Tenebris escrita por Maju


Capítulo 23
Capítulo XXII


Notas iniciais do capítulo

Hey, minhas pessoas! Eu sei que demorei, sinto muito, mas já expliquei no capítulo autodestrutivo que postei aqui, escola, teatro, vestibular e eu ainda tive que fazer a segunda fase da UNESP.
Sei que estão ansiosos, vou voltar um pouco: Draco e Hermione fugiram de Bellatrix e aparataram em uma cidade trouxa, a pequena vista a florou vários sentimentos nos dois, Draco e Hermione se beijaram (EEEEEH) Qualquer coisa deem um volta nos capítulos anteriores se não lembrarem ou me perguntem nos comentários.
Boa leitura e leiam as notas finais, tenho algo importante para falar!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/635808/chapter/23

Ela não iria salvá-lo.

No que ele estava pensando?

Hermione Granger não era sua segunda chance. 

O ar frio do bosque penetrava em suas roupas, arrepiando-lhe os braços e fazendo as mãos tremerem um pouco, não que ele estivesse ligando, podia acender uma chama, mas queria a sensação desconfortante que o clima lhe dava, porque não estava prestando muito atenção em seus dedos roxos e ser aquecido e reconfortado era simplesmente errado naquele momento. Draco queria sentir o frio, talvez estivesse se punindo pelo que fizera ou só queria sentir-se tão desamparado por dentro quanto por fora.

Hermione não podia salvá-lo e não podia dar-lhe outra chance, não quando Draco já havia esgotado todas.

A mente estralava com a voz dela, sussurrando-lhe aos ouvidos as contraposições sobre seus pensamentos, como se estivessem tentando prová-lo do contrário, do que ele próprio acreditava. Sim, realmente, não contara a Bellatrix que era Harry Potter de joelhos em sua sala de estar e não matara Dumbledore, talvez fossem escolhas certas, mas que ele tomara quando estava com medo. Não, não podia deixá-la persuadi-lo. Ele continuava na incerteza entre bem ou mal.

Quem ela pensava que era de acreditar que podia entendê-lo?

Granger não sabia.

E afinal, por que ela se importava? Terminariam aquilo e voltariam a Hogwarts, Granger ficaria com seus amigos, os heróis de guerra, aqueles que todos sempre admirariam. E Draco apenas teria a desonrada serpente em seu peito gritando que ele não pertencia aquele lugar.    

Os punhos fechados ao lado do corpo doíam, as veias saltadas em seus braços formavam um corredor azul. Draco parara ao lado de uma cerca de arame farpado, os olhos começavam a se acostumar com a escuridão, conseguia enxergar uma placa acima de sua cabeça, indicando a direção para o topo da colina, o lugar que eles estavam acampados. Não sabia quanto tempo tinha passado desde que deixara a grifinória sozinha, mas ainda não voltaria, precisava pensar e sentir a raiva e a angustia fluírem por ele.

Arrependia-se amargamente, era quase como a sensação de que tinha feito algo perverso, bem, talvez não houvesse sangue em suas mãos, mas aquilo lhe parecia pior. Porque havia infligido às regras, por tudo o que passara nos últimos anos, ele havia feito algo imperdoável para si próprio.

E ele se odiava. Não porque a tinha beijado, não porque por um breve momento se rendera a sua antiga inimiga grifinória, odiava o fato de tê-la deixado tão próxima. E um ressentimento instalava-se em seu peito porque Hermione tentava compreendê-lo quando tudo o que havia já estava jogado a seus olhos, ela estava escavando seu âmago vazio, fazendo-o se questionar.

De todos os perigos que enfrentara, ela era o pior.  Qualquer caminho que se ramificasse em sua trajetória direta para o esquecimento, a apatia, que o tirasse de sua escolhida inércia, era perigoso. Draco estava bem antes e não queria mais pensar naquelas questões, não quando não podia voltar atrás.

Era imperdoável para ele, porque se concedera esperança.

E por um instante ele quase aceitou.

Não podia se enganar, sabia que, irritantemente, ela estava certa em alguns pontos, nos amargos e escondidos. No fundo, Draco reconhecia a confusão que apertava seu peito, sabia que ela o sufocava, principalmente após os primeiros meses da decadência dos Malfoy, porém a tinha aterrado e fingia, como um perfeito Malfoy, que sabia o que estava fazendo.

Hermione Granger continuava acertando.

Mas ela não podia fazer nada por ele, o sonserino apenas terminaria o que tinha se envolvido e voltar a Hogwarts e depois, ele continuaria o plano de apenas continuar existindo e manter-se longe do passado e de suas possibilidades paranoicas.

Ele só tinha que resolver a maldito problema que havia se metido, não deixaria Hermione se aproximar mais.

Porque tudo o que um Malfoy sabia fazer era destruir.

E ele a arruinaria. 

Voltou ao acampamento quando a luta de sensações dissipou-se e o corpo começava a pesar, arrastou-se colina acima. Uma pequena lamparina ao lado da barraca iluminou seu rosto, parou ao lado da luz observando o horizonte. Àquela hora, com toda a cidade se apagando, as estrelas se acendiam no céu em pontos prateados. Draco reconhecia as constelações, e gostaria de se sentar e observá-las, perder-se no infinito de pontos e nomes, se isso não lembrasse tanto sua família e se os olhos não pesassem tanto, ele o faria.

Ela já dormia quando ele adentrou na barraca magicamente expandida por dentro, de costas para o sonserino, ele só conseguiu enxergar sua silhueta e o longo cabelo cacheado caindo para fora do colchão, desviou os olhos logo, dessa vez ele não poderia rir da cara dela ou fazer um comentário sarcástico.

Ele a beijara.  

Do lado oposto, havia mais um colchão com um cobertor dobrado em cima e outro estava enrolado e jogado no canto onde se abria mais um cômodo com uma antiga mesa de madeira, sobre ela, uma vela bruxuleava iluminando papéis e livros dispostos desorganizados, abertos e rabiscados, como se refletissem o desespero de quem os lesse. A bolsinha de Hermione estava ao lado deles, entreaberta.

A passos curtos foi de encontro com os livros e papéis, alternando o olhar para a garota com medo de acordá-la e ter que encarar o problema. Bem, do jeito que as coisas iam, algum outro grande problema assassino ou uma pequena pista podia fazê-los deixar o assunto de lado, como já havia ocorrido tantas vezes. Se ele tivesse sorte, talvez.

Draco aproximou-se da mesa, virando uma das páginas para si, eram anotações da grifinória sobre a profecia em sua caligrafia cuidadosa, ela circulara a palavra “elo”  do verso e colocara um ponto de interrogação ao lado, ligando-a ao trecho inicial “alma maldita junto a miserável”

Draco franziu o cenho, ela havia feito aquilo durante o tempo em que ele sumira.  O sonserino não sabia se achava que aquilo era um sinal de que ela não se importara com o que ele tinha feito ou então, ela se importava demais para ficar parada, esperando-o por uma resposta.

No canto da página, Hermione colocara apenas uma palavra solitária.

“Malfoy?”

Um calafrio percorreu a espinha de Draco, apertando-lhe o estômago em seguida. Sentiu as palmas das mãos começarem a suar, juntou os papéis apressadamente, colocando-os embaixo do livro, como se assim, seu nome entre os versos da profecia desaparecesse.

A aparição de Bellatrix na Casa dos Gritos em fim teve espaço para perturbar seus pensamentos, Granger também havia percebido o que Draco só agora se dava conta. Ele teve o cuidado de fazer a assassina falar o quanto podia, mas com uma varinha apontada para seu peito e a raiva atravessando seus poros não processara de fato o que ela havia dito.

O sonserino podia ouvi-la falar claramente agora.

Uma frase, Lestrange deixara escapar uma frase. 

E as palavras pressionavam sua cabeça, misteriosas e assustadoras.

Não. Ela só queria confundi-lo. Lestrange era completamente insana.

Deitou-se encarando as sombras amorfas da vela, o sono que sentira a pouco se dissipara como areia. O sorriso perverso de Bellatrix surgia na escuridão, repetindo e repetindo e ele continuava negando.

Mas algo dentro dele lhe dizia a verdade, as lembranças desde               que sua tia havia retornado, o modo como ela havia o olhado naquele encontro na mansão. Malfoy não sabia exatamente o que era, mas era ruim.

*  

Hermione acordou com a sensação de que alguém havia lhe sussurrado algo ao ouvido, algum barulho a seus pés chamou sua atenção, a entrada da barraca se agitava com o vento gélido que se infiltrava pela fresta aberta. Hermione conseguiu enxergar parte de um céu púrpura, indicando poucas horas para o amanhecer.

Outra movimentação alertou-a, mas antes que pudesse se virar, viu uma sombra projetada na parede ao seu lado mexer-se. Desviou os olhos com hesitação para o segundo colchão do outro lado, vazio. Malfoy estava acordado.

Um breve alívio tomou sua mente para logo se dissipar assim que se lembrou do que aconteceu, a pele formigou.  Hermione mordeu o interior do lábio, cogitando fingir dormir. Quando ele desaparecera deixando-a sozinha, ela havia formulado um discurso para quando se encontrassem, mas agora, de cara com ele, lhe parecia falso, impossível de dizê-lo.

Talvez devessem fingir que nada aconteceu.

Talvez devesse apenas mandá-lo voltar a dormir.

A boca parou aberta assim que os olhos encontraram as costas do loiro.

A brisa entrou novamente no cômodo, batendo em seu rosto, a pele se arrepiou, Hermione sabia que aquele frio não era natural.

E aquele não era Malfoy.

Mesmo de costas, foi possível ver os movimentos robóticos, como se levantar um braço fosse mais trabalhoso do que era realmente. O corpo da garota se alarmou, uma estática amarga preenchia o local.

Assim como no banheiro em Hogwarts.

Sem tirar os olhos dele, Hermione enfiou a mão por baixo do colchão buscando a varinha, os dedos deslizaram pelo chão, envolvendo o cabo, mas ainda sem coragem de tirá-lo de debaixo do estofado.

 Ele segurava algo. Um dos papéis que ela deixara em cima da mesa.

Hermione precisava puxar a varinha, com cuidado. Os ouvidos zuniam com a iminência de outra luta como a de Hogwarts. Apenas os olhos acompanhavam a nuca do loiro, atentos a qualquer movimento brusco. Conseguia puxar a varinha aos poucos, sem desviar a atenção nenhuma vez.

Ele estava concentrado no papel, imóvel, mas não parecia nenhum pouco vulnerável.

A varinha despontou pela borda do colchão, Hermione agarrou-a e a empunhou.

 Apontou-a para a nuca loira.

Subitamente, Draco virou a cabeça, apenas o bastante para ficar alinhada com o ombro direito, Hermione se levantou sobressaltada, saindo do esconderijo. A estática estralou, e o sonserino se virou para ela, quase em movimentos teatrais, calmo como uma cobra, os olhos cinzas eram cortantes, só havia o papel em suas mãos, mas não Hermione não se tranquilizou, o fato de estar desarmado parecia deixá-lo ainda mais ameaçador.

Com a expressão neutra e vazia como uma boneca de porcelana, ele a encarou, sem se preocupar com a varinha apontada para sua cabeça, por alguns segundos foi tudo o que ele fez, a grifinória queria dizer algo, no entanto, a estática não parecia deixá-la fazer nada além de manter o contato visual.

Pareciam estar em câmera lenta.

Então, os olhos mortos piscaram, o papel escorregou das mãos longas do sonserino e, por um mínimo segundo, um resquício de expressão tomou seu rosto, os lábios se enrugaram nos cantos e os olhos pegaram fogo.

Ele avançou sobre ela com as mãos curvadas como se fossem agarraram sua cabeça.

Hermione brandou a varinha, soltando um silvo exasperado.

Antes que pudesse atacar, Draco caiu de joelhos no chão, ela gritou vacilando a varinha. O rosto pálido do menino mudou dos olhos perversos para a face cansada que a garota já conhecia, inclinando as costas, como se todo o ar tivesse sido roubado de seus pulmões. Sangue escorria de seu nariz, manchando a pele pálida, os olhos piscaram e a grifinória reconheceu o real Malfoy dentro de seu corpo.

Hermione se aproximou, ajoelhando a sua frente, sem conseguir soltar a varinha, o sangue ainda corria quente em suas veias. Ela tocou o ombro do sonserino com dedos hesitantes, ele parecia desorientado.

— Malfoy, aconteceu de novo. – murmurou próxima a seu rosto, a frase saiu divida entre uma afirmação e uma interrogação. Draco acenou com a cabeça, ele sabia, sentira.

Ele se sentou, limpando o sangue com as costas da mão, por um segundo sua cabeça vacilou, pendendo para o lado. Os ombros caíram para frente, Draco fechou os olhos com força, atordoado, a cabeça latejava. A mão de Hermione segurou seu braço impedindo que caísse, em seguida, ela se levantou para pegar algo, falando algo que ele não conseguiu entender.   

O sonserino abriu os olhos, pontos pretos borravam sua visão, piscando simultaneamente, encarou a folha jogada no chão, aquele que, quem quer que fosse, havia examinado.

Pela parte de sua mente que não estava completamente atordoada, ele tentou se lembrar do que acontecera, tudo parecia nublado como uma lembrança distante. Não fora ele quem se levantara da cama, não sabia como, mas tinha parcial consciência do que seu corpo fazia e não era ele quem estava comandando, como se tivesse sido jogado para um lugar em sua mente onde só  assiste a algumas coisas que aconteciam.

Possuído.

Tinha certeza de que não sentira o outro entrar em sua mente como acontecera na Sala Precisa, ou talvez ele tivesse sido mais rápido, o bastante para que Draco não pressentisse sua chegada. Mas controlar seus movimentos?

Draco conseguia se lembrar da sensação de raiva subindo por seus nervos mesmo que ele não soubesse do motivo exato, ainda podia sentir a pele quente, um eco do que havia acontecido.

Uma brisa entrou pela fresta da cabana fazendo a folha caída no chão voar para as mãos de Draco, o menino já a tinha visto minutos antes de ir dormir, eram os versos proféticos escritos por Hermione.

Sua cabeça doía, palpitando, os olhos pareciam querer saltar para fora das órbitas.

O outro estivera ali e ele sabia sobre a profecia.

Hermione voltou com um frasco nas mãos trêmulas, tinha os olhos ainda arregalados.

— Beba – mandou enfiando o vidro em suas mãos e se sentando de frente para ele. A grifinória percebeu-o analisar a cor verde antes de bebê-lo, fora a mesma poção que ela lhe dera na Sala Precisa, Poção Wiggenweld, o último frasco, o que a deixava bem apreensiva.

Seguiu seus movimentos, tinha a varinha ainda presa entre os dedos de sua mão esquerda. Engoliu em seco, ao lembrar-se da face sem expressão e sua repentina mudança em ódio mortal.

Não era ele. Assim como não era no banheiro em Hogwarts. 

— Acho que ele assumiu o controle – Draco logo contou ao terminar a poção, sustentando seu olhar por um segundo e depois parando em sua mão alarmada, Hermione largou a varinha num movimento envergonhado, juntando as mãos sobre as pernas.

— Ele? O falso “Malfoy”?– Franziu a testa ao perguntar, estranhando usar “falso Malfoy” para o verdadeiro, mas não havia outra maneira de denominá-lo. Draco acenou com a cabeça e a grifinória afilou os lábios – Como?

— A assim como ele entrou na minha mente para tentar descobrir onde estávamos, só que... – parou, inspirado – Acho que ele conseguiu assumir o controle do meu corpo, por alguns minutos.

Hermione abriu a boca procurando alguma contestação. Possessão? Mesmo que por poucos segundos, era muito difícil algo assim ser feito. Mas hesitou, havia algo de errado em tudo aquilo.

Algo de errado com Malfoy.

E havia aquele banheiro em Hogwarts que não deixou-a contrariá-lo.

— Você mesma sugeriu que estávamos ligados de alguma forma, Granger, o modo como... Como entro na mente dele durante os blecautes, vendo o que acontece no presente por meio dele e depois quando ele conseguiu descobrir que estávamos no passado – Draco parou novamente, Hermione sentia que sua voz carregava o medo até mesmo de proferir as palavras – Acho que está certa. E, quem quer que seja, quer saber o que estamos fazendo. – O loiro ergueu o papel abaixo do queixo, outra onda de tensão passou pelo corpo da garota, já imaginava que havia algo entre Malfoy e essa sósia, não era nenhum pouco difícil, mas ouvir o próprio dizer aquilo parecia deixar a situação mais macabra. 

— Ele descobriu sobre a profecia – disse por fim, colocando o papel entre os dois. E o silêncio tomou o cômodo.

— Ele não pode ter tanta certeza de que isso é uma profecia, pode?

Era uma pergunta idiota que Hermione mesma já sabia a resposta, que, na verdade, ela a proferiu porque tinha uma ínfima esperança de que não tivessem se envolvido em algo tão complexo e perigoso como aquilo. Terem vindo para o passado, agora, não mais se tratava apenas de pegar a pedra da ressurreição, o globo havia os mandado para algo ainda pior.

Draco disse as palavras que já ecoavam em sua mente:

— Porque ele que faz parte dela. Talvez algo tivesse lhe sugerido no presente, mas ele sabe e está com raiva, está... irado, eu percebi.

Houve um momento de pleno silêncio, os raios de sol se infiltravam furtivos pelas frestas da cabana. Draco não ousou olhar diretamente para a grifinória, embora o olhar castanho dela estivesse em sua direção, mas não nele, talvez num ponto acima do ombro, queimava, com se Hermione estivesse procurando pelo Outro dentro dele.

É, devia chamá-lo assim.

Depois ela moveu os olhos para sua caligrafia.

“Malfoy?”

O modo como ela sugeria algo, fazia um calafrio percorrer a coluna do sonserino.

— Na Casa dos Gritos, Bellatrix disse algo sobre eu ser essencial – lembrou num tom de que queria chegar a uma resolução.

Hermione compreendeu o que ele estava fazendo, o que estava tentando entender reunindo as peças do quebra-cabeça que eles tinham.  

— Ela disse que não sabíamos de algo, Bellatrix pensara que tínhamos vindo para o passado por outra coisa e não pela pedra – completou e Draco concordou enfaticamente, tinham chegado ao ponto da questão.

— Lestrange sabe, sabe de algo importante, Granger.  Tudo começou quando ela apareceu, é a principal envolvida nisso. Essa profecia a cita no primeiro verso, Bellatrix deve saber o que ela significa.

Uma ansiedade angustiante assolava o peito de Hermione e se tornava pior a cada palavra que ele dizia. Já havia compreendido o que Draco queria dizer nas entrelinhas, no entanto, esperou-o.

— Precisamos de respostas e Bellatrix as tem, talvez seja a única, não vamos achar o que procuramos em livros ou qualquer outro lugar.

A grifinória hesitou, porém acenou com a cabeça em concordância, com isso talvez eles finalmente pudessem entender o que o maldito globo queria dizer e voltassem para o presente. A dúvida sobre o que havia acontecido a Harry e Rony e o que o falso Malfoy queria estava matando-a por dentro e de qualquer forma, algo  lhe dizia que não podia impedir Malfoy de um jeito ou de outro, aquilo era a respeito dele também.

E Draco iniciou a formulação de um plano, começou incerto, mas conforme falava, tomava forma em sua cabeça, a excitação tomava conta de seu peito em pensar na possibilidade de dar certo.

— Isso é loucura, é exatamente o que ela quer, Malfoy! Não posso fazer isso – Hermione interveio ao final, era arriscado e o sonserino afilou os lábios, ele sabia, mas essa era a única possibilidade que tinham.

— As respostas, Granger, precisamos delas.

Havia medo se instaurando nele, o de um tipo que ele desconhecia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado! O que acharam desse "plano de ataque" deles? E sim, teremos várias emoções nos próximos capítulos, as respostas que vocês tanto querem estão próximas.
Bom, primeiramente EU GOSTARIA DE AGRADECER AOS 200 LEITORES! 200! Não tô conseguindo acreditar, sei que para alguns autores isso é pouco, mas para mim é um sonho, realmente, eu estou muito feliz por tê-los, vocês me ajudaram muito e eu só posso agradecer.
Outra questão importante e meio triste é que, sim, pessoal, planejo terminar Tenebris ainda nessas férias, ou seja, provavelmente no fim de janeiro também seja o fim da história. Não sei como me sinto ainda, estou muito feliz por ter conseguido levar esse projeto tão longe, mas pensar que logo vai acabar é triste. MAS CALMA! Teremos vários capítulos ainda!
Por isso comentem! Quero muito saber o que estão achando e não me matem pela demora, eu realmente odeio isso, mas não pude fazer nada. Me falem sobre a vida de vocês, algum pedido, uma ideia, só me deixem saber que vocês estão ai!
Perguntinhas:
1- O que vocês estão planejando fazer nesse Natal? E, afinal, vocês gostam de Natal?
2- Presente perfeito seria?
3 - Vão escrever alguma fic especial de Natal? Me mandem!
Beijos e até logo (dessa vez é verdade)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tenebris" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.