As If It Were The Last Day - 4ª Temporada. escrita por PrisReedus


Capítulo 7
Improvements soon... Please.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, quero notificar algo lamentável, plagiaram a minha história. ELA TODA! eu digitei no google "as if it were the last day" pra achar mais fácil a minha e ver qual cap parei. Ai eu vi lá o mesmo titulo no Social Spirit (eu não postei no social spirit) quando eu abri tava idêntico!!!!!! QUE ÓDIO!
Ai eu comuniquei o site, eles viram que a minha realmente veio antes, e o usuário foi banido :)
Segundamente, capitulo razoavelmente longo, com o desenrolar da doença da Marie.
Obg.



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Ana abre a porta do bloco A e respira fundo. Caminha triste até a sala de visita com aquele vidro separado e bate contra ele. A porta se abre e uma garotinha abre, é Lizzie.

– Achei que era a Carol.

– Ela vem todo dia né?

– Sim.

– Posso falar com a Marie?

– Eu vou ver se ela ainda está viva.

Ana baixa a cabeça. Isso não é coisa que uma menininha diga. Como ela pôde? Como assim?!

– Ana.

– Ah… Marie - ela se senta em frente ao vidro, a vontade abrir a porta e abraçar a amiga é imensa

Mas não é a Marie. É uma outra pessoa… Essa Marie é mais magra, anêmica, sem cor, sem vida. Até seus cabelos perderam brilho. Marie, com suas mãos ossudas, puxa a cadeira e se senta.

– Viu só…? Vomitei todo o meu peso - ela diz - Em um dia.

– Daryl vai chegar logo e você vai ficar bem.

– Mais três morreram ontem.

– Mas o remédio do Hershel não funcionou?

– Fez minha febre parar, e da Lizzie, mas Glenn, Dr. S… Emily… muita gente ainda tá mal.

Ana morde a boca - Queria ter vindo ontem mas… Eu estava…

– Eu sei - Marie diz com a voz embargada, seus olhos fundos lacrimejam - Lizzie contou. Ana… Eu amo você. Saiba disso.

– Não fala assim - ela diz com a voz falhando também.

– Drake, Daryl, Rick, Carl, Beth, Maggie… A Bravinha. Eu amo todos vocês.

Ana baixa a cabeça - Amamos você também. Vamos amar pra sempre.

– Como estão todos?

– Bom... Carl ainda acha que está lá pra proteger todo mundo. Beth está numa sala sozinha com a Bravinha. Não sai de lá pra nada. Maggie está mal porque a irmã está afastada. O marido tá aqui e o pai… Sabe-se lá até quando vai voltar dai de dentro.

– Hershel não vai pegar. Ele já teria pego. Talvez, por ele e Maggie terem vivido na fazenda, suas imunidades sejam mais fortes.

– É… - Ana diz, ela baixa a cabeça para a camiseta em suas mãos e então ergue no vidro - Achei que ia querer dormir com esse cheiro.

Marie reconhece na hora, uma camisa xadrez laranja desbotada com os ombros rasgados. Ela sorri. É a camisa do Daryl.

– Obrigada.

Ana fica em pé e vai para a porta, abre de leve, sem respirar e põe a mão lá pra dentro. Marie para de respirar também e a pega, as mãos das amigas se tocam e uma acaricia a outra. Ana sente os ossos da amiga nitidamente.

As duas se sentam e a francesa aspira com força o cheiro do seu homem. Uma mistura de terra, com sabão e shampoo. E a saudade só aumenta

***************

Drake mastiga lentamente seu milho. Ana o observa.

– O que você tem?

– Só tô pensando que nós estamos no comando da prisão.

– Já aconteceu isso antes, você já cuidou da prisão sozinho. O que te preocupa?

– Carol e Rick lá fora.

– Tem mais coisa ai.

– Ana… O Rick me pediu pra investigar o assassinato de Karen e Gilliard. Eu investiguei.

– E como anda o processo?

– Foi a Carol.

Ela arregala os olhos - E o Rick sabe.

– E eu tô pensando no que ele pode fazer.

– Ele não vai matar a Carol, Rick não é assim.

– Matar não… Expulsar. Anota aí, Ana. A Carol não volta dessa busca por gasolina.

Ela franze os lábios.

– Tô pensando mais no Daryl - ela diz - Será que ele tá se concentrando lá?

– Deve estar.

– Será que ele não fica pensando que pode ser em vão? Tipo… Será que ele não pensa que a Marie já…

– Não. Daryl não deve estar pensando em nada. Somente em pegar os remédios.

– Será que um de nós não devia ter ido? Pra dar apoio pra ele.

– E vice-versa - Drake diz - Mas ai um de nós dois ficaria sozinho aqui. Não. Fizemos bem. Michonne está lá com ele. Nós dois aqui um com o outro e com ela.

Ana dá um sorriso fraco.

***************

Marie respira fundo como Hershel pede. O estetoscópio em suas costas é bem gelado no seu corpo quente de febre.

– A febre voltou, mas seu peito não está mais carregado. Você já parou de cuspir sangue, não é? - ele pergunta

– Parei.

– Vou tira-la daqui, colocar você numa solitária, pode ter uma melhora significativa lá. Afastada dos demais.

– Tudo bem.

– Você é forte, Marie.

Ela sorri. Já não está mais suando daquele jeito, mas está com febre e seus olhos ainda são escuros e seu rosto não tem cor, o tom verde esmeralda dos seus olhos é realçado pelas marcas marrons em volta deles.

– Eu prometi há uma pessoa que não morreria antes dele voltar. Não gosto de quebrar promessas.

– Daryl ama você. Eu vejo como ele é perto de você e perto dos outros. Como ele te trata. Como ele te admira de longe. Eu percebo as coisas. É o mesmo jeito que Glenn olha minha filha. Eu tenho esses rapazes como filhos. Me orgulho dos dois.

– Daryl gosta muito de você também, Hershel. Ele só não demonstra.

O velho fica em pé - Vou terminar de examinar você e então te levo para um solitária. Junto com livros, claro…

– Obrigada Hershel.

Ele sai e ela puxa a camiseta laranja pro colo, se deita e leva a camisa até o nariz e aspira o cheiro dele novamente.

Ela lembra dos dois conversando antes de dormir, sobre assuntos aleatórios. Lembra da primeira e única grande briga que tiveram, por causa de uma besteira durante uma ronda, ela se distraiu e acabou derrubando um abajur, fazendo um grande grupo de errantes vir pra cima dos dois, correram igual a dois loucos e chegando na moto não se falaram mais, até a prisão. Ao chegarem, brigaram no gramado mesmo.

Ela lembra de Rick e Maggie encarando os dois, já que eles abriram os portões. Lembra do Daryl jogando as mãos na direção dela e chamando ela de “descuidada do caralho” e óbvio, lembra do tapão que deu na cara dele depois disso. E ele dormiu três noites numa cela.

Mas o melhor, foi quando se reconciliaram. Ele aproveitou uma noite em que ela estava de vigia e pediu desculpas… óbvio, fizeram amor escondido no pátio em cima de uma mesa. Ela se lembra do sorriso dele e sorri.

As lágrimas caem de seus olhos e ela aperta aquela camiseta com toda sua força.

***************

– Foi aí? - Daryl pergunta

– Sim - Tyreese responde - Vamos lá

Eles pegam suas mochilas com todos os equipamentos e remédios que conseguiram pegar que estavam na lista do Hershel e vão para a sala do lado, onde encontram Michonne e Bob.

– Terminaram? -

– Sim - Bob responde - Vamos voltar. Já pegamos tudo aqui.

O grupo sai para o corredor destruído, passando por uma sala com a porta caída que dizia saída, mas dali eles escutam e logo em seguida veem, os mortos vindo na direção deles. Daryl corre guiando o grupo pro próximo corredor, escuro e cheio de mesas e cadeiras tombadas.

Bob tenta fechar a porta, mas não dá certo - Ei… A porta tá emperrando.

Tyreese e Daryl vão até lá pra colocar cadeiras e mesas em frente a porta enquanto Michonne procura outra saída.

– Ali! - ela sussurra e os homens a seguem

A porta que ela achou está trancada por um cadeado, quando ela se aproxima a porta balança com o peso dos errantes se jogando contra ela.

– Quantos? - Daryl pergunta

– Não sei…

A outra porta começa a abrir e os mortos vão caindo por cima das cadeiras

– Podemos dar conta - Tyreese diz

– Não! Eles estão infectados, a gente atira sangue espirra e nós pegamos, não podemos ficar doentes agora.

– E o que vamos fazer? - Ty pergunta

– Ficar esperando é que não - Daryl quebra com um chute um pé de uma mesa e coloca o pedaço de madeira e coloca atrás da corrente do cadeado - Prontos?

Com um puxão, o cadeado arrebenta e a corrente cai, a porta abre e Bob dispara um tira, Michonne corta a tampa da cabeça de outros dois e eles correm por aquela porta enquanto outros contaminados entram do outro lado da sala.

O grupo corre por uma escada, aquilo vai dar tempo a eles, já que os mortos não são tão rápidos em subir degraus. Mas com a barulheira que fizeram, quando chegam ao outro andar, já tem um comitê de recepção morta ali para eles. Pra ganhar tempo, Bob vai derrubando as cadeiras pelo caminho.

No fim do corredor tem um porta e uma janela. E a porta está trancada.

– Não tem saída - Michonne diz

– A gente faz uma! - Tyreese pega um extintor de incêndio e joga contra a janela - Vamos logo com isso!

Daryl, ajuda Michonne a subir e ela pula para a marquise a um metro dali, depois ele, Tyreese e por último Bob, que derruba sua mochila lá embaixo e os cadáveres dali já erguem as mãos e agarram sua mochila.

– Bob larga! Deixa ai! - Michonne diz

Daryl se junta a Tyreese e juntos eles puxam o Bob pra cima. a mochila voa pela marquise e faz um barulho esquisito de vidro batendo. Ele olha a mochila e e aproxima.

Vidro?? Os remédios estão em potes de plástico.

Ele vai até a bolsa e vê, uma garrafa grande e cheia de uísque Dreher.

Filho da puta

– Não tinha remédios? - ele pergunta se virando para Bob - Só isso?

Bob baixa a cabeça, Daryl curva boca pra dentro e se prepara para arremessar a garrafa longe.

– Não!

Ele para e olha para o Bob, ele tem a mão na arma.

FILHO DA PUTA.

Com todo seu ódio transbordando, e a temperatura corporal aumentando, ele se aproxima do outro e bate com a garrafa na peito dele, os rostos bem próximos. A vontade de dar um soco nele agora só aumenta. Ele agarra o colarinho da camisa do Bob e o ergue até que fiquei cara a cara.

– Daryl, deixa! Temos que nos concentrar - Tyreese diz

Ele solta o outro - Se beber um gole antes de chegarmos com esses remédios… Se beber antes de aplicar na Ma… Eu juro… - ele respira fundo - Eu acabo com você.

***************

– Oi, Lizzie - Drake diz - Pode chamar a Marie?

– Ela não tá mais aqui. Foi pra outro lugar.

– Pra solitária… Você pode chamar ela? É importante.

– Eu chamo

Ele sorri e ela caminha para dentro do corredor de celas.

Marie desenha no chao com uma pedra e escuta os passos vindo para sua solitária. Passos lentos e arrastados, fica em pé e põe a mão no coldre na perna. Mas não era nenhum errante, era apenas a Lizzie.

– Oi

– Oi - Lizzie tosse e Marie subitamente se afasta - O Drake tá ai.

– Como assim?!

– Ele quer falar com você.

– Ele… Ele pegou?

– Não. Só quer falar com você.

– Ai, Lizzie, que susto!

As duas partem pra dentro do bloco também, Marie se apoiando nas grades, Drake lá no vidro tampa a boca quando a vê. Os olhos lacrimejam. Quantos quilos será que ela perdeu nesse tempo que ficou aqui? Como ela pode estar tão magra? É bem visivel sua clavícula se queixo quadrado parece maior ainda, seus olhos são bem fundos e por causa da magreza, ela parece mais alta.

– Drake.

– Oh.. Marie… Você tá melhorando?

– Tô. Eu vomitei muito. Perdi peso em litro.

– Marie, fica boa logo, tô sentindo sua falta.

– Eu sinto a sua Drake - ela sorri e se senta

– Daryl ainda não voltou. Rick saiu com a Carol, tô sentindo uma pressão…

– Você tá no comando.

– Eu e a Ana.

– Você é um bom líder. Nada de ruim aconteceu ainda. Ninguém morreu aqui dentro, nem ai fora.

– A Carol matou dois.

– O quê?!

– Carol matou Karen e Gilliard. Rick saiu com ela.

– Rick não vai matar ela.

– Rick vai expulsar ela.

– Ele te disse isso?

– Não. Eu só sei. Marie eu sei que é errado, mas eu me sinto mal por ter dedurado a Carol assim. Eu me sinto um covarde.

– Não, você fez o que o Rick pediu. Drake, podia ser eu e Glenn no lugar deles.

– Eu sei. Mas é que… - ele baixa a cabeça - Fica boa logo, por favor. Eu preciso de mais apoio aqui. Parece que eu fico deslocado sem você, Marie.

Ela sorri - Eu quero seu abraço.

– Quer saber… Foda-se - ele fica em pé e com força, abre a porta de divisória e agarra a Marie da cadeira a erguendo num abraço.

Ela, fraca, magra e frágil, entrelaça o pescoço dele e chora, ele coloca o rosto no pescoço dela e chora mais, sentindo todo o peso dessas perdas, desse medo de respirar, do medo de perder ela. O que está acontecendo? Há pouco tempo estavam comemorando e bebendo e agora… Eles estão perdendo gente pra um gripe?!

Marie se afasta, ainda chorando - Não devia ter feito isso.

– Eu não sou alérgico a você - ele passa as mãos nos cabelos dela e sorri depois seca as lágrimas - Fica boa, tem muita gente contando com você viu.

– Eu vou ficar boa, relaxa.

Hershel para na porta - Drake, não devia estar aqui.

– Desculpa, Hershel. Eu fui exposto e não peguei. Tá tranquilo.

– Marie, volte pra dentro. Vim fazer vocês tomarem mais uma dose do chá.

– Eca - ela murmura, aperta a mão do Drake e entra.

Drake sorri e fica na porta esperando ela ir.

***************

Daryl olha bem para o objeto que tem na mão. Bem pequeno, ele não conhece nenhuma pessoa em que isso poderia caber, exceto Marie e o errante que ele pegou isso.

– Daryl

Ele pula e o guarda no bolso do colete. Se vira e maneia a cabeça.

– Que é?

– Estamos indo

– Tá… - ele entra no carro, no banco do passageiro e espera enquanto eles terminam de conversar sobre qual caminho fazer.

Novamente, ele pega o objeto e o admira. Está sujo e fedendo, mas nada que álcool não resolva.

Daryl sorri com a ideia, e com a imagem da mulher da sua vida sorrindo para ele, talvez chorando de alegria e se alegra com a ideia de que aquele objeto na sua mão…

… É a aliança de noivado da Marie.


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Notas finais do capítulo

e ai?!?!?!?!
Espero que vocês tenham gostado. Desculpa a demora, vou ver se agilizo, mas sem computador é mt difícil e eu não vou postar pelo celular.
É HORRIVEL!
Beijos, obg de novo :)



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