A New Chance. escrita por Izzie


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores.
Eu peço desculpas por quaisquer erros de gramatica ou de ortografia que houver dentro do capítulo. E também agradeço a todos que estejam acompanhando a fic, amo vocês ♥
Agora vai, gente ! Ta quase acabando o sofrimento da dona da série rsrs.
Eu espero que gostem e boa leitura, amores ♥



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Já se passava das oito e Stella ainda estava no laboratório, andando pelo corredor ela observava as poucas pessoas que restara de um dia inteiro, todas finalizando seu trabalho e tomando direção para suas respectivas casas.  Ela entrou em sua sala com os papeis em mãos, caminhou até sua mesa e se sentou na confortável cadeira.

Enquanto ajeitava sua mesa para finalizar a noite, ela se deparou com o porta retrato posto ao lado do computador, a foto fez um sorriso aparecer involuntariamente. Já havia completado três semanas desde que partira, exatamente um mês desde que deixou sua família para crescer profissionalmente. Ela passou delicadamente os dedos sobre a moldura.

— Eu sinto falta de vocês. – Sussurrou para si mesma.

Ela se ajeitou em sua cadeira e ainda observando a foto, se via no papel sorrindo abertamente, posicionada ao lado do seu melhor amigo, do homem que conhecia todos seus segredos, do seu parceiro de noites longas e de dias conturbados. É, ele fazia falta !l

Stella não se conteve, ela pegou seu celular e digitou o número, finalizando com a opção “ligar”. Ela se virou para a enorme janela que dava vista para cidade, se levantou enquanto chamava, seus passos de um lado para o outro não ajudavam com a agonia que ela sentia cada vez que chamava, mas, não havia resposta do outro lado.

Ela retirou o celular do ouvido e encarou a tela, certificando-se como de costume se era o numero certo, em meio a confirmação ela suspirou, devolvendo o celular para perto do ouvido. A voz avisando sobre a caixa postal a frustrou tremendamente, seu olhar triste caiu sobre a cidade. Ela encerrou a chamada e ainda admirando a nova cidade, ela mordeu seu lábio inferior e por alguns minutos pensativa, lamentando a falta que ele fazia, ela balançou a cabeça negativamente tentando espantar o pensamento nada inteligente que veio em sua mente.

— O que os olhos não veem, o coração não sente, Stella. – Murmurou para si mesma.

Ela mal viu quando tornou a ligar para ele, apenas percebeu o que fazia quando o barulho da chamada chegava até ela. Depois de outra longa espera, novamente a voz da caixa postal batia em sua cara como um tapa, ela fechou os olhos e esperou o tão conhecido “bipe”, e quando o ouviu, seus olhos verdes se abriram e se fixaram no prédio mais alto da cidade.

— Oi. Sou eu... A Stell. – Iniciou nervosa. – A sua melhor amiga, ou, ex melhor amiga, se é que isso existe... eu não sei. – Desenhou um sorriso triste. – Eu sei que você não quer falar comigo e que provavelmente, você está me odiando mais que qualquer politico de Nova York. – Ela se deslocou para o outro lado da sala. – Mas, eu só queria que soubesse que eu ainda sou a Stella, a sua velha amiga Stella, e que não importa quanto tempo passe, Mac... – Ela sentiu  seus olhos começarem a queimar. – Eu vou estar aqui para você e com você, se assim você quiser. – A sensação fria sobre sua bochecha e o seu reflexo sobre o vidro a fez ter certeza que já estava chorando. – Afinal, de uma forma ou de outra, eu sempre vou ser a mulher da sua vida, a que  as vezes te deixa maluco ou muito bravo, mas, que você adora. – Ela limpou o rosto e respirou fundo – Eu nem sei se você vai ouvir essa mensagem, mas, se ouvir, lembre-se disso e de que eu sinto sua falta ! E mesmo que você ignore essa mensagem, eu ainda espero e quero que seja feliz, você merece isso, Mac. Então, é isso. – Ela sentia uma sensação estranha apertando seu peito, subindo para sua garganta. – Tchau e se cuida, detetive Taylor. – Ela desligou.

Stella sentia sua respiração falhar aos poucos, ela caminhou até sua cadeira onde se sentou, sua mão arremessou o telefone em cima da mesa, tentando respirar, ela sentia novamente seus olhos arderem e a sensação de aperto continuava e cada segundo parecia ficar mais forte. Ela cobriu a boca com a mão, tentando evitar que a sua vontade absurda de gritar deixasse de ser um simples e doído desejo. Ela voltou o olhar para a foto e não conseguiu controlar as lagrimas, ela escondeu o rosto atrás de suas mãos e se permitiu chorar por um momento.”

...

Aquilo doeu ser lembrado, Stella por tanto tempo se sentiu mal pela falta que ele fazia em sua vida, as aventuras que tinha e não podia compartilhar com ele, os conselhos que queria pedir mas não podia porque ele não queria atende-la. O tempo que ela levou para se acostumar que não tinha mais seu melhor amigo em sua vida foi o período mais longo e mais dolorido que teve que passar.

Ela ouviu a porta se abrir e seu olhar automaticamente se direcionou para o barulho. Clark entrou dentro do quarto sujo. Stella encarou ele por alguns segundos, até desviar seu olhar para o brinquedo que Lucy havia deixado.

— Ela podia ter ficado aqui. – Os passos dele o levava para mais perto dela.

— Você sabe que eu nunca deixaria ela ficar perto de você ou daqueles homens. – Alisou o brinquedo.

— Assim você me magoa. – Se agachou perto dela. – Eu não sou tão mal assim, Stella. – Seu tom de voz a irritou.

— Eu acho que as crianças daquele orfanato em Nova Orleans não concordariam com isso. – Encarou ele. – Nem mesmo Ernesto ou Constância Vasquez devem concordar com isso, afinal, eles alegaram que você não tinha condições para criar a Jaime, acho que eles tinham razão.

Clark agarrou no pescoço de Stella e o apertou.

— Eles tiraram minha filha por vingança. – Falou entre os dentes. – Karen escolheu ficar comigo ao invés deles. – Apertou ainda mais, sufocando-a.

— Essa deve ter sido a pior escolha da vida dela. – Sussurrou.

— Ela me amava. – Ele olhava nos olhos de Stella. – Ela era o amor da minha vida.

— Jura? E o presente do casamento foi mandar ela pra aquele banco para ser morta ? – Ele apertava cada vez mais. — Muito romântico, Clark. – Ela desenhou um sorriso de deboche.

Stella não aguentava mais a dor da pressão em sua garganta e nem estava aguentando a falta de ar, mas, a raiva que estava sentindo de ter que se despedir de Lucy estava falando mais alto que sua racionalidade.

— Sua vadia. – Clark sussurrou ainda a enforcando. – Eu vou te mandar pro inferno.

— Quer que eu passe algum recado para Karen ?

A expressão de raiva que ela via no rosto dele a fez ter medo. Stella soltou a boneca e tentou ainda se soltar, ela tocou no rosto dele e tentou empurra-lo, mas ele se afastou e a impediu de continuar a tentar impedi-lo. Stella olhou para o lado sentindo que não conseguia mais respirar, ela viu a boneca de Lucy e a risadinha da menina soou pelo seus ouvidos, e o “eu te amo, madrinha” seguida da imagem de garota fez Stella ter forças para lutar, ela com dificuldade o chutou com a perna mais próxima que estava dele. 

Assim que sentiu seu pescoço livre e que podia respirar, ela colocou as mãos sobre a parte que foi apertada, respirando descompassadamente ela olhou para ele que encarava-a enquanto sentado sobre o chão. Ele levantou e foi pra cima de Stella que alcançou a boneca de Lucy e tacou-lhe em sua direção, acertando-o no rosto; ela o viu com a mão sobre o mesmo e rapidamente se levantou e correu, desesperada, ela abriu a porta e saiu do quarto, como a tempo não fazia. Ela conseguiu ouvir o grito do homem atrás chamando-a e não demorou para topar com dois capangas dele, que a segurou e a levou de encontro com Richard.

— Acho que você se esqueceu das boas maneiras, Stella. – Clark puxou seu cabelo. – Mas, como eu estou de bom humor, eu vou te ensina-las novamente.

...

 “ As risadas era o único som que existia dentro do bar que estava quase fechando, as garrafas de cerveja colocadas em frente a seus respectivos donos estavam ao fim, assim como a noite. Sentados ao redor da mesa, existia piadas e histórias que não pareciam ter um fim, Don contava a história da semana com o braço envolto ao pescoço da namorada Jessica que segurava a mão do namorado caída sobre o seu ombro, enquanto Danny complementava com detalhes sob os olhares e risos de sua esposa Lindsay que deitava a cabeça no ombro dele. Adam riu e deu um gole em sua cerveja, ele olhou para seu amigo, Sheldon Hawkes  que sentado ao seu lado ria e balançava a cabeça negativamente tentando não acreditar na história contada.

Stella sentava bem próxima a Mac que mantinha o braço  atrás dela, escorado na cadeira da mesma, sob os olhares de todos que viam os gestos, olhares e risadas, mas, permaneciam calados sobre suas opiniões de um sentimento que era visível e existia e que os dois chefes escolhiam ignorar. 

— Eu estou falando, pessoal. – Don sorriu. – A nossa suspeita cantou o detetive Taylor durante o interrogatório inteiro. – A equipe encarou o chefe.

Stella virou o rosto de encarou o amigo com um sorrisinho.

— Ela não me cantou, Flack. – Mac negou.

— O Danny pode confirmar. – Olhou para o louro.

— Verdade, ela cantou e cantou melhor que eu quando era solteiro e tentava  cantar a Stella. – A grega riu.

— Espera ai ! – Jessica soltou o namorado. – Você, Daniel Messer já cantou a Stell? – Olhou para Danny e depois para a amiga.

— Já. – Danny e Stella responderam juntos.

— Eu me lembro dessa época. – Sheldon riu.

— Ah qual é ?! Quem nunca tentou cantar ela ? – Danny arrancou risos da equipe. – Era impossível !

— Eu nunca cantei a Stell. – Mac atraiu os olhares dos amigos, enquanto Stella concordava.

— Você não vale. – Don franziu o cenho. – Você sempre foi meio estranho. – Stella segurou o riso.

Mac encarou a amiga que se fingiu de séria, mas, ainda deixou um sorrisinho escapar.

— Eu sou o melhor amigo dela. – Justificou.

— Infelizmente. – Lindsay murmurou para Jessica sentava ao lado dela.

Jess soltou uma risadinha.

— Mas, imaginem se as cantadas de Danny tivesse surgido efeito na grega ? – Jess se ajeitou. – Você não seria Lindsay Messer, mas, ela seria Stella Messer. – A equipe riu.

— Se casaria com Stella se ela te desse bola, Danny ? – Lindsay olhou o marido.

— Depende. – Lindsay o olhou curiosa. – Eu posso ir parar no sofá ? – Arqueou as sobrancelhas.

Lindsay riu junto com a equipe.

— Não, pode ficar tranquilo. – Sorriu para o marido.

— Claro que me casaria. – Ele respondeu rapidamente. – Nossos filhos seriam lindos e  inteligentes.

— Uau, Danny já foi para os filhos. – Sheldon comentou.

A turma soltou risos.

— Bom, acho que se você tivesse ficado com a Stell, então, me restaria o Mac. – Lindsay olhou para o chefe que lhe deu um sorriso.

— É, restaria o Mac e a boa sorte de todo mundo. – Don olhou a sra. Messer.

— Eu agradeço as suas palavras, Flack. – Mac se pronunciou.– E também agradeço por ser o resto, Linds. – Ela sorriu para o chefe.

— Isso seria estranho ! – Adam atraiu os olhares pra ele, enquanto encarava a mesa. – Eu não consigo imaginar outra pessoa melhor para o Mac senão a Stell e o mesmo para os Messer. – Ele olhava para Danny e Lindsay. – Lindsay e Mac, Danny e Stella. Isso seria muito esquisito e fora que ambos acabariam em divorcio. – Ele riu e olhou para o lado de Stella e Mac que o olhavam. Adam fechou o sorriso e engoliu a seco. – Por favor, não me demitam. – Ele pediu.

Don, Jess e Sheldon riram de Adam todo sem graça, foi questão de segundos para que todos rissem juntos.

—  Um ultimo brinde da noite antes do Joe expulsar a gente daqui. – Ele ergueu a garrafa.

Todos pegaram a suas e ergueram juntos.

— A nossa equipe. – O policial disse e todos encostaram suas garrafas juntos.”

...

A sala de reuniões estava preenchida pela equipe, o silencio era a única coisa mais presente que eles; o único barulho que era ouvido, era as pessoas do lado de fora que trabalhavam, as memorias vinham tão fáceis quanto fugiam. O computador em frente a Adam buscava no mapa via satélite as coordenadas dadas á ele.

Jo observava os amigos, suas feições tristes partiam seu coração. Danny tinha seu braço ao redor da esposa, abraçando-a e ela mantinha sua cabeça sobre o ombro dele, enquanto sua mão segurava a de Jess que estava sentada ao seu lado. Flack de vez em quando olhava a ex namorada, ao lado de Sheldon, os amigos permaneciam com seus olhares fixos na mesa retangular de madeira. Mac olhava para baixo, mas precisamente para suas mãos que seguravam entre seus dedos a correntinha de ouro, ele alisava inúmeras vezes o “S” gravado no coração.

Um bipe quebrou o silencio e tomou a atenção de todos que se entreolharam e seguiram seus olhares para Adam.

— Achamos. – Ele sussurrou. – Encontramos a Stell. – Ele olhou para o amigos.

Adam mexeu nas teclas do notbook e pegou o controle da Tv ao seu lado, ele conectou os aparelhos e a ligou a televisão, mostrando aos amigos a mesma imagem que ele via. O mapa com o zoom e os nomes das diversas ruas enfeitava a tela, mas, não mais que os círculos vermelhos piscando em cima de algum ponto.

— Ela está ali. – O técnico informou. – Em uma antiga fabrica de sapatos saindo da cidade, em direção a Nova Jersey. – Ele deu mais zoom no computador e por consequência na TV.  – Fica á uns 40 minutos daqui. – Ele encarou os amigos.

Mac segurou com força a corrente e guardou-a no seu bolso. Russ se levantou e caminhou até a TV.

— Eu vou chamar os agentes para montarmos uma estratégia.

— Eu vou falar com os meus homens. – Don se levantava quando foi impedido por Russ.

— Não é preciso. – Negou. – A policia de Nova York não terá participação no resgate de Stella Bonasera.

— O que ? – Mac encarou o homem. – Como assim ? Eu vou tirar Stella de lá. – Ele se levantou.

— Não, não vai. – Ele olhava Mac, sério. – O FBI vai cuidar disso, detetive Taylor. Nem você ou alguém da sua equipe ou homens vão participar da invasão.

— Você está de brincadeira ?! – Flack se aproximou.

— Não. – Negou. – Vocês não são apenas policiais nesse caso, vocês conhecem a vitima e se consideram a família dela.

— Nós somos a família dela. – Danny olhava o homem de terno.

— Não estou dizendo que não são. – Ele olhou para o louro. – Mas, estou dizendo que existe algo além do profissional envolvido, existe o emocional  e Clark é um doente mental que mal se importa com isso e se tivermos que enfrenta-lo, precisamos ser totalmente profissionais.- Ele olhou para Mac. – Me desculpem, mas, tem que ser feito dessa maneira. O FBI assume daqui. – Ele se retirou.

— Nós vamos deixar ? – Jess olhou para os amigos.

Mac saiu da sala deixando todos para trás. Ele viu Josephson caminhando em direção a dois homens de ternos parados ao lado do elevador, depois de algumas palavras ele se virou e mexeu em seu celular. Mac caminhou mais rápido e chegou até ele.

— Me deixa ir. – Russ o encarou.

— Taylor, não. – Ele balançou a cabeça desviando a atenção para o celular. – Você mais do que ninguém tem lado emocional comprometido.

— Eu preciso ir, agente Josephson. – Ele parou por alguns segundos. – Meu emocional pode estar comprometido, mas, não me esqueci de como agir profissionalmente. Eu estive esperando por isso por meses e apesar de ter uma vontade louca de matar aquele desgraçado, o que me importa não é ele, é ela.

— Taylor, se fosse você no meu lugar, como chefe, deixaria alguém da família participar da invasão e do resgate ?

— Não. – Negou. – Mas, eu não sou da família dela, muito menos um amigo.

Russ encarou ele curioso e com uma ponta de duvida.

— Quando a detetive Bonasera foi embora, eu deixei de falar com ela, eu me exclui da vida dela, desfiz qualquer laço que existia entre nós. Não nos falamos a bastante tempo, então, acho que isso não me torna tão proximo dela.

— Mas, você sente algo por ela.

— Não tem nem como eu negar isso. – Ele balançou a cabeça. – Mas, eu dou a minha palavra de que não vai se arrepender.

Russ ficou o encarando por alguns minutos, ele desviou o olhar e viu Jo na porta da sala o encarando-o.

— Se coloque no meu lugar. – Mac percebeu o olhar. – Você iria querer salvar a mulher que foi importante pra você, que marcou a sua vida. – Russ o encarou. – Eu quero salvar a que marcou a minha. – Russ suspirou. – Acredite, eu nunca faria uma burrada sendo que  a vida da mulher da minha vida estaria em jogo. – Mac se lembrou da vez em que Stella se auto titulou daquela forma, lendo apenas uma xicara com café grego.

“ – Afinal, de uma forma ou de outra, eu sempre vou ser a mulher da sua vida, a que  as vezes te deixa maluco ou muito bravo, mas, que você adora”— Se lembrou da mensagem de voz que ela deixara um mês depois que foi embora e que ele ouviu, mas, com raiva apenas ignorou.


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Notas finais do capítulo

E então ? Comentem, please !

OBS > São os comentários, suas opiniões que fazem a fic andar, quem estimulam os autores a continuar ! Fantasminhas, apareçam !! Também preciso de vocês, por favor.

Beijos ♥ até o próximo.



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