Running With You escrita por SweetMeri


Capítulo 22
Will you marry me?


Notas iniciais do capítulo

Bom aproveitem a felicidade Pq tretas virão...valeu por todos os leitores! Adoro vcs! Bjs



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Depois do demorado e "caloroso" beijo iniciado por mim, nos separamos sem ar e quase engasgados com a farinha no nosso nariz.
Maxon se levantou e ofereceu a mão para que eu me levantasse também. Vendo-o de pé, ele realmente parecia mais pálido que um fantasma, mas devo admitir que é o fantasma mais lindo que eu já vi, mesmo que eu não tenha visto nenhum até hoje.
Aceitei sua mão, me levantando, mas logo em seguida sendo novamente surpreendida pelo seu braço esquerdo me jogando para cima de seus ombros, me carregando com a maior facilidade do mundo até a porta de entrada, correndo pela casa e sujando tudo de branco.
– Como pode uma garota que come tanto ser tão leve?
– Ah, claro! Primeiro você me chama de gorda e agora vem com essa história de "leve"? - Eu disse com dificuldades, ainda pendurada no seu ombro forte.
– Achei que já tivéssemos superado isso. Me desculpe.
– Você superou. A gorda aqui, não.
– America, você é incrivelmente magra e perfeita, com o corpo mais bonito que eu já vi, com todo o respeito. Mesmo se você fosse gorda, continuaria sendo você. Ainda seria maravilhosa e ainda teria o corpo mais bonito que eu já vi.
– Você diz isso pra todas?
– Não. Só pra quem foge comigo e me faz sentir o cara mais feliz do mundo. Ou seja, só disse para você.
– Nem pra Celeste? - Ok, ok. Peguei pesado. Até agora nunca tínhamos voltado a falar das selecionadas, porque não era pertinente. Ele apenas continuou parado e conversando:
– Não. Nem pra ela. Não conte nada, mas acho você mais bonita do que ela.
– Mas ela é modelo, internacionalmente.
– E você sempre será a minha modelo. A mais perfeita. Só minha. Não imagino ninguém melhor para essa função. Percebe a diferença?
– Nem a Kriss? - Mas que diabos eu estava fazendo? Já não combinamos que foi errado citar Celeste? Ah, tive que perguntar, não foi por mal.
– America, quem fugiu comigo? Quem subiu naquele cavalo por pura teimosia? Quem está aqui, agora, me provando que existe muita felicidade além daqueles muros? Quem está nas minha costas, cheia de farinha?
Fiquei quieta. Era verdade.
– Só digo que não quero estar aqui com mais ninguém, porque eu só penso em você...
Droga. Droga. Droga. Eu não pensava só nele. Silêncio novamente.
Então quando Maxon finalmente encostou na maçaneta para abrir a porta, eu me aproximei de seu ouvido, ainda em seu ombro, e sussurrei:
– Eu também não queria estar aqui com mais ninguém. Só você. - E era verdade. Eu pensava em Aspen, mas sinceramente...não queria que ele estivesse aqui, não agora.
– Eu sei. Você já me disse ontem, lembra?
– Sim. Só queria confirmar se você me ouviu.
– Eu sempre vou te ouvir, minha America. - Eu gostava desse "minha". Porque soava tão... Não sei. Eu apenas gostava.
Ele finalmente abriu a porta. A chuva havia parado, além do céu continuar nublado, mas naquele lugar paradisíaco até os dias nublados tinham sua magia. O clima estava um pouco mais abafado após as chuvas fortes. Ele me levou nos braços ainda sem dificuldade alguma, até o riacho, o rio cristalino que ficava perto da casa.
– Veja, America.
– É lindo. Esse azul é maravilhoso.
– É da cor dos seus olhos. Mas ainda acho que seus olhos são mais bonitos.
Aquilo era muito fofo da parte dele. Só que eu não consegui responder, porque quando me dei conta já estava na água fria e transparente. Nadei até a superfície.
– É assim?! É assim que você trata a "sua America", "a garota perfeita"?!
– Você está suja.
– Você também. - Eu o puxei com força, fazendo com que caísse no riacho também.
Ele saiu rindo e começou a jogar água em mim. Eu batia minhas mãos no lago, para que a água caísse nele também. A cada vez ele foi chegando mais perto, até me abraçar por completo para impedir meu ataque molhado.
– Você é chato.
– Você é uma pessoa limpa agora. - Ele disse, passando a mão nas minhas bochechas para limpar.
Bom, de fato, meu corpo estava limpo, apesar da consciência suja, mas resolvi não pesar nisso agora.
Ainda juntos, fomos para baixo daquela mini cachoeira, onde Maxon me colocou no meio dos jatos de água, em uma massagem relaxante feita pela própria pressão da água, mas ele ainda não me soltara.
Ficamos ali abraçados por um tempo, sentindo as respirações em nossos ombros. Aquele frio da água não era páreo para os calor dos nosso corpos. Ele me deu um beijo no ombro, que me pegou desprevenida e me fez arquear as costas e me arrepiar. Ele riu com a minha reação.
– Não vou mentir. Você disse que eu tinha poder sobre você. Também pode causar coisas em mim. - Desabafei.
– Ah é? - Ele disse, fingindo surpresa. Passou os dedos pelas minhas costas, o que me fez arrepiar mais ainda.
– É. Mas não abuse. - Soltamos uma risada abafada.
Fomos abraçados até a margem e saímos, com o clima esfriando novamente, indo para "nossa casa".
Ao chegar na varanda, Maxon tirou a camiseta ensopada e colocou na cerca para secar. Óbvio que a última coisa que eu prestei atenção foi na camiseta. Meu olhar estava perdido em outro lugar. Ele percebeu e riu. Ops.
– Perdeu alguma coisa?
– Ér...acho que perdi meus brincos... - Menti.
– No meu corpo?
– Hein?
– Perdeu os brincos no meu corpo?
– Não, eu só...não devo explicações pra ninguém.
Ele riu e abriu a porta.

POV MAXON

Depois de tomar banho, comecei a procurar algum agasalho seco, no meio daquela bagunça. Como não achei nada que servisse, fui até o quarto do casal, pra tentar achar algo.
Ao procurar no fundo do armário antigo, achei uma grande caixa rosa. Abri com cuidado e, para minha surpresa, achei...Um vestido de noiva. Pensei logo em America naquele vestido rendado. Um sinal? Não. Estava muito cedo para isso. Nem havia a pedido em namoro oficialmente...queria que fosse especial. Mas mesmo assim, peguei a grande caixa e levei ao ser quarto.
Ao chegar lá, a encontrei se esticando ao máximo em cima de uma cadeira para pegar uma blusa maior, já que estava apenas com uma blusinha pequena para aquele frio, bem no alto da prateleira. Ela nem olhou para a minha direção, apenas perguntou:
– Pode pegar pra mim antes que eu acabe crescendo dois metros esticando essa coluna?
– Não será preciso. Vista isso. - Apontei para a caixa. - Quer casar?
America caiu da cadeira em um estrondo.


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Notas finais do capítulo

Preparados para as tretas?