A New Chance. escrita por Izzie


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Olá, eu sou muito cara de pau né ?! Demorei decadas, eu sei, o tempo falta gente, acreditem, falta tempo, mas, não deixarei a ficção, não até acabar. Mesmo demorando eu fiz mais um capitulo, e eu peço perdão pelos erros de digitação, por qualquer erro de escrita que tiver.
Agradeço de coração a todos os comentários. Vocês são incriveis e essa história não seria nada sem vocês e todos que leem, até os fantasminhas, adoro vocês também. ♥
Espero que gostem do capitulo ! Aproveitem,



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Lucy dormia em seu colo, seus braços ao redor da garotinha a mantinha segura, enquanto a melodia saia pelos seus lábios baixinho.

— Me desculpa. – Sussurrou e olhou para o seu peito onde Lucy repousava sua cabeça. – Me desculpa, meu amor, por fazer você passar por isso. – Fechou os olhos, buscando alguma força. – Eu te prometo que você vai ficar bem,  você vai sair daqui. – Lucy se aconchegou mais nela fazendo-a sorrir.

 A porta se abriu e o homem entrou dentro do comodo com seus dois capangas, a grega olhou imediatamente para o homem que havia parado.

— Tira ela daqui. – Stella pediu desesperada.

— Eu pensei que ficaria feliz por vê-la.

Clark se aproximou e se agachou diante delas.

— Eu a trouxe especialmente para você vê-la. – Sussurrou. – Eu tenho certeza que ela queria te ver e eu sei que ela ficou feliz por ver  a madrinha, mesmo nessas condições. 

— Por favor. – Implorou. – Você tem uma filha que eu sei que lá no fundo, deve ama-la, como amava a Karen. – Sua voz tremula saiu junto com as lagrimas. – Pela sua filha, deixa a minha afilhada longe disso.  – Tentou apelar pelo emocional, buscando alguma chance de convence-lo.

— Eu não posso fazer tudo o que me pede, Stella. – Negou. – Eu tentei cumprir o seu pedido de dar algo digno aquele merda do Josh, foi o suficiente.

— E você não conseguiu, eu não quero que faça tudo. – Respondeu nervosa. – Você me pegou, você me tem nas suas mãos, eu estou machucada, meu corpo está doendo, eu  não durmo direito por que tenho medo, eu estava lidando com a saudade que sentia dela, da minha família, com o medo de não vê-los mais, eu estava tentando controlar tudo isso. – Ela parou já com a voz embargada. – Você consegue me matar, mas, não quer porque você gosta de ver o desespero das pessoas atrás de mim, assim como gostava de ver o desespero das suas vitimas.

— Onde quer chegar ? – Indagou com um olhar curioso.

— Eu não quero minha afilhada metida nisso. Ela é criança e nunca deveria ter colocado os pés aqui. Eu quero fazer um trato, por ela.

— Que trato ?

Stella parou e observou a meninas por minutos, era umas das coisas que mais gostava de fazer, ela respirou fundo disposta a fazer tudo para tirar Lucy dali, sem riscos, sem chances dela se machucar. Ela olhou para Richard.

— Josh me deu uma arma, está debaixo daquela ponta. – Olhou para o canto. – Ele me deu para que eu me protegesse, e protegesse ela, mas, eu não quero correr nenhum risco com ela.

Richard franziu o cenho, duvidoso ele olhou em seus olhos. 

— Travis. – Chamou e o homem atrás dele entendeu o recado.

Ele caminhou até o colchão e como seu chefe havia mandado, verificou se era verdade. Ele pegou a arma de fogo e mostrou ao homem agachado. Clark bufou.

— Que brincadeira é essa ? – Olhou furioso para Stella.

— Ele me deu e eu estou te dando. – Com medo, abraçou Lucy um pouco mais.

— Por que ? – Se levantou e pegou a arma. – Por que, Stella ? – Aumentou a voz.

— Porque esse é o meu trato; eu já disse, eu não quero correr riscos com a Lucy. – Respondeu calma. – Tudo o que eu quero é tira-la daqui e se isso significa ficar presa sozinha, eu não me importo, ela e nem ninguém merece estar aqui. Eu te dei a arma que eu poderia usar para sair, nada me impediria. – Ele tinha seu olhar fixo nela. – Eu me formei com uma boa mira e os anos de carreira me serviu para aprimora-la, você sabe que eu matei um namorado com dois tiros e um foi certeiro, uma coisa que ninguém sabe sobre isso é  que eu mirei, Clark, eu quis acerta-lo ! – Deixou suas lagrimas escorrerem. – Não importa quantos homens você tem, eu sairia daqui. Eu garanti que você vai me ter por quanto tempo você quiser, até você acordar com a vontade enorme me meter uma bala em mim, eu garanti isso para você.

— Mas ? – Se agachou novamente.

— Mas agora, eu quero que garanta que a minha troca foi um sucesso.

— Troca ? – Arqueou as sobrancelhas.

— A minha vida pela dela. – Sussurrou. – A minha vida por qualquer pessoa que você tenha em mente de usar ainda.

Ele ficou em silencio, analisando-a.

— Você tem certeza ? – Sussurrou de volta.

Ela olhou para a poça já quase seca de sangue do seu amigo.

— Não. – Negou. – Mas eu não preciso pensar muito quando o assunto é ela. – Olhou novamente para a criança. –É meu dever protege-la, eu aceitei ser a madrinha dela e isso inclui ser uma segunda mãe, é o que eu faria por um filho.

Clark respirou fundo.

— Preparem o carro. – Se virou para os homens. – Vamos devolver a menina. – Stella respirou aliviada.

Richard se levantou e caminhou até a porta.

— Lucy, acorda. – A voz calma de Stella fez ele parar.

Ele se virou para o lado de Stella e pode ver o cenário mudar para anos atrás onde sua filha ainda era pequena e sua esposa ainda era viva, ela dava comida para a bebê e sorria para a mesma. Em questão de segundos, ele havia voltado ao presente, onde Stella tinha a menina sentada no seu colo. Sua mente era um lugar cheio de armadilhas e ele sabia disso, mas, isso não o assustava mais, não como já assustou, pelo contrario, ele gostava de tudo aquilo, daquelas peças onde ele conseguia ver o seu amor e sua filha.

— Você estava chorado, madrinha ? – A menina ainda sonolenta observava o rosto dela.

— É de felicidade. – Sorriu. – Você vai para casa. – Alisou seu rostinho. – Com a mamãe e o papai. – A menina sorriu.

— E com você. – Seu tom animado destruiu Stella.

Richard observava os segundos de silencio, o olhar de Stella para ele foi rápido.

— Eu não posso, Lucy. – Negou. – Eu não vou. – Disse com dificuldade.

— Por que ? – Lucy olhou para Richard e depois para Stella. – Você precisa ir comigo, todo mundo vai ficar feliz, meus pais, o padrinho. – Pulou em Stella.

A grega a abraçou fortemente e chorou, depois de alguns minutos ela se afastou.

— Olha pra mim. – Pediu e Lucy assim fez. – Está tudo bem, eu estou bem e você vai ficar bem e eu quero que me prometa algo, okay ?!  – Desenhou um sorriso e a menina concorda – Otimo ! Eu amo você, Lucy, e eu sempre vou amar porque você é a minha garotinha, a minha bonequinha. – Respirou fundo. – Eu quero que me prometa que vai se lembrar disso ? Você vai se lembrar que eu te amo e que você foi a pessoa mais importante da minha vida ?

A menina ficou parada por alguns segundos, ela olhava para Stella fixamente, como quando era bebê.

— Eu prometo. – Desenhou um sorriso. – Vamos nos ver de novo, não é, madrinha ?

— Claro que vamos. – Concordou .  – Eu vou estar com você em todos os seus momentos, não se preocupe. – Acariciou seu rosto com calma. – Eu nunca vou te deixar, Lucy, eu prometo.

— Eu amo você, madrinha. – Lucy fechou os olhos e Stella segurou a sua vontade de gritar.

— Eu sei, amor, eu sei. – Fechou os olhos. – E eu amo você mais ainda. – Sussurrou.

Lucy abraçou Stella e a grega olhou para o lado, Clark não as observava mais, ele havia sumido. Ela respirou lentamente dentro do abraço e o prolongou o quanto pode.

... 

"Os olhos azuis claros observava a felicidade de todos os presente na pequena celebração, ele via os sorrisos de Jessica para Flack enquanto sentada em seu colo zombava junto com o namorado de Adam que aceitava a brincadeira e se divertia ao lado de Sheldon e Danny. Lindsay estava ocupada conversando com Susan e Sid, que tinham suas mãos entrelaçadas, Mac desenhou um sorriso quando viu Susan revirar os olhos com um sorriso no rosto enquanto Lindsay soltava um riso com um enorme sorriso no rosto e Sid tinha aquela velha expressão de orgulho. Com certeza, ele havia contado alguma história que o envolvia.

Ele moveu seu olhar e ele parou em um canto um pouco mais distante dos outros, talvez o canto mais especial daquele ambiente, ele não conseguiu controlar o sorriso  e sem ao menos perceber, lá estava ele, sorrindo ao ver a cena que fez seu coração por alguma razão bater mais rapido naquele exato momento.

Stella tinha Lucy, que fazia exatamente um aninho de idade, em seu colo, brincando com a pequena Messer fazendo-a gargalhar, o riso chegava até seus ouvidos e aquilo aumentava sua felicidade, ela tinha seus olhos fixos na criança e um sorriso enorme para a mesma. De todos os seus diferentes sorrisos para as diferentes ocasiões, quando ela estava com Lucy, o sorriso que dava era de todos o mais bonito e de certa forma, encantador. Ela rapidamente desviou sua atenção para Mac e o olhou, esticando ainda mais o sorriso, fazendo ele devolver a altura."

...

Ele suspirou com a memoria, a imagem em cima de sua mesa fazia sua cabeça doer e seu coração quebrar em mil pedaços, a foto juntos em um outro aniversário de Lucy só piorava ainda mais a situação. Ele mordeu seu lábio inferior e rapidamente pegou não apenas aquela, mas todas as fotos emolduradas em sua mesa e guardou em uma das ultimas gavetas, trancando-as com chave.

Inquieto, ele abriu pastas mas nada entrava em sua cabeça ou atraia sua atenção, ele olhou para as gavetas pensativo, segurando sua respiração, se manteve assim por segundos até  abri-la novamente e tirar pelo menos uma das fotos, os sorrisos das duas o fez sorrir e soltar sua respiração pesada. Com cuidado, posicionou onde estava colocada em sua mesa. Era impossivel não ter a foto dela ali, a dor de não vê-la sequer por foto, parecia aumentar e piorar tudo.

...

Stella aguardava com Lucy, abraçada, ela não sabia como iria sair daquele lugar e se iria, então tirou o seu ultimo momento com ela do melhor jeito que podia. A porta de abriu e ele apareceu.

— Vamos. – Chamou.

— Madrinha – Olhou para Stella, choramingando – Eu não quero ir. – 

— Você precisa – Segurou seu rostinho. – Seus pais devem estar loucos de saudade, de preocupação. – Stella pensava não ter mais lagrimas, percebeu o engando com a vontade de chorar.

— Mas eu vou estar com você e você me protege. – Argumentou sem saber o que falava.

— É perigoso demais, Lucy – Engoliu o choro e se manteve firme. – Você não pode e não vai ficar aqui, eu nunca deixaria isso acontecer – Sussurrou. – Você vai e eu prometo, querida, que logo logo você vai me ver de novo. – Desenhou um sorriso.

— Stella. – A voz de Clark a chamou. – Você vai também.

— O que ? – Sussurrou.

— Você vai acompanhar. – Ela sorriu. – Você fez uma troca, foi justa e  eu quero que veja que nada aconteceu com sua afilhada, mas, eu espeto que  saiba que isso não significa liberdade.

Ela com dificuldade consentiu, olhou para Lucy que desenhou um sorriso, ela apenas continuou sorrindo e se levantou, pegando a criança em seguida e segurando-a em seus braços.

...

O auto-movel se movia, e Stella reconhecia as ruas por onde passava, era bem perto da saída da cidade, ela tinha Lucy em suas pernas que segurava e brincava com a sua boneca. Ao seu lado Clark parecia observar a cidade.

— Obrigada por deixar ela fora disso. – Sussurrou olhando para ele.

— As coisas não mudaram. – Olhou para ela. – Como eu disse, foi um acordo justo.

Stella voltou seu olhar para Lucy, acariciou seus cabelos e beijou sua cabeça.

...

Ele caminhou de vagar, silenciosamente, para que não desperta-se a atenção dela. Ela tinha sua mente ocupada com o livro em suas mãos, a capa foi identificada pelos seus olhos experientes, era o livro preferido dela desde jovem.

Ela respirou fundo e por segundos desviou sua atenção, dando de cara com ele.

— O que está fazendo ai ? – Indagou curiosa.

— Não queria te atrapalhar. – Se aproximou e sentou de frente para ela. – Estava tão ocupada.

— É um bom passa tempo. – Fechou o livro. – Apesar de saber de cor tudo o que está escrito aqui. – Colocou sobre a mesa que dividia os dois.

— Por que não lê outro ? – Sorriu com a pergunta.

Ela esticou seus lábios levemente.

— Porque nenhum me distrai tanto quanto esse. – Respondeu calma. – Além de me trazer boas lembranças.

— Por que boas lembranças ? – Esticou o braço sobre a superfície e abriu a mão.

— Você sabe porque. – Deu sua mão para ele e ele negou, ela riu. – Porque foi você quem me deu, e foi por esse livro que eu vi que eu estava perdidamente apaixonada pelo senhor.

— Você tem uma sorte. – Ela o olhou boquiaberta e lhe deu um leve tapinha.

— Você sabe da Lucy ? – Indagou e ele a olhou desconfiado. – Eu ouvi você no telefone com a Jo. – Justificou.

— Não, ninguém sabe. – Ficou sério.

— Foi ele, não foi ?! – Sid concordou. – Ela vai cuidar dela, não vai deixar que a machuquem.

— Claro que vai. – Beijou sua mão.

Susan lhe deu um sorriso nervoso, ela olhava nos olhos de seu marido tentando encontrar a segurança que sua voz passava. O som da campainha soou pela casa tomando suas atenções.

— Está esperando alguém ? – Ele indagou.

Ela buscou por segundos em sua memoria se havia convidado algumas de suas amigas ou suas irmãs, como era de costume, mas, não havia marcado nada.

— Não, eu não estou. – Negou.

Susan soltou a mão do marido e retirou seu óculos, se levantando e colocando o acessório sobre o livro que estava na superfície. Sid acompanhou a esposa que caminhava em direção a sala de estar. Susan subiu os degraus e abriu a porta.

...

Mac havia conseguido se concentrar em um relatório de um caso aleatório.

— Mac. – A voz alta e eufórica de Flack invadiu a sala de surpresa.

— Flack. – Assustado ele se colocou de pé. – O que houve ? –  Flack parecia ofegante enquanto o encarava. – É alguma coisa sobre a Lucy ?  – Ele consentiu.

— Ela apareceu. – Soltou e Mac soltou o ar que prendia.

— Apareceu ? Onde ? – Saiu da sua mesa e foi ao seu encontro.

— Casa dos Hammerback, Su acabou de ligar para delegacia. – Informou. – Mas, apenas ela. – Mac sorriu e mentalmente agradeceu pela sua afilhada, apesar de parte dele ainda doer por ser só ela que tivesse aparecido. 

Ele conseguiu ver Lindsay passar com Danny desesperados em direção ao elevador, acompanhados por Jessica.  Atrás, Jo chegou até eles.

— Ela apareceu. – Sorriu para Mac.

— Apareceu. – Concordou sorrindo. – Eu preciso ir vê-la. – Falou nervoso. – É a Lucy.

— Podem ir, eu cuido de tudo. – Mac olhou para Flack que sorriu.

— Vamos, eu te acompanho.

Jo viu os amigos saírem da sala e entrarem naquele elevador, ela sabia que a euforia e felicidade de ambos os tios que a viram nascer e crescer estava a flor da pele. Jo sorriu com a noticia.

...

O carro voltava pelo mesmo trajeto, ela via as viaturas passando na outra via em direção da casa onde ela vinha, ela conseguiu ver os dois carros conhecidos passar por ela, ela desenhou um sorriso. Ela sabia quem estava naqueles auto-moveis, seu coração antes aflito, estava com medo por ela, mas, parte dele e da sua mente, o alivio que sentia parecia ser maior.

Ela olhou para suas mãos, a boneca que segurava era a mesma que ela tinha dado de presente a menina.

“ O carro parou do outro lado da rua, Clark olhou para Stella que observava a casa.

— É aqui que ela fica. – Ela se voltou para ele.

— É a casa da Su e do Sid. – Lucy interrompeu qualquer fala.

— É, Lucy, é aqui. – Falou calma. – É aqui que você vai ficar até seus pais virem te buscar.

Lucy olhou para Stella.

— Eu não posso ir, Lucy. – Entendendo seu olhar. – Eu vou ficar aqui vendo você, okay ?! – Lucy tristonha concordou.  – Lembra do que me prometeu ?

— Lembro. – Afirmou. – Eu tenho que lembrar que você me ama muito. – Stella abriu o sorriso.

— Isso, meu amor. – Acariciou seu rosto.

Lucy pulou em Stella e abraçou a madrinha. Stella soluçou naquele curto e talvez ultimo abraço. Ela sussurrou algo no ouvido da afilhada que apenas concordou ao se separar.

— Toma tia. – Esticou o brinquedo. – Fica com a Becky. –Sorriu.

— Eu não posso, querida. – Negou.

— Pode sim. – Colocou sobre suas mãos, mas logo a tomou, dando um beijo no brinquedo de pano. – Você disse que vamos nos ver logo. – Stella olhou disfarçadamente para Richard que e olhou. – Quando a gente se ver de novo, você me devolve, ta ?! – Abriu um enorme sorriso. – Ela vai cuidar de você, lembra?! Ela não deixa eu ter pesadelos, você também não vai ter.

Stella forçou um sorriso para não chorar. Ela aceitou o brinquedo e colocou sobre o banco, ela segurou a cabeça da Lucy e lhe deu um beijo na testa.

— Lucy, você sabe contar ? – Clark interrompeu o momento questionando ela.

— Eu sei. – Olhou para ele.

 – Ótimo. – Sorriu. – Eu e sua madrinha vamos ficar aqui te olhando enquanto esse homem vai ter levar até aquele portão e você vai esperar o carro sair, quando sair, você conta até dez e toca a campainha. – Instruiu para um Lucy atenta.

Os olhos dela rapidamente seguiram em direção a Stella, que conhecia aquele olhar. Lucy esperava uma resposta, era mesmo para obedecer aquele homem ou não ?! Stella concordou.

— Ta bom. – Olhou para Clark.

Clark e Stella se olharam e ele fez um sinal positivo para homem no banco do passageiro a sua frente, ele desceu e seguiu para o lado de Stella, abrindo a porta.

— Tchau, madrinha. – Alisou o rosto de Stella.

— Tchau, querida. – Se despediu.

Lucy desceu acompanhada pelo homem que quando iria estender a mão para segurar a de Lucy foi impedido.

— Não precisa segurar na mão dela. – Stella falou rude segurando a porta. – Ela pode caminhar sozinha.

O homem encarou Clark ao lado dela que concordou, ele fechou a porta e Stella abriu o vidro até a metade, seus olhos verdes vermelhos eram visíveis pelo lado de fora, observando Lucy, ela viu se cumprir. O capanga de Clark não encostou em Lucy e a deixou na calçada, ela se virou para a direção do carro e acenou para Stella que desceu mais ainda o vidro e devolveu o aceno sorrindo com seus olhos lacrimejados.

Os lábios da grega se moveu pela ultima vez um te amo e o motor do carro foi ouvido. Lucy se virou e olhou a casa, o auto-movel tomou velocidade e começou a andar, se distanciar da casa e tudo o que ela conseguiu fazer foi se virar e observar o máximo que pode. "

 


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Notas finais do capítulo

E então ? Comentem, please !

OBS > São os comentários, suas opiniões que fazem a fic andar, quem estimulam os autores a continuar ! Fantasminhas, apareçam !! Também preciso de vocês, por favor.

Beijos ♥ até o próximo.