As If It Were The Last Day - 4ª Temporada. escrita por PrisReedus


Capítulo 2
The best people.


Notas iniciais do capítulo

Oi, meu povo. Boa tarde!
Esse cap. ainda não entrou na série, mas o próximo sim, ainda tô na fase de conclusão do que aconteceu nesses meses entre uma temporada e outra. :)
Espero que gostem.



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Uma semana depois.

Rick se apoia no estrado da cama de cima para erguer o corpo e se senta, curva-se para o berço da Judith e recoloca a chupeta na boca dela. Ela para de chorar e fica olhando em volta com seus grandes olhos castanhos escuros. Ele caminha pra fora da cela e se espreguiça, as costas estalam e então vai para a sala dos guardas e lá encontra Marie limpando sua arma.

– Que berreiro - ela diz

Rick se senta e balança a cabeça - É que você não escutou, mas ela choramingou a noite toda… Você e Daryl vão sair hoje?

– Sim. Glenn e Maggie vão com a gente, fazer o papel da Michonne.

– Onde será que ela está?

– Ela volta.

Ele concorda com a cabeça - Vou fazer um café.

– Vou acordar o senhor dorminhoco.

Eles se levantam e cada um vai pra um lado.

Do lado de fora da prisão, Drake está sentado na passarela de grade entre os blocos, o olhar fixo no meio das árvores, os dedos caminham pelo braço do violão, tocando a sequência de notas da música Blitzkrieg Bop.

Os mortos se juntam nas grades da prisão, as toras de madeira que sustentam aquela parte da cerca não estão sendo o suficiente, eles precisam de mais. Pelo menos, as toras que estão do lado de fora dos portões funcionam. Ele e Daryl tiveram a ideia juntos quando Rick perguntou o que poderia ser feito para impedir que os errantes entrassem quando alguém abrisse os portões. Os dois se lembraram da vez que viram um dos cadáveres presos pelo peito num pedaço de madeira e logo no dia seguinte, já estavam pondo em prática.

Na torre, há alguns metros dali, alguém se levanta, se move e se abaixa novamente, segundos depois quem aparece lá no gramado é a Maggie com cara de sono, ela ergue uma mão e Drake retribui.

– Vamos Daryl… - Marie passa as mãos nas costas nuas dele de novo, ele resmunga - Faz quantos anos que você não dorme?

– Eu já levanto - ele diz grogue.

Ela passa os dedos pela tatuagem de gárgula dele e pelas cicatrizes de infância, depois percorre com a unha os traços que ela mesma deixou essa noite.

– Te cansei, é?

– Bastante.

Agora ela se deita por completo nas costas dele apoiando o queixo no ombro dele - Levanta!

– Com você em cima não dá, né?!

– Desculpa, eu vou sair - diz e fica em pé.

Daryl resmunga e vira de barriga pra cima coça o rosto com ambas as mãos e para no meio do processo, ele diz alguma coisa, mas a mão no rosto abafa e ela não entende nada - Que inferno…

– Bom dia.

Ele se senta e olha em volta, se livra do cobertor e puxa sua camisa de cima do sofá, Marie percorre o quartinho mexendo nos livros da parede, ela não parou pra ler nenhum ainda, viu que Daryl leu um ou dois, mas não se interessou em pegar algum.

– Glenn e Maggie vão junto? - ele pergunta, a voz ainda rouca.

Ela para e vira pra ele que termina de abotoar a camisa social preta - Vão. Precisamos parar e confirmar nossa rota hoje.

– Vou fazer isso com o Glenn - ele pega o colete dá uma batida e veste também.

– Quero dar uma passada no salão com a Maggie, sabe? Enquanto você e o Glenn tomam uma cerveja…

Dary junta as sobrancelhas por um segundo e então solta uma lufada básica de ar de deboche. Ela caminha até ele e abraça a sua cintura.

– Eu te amo.

Ele dá um sorriso de lado e beija o canto da boca dela - Que que você tem hoje?

– Nada - diz sorrindo, o rosto bem erguido pra poder encarar ele - Rick vai fazer um café, 'bora?

– 'Bora.

Maggie entra com Drake na cafeteria, onde encontram boa parte do pessoal de Woodbury ali, andando pra lá e pra cá, servindo mesas e conversando, os dois vão para a chamada “Mesa do Conselho” onde ficam Hershel, Glenn, Maggie, Sasha, Drake, Marie, Ana, Daryl e, óbvio, Rick, que está lá com o Greene, os dois se sentam pegam suas canecas de alumínio, Rick estica o bule e eles se servem.

– Hoje você pode dormir, Drake. O Gilliard vai ficar no seu lugar na guarda, com o Zack e a Karen.

– Legal - ele responde tomando um gole do café, nem ligando pro fato de que acabou de queimar a língua.

Marie e Daryl entram na cafeteria e logo vem os “bom dia, Daryl”, ele só balança a cabeça.

– Eles te idolatram, cara - Marie diz - Eu tenho ciúmes, só pra constar.

Ele a abraça pelo ombro e beija sua boca rapidamente - Não precisa ter - passam por uma mesa onde estão Carl, Beth e Zack e escutam um “ei”. Os dois se viram para Zack

– Agora eu acerto.

Marie ri - Vai!

– Professor de Krav Magá.

Daryl ergue uma sobrancelha, Zack sorri, Marie cai na gargalhada e recebe um olhar bravo do Dixon.

– O quê?! Ele acertou?!

– Acertei?!

– É! Você… Errou.

– Vou continuar tentando.

Os dois continuam andando e Marie dá um risada.

– Que é?

– Sei lá, é engraçado imaginar uma galera te chamando de “Professor Daryl” - a frase termina com ela rindo

Eles se sentam e se servem de café, nessa hora Ana entra, ela para pra conversar com a Karen e o Tyreese antes de ir para a mesa do conselho.

***************

Carl e Zack abrem os portões e a moto sai seguida pela caminhonete do Glenn. Os quatro seguem o caminho combinado, com Daryl os guiando, Marie abraçada firmemente a sua cintura, e atrás tem Glenn no volante e Maggie no banco do carona. Glenn não gostou nada dela ter vindo junto, mas ela teimou. Ele diz que é perigoso, qualquer coisa pode acontecer. Fala isso porque acha que ela está grávida, mesmo ela negando. Ela tem certeza de que não está.

A estrada segue deserta por quilômetros, até avistarem um errante apenas, andando bem no meio. Daryl dá a passagem pro carro e Glenn entende na hora que é pra ele atropelar aquele. O errante para e se vira, e então… ergue os braços.

Um vivo.

Glenn vai parando enquanto se aproxima do homem, um negro alto, com aparência cansada, muito sujo e abatido. Marie desce da moto e puxa a besta das costas.

– Nome?!

– Bob Stookey.

– De onde você vem?

– De lugar nenhum.

– O que sabe sobre Philip?

– Não conheço nenhum Philip.

– Governador?

– Não conheço nenhum Governador.

Daryl desce e fica com o a besta apontada pra ele também, Glenn põe o copo pra fora e fica com a arma na mão, apontando pra ele, e Maggie dentro do carro, tem o dedo no gatilho da própria arma.

E sem saber que essas perguntas foram “criadas pela sua prima”, ela a faz:

– Quantos zumbis já matou?

– Muitos

– Quantas pessoas?

– Nenhuma.

– Por que?

– Porque eu não precisei.

Marie olha Daryl, que olha Glenn, que desce do carro e vai em direção ao homem - Temos um lugar, mas precisamos das suas armas, se você tentar alguma coisa, te matamos.

Bob Stookey abre os braços e deixa ser revistado pelo coreano. Glenn recolhe a arma dele, a faca, o cantil cantil com água e mais outro, Glenn cheira e suas narinas ardem com o cheiro de vodca, ele olha Bob e estica a mão para a mochila. Roupas, uma garrafinha d’água, álcool, isqueiro e um cobertor aos trapos, pequeno e fino.

– Estamos fazendo uma busca - Daryl fala - Sabe se há muitos errantes por aí?

– Na rodovia Norte vi uma manada indo, e no caminho vi alguns, matei alguns, fugi.

Glenn olha Daryl que dá um leve aceno com a cabeça e se vira para Bob - Entre no carro. Ficaremos com suas coisas até acharmos necessário.

– Sim - ele caminha até lá e entra no banco de trás.

Maggie o olha e volta a olhar pra frente. Marie sobe na moto de novo e se braça em Daryl. Glenn senta no banco do motorista e liga a caminhonete de novo.

– Qualquer coisa… Só me avisa - Marie sussurra para o Daryl

– Acho que não vai ser preciso - ele diz e liga a moto.

***************

– Lizza, Mica! Não corram nas escadas!

Ana olha Carol e sorri - Você gosta delas.

– São crianças travessas… Travessas. Que gíria de velho.

As duas dão risada, Patrick sai do bloco D e para na escada olhando Ana.

– Ai, meu deus, lá vem, socorro - Ana murmura e baixa a cabeça.

Patrick desce e ajeita os óculos que escorregam no nariz onde começam a brotar algumas gotas de suor de nervoso.

– Carol. A-Ana - ele diz

Ela dá um meio sorriso - Oi, Patrick, tudo bem?

Ele fica olhando fixo pra ela, ela curva boca solta o ar pelo nariz.

– Tudo bem?!

– Ah, tudo sim.

– Que bom - ela sorri falsamente e olha em volta - Vou falar com o Rick - e sai correndinho.

Rick está na quadra de basquete, com Judith, sentado, vendo Carl aprender como se joga com Drake e Tyreese. Ele ve Ana vindo, ela entrado e fechando a grade de novo e acompanha até ela sentar do lado dele.

– Eu realmente me sinto mal com o Patrick por perto.

Ele junta as sobrancelhas - Ele fez alguma coisa?

– Não. Ele é muito… Sei lá, crianção, lento… Não sei. Não gosto muito dele.

Rick sorri e sua cabeça se move, vendo Carl correr com a bola, mas logo Drake a pega, dá um giro pra se livrar da marcação dele e do Tyreese e joga em direção a cesta, ela bate no aro, e cai pra fora, indo parar na mão do Carl que de rebote, marca uma.

Tyreese bate palma, Ana também e Judith imita, ela e Rick dão risada.

– Mas você conquistou o menino… Ature

– Não foi por querer!

Ele ri de novo. Tyreese dá um empurrão em Drake, pega a bola, dá um salto, se segura no arame da cesta e com a outra mão, enterra a bola. Todos batem palma, Judith se balança no colo do pai, grita e bate palma.

– Ela tá adorando - Ana diz e fica em pé, tira o coldre e deixa do lado do Rick - Vou mostrar como se faz - ela caminha até a beira da quadra e ergue as mãos - Posso?

Drake, abaixado pra dar um pulo e jogar a bola na cesta fica em pé e taca a bola no chão, que quica e vem para a mãos dela. Ela fica batendo a bola na altura da cintura e chama Carl com o dedo, ele vem e a menos de um metro dela, quando ele estica a mão, ela dá um passo pro lado, passa a bola por baixo das pernas e fica batendo, esperando alguém vir, Drake corre pra cima dela, Ana vira de costas e abre um braço, impedindo a marcação dele, Drake, atrás dela, põe os braços abertos em torno dela, e ela aproveita pra passar por baixo, corre batendo a bola no chão, Tyreese vem em cima, ela se curva e corre batendo a bola até a cesta, para a cinco metros e joga a bola, que sem bater na tabela ou no aro, entra.

Todos batem palma e sorri satisfeita - Aprenda com a melhor, Carl.

– Mas como você sabe?

– Eu não era só uma redatora de esportes, eu jogava!

– Que maneiro.

Ela volta a sentar do lado do Rick, ele se vira pra ela.

– Me surpreendo a cada dia com você.

Ela sorri e as bochechas ficam vermelhas - Obrigada.

***************

Daryl mete a pé na porta que estoura e o vidro trinca. Com a besta na mão e a lanterna presa com fita adesiva em cima, Marie entra, Maggie logo atrás, Daryl checa mais uma vez e ele e Glenn vão atrás delas. Bob segue eles com medo, desarmado.

Marie assovia e eles esperam. Nada.

– Vamos então - Glenn diz e segue por uma prateleira.

Maggie por outra, Marie por outra e Daryl e Bob por outra. Marie abre a mochila e despeja a prateleira de latas lá, junto com potes de azeitona.

– Então… Você tá por ai há muito tempo? - Daryl pergunta, colocando garrafas de álcool na mochila

– Há algum tempo, eu estava com um grupo, mas parece que fui condenado a ficar sozinho - Bob responde - Fomos atacados.

– E como sobreviveu?

– Eu estava mais afastado. Fugi.

Daryl dá mais uns passos e dobra para outra prateleira, ele joga alguns sabonetes na mochila, shampoo e, surpreendendo Bob, ele pega um shampoo de bebes, o rotulo dizia em letras grandes e coloridas “Não arde os olhos”. Daryl continua andando, passam por uma prateleira de bebidas e Bob olha, mas segue ele.

Marie e Maggie se encontram na sessão de roupa e sem ver tamanho, cor ou gênero enchem uma sacola, depois vão para a porta encontrar os outros.

– Prontos? - Glenn pergunta, todos concordam - Então vamos.

A tarde é ensolarada e as pessoas andam de sandália, regata e shorts pela prisão, algumas crianças brincam de pega-pega, Drake e Carl ainda jogam basquete, Tyreese agora anda com Karen pela prisão conversando. Carl, Hershel, Sasha e Ana fazem a contagem de comida, a distribuição, e a racionalização. A situação alimentícia está boa.

Zack segura o braço da Carol - Viu a Beth?

– Não, Zack. Só a vi de manhã.

– Tudo bem, obrigada.

Ele continua andando, olhando em volta, um cabelo loiro lhe chama a atenção, mas não é ela, então ele continua.

Drake respira fundo e seca a testa, Carl passa as mãos nos cabelos compridos e molhados de suor e sorri, Drake sorri também.

– Você aprende rápido, Carl. E é bom pra manter a forma… - ele apoia as mãos na cintura - Acho que eu tô ficando velho.

Mas com um porte físico maravilhoso, Beth pensa sentada no banco de arquibancada com a camisa dele na mão. Ele é todo bonito, na visão dela, Forte, esbelto, não tem barriga tanquinho, mas é sexy, as pintas nas costas são um charme muito intenso, juntamente de seu acrômio, bem definido, perfeito. E a cicatriz do tiro, agora uma marca rósea é sinal de força.

Ela suspira baixinho quando ele vem pra perto dela e pega a camisa pra secar o rosto - Curtiu o jogo?

– Sim. Nunca entendi basquete, na verdade. Sei que você não pode andar com a bola na mão se não for drible.

– Exatamente.

– E que é preciso fazer cesta - ela sorri

Drake sorri também, Carl ainda arrumando os cabelos pra trás, pega seu coldre e recoloca, Drake faz a mesma coisa, e para Beth fica mais lindo ainda, sem camisa, com aquela calça preta e a arma pendendo na cintura e os cabelos, agora na altura do ombro e bem ondulados molhados. Suas bochechas fervem.

***************

Segundo o relógio do Rick, é 16h24, Daryl e os outros já devem estar chegando. Judith dorme esparramada dentro do seu berço, é possível ouvir vozes vindo de fora e os gemidos dos errantes, ele encara suja mesa onde ficam as coisas da bebê, seu coldre, suas armas, as chaves da prisão e suas munições. Lentamente, de um jeito cansado, ele apanha o coldre e veste, sem ouvir os passos que vem na direção da sua cela.

Ana sobe as escadas correndo, mania sua, caminha pelo corredor casualmente.

– Rick.. Eu-- ai! Desculpa - ela baixa a cabeça, as bochechas vão ficando vermelha.

– Sem problemas… - ele apanha sua camiseta gole V preta e veste - Algum problema?

– Não. Quero notificar que Daryl chegou...

– Ótimo.

– … Com uma pessoa.

Ele junta as sobrancelhas, mas relaxa rapidamente e então respira fundo - E Michonne?

– Nada ainda.

– Já faz três semanas… - ele aponha a mão na beirada do berço da bebê - Vamos recepcionar a pessoa, Ana.

Bob Stookey não pareceu o tipo de cara que ficaria de guarda e mataria todo o grupo do Rick durante a noite. Parecia assustado, ao mesmo tempo relaxado com a situação, nada incomodado em estar no meio de um grupo, e aberto a perguntas.

Rick o encheu de perguntas sobre seu antigo grupo, sobre o Governador, sobre errantes, sobre sobrevivencia, mas o que fez o líder Grimes dar um leve relaxada foi quando ele perguntou “O que fazia antes de tudo?” e Bob respondeu “Era médico do exército”.

Ana mostrou a Bob sua cela, deu a ele toalhas e roupas novas, pegou as outras peças de roupa dele e pôs para lavar. Ao voltar para o bloco C, e passar pela mesa onde o grupo se reúne para conversar e almoçar, ela vê Beth e Zack conversando, ele parece estressado e ela entendiada.

Coitado… Ela pensa. Mal sabe que sua loirinha só pensa no meu amigo… Que ele vê como rei. Que dó.

Ela fecha a porta do bloco C, o silêncio reina na prisão. Mas sempre tem um em pé.

– Vá deitar, Rick.

– Estou sem sono.

– Aproveita que a Judith não está berrando. Faça como os outros.

Ele, lá em cima, se vira para ela e desce as escadas de onde olhava pela janela - Eles estão se agrupando mais ainda. Essas cercas não vão durar pra sempre.

– E quando caírem teremos mais uma… E uma galera pra matar eles. Rick, esse é o lugar mais seguro de todos.

Ele se senta numa das cadeiras da mesa e Ana senta na frente dele.

– Por que acha que as pessoas não se incomodam com isso? Com a cerca caindo, com a racionalização de comida, com um bebê berrando, com um velho de uma perna e meia?

Rick treme um sorriso e ela continua:

– Porque eles tem um líder que vai protege-los, eles sabem disso. Porque mesmo com toda essa merda, esse lugar é seguro. Porque somos as melhores pessoas com o melhor líder. Todo mundo sabe disso - ela fica em pé - Principalmente eu… Boa noite, Rick.

Ele sorri quando ela passa as mãos nos ombros dele antes de ir para sua cela.

– Boa noite, Ana.


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Notas finais do capítulo

E aiiiiiiii?
beijos, até qualquer dia swhshw



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