém não acho uma boa ideia você ir até lá, são muitas crianças... Você vai acabar perdendo alguma.

— Quanto a isso... – Henry deu um leve sorriso e coçou a nuca, mania que ele adquiriu de Emma. A loira sempre fazia isso quando estava sem graça – Achei que você poderia ficar com eles por alguns dias? Não pretendo demorar, só preciso de uma resposta de Belle... Apenas isso.

— Enlouqueceu, garoto? Eu não posso cuidar deles, eu não sei cuidar nem de mim. Além do mais eu tenho um emprego no qual estou mais do que atrasada, não tenho condições de ficar de babá – Emma não queria nem pensar na possibilidade de ficar sozinha com aquela gangue.

— Tudo bem... – respondeu Henry cabisbaixo e depois olhou para as crianças – Eu preciso ir, Belle pode nos ajudar, eu sei que pode. Vocês acham que podem ficar bem sozinhos? – perguntou Henry. Emma apenas observava a cena sem ceder, não poderia cuidar deles – Neal você pode cuidar da Karma e Amy? Oliver você acha que pode cuidar da Felicity? – Oliver concordou e ficou do lado de Felicity, Emma segurou-se para não falar nada – E Lexa, você pode cuidar da Clarke? – Lexa concordou e segurou a mão de Clarke. Henry segurou o sorriso, sabia exatamente o que viria a seguir.

— Ninguém precisa cuidar de ninguém. Eu cuido deles! – respondeu Emma soltando a mão de Lexa de Clarke e afastando Oliver de Felicity. Por algum motivo que ela desconhecia não gostava da ideia das duas loirinhas perto daqueles dois. Henry sorriu e piscou para as crianças.

— Você vai se sair bem, mãe. Prometo voltar o mais rápido possível, agora me diga como posso encontrá-la – pediu Henry. O garoto se despediu das crianças e Emma o levou até o lado de fora.

— Você vai seguir essa estrada, nunca desviando. Quando ver um sinal de luz é porque você chegou ao Reino Branco. Quando você chegar procure por Charming e diga que é um amigo meu, mas não deixe Snow saber disso e em hipótese alguma diga onde estou. Ele saberá lhe guiar até Belle. – Henry concordou tomando nota de cada informação que Emma lhe dava, a garota fez um movimento com a mão e apareceu um lindo cavalo – Você precisará dele mais do que eu – respondeu Emma.

— Nossa! Ele é lindo... – respondeu passando a mão no cavalo que tinha uma parte branca e outra preta de tinta – Porque tem tinta preta nele?

— Longa história, garoto. Esse é Jon... – respondeu Emma. Henry sorriu.

— Jon? Como Jon Snow? – perguntou o garoto gargalhando, Emma arqueou uma sobrancelha.

— Como você sabe o nome do meu cavalo? Snow porque ele é branquinho como a neve e Jon foi para complementar. Jon Snow – Henry gargalhou com a coincidência, se fosse em Storybrooke diria que sua mãe fez de proposito por ser uma grande fã de Games of Thrones.

— Tudo bem, mãe. Obrigada, tenho certeza de que ele será de grande ajuda. – respondeu Henry subindo no cavalo que pareceu não se importar – Por favor, cuidado com as crianças... Elas ainda estão muito abaladas com tudo o que aconteceu.

— Farei o meu melhor. – respondeu. Emma se aproximou de seu cavalo e beijou o animal – Toma conta dele Jon, ele diz ser meu filho e por mais que eu não acredite nisso não quero que nada aconteça com ele, ouviu? – Emma sussurrou apenas para seu cavalo, o que ele pareceu entender o recado – Boa sorte garoto, e volte o mais rápido possível – disse Emma. Henry sorriu e se despediu da mãe, dando ordem para Jon começar a jornada.

— Tia Em, estou com fome – Emma virou-se para dar de cara com Karma. Emma respirou fundo e fez um movimento com a mão, trazendo alguém.

— EMMA! – bronqueou Ruby que estava apenas de toalha recebendo olhares maliciosos dos que passavam por ali. As crianças imediatamente fecharam os olhos – EMMA! – Emma sorriu e com outro movimento fez Ruby aparecer vestida.

— Ruby, conheça Karma e mais trezentas crianças – as crianças sorriam para Ruby, principalmente Amy e Oliver ao ver a mãe – Preciso que me ajude, preciso que cuide delas por enquanto estou no castelo, elas estão com fome – Emma já ia desaparecer quando se lembrou de algo – As duas loirinhas ali, as deixem bem separadas do rapaz que tem seus olhos e daquela outra mocinha ali – apontou para Lexa. – Até mais – e sumiu.

— EMMA! – gritou Ruby.

...

— Hum... Onde estamos? – perguntou Ezra apenas para confirmar.

— Arendelle – respondeu Anna – Vocês estão perdidos, não é?

— Anna vamos, precisamos continuar. – respondeu Kristoff buscando o braço da garota.

— Kristoff! Eles precisam da nossa ajuda. Certo Olaf?

— Ela está certa Sven, eles são nosso amigos agora – respondeu Olaf para Kristoff, ainda acreditava que o nome do rapaz também era Sven.

— Desculpem, estamos perdidos, aconteceu algo e nós formos separados de nossa família – respondeu o garoto – Meu nome é Ezra e essa é Aria.

— Ez e Ari, vocês são tão fofinhos juntos – Olaf tentou apertar as bochechas das crianças, mas foi impedido por Sven – Mal, garoto mal Sven! Me dá meu braço – pediu tomando seu braço da boca do animal.

— Não precisam ter medo, nós iremos ajudar vocês – respondeu Anna animada.

— Anna! Não temos tempo, você esqueceu-se do seu próprio problema que tem para resolver? Não podemos levá-los – respondeu Kristoff sem paciência.

— Se você quiser voltar com Sven, pode ir. Eu vou ajudá-los e Olaf está comigo, não preciso de vocês – respondeu.

— É isso aí. Estou aqui para protegê-la Sven, está vendo isso? – Olaf apontou para seus braços de graveto – Madeira pura e pode defender Anna de qualquer um – Kristoff girou os olhos e empurrou Olaf que se desfez todo – Hum... Uma ajudinha aqui? – pediu Olaf ao ver seu corpo dividido na neve.

— Argh! Tudo bem, só não diga que não avisei – respondeu o garoto cruzando os braços.

— Ez... precisamos encontrar Elsa, pode ser que elas nos ajude – sussurrou Aria apenas para Ezra ouvir, o garoto concordou e olhou para Anna.

— Precisamos encontrar Elsa, ela poderá nos ajudar a encontrar nossa família – Anna franziu a testa.

— Elsa é minha irmã... Bom, algo assim – respondeu Anna – Preciso encontrar alguém antes e depois eu prometo ajudar vocês com minha irmã. O que acham? – os garotos sorriram e concordaram.

— Hum... Anna? Não sei quanto a você, mas acho que essa é a hora que devemos correr – comentou Kristoff apontando para o grande e assustador monstro de gelo saindo do castelo. Anna pegou as duas crianças e colocou em Sven.

— CORRAM! CORRAM! – gritou Anna correndo e olhando para trás, estava começando a se cansar daquele monstro, colocou Olaf no braço e correu junto com os outros.

...

— Perdoe-me por isso, Cora. Prometo que não acontecerá novamente – desculpou-se Emma sobre seu repentino desaparecimento.

— Está tudo bem querida? Você parecia um pouco nervosa com algo. Posso ajudá-la? – Emma sorriu em agradecimento, naquele momento se perguntou como sua mãe poderia odiar Regina e Cora.

— Está tudo bem agora, obrigada. – retrucou Emma agradecendo – Então... – Emma se aproximou da mulher que estava indo para o jardim – Como funciona isso? Eu sigo você por todo lugar e não deixo ninguém se aproximar? – Cora gargalhou e pediu para Emma se aproximar mais.

— Basicamente isso, mas veja como se você fosse uma convidada minha... Sinta-se em casa aqui, e quando eu precisar da sua proteção você faz seu trabalho – Cora só queria manter a mulher ali, próxima de sua filha,

— Hum, tudo bem. Então, vocês pretendem ficar com a garotinha?

— Os pais daquela pobre criança a abandonaram, não podemos fazer o mesmo. Esse Reino pode ser bastante perigoso minha querida, o melhor para essa criança é que fique conosco. Regina saberá muito bem cuidar dela, ela é bastante maternal – Emma ficou feliz em ouvir isso, aquela garotinha estava em boas mãos.

— Fico feliz em saber disso, Regina me parece uma boa pessoa, apesar de muitos dizerem o contrário – Cora tinha um sorriso bobo no rosto ao ouvir a declaração da garota. Olhou para Emma e a levou para sentar em um banco próximo a macieira do castelo.

— Perdoe-me a intromissão, mas você por algum acaso está comprometida com outra pessoa? Romanticamente falando – Emma ficou um pouco confusa, estava se perguntando se Cora estava lhe cortejando de alguma forma – Oh querida, não pense que estou de alguma forma querendo algo com você – Emma respirou aliviada e Cora gargalhou – Se eu fosse alguns anos mais nova quem sabe – Emma corou quando Cora piscou para ela.

— Respondendo sua pergunta, não.

— E aquela adorável moça que estava com você naquele dia do roubo? – perguntou lembrando-se de Ruby no dia em que a ajudou.

— Ruby? Não, ela é apenas uma grande amiga. Nada mais do que isso – respondeu achando completamente inapropriado algo entre ela e Ruby, a garota certamente era linda, porém Emma a via como uma irmã.

— E por que isso querida? Digo, com tantos atrativos em você, como pode ainda está sozinha? – Cora estava fazendo seu dever de casa, estudando e aprendendo tudo o que podia sobre Emma.

— Pode parecer bobo, mas eu acredito em amor verdadeiro. Não quero está com alguém por motivos superficiais, quero está com alguém que eu ame, alguém que me mantenha apaixonada – respondeu imaginando alguém assim, concidentemente a pessoa da sua imaginação estava se aproximando – Alguém como...

— Ótimo, você voltou. Achei que tinha ido de vez – comentou Regina girando os olhos ao ver Emma. Cora olhou para a loira e depois para sua filha, se perguntou se elas entendiam o que estava acontecendo entre elas.

— Detesto desapontá-la majestade, mas você não se livrará de mim tão fácil assim.

— Geralmente as pessoas não ficam em lugares onde não são bem-vindas, esperava que você fosse uma dessas pessoas – respondeu Regina soltando Alison no seu jardim.

— Eu sou uma dessas pessoas, mas me sinto confortável aqui... Me sinto bem-vinda. Suas palavras cortantes não me atingem, majestade – Regina abriu a boca para falar, mas desistiu. Girou os olhos, pegou Alison e saiu do jardim... Mais um segundo e jogava uma bola de fogo naquela mulher petulante.

— Me surpreende ela ainda não ter destruído você – Cora gargalhou e Emma deu de ombros – Espero que continue assim – Cora levantou-se, mas pediu para que Emma continuasse ali – E querida? Se você já encontrou essa tal pessoa insista com ela, mesmo que ela demostre ódio ou qualquer desprezo para você, saiba que é apenas uma armadura que ela põe para proteger os sentimentos. – Cora saiu e Emma ficou ali, olhando para aquela macieira se perguntando se Cora sabia que ela estava falando de Regina.

...

— Carne nova no pedaço. – um homem repugnante rondava a bela mulher que parecia bem assustada ao entrar naquele local – Carl! Olha aqui o que temos – mais dois homens se juntaram e fizeram uma roda em volta da mulher – Qual seu nome belezura?

— Me deixem em paz! – ordenou tentando sair da roda, porém o homem segurou seu braço impedindo-a.

— Você vai dar uma voltinha comigo, belezinha.

— Você não ouviu a mulher? Deixe-a em paz! – disse um homem se aproximando daquela roda que cercavam a mulher.

— Qual é Jones! Deixe essa para nós, você já pega todas daqui... – respondeu o homem sorrindo maliciosamente para a mulher assustada.

— Eu disse, deixe-a em paz! – Hook se aproximou ameaçadoramente e segurou o homem pela roupa – Ou você irá se arrepender – o homem soltou a mulher e saiu com seus companheiros – Você está bem? – perguntou preocupado.

— Sim, estou. Eu poderia ter dado conta daqueles animais, mas obrigada por me defender. Foi muito gentil de sua parte – respondeu a mulher mais calma, olhou ao redor e viu que aquele definitivamente não era o lugar onde ela iria achar o que estava procurando.

— Você não é deste Reino. O que faz por aqui? – perguntou. Hook apontou para uma mesa no bar e a levou para sentar junto a ele.

— Não, não sou daqui. Vim à procura de algo, ou melhor, de alguém... Mas não imaginava que seria tão difícil assim – disse frustrada.

— Alguém? Suponho que essa pessoa seja muito importante para você vir sozinha ao Reino das Trevas. Bom, eu conheço alguém que pode ajudar você a encontrar essa tal pessoa, ele sabe de tudo e de todos por aqui. Você encontrará quem procura em um piscar de olhos – respondeu tomando sua bebida. A mulher sorriu esperançosa – Mas claro, isso lhe custará algumas moedas de ouro.

— Isso seria ótimo, não tenho tempo a perder. Pago o que for preciso, quem é ele? – perguntou a mulher.

— Seu nome é Killian Jones – respondeu Hook sem dar muita importância.

— E onde posso encontrá-lo? – Hook levantou-se e direcionou sua mão para mulher, como se estivesse cumprimentando-a.

— Prazer, Killian Jones – respondeu sorrindo e mexendo as sobrancelhas. A mulher girou os olhos, ela poderia está caindo em uma cilada, mas algo a dizia que aquele pirata poderia ajudá-la – Mas pode me chamar de Hook, e você... Como devo chamá-la? – a mulher também se levantou e segurou a mão do rapaz, selando aquela parceria prematura.

— Glinda, pode me chamar de Glinda – respondeu sorrindo.

...

— QUIETOS! – gritou Ruby – Quem diabos são vocês e o que Emma está fazendo com vocês? – Ruby não conseguia entender porque estava ali servindo de babá para um bando de crianças.

— Eu não quero isso! – disse Karma jogando as frutas no chão e cruzando os braços – Não somos animais para comer frutas direto! – Ruby levou as mãos ao cabelos, meia hora com eles e ela estava indo a loucura.

— Animais não comem só frutas Kar, eles comem ração, comida, alguns até plantas e – Amy falava enquanto enchia a boca de uvas.

— Que seja! – respondeu virando de costas se recusando a comer mais frutas.

— Quando Emma chegar aqui vocês peçam o que quiserem. Isso foi o melhor que pude fazer – respondeu Ruby pegando as frutas que Karma havia jogado.

— Eu amo você – Ruby olhou para baixo e viu uma garotinha loira abraçar suas pernas.

— Hum, quem é você? – perguntou achando adorável aquele rostinho, Ruby deixou as frutas no chão e pegou a garotinha nos braços.

— Meu nome é Amy e sou sua fi

— AMY! NÃO! – Oliver correu e impediu sua irmã de falar algo, eles tinham prometido não falar nada sobre eles a mais ninguém além de Emma. Pelo menos por enquanto.

— Não posso te dizer quem sou eu, mas te amo okay? – sussurrou Amy deixando Ruby confusa, mas apaixonada por aquela garotinha.

— Parece que Emma tem muito que me explicar – disse Ruby colocando Amy no chão – Wow! – respondeu Ruby tomando um susto, Clarke segurava um cabo de vassoura e usava como espada brincando com Neal. Imediatamente Ruby se lembrou de Emma, aquela garotinha parecia muito com sua amiga quando ela era menor.

**

— O que foi Fee? – perguntou Oliver sentando-se ao lado da amiga.

— Sinto falta da mamãe... Sinto falta dos meus avós, principalmente do vovô Hook. Sinto falta da minha família inteira – confessou Felicity olhando para o chão, Oliver segurou a mão da amiga.

— Eu também sinto falta. Moomy está aqui, mas não se lembra da gente... Seu irmão vai conseguir trazer a memoria de todos de volta, mas enquanto ele não faz isso, eu vou ficar com você Fee. Prometo não deixar que nada aconteça – prometeu Oliver, mas Felicity não pareceu muito animada com isso.

— É eu sei... – respondeu dando de ombros. Oliver então teve uma ideia que poderia animar sua amiga.

— Já sei! – Oliver levantou-se e pediu para Felicity fazer o mesmo – Vamos encontrar sua mãe Regina, assim você pode pelo menos ver ela e sentir menos saudade – Felicity sorriu animada.

— Mas como vamos chegar lá? Não sabemos nada – respondeu tomando consciência de que eles eram apenas crianças.

— Você é esperta, saberemos como chegar lá. Podemos nos defender Fee, e se você não puder, eu faço isso por você – Felicity abraçou seu amigo, ela iria encontrar sua mãe novamente – Agora precisamos ir sem que ninguém nos veja – explicou.

**

— Vamos Amy, vamos brincar lá fora – chamou Karma pegando a mão de Amy e saindo.

— Fiquem em um lugar onde eu possa vê-los – ordenou Ruby para as crianças, Karma não deu ouvidos e saiu correndo com a amiga – Essa ruivinha é um pesadelo – disse para si – E você caladinha, por que não está com seus colegas? – perguntou Ruby vendo Lexa sozinha olhando pela janela enquanto todos estavam lá fora.

— Sinto falta dos meus pais... – respondeu cabisbaixa.

— O que aconteceu com vocês? Porque não me conta, talvez eu possa ajudá-los – Ruby estava doida para saber sobre aquelas crianças, mas nenhuma falava.

— Sua amiga lhe contará. Ninguém pode ajudar, a não ser meu papa – respondeu Lexa saindo do lado de Ruby e indo para fora da casa.

...

— Acho que o despistamos – respondeu Anna ofegando, olhou para trás e não havia nenhum monstro gigante feito de gelo, apenas neve.

— O que era aquilo? – perguntou Ezra olhando para trás se certificando de que tinham mesmo despistado aquilo.

— Um monstro de gelo, dã – respondeu Olaf achando aquele garoto um pouco desprovido de inteligência – Você não é muito esperto.

— Aquilo é como a Rainha da Neve tenta impedir quem se aproxima de seu castelo – respondeu Kristoff sentando-se na neve, apoiando suas costas em Sven.

— Você quer dizer Elsa – disse Aria.

— Elsa a Rainha da Neve? Não, bobinhos. A Rainha da Neve se chama Ingrid – explicou Anna. Aria e Ezra trocaram olhares cumplices, tinham o pressentimento de que a Ingrid de Arendelle era a Ingrid de Storybrooke.

— Ela não é má, é? – perguntou o garoto curioso.

— As pessoas têm medo dela, acho que o monstro de gelo é um pouco assustador para certas pessoas, mas acredito que ela não seja má.

— Corta essa, Anna. Aquela mulher é uma louca, ou você esqueceu que ela já tentou nos matar três vezes? – respondeu Kristoff chateado – Você ainda é mais louca por tentar falar com ela.

— Ela não tentou me matar, tentou matar você seu grosso mal educado. – retrucou, aqueles dois viviam de briguinhas, Olaf e Sven sabiam bem – Eu irei tentar quantas vezes for preciso.

— O que aconteceu? Porque precisa falar com ela? – perguntou Aria.

— Ah... Elsa descobriu que mamãe não é mãe dela, está vendo aquilo? – Anna apontou para algo gigantesco que brilhavam a frente deles, estava muito longe, mas como era enorme poderia ser visto a distancias – Elsa está lá, ninguém consegue se aproximar daquele castelo, ninguém... Ela pode não ser minha irmã de sangue, mas é minha irmã da vida, me mata vê-la daquele jeito. Tenho medo do que possa acontecer com ela, o único jeito é falar com a Rainha da Neve e pedir sua ajuda e isso eu não vou desistir.

— Mas por que Ingrid? – Ezra estava curioso com aquela historia.

— Ela é o ser mais poderoso de nosso Reino, tenho certeza de que ela conseguirá passar pelos empecilhos que Elsa colocou para proteger-se.

— Precisamos falar com Elsa. Ela pode nos ajudar – Ezra levantou-se e ajudou Aria a fazer o mesmo – O que estamos esperando? Vamos atrás de Ingrid – Anna sorriu e levantou-se.

— Uhul! Vamos! – respondeu Olaf animado, segurou a mão de Aria e sorriu – Gostei de você – respondeu abraçando a garota.

— Precisamos de um plano, ou então continuaremos a ser perseguidos por aquela coisa gigante – Anna sorriu ao ver que Kristoff estava com ela novamente.

...

— Wow, um pouco chateada não é? – Zelena disse apontando para mão de Emma que escorria sangue e segurava uma taça quebrada. Emma não tinha percebido que tinha quebrado até Zelena aparecer.

— Oh, me perdoe. Irei pagar essa taça – respondeu preocupada por ter quebrado algo do castelo, não estava se importando com o sangue em sua mão.

— Não se preocupe – Zelena passou sua mão pela taça e a deixou inteira novamente. Pegou da mão de Emma e colocou em uma mesa de jarros – Não é muito fã dela, não é mesmo? – sussurrou Zelena apontando para a mulher que estava na sala. Maleficent conversava com Regina, vez ou outra tocava na mulher e soltava alguns flertes.

— Não sei do que está falando – respondeu Emma tirando seus olhos do dragão. Poderia mentir em voz alta, mas em seus pensamentos estava dando uma surra em Maleficent por está perto demais de Regina.

— É, eu estava certa. Você tem uma quedinha pela minha irmãzinha – gargalhou Zelena, o que chamou atenção das mulheres na sala. Regina semicerrou seus olhos para a irmã, se perguntando o que estava acontecendo entre ela e Emma naquele momento.

— Oh, o que essa invasora está fazendo em seu castelo, querida? – perguntou Maleficent levantando-se e se aproximando de Emma.

— Você conhece mamãe, sempre encontrando um jeito de me irritar – respondeu Regina e Maleficent gargalhou. Zelena escondeu o sorriso ao ver a cara de Emma.

— Se você quiser eu posso terminar com isso e mandá-la para bem longe, minha querida – Maleficent estava próxima o bastante de Emma para arrancar seu coração, Zelena apenas assistia tudo de camarote.

— Encoste-se a mim e eu faço você se arrepender – respondeu Emma nunca deixando os olhos de Maleficent, não iria desviar. Regina levantou-se e se aproximou da cena.

— Eu duvido disso, querida – Maleficent sorriu e se aproximou ainda mais, não deixaria uma bastarda daquela lhe ameaçar.

— Então por que ainda não encostou? – retrucou Emma.

— Okay, chega. – Regina tocou no braço de Maleficent tirando-a de perto de Emma - Dela cuido eu – disse Regina para a amiga, Emma não tirava os olhos de Maleficent.

— Isso não acabou – respondeu Maleficent enquanto era puxada por Regina. A verdade era que a Rainha não queria ninguém machucando Emma, principalmente alguém poderoso como Maleficent – Nos vemos depois, querida – respondeu Maleficent desaparecendo.

— Ei. – Zelena tocou em Emma e direcionou sua mão para mulher – Prazer, eu sou Zelena sua nova amiga e fã – respondeu. Emma sorriu apertou a mão da mulher, Regina não estava gostando nada daquilo – Qualquer um que coloca aquela mulher no lugar dela merece minha amizade – Zelena também não era fã de Maleficent.

— ZELENA! – Zelena girou os olhos ao ouvir sua mãe gritando por ela, se despediu de Emma e foi encontrar a mãe.

— Você deveria se afastar de Zelena – comentou Regina. Emma sorriu e se aproximou, sentando-se diante da Rainha em uma espécie de sofá.

— Você deveria se afastar daquela mulher – retrucou Emma se referindo a Maleficent.

— E por quais motivos eu faria isso?

— Pelos mesmos motivos que você quer que eu me afaste de Zelena.

— Zelena não é confiável – respondeu girando os olhos.

— Está vendo? O mesmo motivo. Aquela mulher não é confiável – respondeu Emma sentindo uma leve fisgada na mão, foi então que percebeu que o sangue ainda escorria de sua mão.

— CÉUS! – disse Regina se aproximando de Emma.

— Não é nada demais, foi só um corte – explicou sorrindo por Regina parecer preocupada.

— O quê? Estou falando do meu lindo e branco tapete que agora está sujo com seu sangue imundo – respondeu apontando para as gotas de sangue que caia no tapete branco.

— Sangue real para sua informação – Regina olhou imediatamente para Emma ao ouvir “sangue real” – Hum... Não se preocupe eu irei limpar.

— Você vai tirar essa mancha de sangue do meu tapete, nem que seja preciso você usar sua língua – disse Regina furiosa, Emma girou os olhos com o ataque da Rainha.

— Eu poderia usar minha língua para algo muito mais prazeroso do que isso – disse apenas para si, porém foi alto demais para Regina ouvir.

— O que disse, Swan? – perguntou arqueando uma sobrancelha, Emma engoliu a seco, parecia ter perdido as palavras.

— Que...é...hum... – Emma levantou-se e tentou não olhar para a Rainha, seu rosto queimando de vergonha – Está ouvindo isso? – Emma andou para trás e acabou esbarrando em uma mesa, fazendo-a cair – Sua mãe está em perigoso, preciso ir – Emma levantou-se e correu – NÃO TEMA CORA, ESTOU INDO – Emma desapareceu mais rápido do que um animal fugindo de seu predador. Regina gargalhou ao ver Emma tão desconcertada.

...

— Amy, Amy! Volta aqui – Karma corria para tentar alcançar sua amiga que parecia enfeitiçada com algo. A pequena Amy andava em direção a algo especifico, ou melhor, alguém – Até aqui? – Karma parou de andar e olhou para céu, como se fosse ganhar alguma resposta do alto – Até aqui ela irá infernizar minha vida? – perguntou a ruiva.

— Queridinha, eu uso casaco de pele... Feito dos mais felpudos pêlos de cachorros. Você realmente acha que eu irei comprar esse casaco de jacaré? – disse Cruella para uma mulher que tentava lhe vender um casaco de couro. A mulher acendeu um cigarro e já estava para andar quando sentiu algo que prendia sua perna. Olhou para baixo e se assustou com aquilo.

— Tia C. Te achei – respondeu Amy abraçada em uma das pernas da mulher.

— Mas que espécie de cachorro é essa? – perguntou Cruella ainda olhando para aquela pequena criatura grudada em sua perna.

— Bobinha, eu não sou um cachorro tia C. Sou eu, Amy – respondeu Amy sorrindo se agarrando ainda mais a Cruella.

— ALGUÉM ME AJUDA TEM UM CARRAPATO NA MINHA PERNA! – gritou Cruella assustando a todos que passavam por ali – Sai de mim, cachorrinho falante! – Cruella mexeu a perna tentando fazer Amy se soltar da mulher, mas a garotinha apenas gargalha com aquilo.

— ELA NÃO É UM CACHORRO E MUITO MENOS UM CARRAPATO! – Karma apareceu e chutou a perna livre de Cruella. Cruella pegou Karma pela blusa, como se estivesse pegando um cachorro pelo o pêlo.

— Me solta! – ordenou Karma, Cruella sorriu e soltou a garotinha em um monte de palhas – Você vai pagar por isso, Cruedella— resmungou Karma. – Vamos Amy.

— O que você quer? Sai de mim – ordenou Cruella para Amy.

— Eu não vou te abandonar tia C, amo você – Cruella se abaixou e fez cócegas até Amy soltar a mulher – Não... – choramingou Amy quando Cruella entrou na carruagem.

— Amy... Vai ficar tud – Amy começou a correr atrás da carruagem – WOW! – disse Karma ao presenciar aquilo. Amy corria tão rápido e em um momento se transformou em um lobo, um pequeno lobo – AMY! AMY! – Karma tentava alcançar o lobo que corria atrás da carruagem.

...

— Lexa, você viu a Fee ou o Ollie? – perguntou Clarke se aproximando da amiga. Estava à procura de sua irmã e do amigo, mas parecia que eles haviam sumido do mapa.

— Não, aliás, nem eles nem a Karma e Amy. Provavelmente devem está juntos – respondeu Lexa não dando muita importância.

— É, você tem razão. Ah, Ruby está nos chamando. Vamos? – chamou Clarke, porém Lexa não falou nada apenas ficou olhando para a amiga – Lexa?

— Desculpa Clarke, mas eu tenho que encontrar papa. Ele sim poderá nos ajudar, ele sabe de tudo – Clarke balançou a cabeça, não queria que Lexa fosse.

— Lexa... Você viu que nada é como em Storybrooke. E se ele for... E se ele estiver...

— Meu papa não é ruim, Clarke! Ele não é! – Lexa odiava quando alguém falava que seu pai era uma pessoa má, isso lhe dava nos nervos.

— Mas você não pode ir, Lexa. Eu preciso de você aqui... Por favor, Lex, não me abandona – pediu Clarke. Lexa abraçou Clarke, não queria que sua amiga chorasse.

— Eu tenho que ir, Clarkie. Eu tenho que encontrar meu papa... – Lexa soltou-se do abraço e beijou o rosto de Clarke. – Nos encontraremos novamente, Clarkie – Lexa terminou sua frase e saiu correndo, sabia que Clarke poderia gritar e chamar alguém para impedi-la.

— Eu não vou deixar você sozinha, Lex. – Clarke olhou para trás e viu que não tinha ninguém, aproveitou o momento e correu em direção de Lexa, tentando alcançá-la.

...

— Cadê elas? – perguntou Ruby vendo o garoto se aproximar dela – Neal?

— Elas sumiram. Clarke, Lexa, Amy, Karma, Oliver e Fee. Todos sumiram, não tem ninguém lá fora – respondeu o garoto preocupado com o que pudesse ter acontecido.

— Ah, finalmente – Ruby virou-se lentamente ao ouvir a voz conhecida – Aquela casa está sugando minha energia, Regina principalmente – Emma olhou para Ruby que tinha uma expressão culpada – Cadê os sete anões? – perguntou Emma olhando em volta e percebendo que não tinha ninguém, apenas Neal – Ruby...

— Então, eles meio que... – Ruby olhava para o chão tentando não olhar para Emma.

— Ruby...

— Eles desapareceram... – respondeu Neal. Emma olhou para Ruby não acreditando naquilo.

— VOCÊ PERDEU MEUS FILHOS?! – perguntou Emma preocupada, nem ao menos prestou atenção nas palavras que saíram da sua boca.

— Filhos? – repetiu Ruby confusa – Acho que essa é a hora que você me conta o que diabos está acontecendo e quem raios sãos essas crianças!? – pediu Ruby.

— Só prometa que não vai me achar louca quando eu terminar – Emma respirou fundo, não estava acreditando que iria contar aquela historia louca em voz alta.


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Notas finais do capítulo

Então, já apareceu Hook, Glinda e Cruella sz nos proximos os outros aparecerão...
Bjors sz