Princesa Sara e o Baú Encantado escrita por Duuh Campos


Capítulo 1
Ano 1999


Notas iniciais do capítulo

Vemos no primeiro capitulo como foi que tudo começou....



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Ano de 1999

A Família Kelsin estava dando uma de suas famosas festas de fim de ano. Todo povo da pequena cidade de Lousiana costumava ir as festas na casa dos Kelsin, eles eram uma das famílias mais conhecida e mais rica da cidade. Deny Kelsin, um Homem de trinta anos era o herdeiro da maior fábrica de brinquedos pais. Deny tinha a pele clara, olhos castanhos, era loiro, tinha o cabelo bem curto, sua barba desenhada era o que o deixava mais atraente. Ele apesar de ser o dono da fábrica Kelsin, era a pessoa mais gentil e simples do mundo, sempre estava disposto a ajudar as pessoas mais necessitadas.

O Contrário de sua mulher, Margo Budrock. Margo era uma linda mulher, mas o que tinha de beleza, tinha de frieza. Ela vivia com o cabelo preso, tinha belos cabelos loiros, sua pele era clara, o que destacava mais sua boca que vivia com um batom vermelho. Na época que Deny a conheceu, ela era uma garota normal, ela mostrou sua verdadeira face depois do casamento.

A festa tinha como objetivo unir o povo de Lousiana, Deny sempre convidava todos, mesmo os mais pobres. O que irritava Margo, mas depois de tanto tempo Deny já não se importava tanto com a opinião da mulher.

A casa estava cheia, o salão principal estava todo enfeitado com faixas e bexigas brancas e douradas. Tocava uma música suave, algumas pessoas dançavam no meio do salão. Deny ficava na porta recebendo todos que vinham até sua casa para a festa, Margo pelo contrario não descia até o salão, ficava no andar de cima da casa, as vezes olhando lá de cima com desprezo as pessoas que entravam em sua casa.

- Não vai descer para a festa senhora? - Perguntou uma empregada ao passar por Margo que estava parada perto da escada olhando para o povo da festa no andar de baixo.

- Prefiro observar de longe - Disse a mulher orgulhosa com a voz rígida de nariz em pé

A empregada pediu desculpas e desceu as escadas, ela estava ajudando a servir a comida. Deny estava feliz em ver todas aquelas pessoas se divertindo, ele olhou em volta satisfeito ao ver o sorriso no rosto das pessoas. O que o deixou triste foi ver o rosto de Margo, olhando para ele com a cara amarrada, do alto da escada. Deny subiu as escadas o mais rápido possível, ele queria que a mulher ao menos uma vez participasse dos seus eventos, mas ao chegar perto da mulher percebeu que seria inútil

- Porque essa cara? - Perguntou Deny a esposa, ele tentou pegar sua mão, mas a mulher recuou

- A cada ano você convida mais gente para essa sua festa - Falou a mulher dando as costas e caminhando em direção a um quarto

Deny caminhou atrás da mulher, estava triste com a atitude da mulher

- Porque toda essa arrogância - Murmurou Deny olhando para sua esposa que se aproximava de um berço em um dos quartos da casa.

- Você sabe que eu odeio quando você convida esse tipo de gente para nossa casa - Respondeu a mulher fria, segurando uma recém nascida no colo

- Um dia a vida vai lhe ensinar que somos todos iguais Margo, um dia talvez você precise dessas pessoas que você chama de tipo de gente, e nesse dia vai se arrepender dessa atitude - Disse Deny, beijando a testa da recém nascida e caminhando para fora do quarto.

Deny estava muito triste com a atitude da mulher, ele caminhou até o jardim de sua casa, era um grande e lindo jardim, todo iluminado com flores e bancos por todo canto. Um Belo chafariz ficava no meio do jardim, era onde Deny ficava pensativo as vezes, olhando para a água do chafariz, enquanto ela espirrava para o alto.

Ele foi caminhando até o chafariz, mas não parou ali hoje pois as pessoas que estavam na festa dominaram uma parte do jardim para conversar, então o chafariz não era o lugar mais apropriado para pensar no momento. Então ele resolveu sair até a calçada, era uma noite fria Deny usava roupas de inverno. Ele ficou admirando as estrelas, era a coisa que ele mais gostava de fazer.

- Ei você - Deny ouviu uma voz sussurrando atrás de um carro que estava estacionado ali na calçada de sua casa

- Quem é - Perguntou Deny desconfiado

A voz não voltou a falar. A rua estava silenciosa, grande parte da população estava na festa, quem não estava na festa a essa hora já estava dormindo. Deny olhou em volta, a rua estava deserta, o vento trazia as folhas secas até o pé dele, o frio gelava suas orelhas, ele a cobria com as mãos.

- Ei você - Ele ouviu a voz novamente, agora estava mais alta, Deny percebeu que era uma voz de mulher

Ele acompanho a voz até um beco escuro que ficava no final da rua, era bem perto afinal sua casa era de esquina, Deny percebeu que alguém estava em pé segurando um cesto, Não dava para ver quem era pois estava com o rosto coberto por um pano de seda preto.

- Quero que você cuide dela por favor - Disse a pessoa misteriosa entregando o cesto a Deny

Ele olhou para o cesto ao chegar na luz se assustou ao ver que havia uma garota dentro. Era uma recém nascida, estava usando roupinhas brancas, deitada em um travesseiro, ao seu lado havia uma carta e um colar lindo de safira, uma pedra azul muito preciosa.

- Eu não posso... - Deny falou, mas ao levantar a cabeça percebeu que a pessoa tinha sumido e ele estava sozinho ali no beco com um bebe dentro de um cesto.

A criança sorriu para Deny, ele soube nesse exato momento que não seria capaz de abandonar essa criança, ela já havia sido abandonada pela mãe talvez, ele não seria capaz de deixa la em um hospital para adoção.

- Eu estava triste, ao sair aqui fora, pedi as estrelas que algo de bom acontecesse em minha vida, e alguém me entregou você. Não vou te abandonar pequena, eu vou ser um pai para você - Disse Deny sorrindo para a garota

Deny entrou com a garota nos braços. Depois que a festa terminou Margo fez um escândalo o ver aquela garotinha dentro daquele cesto. Foi como o final do mundo quando Deny disse que cuidaria da garota como se fosse filha dele. Margo tentou várias vezes encontrar os pais da garotinha, mas depois de uma semana Deny adotou oficialmente a recém nascida, mesmo com o ódio de Margo. Ela jurou que não cuidaria daquela pestinha, foi assim que ela chamou a garota, disse que cuidaria apenas de Spencer, sua filha verdadeira.

Deny ficou triste com a atitude da mulher, mas dessa vez ele não fez os caprichos dela, então contratou Moly, uma babá para cuidar da garotinha abandonada.

Ele deu o nome de Sara na garota, era o nome que estava na carta que estava junto a ela dentro do cesto. Deny sabia que Sara era uma pessoa especial, mas ele não imaginava o quanto. Até que os anos se passaram...


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