Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 10
That One With The Lost Book


Notas iniciais do capítulo

Olá olá, avisei que iria atualizar logo :)
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/637554/chapter/10

...

Regina acordou com uma dor de cabeça infernal, parecia que um caminhão havia passado diversas vezes pela sua cabeça. Quando abriu os olhos a primeira coisa que viu foi um par de olhos verdes lhe encarando, Emma pelo o que parecia já havia acordado há um tempo, estava sentada em uma cadeira próximo a cama.

— E até de ressaca você acorda linda... – comentou Emma pegando o copo d’água da escrivaninha e um comprimido, direcionando à Regina.

— Céus o que aconteceu? – perguntou com dificuldade de olhar para Emma, a luz do sol que atravessava o quarto estava incomodando seus olhos. Emma fez um movimento com a mão e fechou a janela enquanto observava Regina tomar o remédio.

— Esperava que você me contasse o que aconteceu – Emma pegou o copo da mão da esposa e colocou no canto que antes estava. Regina encostou suas costas na cama e voltou a olhar para xerife – Enquanto esperava você voltar, recebi uma ligação de alguém da Granny’s pedindo para ir até lá. Quando cheguei para minha surpresa você estava adormecida nos braços da minha mãe, me falaram que vocês tiveram uma noite e tanto – Emma deixou um sorriso brincalhão aparecer ao imaginar como aquilo tudo teria acontecido – Se bem me lembro você iria encontrar com Maleficent e a gangue toda e não com minha mãe.

— Maleficent e eu discutimos e acabei encontrando Snow, tomamos alguns drinks e... – Regina olhou para um canto fixo do quarto, algumas imagens da noite passada piscando em sua mente – AQUELA VAD – Regina parou sua maldição quando viu Emma semicerrar os olhos – Ela me bateu Emma! Eu me lembro disso, lembro-me dela me dando duas tapas! – respondeu se arrependendo de gritar, sua cabeça voltando a latejar.

— Eu não sei o que aconteceu, mas vocês pareciam melhores amigas – brincou.

— No dia em que eu e Snow virarmos melhores amigas, pode me internar que eu certamente enlouqueci – respondeu girando os olhos, voltou a deitar na cama sentindo o cansaço tomar conta de seu corpo.

— Eu sinto sua falta... – as palavras de Emma saíram como uma confissão que ela há muito tempo guardava. Regina ainda deitada olhou para a esposa franzindo a testa. Emma sentou-se na cama e baixou sua cabeça, como se estivesse com vergonha – Ultimamente parece que estamos tão distantes, não estou falando de sexo... Estou falando de nós duas. Parece que nunca temos tempo para nós duas e quando temos discutimos... – Regina voltou a se sentar, segurou a mão de sua esposa que automaticamente levantou sua cabeça para olhar para Regina.

— Emma...

— Eu sei que você ainda está chateada com isso da Lily, mas não sei o que fazer. Você quer tirá-la de Storybrooke? Faça isso. Quer deixar Ariel aqui em casa? Faça isso. Faça qualquer coisa que quiser, contanto que voltemos a ser como antes... Você até parou de me chamar de idiota e foi então que percebi que as coisas estavam sérias mesmo – Regina não pôde deixar de sorrir com a última frase da esposa. Emma continuava a olhar a figura que tanto amava diante de si, Regina se aproximou e a abraçou sentindo o cheiro do shampoo de frutas nos cabelos loiros. Voltou a sua posição inicial e encarou Emma.

— Lily mandou uma mensagem para você, eu vi no seu celular... Sei que não deveria, mas acabei vendo. Ela sente sua falta.

— Regina, eu não tenho ideia de como isso aconteceu. Vi Lily apenas uma vez desde que ela chegou – respondeu preocupada.

— Emma, eu sei... E me sinto uma idiota por ter desconfiado de você, por termos brigado daquele jeito por algo insignificante. Eu confio em você, aquele meu ataque de ciúmes é como eu lido quando me sinto ameaçada por alguém em relação a você, não quero te perder Emma... - Emma sorriu e apertou a mão de sua esposa.

— Meu amor, isso é impossível. Eu me apaixono por você todos os dias, a todos os momentos, quando acordo e a primeira coisa que vejo é você me faz ter um dia maravilhoso só de saber que acordei ao seu lado. Lembra quando eu pedi você em casamento? – Regina balançou a cabeça revivendo aquela cena em sua mente – Eu disse que sempre estaria ao seu lado e mesmo nos momentos ruins eu iria olhar para você e iria entender o motivo de estarmos juntas. Toda vez que olho para você e vejo seus olhos brilharem eu sei que estou onde deveria estar, nada pode nos quebrar.

— Eu amo você, estaremos sempre juntas, certo? – perguntou Regina. Emma sorriu e a prefeita se aproximou, deixando-se abraçar pela esposa enquanto descansava sua cabeça no peito da mesma.

— Sempre juntas, não importa o que aconteça e sabe por quê? – perguntou Emma. Regina saiu de sua posição e olhou para esposa esperando uma resposta – Porque você é minha lagosta – respondeu sorrindo. Regina franziu a testa confusa – É um fato, quando as lagostas se apaixonam elas ficam juntas por toda a vida. Você é minha lagosta – Regina gargalhou com o pensamento de Emma – Coisas que aprendo com Friends.

— Idiota – respondeu ainda sorrindo com o comentário de Emma, a loira parou e observou a esposa, nunca havia ficado tão feliz em ser chamada de idiota.

— Sua? – indagou.

— Para sempre. Céus você está me transformando em uma daquelas bobas apaixonadas que eu tanto odiei – concluiu, e foi a vez de Emma gargalhar, logo capturando os lábios da esposa, elas estavam bem. Sempre estariam bem.

...

— Me solta! – pediu Zelena sentindo que a qualquer momento desmaiaria.

— Onde está o livro?! – perguntou Rumple ainda apertando o pescoço da Bruxa. Zelena levou sua mão a frente e com magia conseguiu jogar o homem para longe de si.

— O que deu em você?! – perguntou furiosa, a respiração começando a voltar ao normal.

— Onde está o maldito livro Zelena?! Preciso dele – respondeu voltando a se aproximar da mulher, Zelena girou os olhos e foi até sua estante de livros.

— Você poderia ser mais gentil sabia? Não precisava tentar me estrangular – comentou enquanto procurava o livro no meio de tantos outros, percebeu que não estava onde ela havia deixado. Olhou para Rumple e naquele momento o homem queria tirar a vida daquela Bruxa – Não está aqui.

— Eu sabia! Pegaram o livro e quem fez isso poderá nos destruir... Precisamos encontrá-lo Zelena, precisamos impedir quem está com ele. - Zelena apanhou a folha que estava no chão, exatamente a página que ela mostrara para Regina era a que estava caída no chão.

— Tenho minhas apostas para quem o levou. Ariel. – respondeu certa de que havia sido a garota, não conseguia pensar em mais ninguém que estivesse motivos para pegar o livro.

...

— Swan, por que não? – Hook acompanhava Emma em sua caminhada até a delegacia.

— Quem disse isso para você? – perguntou parando os passos e olhando para o homem.

— Minhas netas... Por favor, Swan. Me dê um bom motivo para você não me levar?

— Vai ser uma pequena viagem em família, Hook. – Emma voltou a andar e percebeu que Hook havia ficado parado no mesmo local, olhou para trás e girou os olhos.

— Quer dizer que eu não sou da família? Você casou com minha filha, mocinha. Eu lhe dei minha bênção, se eu não quisesse você não teria casado com minha filhinha... Seja mais grata com seu sogro – respondeu ofendido pelo que Emma havia falado.

— Regina teria casado comigo de qualquer jeito, você nem é pai dela Hook.

— Está me ofendendo, Swan. Mais um desses comentários e terei uma conversinha com minha filha – Emma sorriu com as palavras do homem e voltou a andar, dessa vez Hook lhe acompanhando – Por favor... – insistiu.

— Eu não vou levar você para Disney, Hook.

— Eu quero ir para o lugar mais feliz do mundo, o que vai custar a você? Prometo pagar tudo o que eu gastar... – Emma parecia não ouvir os argumentos do homem.

— Outra vez eu levo você, Hook. Dessa vez será apenas eu, Regina e as crianças.

— Com a Ruby você não se importava, até a chamou para ir com você e é porque ela não faz parte da família, mas com o Killinho aqui nada pode, nada é possível... mas tudo bem, eu posso conviver com

— Argh! Tudo bem – respondeu cansada de argumentar com o pirata. Killian sorriu e abraçou Emma, rodopiando a garota.

— Sabia que você era a garota certa para minha filhinha, minha nora favorita, depois da Glinda – Emma soltou-se do homem ofendida.

— Pois peça Glinda para levá-lo, já que ela é sua favorita.

— É brincadeira Swan, você é a minha favorita – o pirata passou a mão na cabeça da loira bagunçando seus cabelos – Agora vai trabalhar, proteja essa cidade – respondeu indo embora, saltitando feliz com sua viagem. Emma sorriu com a cena e entrou.

...

— Regina!

— Por favor, fala baixo... Minha cabeça está para explodir – Regina havia tirado o dia de folga, não estava disposta a trabalhar com aquela dor de cabeça infernal.

— Querida, sua cabeça irá explodir quando você souber o que aconteceu – Regina olhou para Rumple não gostando nada de sua expressão.

— O que houve dessa vez e, por favor, sejam diretos e claros. Minha cabeça não está funcionando muito bem para decifrar suas palavras subliminares, Rumple.

— Roubaram o livro – respondeu Rumple. Regina girou os olhos e foi até a cozinha, sendo acompanhada por Zelena e o homem.

— Não me venha girar os olhos, Regina! – Zelena puxou o braço da irmã fazendo-a olhar para ela – Você ouviu o que o Rumple disse?

— Sim – Regina puxou seu braço e voltou a encarar os dois ali – Roubaram o livro, grande coisa. O que está naquelas páginas não vai acontecer. – respondeu certa de suas palavras, Rumple soltou uma gargalhada como se não acreditasse no que acabara de ouvir.

— Você está preocupada com o que as páginas mostram? – Rumple se aproximou de Regina, porém Zelena não o deixou chegar muito perto como fez com ela – Isso não me preocupa querida. Aquelas páginas não me afetam de modo algum, o que me preocupa é o livro e o que a pessoa que está com ele quer fazer – respondeu mostrando o quão furioso estava.

— O que você quer dizer com isso Rumple? – até Zelena havia se perdido, até então ela também estava preocupada com o que a página mostrava.

— Se a pessoa que possuir o livro o destruir, não haverá mais Storybrooke. Tudo o que vivemos aqui não terá acontecido. Se alguém destruir o livro Regina... Voltaremos a Floresta Encantada com nenhuma memoria do que aconteceu aqui, será como se maldição nunca tivesse sido lançada – Regina estava pálida, Zelena a segurou para não cair. A prefeita queria falar algo, mas aquela noticia não era algo que ela estava esperando.

— Isso é possível? – perguntou Zelena.

— Não, querida. Falei isso apenas para deixá-las desesperadas. Temos que impedir isso, não posso perder o que tenho aqui... Não posso perder o que construir com Belle, a confiança, o amor... E muito menos minhas filhas – Regina olhou para o homem ainda mais assustada.

— As crianças...

— Apenas quem nasceu na Floresta Encantada ou em algum reino mágico irá retornar... Não faço a mínima ideia do que acontecerá com os que são desse reino.

— Minhas filhas... Henry... – Regina levantou-se preocupada – E Emma?

— Todas nossas memorias nessa terra serão apagadas, Emma retornará para Floresta já que nasceu lá. Não sei como será Regina, não sei se ainda seremos monstros desprezíveis que todos odiavam, não tenho ideia do que acontecerá se voltarmos para Floresta. Não tenho ideia do que acontecerá com nossas crianças...

— Isso não vai acontecer, nós vamos encontrar o livro – respondeu Regina. Não iria deixar que alguém arruinasse sua vida daquele jeito, não poderia voltar a ser o que era antes, não poderia ficar sem Emma... Sem seus filhos.

— Primeira suspeita de ter pegado o livro – Regina olhou para a irmã esperando ela dizer quem era – A piranha do mar – Regina olhou para Zelena e concordou.

...

— Lilith o que está havendo? – Maleficent seguiu a filha que parecia nervosa com algo – Lilith! – Lily olhou para sua mãe e sorriu.

— Preciso da sua ajuda.

— Você aprontou algo? Lily o que você fez?

— Preciso que você guarde isso como sua vida, mãe. Não pode deixar ninguém saber onde está – Maleficent olhou para as mãos da filha que seguravam um livro.

— Onde você conseguiu isso? – perguntou preocupada com o que sua filha tivesse feito.

— Não fiz nada, mamãe... Você pode fazer isso por mim? Pode confiar em mim? – Maleficent demorou tanto para se aproximar de sua filha que agora não poderia virar as costas para ela.

— Guardarei como minha vida – Lily sorriu e entregou para mulher, beijou seu rosto e depois a abraçou. Sabia que sua mãe não iria lhe trair.

...

Regina pegou seu pedido do balcão e andou em direção a saída da Granny’s, no meio do caminho parou e virou os calcanhares, precisava fazer algo antes. Se aproximou da mesa onde Charming conversava com Snow, antes que alguém pudesse falar algo a prefeita deu uma tapa na cara de Snow, fazendo a mesma levar sua mão para o local atingido, Regina sorriu quando viu a expressão de Snow.

— Fico devendo outra tapa para uma outra ocasião, estou atrasada – Snow não conseguia falar nada, estava chocada demais para dizer alguma coisa.

Ruby levou uma mão à boca espantada, se perguntando o que teria acontecido com aquelas duas para Regina agredir a mulher. Seus pensamentos lhe pararam quando ela viu uma conhecida pessoa passar por ela.

— Precisamos conversar – Ruby pegou o braço de Ingrid e a levou até seu escritório.

— Algum problema com os sorvetes?

— Não, não é nada relacionado a isso – Ruby pediu para mulher sentar, porém Ingrid se recusou – Você precisa falar com sua filha.

— Como assim? – Ingrid sorriu achando que era algum tipo de brincadeira.

— Você tem que falar com sua filha, Ingrid. Tem que contar a verdade.

— Você só pode está brincando, você não tem o direito de falar comigo assim e muito menos de se intrometer na minha vida. – Ingrid estava furiosa, qualquer pessoa que tocasse no assunto de sua filha ela ficava zangada, era algo delicado.

— Tenho direito sim quando isso me afeta – respondeu no mesmo tom. Ingrid engoliu a seco – Me afeta porque não acho justo o que está fazendo, Elsa precisa saber quem é a verdadeira mãe dela. Precisa saber a verdade.

— Você... Como? – perguntou sentando-se.

— Não foi tão difícil de adivinhar. Elsa é uma copia sua, e as dicas que você deu quando me relevou me fez ligar os pontos.

— Eu... Eu não posso, ela não iria me perdoar pelo que fiz. É melhor ficar do jeito que está – respondeu ainda nervosa com a descoberta de Ruby.

— Você tem que fazer isso, ela merece a verdade e você merece uma segunda chance, Ingrid. Eu vou ajudá-la a fazer isso, se quiser estarei ao seu lado... Agora se você não estiver disposta a fazer isso eu terei que fazer. Não posso esconder de Elsa algo grandioso assim, ela jamais me perdoaria se eu soubesse e ficasse calada sobre isso.

— Ela vai me odiar, Ruby. Prefiro que continue assim a rejeição dela. – Ruby segurou as mãos de Ingrid, encorajando-a.

— Ela vai ficar em choque, mas talvez ela entenda seus motivos. Você tem até amanhã para decidir – Ingrid olhou para Ruby pedindo mais tempo – Desculpe, mas não posso fazer isso...

...

— Ela dormiu... – respondeu Ariel descendo as escadas da mansão.

— Cidra de maçã? – Ariel concordou e Regina lhe entregou uma taça com cidra – Sabe Ariel, não poderia ter encontrado pessoa melhor para cuidar das minhas filhas. Você faz um ótimo trabalho com elas.

— Adoro aquelas crianças, são uns amores. – Ariel tomou um gole do liquido e olhou para Regina que parecia mais confortável com sua presença do que no dia anterior.

— Me diga querida... – Regina se aproximou da garota, um sorriso malicioso nos lábios que fez Ariel sorrir da mesma maneira – Alguém em Storybrooke chamou sua atenção? Romanticamente falando – Regina estava a centímetros de Ariel, perigosamente próxima.

— Sim... Mas é inalcançável – respondeu sem tirar os olhos da prefeita – Ela já está comprometida – Regina tirou a taça da mão de Ariel e segurou a mão da garota, exatamente a cena que Ezra e Aria haviam visto em uma das páginas do livro.

— E quem seria? – perguntou Regina se aproximando um pouco mais, estavam quase se beijando.

— Você... – respondeu. Regina sorriu e abaixou o olhar.

— Sabe querida... – Regina passou sua mão para o braço de Ariel, subindo com sua mão até o ombro. Ariel fechou os olhos engolindo a seco. Regina levou sua mão até o seio de Ariel e atravessou sua mão, com o a ação Ariel imediatamente abriu seus olhos, sua boca tentando buscar ar enquanto a mão de Regina tirava lentamente o coração da garota – Você já deveria saber que ninguém pode se meter com a Rainha e achar que tudo ficará bem, Úrsula deveria ter contado minha história a você – Regina andava pelo seu escritório sorrindo enquanto olhava para o órgão em sua mão.

— Re... re – repetia Ariel com dificuldade.

— Eu costumava colecionar corações de inimigos, e estou pensando seriamente em voltar com esse hobby – Regina apertou um pouco o coração e Ariel caiu no chão, levando algumas coisas da mesa consigo.

— Por... por

— Me diga onde está o livro ou eu irei esmagar seu coração lentamente – Regina abaixou-se para conferir a garota ao chão – Como fui estúpida por não ter visto isso antes? Emma tinha razão, você com certeza é um problema do qual irei me livrar se não cooperar. Espero que você não tenha feito nada com minhas filhas, senão tornarei ainda pior essa tortura – Ariel balançou a cabeça negando, não havia feito nada com as garotas – Onde está o livro? – Ariel não falou nada, Regina sorriu e apertou o órgão. Ariel se contorcia no chão.

— Regina... – falou quando Regina parou de apertar o coração.

— Eu sei Ariel, sei que você está por trás de algo. Diga onde está o objeto ou assim como irei fazer com você, farei com Úrsula e até mesmo Tritão. Não pense que porque ela é minha amiga eu não faria, me diga ou eu irei acabar com todos que você ama e farei você assistir a dor de todos, por fim será você – Ariel não poderia aguentar mais, não poderia sacrificar as pessoas que ama e ela mesma por causa de Lily – Onde está o livro?

— Li... Lily – respondeu. Regina deu um passo para trás, com certeza não estava esperando por uma resposta daquela. – Por favor... Me... Me deixa... – Regina pôs o coração de volta e Ariel pode enfim respirar adequadamente – Lily está com livro, desculpa...

— Suma da minha frente, mas antes ouça o que vou lhe dizer. – Regina voltou a se aproximar de Ariel, a ruiva estava se tremendo de medo – Se vocês pensam que vão conseguir me destruir ou destruir a minha família, estão enganadas. Lily está com os dias contados. Ah e caso não tenha ficado claro, você está demitida – respondeu a prefeita ameaçadoramente, faria qualquer coisa para proteger sua família. Ariel queria correr dali, porém a prefeita a fez desparecer em um passe de mágica.

...

— Clarkie? – Clarke olhou para trás e deu de cara com Lexa. Clarke estava sentada em um banco ao lado de sua irmã. Estavam esperando alguém irem buscá-las.

— Oi Lexa... – respondeu sorrindo. Felicity sorriu ao ver sua irmã nervosa.

— Hum... – Lexa tinha as mãos atrás de si escondendo algo, olhou para baixo quando Clarke lhe encarou – Para você – quando trouxe suas mãos para frente Clarke pôde ver um guaxinim de pelúcia – Hum... Amy ficou com todos os pandas e unicórnios, mas esse animal é bonito também – se Felicity fosse um desenho animado seus olhos teriam corações naquele momento, a garota olhava para irmã que não se movia, deu um empurrão em Clarke e a loira pegou o animal de pelúcia.

— Obrigada Lexa... – respondeu sentindo-se estranha, não sabia o porquê de suas bochechas estarem ardendo – É lindo – respondeu envergonhada. Lexa sorriu e ficou ao lado das garotas, parada como se fosse alguma espécie de guarda.

— Lexa? Sua mamãe está ali com Aria – respondeu Felicity avisando que a mãe da garota já havia chegado para busca-la.

— Eu sei, mas vou ficar aqui esperando alguém buscar vocês... Não vou deixar vocês sozinhas – Felicity olhou para Clarke e a outra loira girou os olhos sabendo exatamente o que aquele olhar significava – Vou proteger vocês por enquanto.

— Mamy! – gritou Felicity ao ver sua mãe se aproximando.

— Meu amorzinho – Emma pegou sua filha e a jogou para o alto, pegando-a em seguida. Emma sempre fazia isso com as filhas e elas adoravam – Cadê sua irmã? – Felicity apontou para frente mostrando Clarke e Lexa.

— Sra. Swan Mills – disse Lexa cumprimentando a mulher, Emma se esqueceu de cumprimentar de volta ao ver o animal de pelúcia nas mãos da filha.

— Quem deu isso a você? – perguntou olhando para a filha.

— Não é lindo, Mamy? Lexa me deu – respondeu sorridente para Lexa e depois para sua mãe.

— Ei, você não está permitida a dar presentes a minha filha, mocinha – respondeu apontando para Lexa, a garotinha mantinha o olhar na xerife.

— Mamy! Está me fazendo passar vergonha – Clarke não sabia onde colocar a cara – Lexa é minha amiga.

— Rum! – bufou Emma – Amigas, apenas amigas, nada mais do que amigas, para sempre na friendzone entendeu? – disse olhando para Lexa. A garotinha concordou apesar de não ter ideia do que a xerife estava querendo dizer – Agora vamos... – Emma pegou na mão de cada uma e saiu. Clarke olhou para trás e acenou para Lexa que apenas sorriu e fez o mesmo.

...

— Agora já sabemos quem está com o livro, precisamos achar um modo de conseguir de volta, estamos nas mãos dessa garota – comentou Rumple aliviado por ter encontrado o livro, mas ao mesmo tempo apreensivo para o que pudesse acontecer.

— Vamos atrás dela e pegamos o livro, simples assim – Zelena estava impaciente, não queria esperar mais, estava preocupada demais com o que pudesse acontecer.

— Não é tão simples assim, Zelena. Se ela foi esperta o suficiente para saber do poder do livro ela com certeza será esperta para esconde-lo – concluiu Rumple. Regina andava de um lado para outro, preocupada.

— QUERIDA? CHEGUEI – Regina ouviu Emma e soltou um suspiro – Regina? – chamou a xerife sentindo falta da esposa por ali. Clarke e Felicity subiram para seus quartos e Emma seguiu as vozes que davam direto para o escritório de Regina – Wow o que houve? – perguntou vendo os três reunidos, Regina se aproximou e fechou a porta atrás de Emma.

— Alguns problemas, xerife. Disposta a ajudar? – perguntou Rumple. Emma deixou seu olhar parar em Regina, sabia que era algo grave pela feição da esposa.

Rumple contou o que estava acontecendo, falou do poder do livro, o que aconteceria se ele fosse destruído e as consequências. Emma teve que sentar para digerir tudo aquilo, de modo algum deixaria que alguém fizesse algo com sua família, com Regina ou suas filhas.

— Isso caiu do livro, era a ultima página – Zelena entregou a folha e Emma observou bem. Olhou para Regina perguntando se era verdade, Regina apenas balançou a cabeça afirmando.

— Quem está com livro? – perguntou.

— Lily – disse Regina. Os três observaram atentos Emma, a loira olhava fixamente para página que mostrava Emma tentando alcançar a mão de Regina enquanto uma espécie de buraco as sugavam. As mãos de Emma seguravam a página com uma força tremenda, mas não rasgavam, as veias aparecendo mostrava claramente o quão irritada ela estava. Ouviram uma espécie de trovão preencher o silêncio que estava naquele momento, os olhos de Emma gritavam fúria e Regina teve absoluta certeza de que nunca havia visto Emma daquele jeito, nem mesmo quando Robin e Daniel ameaçaram seu relacionamento. Sentiram todo o lugar tremer e foi quando Regina achou melhor se aproximar, quando tentou fazer isso foi jogada para longe, não pelo o querer de Emma, parecia que havia algum campo de poder em volta da loira. Rumple sorriu e olhou para Zelena – Emma... – tentou Regina se aproximando novamente, mas tudo o que viu diante dos seus olhos foi Emma desaparecer em sua fumaça deixando a página cair lentamente no chão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então...? Alguém achou que esse seria o motivo da preocupaçao de Rumple quanto ao livro?? Anyway...
Bjors