Hogwarts: uma outra história escrita por LC_Pena


Capítulo 121
Capítulo 121. Do meu jeito


Notas iniciais do capítulo

Eu disse que postaria no final de semana, não disse?



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Capítulo 121. Do meu jeito

Fim de férias, fim da alegria e das coisas que fazem a vida valer a pena, agora estávamos eu, Tony, Scorp, Rebeca, nossos respectivos parceiros e a encalhada da minha irmã fazendo uma maratona de jogos de tabuleiro, coisa inocente e simples, do jeitinho que a vida dos jovenzinhos tem que ser...

Resolvi aproveitar o silêncio entre uma jogada e outra para resolver um assunto pendente da minha vidinha medíocre, antes que fosse tarde demais, afinal, mais uma semana e todos estaríamos embarcando para a maior aventura de nossas vidas até agora. 

Segundo minha mãe. 

— Enrique, eu quero dar um tempo. - Peguei uma carta do monte e fingi que não tinha tirado uma mão boa, porque isso aqui é tudo sobre blefe. Meu namorado apenas me olhou por cima de seus óculos de adulto, aquele que ele adora usar quando quer parecer profissional. 

— Um tempo no jogo ou no relacionamento de vocês? 

— Por acaso seu nome agora é Enrique, Louise? - Olhei para minha gêmea idiota, que havia feito uma careta para a carta ruim que deveria ter tirado no monte. Azar o dela. – E então, Enrique, o que acha?

— Eu posso falar? Eu acho de uma extrema cara de pau,  Cesc, você falar um negócio desses para o seu namorado, assim, desse jeito. - Tony se meteu mais uma vez onde não é chamado, apoiando sua mão de cartas na coxa, para ninguém ver. – Eu, por exemplo, estou indo literalmente para o país que inventou a depilação completa e você não está me vendo propor nada indecente para a minha Baunilha...

— Mas isso é porque sua Baunilha está com suas cerejas nas mãos. - Demonstrei meu ponto brincando com os dados da nossa partida do jogo de tabuleiro anterior e Rose me deu aquele olhar de “não fale sobre os lugares por onde minha mão tem passado!”. – Olha, eu apenas estou tentando ser maduro aqui, eu detesto essa coisa de traição e blablabá, então estou apenas propondo deixarmos as coisas em suspenso até a gente se ver de novo, o que acha, Enrique?

— Bem, como seu mestre e mentor, acho uma boa iniciativa. - O quê? Mestre e mentor? Fiquei olhando para ele com minha melhor cara de “você usou ácido hoje, meu filho?”, mas o sorrisinho sacana dele me disse que ele ainda não tinha acabado. – Mas há algumas regras que precisam ser respeitadas para que isso dê certo. 

— Ah, isso vai ser bom! Gente, gente, eu tenho a profe... - Scorp conseguiu tapar a boca de Rebeca a tempo, antes que ela conseguisse estragar o jogo na terceira rodada, falando a profecia errada, como sempre. 

— Tudo sobre controle por aqui, quais são as regras, Enrique? Adoro regras! - O loiro disse realmente empolgado, ainda imobilizando de leve a pobre namorada e eu revirei os olhos para isso, porque se é para se meter na vida dos outros, Scorpius Malfoy sempre dá um jeito.

— Se você sair com alguém abaixo de mim, Cesc, vou ter que dar sumiço na pessoa, porque não posso viver com essa vergonha. - Enrique disse isso como se fizesse sentido e eu apenas me encostei na cadeira, refletindo essa regra estapafúrdia.

— Abaixo de você em que sentido? - Perguntei desconfiado.

— Na escala social. Eu sou um 9 de 10, só para você saber. - Ele falou arrogante e Rebeca riu com desdém, mas dessa vez resolveu apenas ajeitar suas cartas na mão, agora que sua vez e chance de estragar tudo haviam passado. 

— Então eu só posso sair com gente que é 10 de 10? Não dá para eu sair só com 10, eu sou um quê? Um 6? 7? Os 10 estão por aí ocupados cagando flores ou sei lá o quê! - Falei exasperado e depois passei a vez, porque preferi não pegar carta alguma essa rodada.

— Eu não saio com números 6, você definitivamente é um 8! - Enrique falou ofendido e eu pisquei para ele, agradecido pelo elogio implícito. 

— Me poupe, Dussel, Cesc é um 7 e só porque é capitão da equipe de quadribol campeã mundial, porque senão ele seria um 6 sim, antipático do jeito que é! É que nem você, só que você é rico. - Rebeca fez sua avaliação insensível e depois deu um sorrisinho debochado. – E você é um 8 com ares de 9, todo mundo sabe.

— Minha prima Nick disse que Tony é um 10, isso é verdade? - Rose perguntou curiosa, o que foi uma surpresa, eu tinha certeza que ela estava pensando que esse negócio de ranking era uma bobagem sem tamanho. 

— Tony é um 10, mas só porque ele conseguiu preencher todos os pré-requisitos para ser popular, mesmo com todos os defeitos. - Rebeca falou didática e meu amigo tubaranino levantou o punho teatralmente, em comemoração. – E são muitos os defeitos.

— Não tire o brilho do meu momento, Wainz. - Tony falou ainda de olhos fechados e punho para cima. Aproveitei para tentar espiar as cartas dele. – Tira os olhos do meu jogo, Cesc.

— Mas voltando as regras, Cesc então só vai poder sair com gente nível 10, é isso? - Scorp perguntou até mais interessado do que eu e Enrique fez que sim com a cabeça.

— Ou eu acabo com a descendência da criatura, homem ou mulher. - Ele disse displicente e eu resolvi intervir, porque isso era uma grande babaquice.

— Ou talvez eu não te conte nada e você seja corno na ignorância, o que te parece?  - Enrique me olhou por sobre seus óculos de adulto, nada intimidado.

— Talvez você comece a ver uns padrões de morte lá por Beauxbatons, eu não vou te impedir de fazer nada, você é livre para ir e vir a seu bel-prazer. - Ele concluiu calmamente, não como o futuro serial killer que estava se propondo a ser. – Mas para toda ação há uma reação, você sabe. 

— Que doença! Eu estou te dando carta branca para pegar quem você quiser também! Só estou tentando deixar as coisas organizadas! - Falei chateado e Enrique apenas deu de ombros.

— Eu sei, também estou tentando deixar as coisas organizadas. - Ele falou avaliativo para o tabuleiro, então para sua mão de cartas, era a vez dele de jogar. – Diga suas regras para mim e eu vou segui-las. Hum... Eu passo, pode jogar, Weasley. 

Enrique sorriu para a senhora Zabini que havia surgido na porta apenas para cumprir o seu papel de adulta supervisionando esse entretenimento inocente e juvenil em sua residência. Assim que ela saiu novamente, ele voltou a colocar sua máscara de serial killer.

— Quais as regras, garotinho? - Aff, que cara insuportável. Troquei a ordem das minhas cartas na mão e depois falei sem entusiasmo, porque a conversa não havia tomado o rumo que eu queria. 

Quero dizer, eu recebi o uniforme de Beauxbatons e havia ficado muito bem com ele, bem de um jeito que poderia me fazer ter um certo nível de atratividade para os franceses e tudo mais, só que eu não queria que Enrique ficasse ofendido caso surgisse uma oportunidade de conhecer outras línguas do mediterrâneo, se é que me entendem.

Agora ele estragou tudo com essa regra estúpida dele!

— Eu sei lá, não pegue nenhuma doença. - Falei dando de ombros, porque isso era importante, se Enrique pegasse alguma creca para passar para mim, quem iria matá-lo seria eu. – Nem engravide ninguém. 

Rose deu risada e eu pisquei maroto para ela, porque eu havia livrado ela de uma fogueira enorme, a jogando nos braços de um queridinho como Tony e não nos de um traste como Enrique. Queria ter me cuidado com o mesmo zelo.

— Ok, acho que posso fazer isso sem problema... - Enrique sentenciou, Tony fez sua jogada, depois eu a minha, Louise e por fim...

— Eu vos apresento a profecia: um grupo de heróis vai encarar desafios similares e perigosos, em diferentes partes do mundo, na tentativa de manter vivo o seu ideal de liberdade e igualdade! - Rebeca atropelou Louise pomposamente e nem mesmo Scorp conseguiu impedi-la de estragar a brincadeira dessa vez. 

Que monstra insuportável, amante do capiroto, porque ela não pode simplesmente aguardar o jogo seguir seu curso até... Não, espera, tem alguma coisa acontecendo com as cartas!

 Todos os participantes do jogo colocaram suas cartas na mesa e aquelas que brilharam verde, concordaram, de uma forma ou de outra, com o que Rebeca acabara de dizer! Todos olhamos impressionados para ela.

— Vocês parecem surpresos. - A monstra do meu ódio declarou arrogante sua vitória e quando ninguém respondeu - quem tem algo a dizer diante de um milagre desses? - ela completou debochada. – Eu disse que sabia o que estava fazendo.

Senhoras e senhores, milagres acontecem!

***

A maior parte dos convidados continuou na casa de Tony, mas eu e Louise havíamos prometido passar essa última semana de férias em casa, então Enrique se fez de adulto responsável e nos trouxe de volta para Sevilha.

Já havia passado das 3 da manhã, então estava tudo silencioso e escuro e o meu namorado poderia até ter tomado isso como a deixa perfeita para cair fora - isso e todas às vezes que minha mãe disse não para meus pedidos dele dormir aqui -  mas ele apenas se jogou no sofá da sala.

Aproveitei que Louise havia dado boa noite e subido para seu quarto, para esclarecer as coisas de uma vez por todas.

— Okay, posso ser honesto? Estou muito confuso com você, Enrique, eu jurava que você ia gostar do meu pedido de tempo enquanto estivéssemos longe, quero dizer, eu estou te dando carta branca, isso não é bom? - Eu perguntei exasperado, mas ele apenas bocejou antes de me responder com calma.

— Não vejo necessidade, a gente meio que passou pela distância nesses últimos meses e deu tudo certo, não é como se eu não pudesse visitá-lo na França, não é nem sequer mais longe do que a Espanha. - Ele falou displicente e eu sentei no mesmo sofá que ele, só que mais longe. 

— Não vai ser a mesma coisa, estamos falando de semanas separados, isso sem falar da volta para Hogwarts, onde a gente só vai se ver nos finais de semana de Hogsmeade!  - Lembrei a ele do óbvio, porque ele insistia em lembrar a gente, quando fazíamos drama com a separação do trio L.P. que seria apenas por 4 meses.

Com a gente essa rotina não seria por 4 meses, seria por 3 anos!

— Sabe que meus pais namoraram enquanto minha mãe ainda estava na escola, não sabe? - Ele falou com um sorrisinho cúmplice e eu revirei os olhos.

— Ah sim, a bela história de pedofilia da sua família, que linda história...

— Não era pedofilia, minha mãe era maior de idade quando eles começaram a namorar e quer saber do que mais? Eles tiveram um belo romance! Meu pai a levava a teatros, a exposições, a jantares, a passeios românticos, tudo com o aval dos pais dela, e vamos combinar? Isso é melhor do que muito namoro que vemos por aí! 

Ele falou meio bravo com minha leve insinuação - certo, foi uma acusação direta - de crime no romance dos pais dele, mas pintou um quadro até que legal, eu ia gostar de viver um negócio cheio de lazer como esse...

— Você vai me levar para fazer essas coisas todas? - Perguntei interesseiro e ele me olhou exasperado. 

— Esse é o plano! E fique você sabendo que eu pretendo trazer você para casa para ver seus pais de vez em quando, como os finais de semana são livres para sair, conseguiremos a permissão deles para deixar a escola, se eles acharem que será apenas para visitas esporádicas e só. - Enrique concluiu malicioso. 

— Gosto do seu jeito de pensar, senhor Dussel... - Me aproximei dele com o mesmo tom de voz e ele já estava pronto para me abraçar, quando uma voz sonolenta soou da escada.

— O que eu falei sobre os horários de visita, Cesc? - Minha mãe não parecia que havia terminado de acordar, mas o tom recriminatório estava lá para quem quisesse ouvir.

— Horário de visita? Isso aqui é um presídio ou um hospital? - Perguntei chateado, com Enrique já levantando para cair fora.

— Pode ser as duas coisas, se você continuar me irritando! Dê adeus a seu namorado. - Ela concluiu mal-humorada, depois voltou arrastando as correntes para o andar de cima.

— Boa noite, senhora Fábregas! - Enrique cumprimentou em espanhol e eu tenho quase certeza que ela ouviu, mas optou por ignora-lo. – Ela não gosta muito de mim.

— Impressão sua... Volta amanhã?  - Falei já me preparando para me despedir dele, mas Enrique me deu um selinho xoxo e foi em direção a porta.

— Provavelmente só volto agora para me despedir de você... - Ele falou sem coração, então eu paguei na mesma moeda. – Tenho que preencher uma papelada da final do campeonato.

— Não é só a minha mãe que está gostando menos de você nesse exato momento. - Dei o alerta, mas Enrique só consertou os óculos no rosto, com um sorrisinho sacana. – E a propósito, esses óculos não te deixam com cara de mais velho, só te fazem parecer um nerd de filme adolescente, daqueles que precisam de uma transformação para virar galã!

Peguei pesado agora! Ele me olhou divertido. 

— Ainda bem que a função deles não é essa, eu os uso para enxergar melhor. - Ele me disse essa informação bombástica sem nenhuma anestesia antes e eu quase caí morto com o choque. Ele me olhou com estranheza. – Cesc, eu uso óculos há quase um ano, não é possível que...

— Eu pensei que fosse só para compor o visual! - Falei estrangulado, me apoiando na parede, porque estou namorando com um cara de óculos esse tempo todo, que horror! Enrique revirou os olhos.

— A gente se vê lá pelo dia 30... - Ele disse displicente e eu fiz questão de segurar a porta para ele sair.

— Não tenha tanta certeza disso, seu... Seu... - Ele me deu um beijo, dessa vez um decente, mas ainda assim eu o empurrei para fora e bati a porta na cara dele. – Seu quatro olhos!

Ainda pude ouvir a risada dele do lado de fora e sorri para a porta de madeira simples da minha casa. Era bom ter um relacionamento do meu jeito.

***

Havia me despedido de Enrique e de meu pai, que precisou ficar em casa, na noite anterior, porque ambos tinham uma reunião importante bem cedo. Minha mãe até chegou a nos trazer para o parque St. James, mas quando dissemos a ela que a gente se virava daqui, ela se despediu rapidamente, muito feliz por poder cuidar da vida dela de novo.

Mãezilla, já sabem.

Agora éramos somente eu e Louise e a imensidão desse belo parque britânico, no aguardo da carruagem afrescalhada de Beauxbatons para nos levar para o nosso novo lar. Queria ter ido ao Tâmisa para me despedir de Tony, no dirigível, e de Scorp e Rebeca no navio de Durmstrang, mas Louise ficou dizendo que iríamos nos atrapalhar com os baús e tudo mais.

Propus deixá-la sozinha, mas ela não topou, então resolvi puxar conversa com ela, já que a outra opção eram os pombos e esquilos do parque, ninguém acordava tão cedo assim para fazer altos nadas, quero dizer, ninguém além dessas pessoas estranhas que vem se exercitar ao ar livre, claro.

— Dessa vez é de verdade, eu sinto que sou uma pessoa melhor agora, os franceses tem tanta sorte! - Falei confiante e Louise só me encarou com desdém. 

— Não tenho mais folhas em branco para anotar mais uma de suas promessas de que agora é um ser humano melhor... - Ela falou desnecessariamente e eu a encarei de frente, apoiando meu pé no malão ao lado da gaiola de Uizlei.

— Dessa vez não é uma promessa, eu estou afirmando que já sou uma pessoa melhor. - Falei categórico e ela riu olhando para o nada. – Não sou a melhor versão de mim ainda, mas olha... Quem fodeu não está reclamando!

Louise me olhou horrorizada e eu consegui o meu objetivo: tirar a paz dela.

— Qual a necessidade de você me dá esses detalhes sobre a sua vida íntima? Eu não precisava saber disso! - Ela apertou os óculos escuros na cara e cruzou os braços, toda afetadinha.

— Detalhes? Você deve ter uma imaginação e tanto, porque detalhes para mim são longas descrições, nudes... Eu tenho uns nudes de Enrique aqui, você quer ver? - Falei brincando, mas ela não respondeu imediatamente, então a cutuquei com malícia. – Você quer ver, não quer?

— Não quero ver.

— Eu tenho de outras pessoas, se estiver mesmo curiosa... - Falei despretensiosamente e ela só me olhou chocada. – Tenho de Lia, de Tony, de Sharam... Quem você quer ver como veio ao mundo, irmãzinha? 

— Porque você teria nudes dessas pessoas, Cesc, por que... Eu não te entendo. Sinceramente eu não te entendo! - Ela falou exasperada e eu fui logo me defendendo, porque isso aqui não é bagunça não!

— Não tenho os nudes para chantagear as pessoas, se é o que está pensando! - Falei chateado e Louise coçou a testa, parecendo incerta de como proceder diante dessa conversa. 

— Na verdade o que eu estou me perguntando, irmão, é: por que essas pessoas te entregaram essas coisas? Quero dizer, por que Sharam Diniz, por exemplo, com namorado e tudo mais, iria te mandar nudes? - Louise perguntou com calma e eu a respondi com mais calma ainda.

— Porque ela é minha amiga! E é gostosa.  - Complementei e Louise ficou esperando por mais, mas a verdade é que não tinha uma super explicação filosófica. – Não chega a ser um nude, é meio que uma foto mostra não mostra, sabe? Da pra ver só um pedacinho do...

— Eu não quero saber os detalhes! - Louise falou alarmada e eu ri.

— A de Tony sim é um nude completo, você quer ver? - Agora sim eu tinha destravado a maior vermelhidão que o corpo humano poderia produzir, porque Louise parecia que ia entrar em combustão bem na minha frente! – Juro que não vou contar para ele, vou até colocar um dedo na frente, para tapar as vergonhas...

— E aí, Fábregas, o que mandam de novo? - Fred II havia chegado e se sentado ao lado de Louise no banco, de uma maneira bem despojada, com um braço ao redor dos ombros dela. Avistei o resto da família dele mais ao longe–  Você está vermelha, Louise, sobre o que vocês dois estavam falando?

— Sobre o tempo...

— Nudes. - Falei quase ao mesmo tempo que minha irmã, mas como ela voltou a corar daquele jeito de antes, Fred soube que a minha resposta era a correta.

— Pobres franceses, eles não estão preparados para você, Cesc!

Ah para! Um anjo desses, bicho! Não vamos nos esquecer que estamos indo para a terra que inventou o beijo de língua, não há nada de inocente na França! 

E se tiver... Azar o deles.

 


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Notas finais do capítulo

Capítulo de transição, suave, só para introduzir a nossa aventura além dos muros de Hogwarts!

Para quem não sabe, tem fic nova que vai contar as desventuras dos iconoclastas longe do nosso amado castelo.

Capítulo novo aqui:
https://fanfiction.com.br/historia/752501/Alem_do_Castelo/capitulo/2/

Bjuxxx