Vinte e Cinco anos ,esse é o tempo que eles se conhecem, esse é o tempo que eles se amavam, o tempo em que um sempre apoiava o outro não importa o que aconteça. Nesse tempo,eles já brigaram diversas vezes,fizeram as pazes sem ao menos perceber porque eles eram assim... Um não conseguia viver sem a presença do outro em sua vida, Catherine pertencia a Grissom , ele a ela mas não de uma forma de propriedade e sim, de amor. Todos ao red or deles sabiam disso menos eles mesmo, o amor deles é puro e sincero. E eles sabiam que nunca seriam capaz de amar outra pessoa desse jeito, nunca seriam capaz de se entregar assim. O casal estava deitado na cama conversando sobre tudo que eles já passaram juntos, sobre a nova vida deles , o lab, as meninas.
— Está animado para dar aula? - Perguntou ao noivo.
— Animado e ao mesmo tempo com medo.-Admitiu Grissom.
— Por que? Você é um ótimo professor. - Disse Catherine nãc entendendo o medo dele.
— E se eles não gostarem de mim ? Eles não sei lidar com os jovens.-Respondeu enquanto fazia carinho na mão dela.
— Você sabe lidar muito bem com a Linds.-Disse Catherine francamente o fazendo sorrir.
— Mas ela é a nossa filha,Muggs.-Catherine sorriu quando ele a chamou pelo apelido.
— Griss, apenas seja você mesmo e todos vão te amar.-Disse Catherine dando um selinho nele.
—Ontem, meu pai me perguntou se eu quero administrar o Eclipse e honestamente, eu pensando em aceitar porque aquilo vai ser meu um dia.-Explicou Catherine.- O que você acha,Griss?- Perguntou.
— Eu quero que você seja feliz não importa onde você trabalhe,seja no lab ou administrando o cassino, eu só quero ver um sorriso no seu rosto.- Sussurrou Grissom no ouvido dela.- Eu te amo,Senhora Grissom.
— Eu acho que vou escolher o Eclipse,amor.-Falou decidida.- Eu te amo,Griss e não é pouco. Eu sei que não sou a pessoa mais fácil de lidar mas eu te amo tanto e sou agradecida por tudo que já fez por mim.- Disse Catherine com lágrimas nos olhos,Grissom lhe deu um beijo apaixonado e secou as lágrimas de sua amada.
— Não chora,Cath, eu estou aqui.-Sussurrou Grissom beijando o pescoço dela.
— Eu sei Gil mas eu tenho tanto medo de acordar e perceber que isso era apenas um sonho.-Desabafou ainda chorando.
— O que eu tenho que fazer para te provar que não é um sonho e que estou realmente aqui?- Perguntou Grissom.
— Faça amor comigo.-Respondeu a ruiva o beijando com paixão. Depois de fazer amor várias vezes, o casal finalmente decidiu descer para almoçar pois passaram a manhã toda deitados curtindo um ao outro,assim que chegaram na sala viram Lindsey e Tomas sentados no sofá fazendo o trabalho de casa.
— Bom dia.-Disse o casal juntos.
—Boa tarde né? São quase meio dia.-Respondeu Lindsey.- Daqui pouco o povo chega pra almoçar.-Disse e viu seus pais om cara de espantados.- Vocês esqueceram que o pessoal vem aqui hoje?
—Meu Deus. Gil, vai pro mercado comprar as coisas pro churrasco.-Disse Catherine já alterada indo em direção a cozinha.- AGORA.
— Tá bom ,Cath. Vamos comigo,Tomas?-Perguntou Grissom e viu seu genro olhar para Lindsey sem saber o que fazer.
— Ele vai sim.-Disse Lindsey,Grissom gargalhou ao ver sua filha agindo igual a mãe. Assim que eles saíram, Lindsey foi para cozinha ajudar sua mãe.- Mãe, tenho que te contar uma coisa...-Disse chamando a atenção dela.- Eu e o Tomas... nós fizemos sexo.
— Vocês usaram proteção né? - Perguntou e a adolescente assentiu com a cabeça.- Como foi?
— Foi bom, ele foi carinhoso e atencioso comigo, perguntava o tempo todo se eu estava bem.-Responde Lindsey com vergonha.- Eu o amo,mãe.
— Eu sei que sim e eu também sei que ele te ama, dá pra ver no olhar de vocês dois.-Respondeu Catherine.
Não demorou muito, o pessoal chegou e foram ajudar Catherine na cozinha e os homens foram acender a churrasqueira. Sara,Catherine, Lily,Beth e Lindsey na cozinha fazendo a comida. Logo Grissom e Tomas chegaram com as carnes e com as bebidas e foram lá pra fora se juntar os meninos. Logo o almoço estava pronto então todos comeram e foram colocar a roupa de banho menos Catherine até Beth e Lily colocaram seus maiores, ela apenas ficou olhando todos se divertindo.
— Não vai entrar, Senhora Grissom? - Perguntou colocando seu braços ao redor dela.- Está muito calor.
— Eu sei mas eu estou enorme e isso é culpa sua.-Respondeu Catherine tentando parecer brava.- Por que seus filhos são tão enormes?
— Eu já disse o quanto você fica linda grávida? - Disse jogando seu charme, ela apenas sorriu.
— Sim mas eu não me importo se você repetir.-Respondeu a ruiva.- Obrigado,Gil.
— Pelo o que exatamente?- Perguntou curioso.
— Por ter me dado três filhas.-Respondeu enquanto olhava sua primogênita conversar com o namorado.
— Eu que te agradeço, Catherine Grissom.-Sussurrou.
—Eu gostei do som disso.- Respondeu com eu melhor sorriso no rosto.-Catherine Grissom.
— Eu também. -Disse Grissom acariciando o rosto dela.
...
Sam Braun tinha ligado para Grissom pedindo para ele passar em seu escritório para eles conversarem porém não disse o assunto mas mesmo assim ele foi e agora estavam os dois sentados um de frente pro outro bebendo whisky importado.
—Vamos,Sam, não me enrole e me diga o motivo que você me chamou aqui pois tenho certeza que não foi pra beber com você.-Disse Grissom e Sam sorriu.
— Eu consegui localizar o Bundy,Grissom.-Disse Sam sem papas na língua,Grissom ficou em silêncio.- Me diga o que você quer fazer.
— Onde ele está? Me diga.- Disse Grissom tentado manter a calma.- Anda,Sam.
— Pra você ir até lá e mata-lo com as próprias mãos? Pra você arruinar sua carreira? Pense na sua família, pense na sua noiva que está esperando suas filhas, como você acha que ela iria se sentir se você o mata-lo? Ela vai se sentir culpada,Gil. Eu mais do que ninguém te entendo por querer mata-lo a sangue frio mas não vale a pena perder sua família, sua carreira por causa de um verme como ele. Deixe a polícia cuidar disso,vá pra casa ficar com a sua família que eu vou ligar para o Brass.-Disse Sam deixando Grissom surpreso.- Nem tudo que dizem sobre mim é verdade,Grissom.
— Estou vendo que não, Obrigado Sam.-Disse enquanto apertava a mão e seu sogro e logo em seguida foi pra casa.
TO BE CONTINUED