Running With You escrita por SweetMeri


Capítulo 3
Just a night with her


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo!!! Da uma passadinha lá no spirit e no YouTube pra ver o trailer! É só digitar: trailer fanfic running with you america e maxon...vai ser logo o primeiro vídeo...bjs



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MAXON POV

Comecei a me aproximar bem devagar, com os olhos fixos nela. Ela estava completamente tensa, surpresa, e com seus grandes olhos azuis arregalados. A cada passo, recuava um pouco mais para perto da cabeceira. Achei graça. "America Singer com medo de mim?" Mas conti meu riso.
Rapidamente, pulei e fiquei de pé no colchão, e ela me olhou, surpresa. Estendi minha mão, a qual ela encarou com dúvidas, e indaguei:
– Me daria a honra, minha querida?
Ela relaxou na hora, soltou um riso envergonhado e, decidida, tirou os sapatos com rapidez. Logo, segurou minha mão. Aquele toque me fez sentir...não há como explicar. Aquela minha sensação pertencia só à America, não sentia com mais ninguém. Não sabia com certeza se causava algo nela, mas acho que ela também não tinha a mínima noção do que causava em mim.
– O que achou que eu ia...
– Nada. - Respondeu rapidamente.
Eu a puxei firme, para que se levantasse. Então, ela me deu um leve tapa no braço.
– Isso é por me chamar desse jeito. Só para constar, já é a terceira vez, é melhor parar antes que eu faça algo.
– Te chamar como? De minha que...
Ela tapou minha boca com um de seus dedos e me deu um olhar mortífero. Encarei aquilo como um desafio.
Então pousei a outra mão em sua cintura e comecei a conduzi-la pelo enorme espaço do colchão, dançando lentamente, enquanto nossos olhos se encontravam e eu me segurava para não fazer algo precipitado. Mas com aqueles olhos, era quase uma missão impossível se controlar. Aos poucos nós fomos acelerando, até estarmos pulando e gritando feito dois insanos, rindo tanto que quase perdíamos o ar. Eu a rodopiava e ela pulava mais alto ainda, fazendo daquilo uma pequena competição. Eu até que estava gostando. Na verdade, adorando. Então ela se desequilibrou e eu a puxei, fazendo com que caíssemos em cima dos travesseiros. Ainda arfando e com falta de ar, nos olhamos e começamos a rir freneticamente.
Depois de recuperar o fôlego, ela ameaçou se levantar, mas eu a segurei pelo braço.
– Ei, eu ainda nem comecei a me divertir...
Ela tentou se livrar, então eu a empurrei para trás de leve, começando a fazer cócegas, enquanto ela arfava e gritava:
– Não!!! Eu não...não posso...respirar! - Ela ria sem parar.
De repente ela parou de se mexer e fechou os olhos. Por uma fração de segundo, entrei em pânico. Me desesperei completamente. DROGA. O QUE EU FIZ?! Comecei a chamá-la, o medo tomando conta de mim.
– AMERICA?! - Eu a chacoalhava, freneticamente, suando frio e com meu sangue congelando.
Do nada, ela abriu os olhos e me jogou com tudo para trás, rindo como louca.
– Você é malu... - Fui interrompido por um travesseiro que voou com tudo no meu rosto, e se explodiu em milhares de penas, que se espalharam pelo ar.
Rapidamente, tomei o travesseiro da mão dela e fiz o mesmo, com menos intensidade, aliviado e ainda bem assustado. Ah, ela ainda me mata.
– Essa é toda a sua força?! - Ela pegou mais travesseiros e começamos a guerrear. Cada vez mais penas voavam e mais travesseiradas levávamos, correndo por todo o espaço do meu quarto.
Então, ofegantes novamente, deitamos no chão, encarando o teto. Olhei para ela: seus cabelos estavam extremamente bagunçados e cheios de penas. Seu vestido estava completamente amassado, mas ela continuava magnífica, de um jeito bem diferente. Então ela pareceu ficar preocupada:
– Nossa, olha tudo que fizemos! - Ela olhou ao redor. - Olha a sua cama!
Realmente. Tudo estava extremamente bagunçado. Parecia que havíamos trazido um galinheiro para o quarto, mas nem me importei, só conseguia olhar para ela.
– Ah, eu não gosto de dormir mesmo. - Ela riu e olhou para mim.
Ficamos nos encarando por um bom tempo. Eu queria muito beijá-la, dizer mais uma vez o quanto gostava dela, o quão era preciosa para mim, mas também queria dar o tempo que pedira, era o melhor a se fazer. A cada momento nos aproximávamos mais, até que ela desviou o olhar para o relógio de parede. Ainda bem. Estava prestes a fazer bobagem.
– Nossa. Já são 8 horas!
– Acho que vou pedir um jatar no quarto. Alguma preferência? - Mudei de assunto, tentado desesperadamente esquecer aquele momento.
Ela me olhou com ironia.
– Ok, torta de morango. Algo mais?
– Não. Só isso. - Rimos.
Me levantei e pedi o jantar, que foi entregue pouco tempo depois. Regalias do palácio.
Sentamos na mesa da varanda para comer e puxei a cadeira para que ela se sentasse. Ah, eu sabia que ela merecia infinitamente mais que isso. Queria dar mais a ela, se eu pudesse daria o mundo inteiro, mas tinha que começar dando o tempo que ela queria.
Ficamos encarando o céu límpido e estrelado por um bom tempo, fascinados. Ela ficava linda à luz da lua, e isso me fez lembrar a primeira vez que a vi, no pequeno banco do jardim, o qual podíamos ver lá de cima. Parece que ela também o notou ali, e perdeu seu olhar em lembranças, enquanto meu olhar estava perdido nela. Como podia ser tão linda? Começamos a nos encarar novamente, até que ela de novo desviou o olhar e mudou de assunto.
- Tem um pouco de... - Ela retirou algumas penas do meu cabelo e sorriu. - É, fizemos uma baguncinha hoje...
– Não, nós fizemos diversão, e acho que deveríamos fazer mais vezes.
– Seria um prazer, Majestade.
Comemos o jantar, em silêncio. Nossa, isso me lembrou o quanto eu estava exausto.
Na sobremesa, America fazia caras e bocas como se aquela torta fosse a primeira de sua vida. Essa era America. Exclusivamente America.
Depois nós voltamos a entrar e ela deitou-se na minha cama para ler o livro que eu dera. Me concentrei nos orçamentos. Quando voltei a olhá-la, ela dormia profundamente, como um anjo. Já estava no sétimo sono, com certeza.
Me levantei e caminhei até seu lado. Com cuidado para não acordá-la, tirei o livro de suas mãos e repousei na mesinha de cabeceira ao lado. Puxei os cobertores para cima dela, com delicadeza, e beijei o topo de sua cabeça. Por último, sussurrei em seu ouvido:
– Boa noite, minha querida. - E voltei para os orçamentos, sempre desviando meu foco uma vez ou outra para olhá-la dormindo.


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Notas finais do capítulo

Até!



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