Hogwarts: uma outra história escrita por LC_Pena


Capítulo 6
Capítulo 6. Em termos jornalísticos.


Notas iniciais do capítulo

Finalmente o jornal com o nome mais no sense do planeta vai começar as suas atividades, curiosos?



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Capítulo 6. Em termos jornalísticos.

“Querida Uizlei,

Fiz meu dever de casa, (porque eu presto apesar do que a señorita insiste em dizer!) ou será trabalho de dormitório? Enfim eu”

Nossa!

Essa carta tá horrível! E minha querida editora-chefe vai anexá-la a uma carta desaforada para a diretora pedindo minha dispensa do jornal com certeza...

Mais um pergaminho pro lixo.

Como eu sei que minha nova chefa faria isso? Porque quem escreveu este ‘memorando’ seria capaz de fazer algo assim:

“Caros colaboradores do Hogs News,

É com muita alegria que os informo que no dia 07 de outubro do ano corrente, será lançada oficialmente a primeira edição do jornal semanal de Hogwarts! Não é emocionante fazer parte de algo assim?  [Não, não é... Mas vamos fingir que sim!]

Sei que estão animados e ao mesmo tempo assustados com esse novo horizonte que desponta em nossa frente [?], mas quero assegurar-lhes que não existe nada melhor na vida do que um novo amanhecer, um novo futuro, uma nova visão, e é exatamente isso que nós iremos fazer a partir de agora em Hogwarts: iremos criar uma nova visão! [Iremos manipular o povo. A Weasley disse que a gente vai manipular o povo! Foi isso que eu entendi...] Mas é claro que para tal precisamos ter ética e compromisso, afinal, a partir de agora, somos formadores de opinião. [Que broxante: ética e sei lá mais o quê! Broxante...]

Sem mais delonga, [Delonga – Substantivo feminino. Demora, dilação. É, eu sei. Rose Weasley é uma das poucas pessoas no mundo que podem dizer que tem oitenta anos num corpinho de treze...] estou enviando este primeiro comunicado, não só com a intenção de parabenizá-los por fazerem parte desta empreitada que é o Hogs News, [Quem escolheu esse criativo nome? Só dessa vez eu vou dizer isso: ADIVINHEM!] como também o faço com a intenção de informá-los sobre vossas obrigações:

O fechamento das edições acontecerá, sem exceções, às 18h dos domingos.

Será proibida qualquer linguagem de baixo calão.

Todas as reportagens deverão passar pela minha avaliação.

Idéias para colunas, manchetes, enquetes, respostas a cartas de leitores, etc., deverão passar por minha avaliação.

As reportagens, as quais vocês serão encarregados, deverão ser entregues nos sábado até às 18h.

Nenhum repórter deverá escrever reportagens sobre sua família e/ou amigos íntimos.

Opiniões pessoais desrespeitosas sobre a equipe e/ou trabalhos e vida pessoal dos mesmos não serão toleradas. [Isso foi uma indireta pra mim? Ná! Imagina...]

Segue abaixo as reportagens que vocês deverão fazer para a inauguração do jornal:

Sarah Longbotton – Hogsmeade, uma história. [É impressão minha ou esse título se parece com o título de alguma coisa? Hum...] Se não for pedir muito, Longbotton, peço que mantenha esse título, é uma homenagem minha ao melhor livro já escrito, que como TODOS sabem, completará cem anos de existência: Hogwarts, uma história. [Ah! Tá justificada... Retiro meu sarcasmo anterior. Mas devo dizer que ‘todos’ é muita gente, porque eu aposto que ninguém sabia do centenário do livro mais chato da vida!]

Rebeca Wainz – Desrespeito estudantil para com os uniformes escolares. Creio que você possui bastante material para essa matéria. [Se isso não foi uma indireta pra Rebeca, eu sou um grifinório com hidrocefalia! Me digam uma coisa, algo que acontece há séculos pode ser considerado notícia? Isso tá mais pra uma revista de história!]

Francesc Fábregas [Vadia. É CESC! C-E-S-C!] Quadribol: Grifinória X Corvinal. Por favor, seja imparcial. [Eu sou sempre imparcial! Espera um minuto aê... Matemática, por favor: jogo próxima quarta + fechamento do jornal esse domingo = Cesc milagreiro. A matemática é mesmo uma ciência exata...]

[Blábláblá, acrescente mais alguns idiotas com matérias idiotas e você saberá exatamente o que será esse jornal.]

As matérias requisitadas deverão ser entregues até sábado (dia 05) às 18h. [Você já disse isso Weasley, para de encher linguiça!]

Atenciosamente Rose Weasley

Diretora-chefe do HN

[Não será editora-chefe por muito tempo, Weasley... Câmbio. Desligo. (?)]”

Viram pelo que eu tenho que passar? Por essa nem eu nem Rebeca esperávamos... Obviamente esperávamos que a Weasley fosse escolhida como editora, mas daí McGonagall dá toda a liberdade a ela, e só a ela, é um pouco demais!

É o que eu sempre digo: o crime não compensa.

Ok, compensa, mas só se você souber o que está fazendo, o que não é o meu caso. Mas chega de chorar pelo leite derramado! Nunca entendi de onde surgiu essa expressão... Quem chora por causa de leite derramado?

...

Isso não vem ao caso.

Vamos recapitular o que aconteceu de ontem pra hoje, para entendermos como eu parei nesta pindaíba de dar dó:

Aulas inúteis. Isso é meio vago, eu sei, mas o fato é que todas as aulas costumam ser inúteis. Às vezes tenho a impressão de que estou perdendo meu precioso tempo aqui.

Eleição para o capitão do time de quadribol da Sonserina. Ok. Isso merece um flashback. Roda o flashback DJ (?)!

Frechbequi, beibi!

16h02 min. Nada de McGonagall aparecer. Ela acha que nós estudantes não temos nada melhor pra fazer do que... Ok, ela chegou.

— Boa tarde! Vejo que foram pontuais, esta sempre foi uma boa característica sonserina. — Sei... – Mas vejo também que meus convidados não estão aqui.

Ela olhou em volta, levemente decepcionada. Ao seu lado estava o professor Bradbury, que é o diretor da nossa casa, por incrível que pareça...

— Talvez devêssemos começar sem eles, diretora.— Bradbury disse a Mc num cochicho, mas eu sou um repórter, nada me escapa!

Ela concordou com a cabeça e voltou-se pra nós.

— Creio que saibam o significado de democracia.

Acreditem ou não, alguns de meus colegas de time se entreolharam e fizeram cara de desentendidos. Tony bufou impaciente, Scorp revirou os olhos e eu... Bom, eu acho que entrei em estado vegetativo.

— Literalmente significa governo do povo, mas creio que a senhora quer dizer que nosso capitão será escolhido pela maioria do time.— Scorp disse roboticamente. Acho que ele está entrando em estado vegetativo também...

McGonagall sorriu satisfeita com a resposta e os burros que não sabiam o que era democracia agora sabem. VIVA! Tudo muito bem, tudo muito bom, até que Bradbury pronunciou as palavras que quase me mataram: “Eles chegaram.”

Teatralmente, e quando eu digo teatralmente eu quero que vocês imaginem a cena na mentizinha distorcida de vocês, três das pessoas mais obtusas que existem atravessaram o campo praticamente esquipando (aquele jeito esquisito que as modelos andam...) e como eu prometi o ‘teatralmente’ eu vou tentar ser o mais detalhista possível, mas se não quiserem detalhes pulem exatamente os próximos cinco parágrafos. Sério, eles não vão fazer falta.

Da direita para esquerda temos Frank Longbotton, capitão e artilheiro da Grifinória, emo dos infernos, postura arrogante e cara que diz (já repararam que eu sou um ótimo leitor de caras?) “Droga! Podia tá ouvindo My Chemical Romance agora... Vou chorar!”.

No centro do trio temos o incrivelmente alto e desajeitado Connor Spark. Ô dó do Spark ele tá numa postura defensiva como se estivesse olhando para o predador que vai devorá-lo, mas ninguém aqui vai comer ele não... Essa frase foi levemente suja.

Vamos voltar pro que interessa, capitão e apanhador da Lufa-lufa: ele é alto, ele é magro e, permitam-me acrescentar um, ele é feio, mas (oh Merlin, obrigado por esse ‘mas’!), ele é rápido e ágil numa vassoura. PRÓXIMO!

Por último vem o convencido mor: loiro, sexto ano, monitor, trompetista, trapezista e... Desculpa me empolguei, mas é que são tantas ‘qualidades’ como diz Rebeca, que eu achei que as duas últimas estavam faltando...

Martin Haardy! Ele é do tipo de cara que acha que tem que controlar o mundo, daqueles que eu não me importaria nem um pouco em mandar falar com o mestre dos magos na caverna do dragão... Apanhador e capitão da Corvinal, preciso falar mais? Não.

Longbotton, Spark e Haardy, os três capitães das minhas casas rivais, que por mais desnecessário que pareça e seja, estão aqui para assistir a votação.

— Acho que vamos ter que repetir o que é democracia...— Tony sussurrou pra mim e eu me limitei a dar um sorriso de concordância. Depois de muito, muito tempo os ‘convidados especiais’, agora eu entendo o porquê do termo, chegaram deixando assim Mc satisfeita.

Que bom que vieram todos juntos! Creio que já sabem do que se trata esta reunião. – Vai demorar mais? Eu não sou o único que está entediado aqui.

— Estamos aqui para assistir a eleição do novo capitão da Sonserina. — Exato Haardy. Ponto pra Corvinal!

— Errado!— Como é que é Eva? A diretora agora tava com cara de “amo muito tudo isso” que nem o slogan do chará dela.– Vocês vão participar da eleição também.

A minha cara, a dos meus companheiros de quadribol e a dos meus rivais eram algo meio que, modo leitor de caras ligado: QUÊ?

— Ah, qual é Mc?- Ela me olhou com cara de poucos amigos. – Você só pode tá brincando...

É senhora pra você, Fábregas.— Bradbury me disse automaticamente, como se isso não afetasse a medíocre vida dele! O que de fato é verdade. - E não, a senhora diretora não está brincando.

— Velha des...

— E esse Sol de outono que deixa as pessoas alteradas? Loucura, não?- Scorp disse enquanto tapava minha boca e tentava me segurar pra eu não matar aquela velha desgraçada da McGonagall. Mulherzinha vil!- Se controla ou se não você vai ser expulso da escola.

Saco, ele tá certo. A diretora ficou me olhando com uma cara de “eu não comi essa não”, mas ela não pode fazer nada, porque ninguém viu nada, ponto. Me recompus e cruzei os braços mais bruscamente do que o necessário, ela vai ver só quando tiver eleição para a diretoria (?)...

— Vamos começar a eleição? Eu voto no Cesc. – Tony disse daquele jeito inconveniente dele, com a mão levantada.

Os outros do time imitaram o gesto dele, o que já era de se esperar, ninguém além de mim quer ser capitão desse navio afundando...

— Unanimidade então.— Disse Scorp autoritariamente. Os outros capitães deram de ombros. Menos...

— E o nosso voto?— Me lembrem de na próxima encarnação nascer Corvinal, só pra poder exterminar todos os corvinais!

— Os votos de vocês capitães valem um cada e o do time inteiro vale dois, então... Votem. — Disse Mc toda animadinha. Sério, eu tenho que matar essa velha!

Voto no Malfoy.— Haardy, Haardy, Haardy... Tá cavando sua cova cedo demais.

— Eu não sou... – Impedi Scorp de falar, vamos ver a magia Sonserina acontecer.

—Em quem você vota, senhor Spark?— Bradbury perguntou entediado ou seria sonolento? Cara estranho...

Spark olhou para as nossas caras amistosas, eu e Scorp já estávamos de braços cruzados porque essa é uma posição confortável pra gente, mas o resto do time, coreografadamente (Uhuuuuuuuu!), cruzou os braços olhando fixamente para a cara do lufa-lufa.

Não, nós não somos nem um pouquinho autoritários...

— Fábregas. Ele disse rápido, sem nem pensar. Bom menino...

O último votante é o meu quase-não-quero-que-seja cunhado, então eu espero que ele vote certo, mesmo que essa eleição já esteja ganha.

— Meu voto é pro Malfoy...— Não vai pegar minha irmã. Ele pareceu pensar nisso. – Porque... Sei lá... Você é meio violento e... Meu time me lincharia se eu votasse em você, Fábregas. Foi mal...

Tá vendo qual é o mal? Eu ia ser parcial, ia desejar que a Grifinória ganhasse, ia deixar claro no meu artigo que eu queria que os jogadores da Corvinal sofressem acidentes não letais, porque eu presto, e vem este cara que é a cópia do bonequinho do Saw (Jogos Mortais) e me diz que foi mal? Mal vai ser agora que eu vou torcer pros dois times perderem!

Mas não importa o voto dele, porque... Quem é que manda nesse colégio agora?

Ok, ainda é a McDonalds, mas quem é que manda no time da Sonserina?

Certo, é a ambição, mas... Ah, foda-se, eu sou o novo capitão dessa bosta!

Fim do frechbequi mais longo da história ever!

Pois é, virei capitão, não é pra me gabar não, mas... O que é que eu tô dizendo? É pra me gabar sim! Desejei isso desde que eu era apenas um gurizinho ambicioso, coisa que eu ainda não deixei de ser, mas o fato é que eu realizei um sonho! Ok, não um sonho, SONHO e sim uma vaidade, mas tá valendo.

Vamos seguir com a lista do que aconteceu para que eu blábláblá, não me façam repetir... Continuando:

Escolha da editora-chefe. Bem, sem nenhuma grande coisa, aconteceu o que era esperado: Weasley para presidente! Viva... Mas o que acabou com o meu dia, semana, mês, vida, tô dando uma de Longbotton, foi o fato da Weasley ficar responsável por escolher o que eu escrevo. Não se esqueçam que o projeto do jornal também foi meu e de Rebeca!

...

E foi por meio lícito sim, eu já tive essa conversa com minha consciência!

Para completar, Artie Potter me aborda pra perguntar, vejam que cara-dura a dele, o porquê da irmã dele não me conhecer! E eu é que sei...

Ah espera! É mesmo... Tenho ‘obrigações’ para com os Potters, o que me leva a dizer que foi bem ‘útil’ esse acordo que eu fiz com ele, já que não vai me adiantar de NADA ter notícias vindas de um ótimo informante se eu não posso publicar. Mais um golpe de mestre, Cesc!

O resto das minhas atividades é meio que irrelevante. Enfim, é isso.

Burrice devia doer, sabe o que eu vou fazer agora que descobri que sou burro e descobri que burrice não dói? Hein? Que pergunta mais no sense, deixa pra lá...

Voltando a escrever a carta da ruiva:

“Cara Weasley,

Não tenho palavras para definir o que senti ao ler sua carta. Sério, não tenho mesmo, não sei se isso se deve ao fato de que eu recebi um tema impossível de escrever até sábado ou o fato de você querer transformar o também MEU projeto de jornal em revista de história.

Qual é o seu problema?

Mas eu irei relevar os seus erros de iniciante, informando-lhe que minha ‘reportagem’ será sobre o pré-jogo da Grifinória X Corvinal: expectativas e (in) competências dos jogadores. Não me obrigue a falar sobre a história do “clássico”.

Atenciosamente,

S. Fábregas

Pobre repórter não-assalariado do HN”

Melhor do que isso só dois disso. Vou mandar pela Uizlei, e é bom que ela não mate minha coruja!

Vou aproveitar que ainda tá cedo (verdade eu acordei cedo dessa vez) e vou dar uma passada na biblioteca. Tenho que arranjar um meio de contatar a ruivinha “my little poney” Potter pra avisá-la como a contatarei no futuro. Trato é trato.

Descendo as escadas, sala comunal e agora...

— Bom dia nojentinho! – Rebeca me disse ainda de costas, sentada no sofá.

— Como é que você sabe que sou eu?

— Eu não sabia. – Ela disse se virando e sorrindo do jeito Rebeca de ser. – Mas supus que era educado dar bom dia a todos os garotos de nossa casa.

Ok, acho que posso dar uma parada pra falar com Rebeca, não é como se eu estivesse numa missão muito importante...

Me joguei por cima do encosto do sofá, como de costume, só que aterrissei em algo diferente do assento macio de sempre.

— Aucht! – Quem diria? Tem uma ruivinha fazendo cara feia pra mim neste exato momento e ela parece não ter gostado de fazer o papel de almofada. Quem diria...

— CESC! – Rebeca me disse indignada enquanto ajudava a garota a se levantar. Ótimo, tá mais confortável agora.

— VOCÊ É IDIOTA OU COISA PARECIDA?– A guriazinha mal-humorada me disse enquanto ajeitava os cabelos ruivos. Sabe o que ela me lembra? Uma miniaturazinha da Weasley!

— Ela parece a miniaturazinha da Weasley! Ela não morde não, né? – Segurança em primeiro lugar!

— Esse é o Cesc? Achei que você tinha dito que ele entendia de crianças... – A ruivinha petulante disse enquanto me olhava de cima a baixo.

— Eu disse isso? Bom, eu quis dizer que ele já foi criança... E nem foi uma das boas se quer saber. – Rebeca disse séria, me excluindo da conversa.

Ela deu um sorriso, acho que estou me equivocando em dizer, maternal para garotinha que ainda me encarava e se virou pra finalmente falar comigo.

— Ah! Lembrou que eu existia... – Fala sério! Rebeca é a responsável por meus principais problemas atuais e nem parece se importar.

— Cesc, essa é a Lily Potter, esse nome lhe é familiar? – Rebeca me disse com um sorriso que simplesmente diz “Agradeça a Merlin por eu existir para te livrar dos seus problemas!”.

— Vagamente... – Disse, fazendo pouco caso, mas o fato é que Wainz me poupou tempo de ir procurar a pirralha. – Então Liv, primeira Potter na Sonserina, hum?

— Não é algo que eu possa me orgulhar... – Ela disse meio desdenhosa.

Ora mais que absurdo! Se tem algo melhor do que fazer parte da Sonserina, é fazer parte da Sonserina sendo de uma família Grifinória. Refinamento da linhagem...

— Você realmente precisa da minha companhia, te garanto que em uma semana você já vai tá azucrinando o resto do mundo com um sorriso no rosto.

— Verdade. Cesc é mestre em distorcer o certo e o errado com um sorriso no rosto... – Rebeca disse olhando para as unhas dela de metro e cruzando a perna distraidamente. Peraê! Ela tá de botas!

— Primeira lição do dia Pottinha: nunca deixe de fazer um comentário maldoso quando surge a oportunidade.

— Hein? – Ela me olhou em dúvida e eu olhei pra Rebeca.

— Desde quando botas trouxas fazem parte do uniforme?

— Desde quando é da sua conta? – Rebeca me disse olhando ainda para as unhas.

— Viu? Sonserinos não levam desaforo para casa e essa é a lição número dois. Se Rebeca me ajudar, você vai ser uma perfeita Sonserina em menos de uma semana.

A ruivinha sorriu animada. Eu sou um ótimo mentor, as crianças me amam e amam o que eu ensino!

Vou virar a Super Nanny, só que sem aquela Daimler Chrysler, que é cara pra cacete... Talvez eu use um fusquinha, que até dá pra comprar com minha mesada.


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Notas finais do capítulo

Adoro a Pottinha, gente! Pensem numa ruivinha fofa, é ela! O que estão achando dos filhos do Sr. Harry Potter? Comentem aí, pra eu saber!