Hogwarts: uma outra história escrita por LC_Pena


Capítulo 104
Capítulo 104. Testando 1, 2, 3...


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está com teia de aranha já, mas eu entendi as indiretas, estava postando muito rápido, rsrsrs



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Capítulo 104. Testando: um, dois, três! 

Eu estava a todo vapor enviando cartazes do jogo para os principais comerciantes de  Hogsmeade colocarem em seus estabelecimentos, com uma arte feita pela companhia de teatro amadora - não deixe Juliet ouvir isso - de Hogwarts, que irá fazer a sua primeira audição para o espetáculo “ O curioso incidente de Ilfracombe: porque vidas trouxas também importam” em três dias.

Tentei dizer a senhorita Juliet Bertrand que esse era um nome polêmico para um espetáculo estudantil, mas ela me disse para eu me meter com meus assuntos e voltou a discutir com Sigaud sobre o fato dela nem cogitar colocar o papel de Tilly Toke na audição, porque esse seria dela com certeza. 

Enfim, perdi metade de uma manhã esperando o idiotinha do Fortescue terminar o trabalho de desenvolver o cartaz e só depois me lembrei que Fred poderia ter feito isso ainda melhor, só que de olhos fechados. E cobrando cem vezes mais do que o garoto gorducho, cuja a recompensa pelo serviço foi um: fico te devendo essa.

Prioridades, né, sou jovem, tenho mais tempo do que dinheiro. 

— E pronto. - Coloquei no bico de Joystick um dos mudbubble que eu consegui roubar do tesouro secreto de Tony, para deixar a coruja dele ligadona no açúcar americano. Ela saiu voando com minha última carta-convite, junto com o cartaz.

Havia mandado Uizlei fazer umas entregas também, mas a minha coruja eu compro com chocoballs e não, eu não me sinto culpado de dar doces para as corujas terem mais energia para entregar minhas correspondências mais rápido, porque elas não tem dentes, logo os doces não fazem mal.

Corujas não tem dentes, certo? 

Ah bom, não sei, pouco importa agora, porque ainda tenho que ver com os elfos se os uniformes da seleção estão devidamente lavados e pensar em como vou pagar Rebeca e suas amigas por estarem fazendo um uniforme para a minha turma da escolinha, infelizmente os protetores terão que ser aqueles fornecidos por Hogwarts mesmo, mas nada que um feitiço...

— Ah, aí está você! - Pisquei para um Longbotton inútil me atrasando, aff, que lesado. – Cesc, que história é essa de “amistoso da seleção contra o futuro do Quadribol de Hogwarts com a renda revertida para o Hospital de criaturas mágicas de Barcelona”?

— Eu falei com meu representante legal, Heitor Dussel, e ele me disse que essa minha iniciativa pode contar como até 20 horas de trabalho voluntário! - Falei animado e Frank me olhou com aquela cara de fruta podre na beira da estrada dele. – Agora só vão ficar faltando, deixa eu ver... Umas 110 horas de serviço comunitário! 

— Ok, essa parte da doação até que é legal, mas você não se esqueceu de algo bem importante, não? - Ele me perguntou, se fazendo de misterioso.

— O quê, retardado? Não tá vendo que eu não tenho tempo a perder com suas perguntinhas bestas? - Ele me olhou ofendido, mas antes dele me dizer o que era, vi Cameron e Marco correndo em direção ao corujal, dei passagem a eles, mas Marco resolveu que era melhor me levantar pela gola da capa e me encarar com um olhar raivoso.

— Que porra de história é essa de jogo em quatro dias? 

— Ora, é o jogo... - Parei de falar, encarando um Frank com uma cara de riso contido. Ah merda, ao que parece eu lembrei de tudo, menos de avisar aos jogadores que eles iriam jogar daqui a quatro dias. – Frank, avise aos outros que teremos uma reunião antes do toque de recolher, lá no salão comunal e Marco... Por favor, me solte.

Ele soltou e cruzou os braços, ainda parecendo furioso. Ajeitei o meu uniforme o encarando com meu melhor olhar de “está satisfeito? Me deixou todo amarrotado!”, Cameron assumiu o diálogo dessa vez.

— A gente não pode jogar em quatro dias! - Ué, por que não? Ele parecia com bastante vontade de me trucidar nesse exato momento. – Não temos treinos há semanas e certamente a gente ainda não está pronto para encarar a seleção de Hogwarts!

— É sempre bom ouvir isso do nosso adversário... - Frank falou com um sorriso convencido no rosto e eu apontei para ele, o mostrando como exemplo de confiança.

— Não pode falar isso na frente do inimigo, até porque não é verdade! Eu sou o responsável por vocês e digo que vocês podem derrotar a seleção com uma mão nas costas. - Falei convicto, apertando o ombro de Cameron e de Marco para relaxa-los.

— Você é o capitão da seleção também, não devia dizer isso para gente? - Frank perguntou divertido e eu revirei os olhos para ele, ainda encarando meus pupilos.

— Eu vou dizer isso mais tarde, mas até lá: dê o fora daqui! - Ele passou por mim rindo e eu ignorei, porque tenho um problema de autoestima da escolinha para lidar. Como se eu não tivesse um monte de coisa para resolver, minha Morgana... – Ok, garotos, como eu estava dizendo...

— Cesc, ainda bem que eu te encontrei, olha só a estampa do uniforme da sua escola! - Rebeca e Anastácia mostraram duas camisas idênticas, uma na cor preta e outra na cor roxa e eu sorri para isso. – Ah, nossa, Habermas é quase um gigante! A gente vai ter que ajustar o tamanho dos desenhos na dele, Tacy... Mas qual cor, Cesc?

— Prefiro preto. - Anastácia comemorou e Rebeca torceu a boca em desprezo. – Bom trabalho, meninas!

 Mandei uma piscada para elas, porque a monstra tinha feito um ótimo trabalho com os detalhes dos animais de cada casa imitando patronos em suas respectivas cores. Isso iria por cima dos protetores e se John conseguisse fazer os feitiços certos, as capas de voo inspiradas nas de Uagadou refletiriam o patrono da casa do jogador que a usasse. 

Ficará maravilhoso!

— Cesc... - Marco rosnou meu nome assim que as meninas saíram e eu o olhei com inocência. 

— Reunião depois das aulas, mas deixa eu ir agora, porque eu não posso perder a entrega do meu maravilhoso projeto de Herbologia! - Os dois idiotas ficaram me encarando como se eu fosse uma aberração cuspindo abelhas da cor do arco-íris! – Aparentemente eu cultivei maravilhosos botões-de-prata!

Sai a francesa, porque já havia perdido as primeiras aulas da manhã e eu prometi a minha mãe que serei um ser humano melhor, já sabem, e isso inclui ser também um aluno melhor e mais aplicado.

***

O professor Longbotton ficou apaixonado - literalmente, a qualquer momento ele fará uma serenata a luz do luar - pelos meus botões-de-prata. O homem está com um sorriso de orelha a orelha, porque aparentemente eu entreguei as lindas flores bem a tempo dele não precisar comprar uma muda para desidratar e recompor os estoques de Poções para os NIEM's de logo mais.

Era uma aula dividida com a Grifinória, mas adoraria que fosse com a Corvinal, só para ver a cara de Tracy perdendo os créditos de seu maravilhoso trabalho, ai, ai... Bocejei um pouco, porque não tinha dormido direito com todos os preparativos para o jogo.

Havia cuidado dos convites e pedidos oficiais para a direção da escola, que como agora voltou para as mãos de um ser humano decente, ficou mais do que feliz com a minha proposta. Ah, bem, isso merece um flashback!

Os boatos já haviam se espalhado pelos corredores de Hogwarts como pólvora - ok, havia saído uma breve edição do Ocaso com um resumo do que havia acontecido em Winzegamot, culminando na mudança de diretoria - e agora todos esperavam o grande anúncio do jantar.

Brenam assumiu o belo  púlpito dourado com uma coruja imponente de asas abertas, bordeado pelas nossas tradicionais velas flutuantes e eu sorri em antecipação. O rosto do homem parecia mais sério do que o normal, mas ele abriu um sorriso que não chegou aos seus olhos, antes de começar a falar.

— Meus caros alunos, antes de iniciar mais um aprazível jantar, gostaria que todos se levantassem para receber calorosamente de volta a nossa diretora ao seu lugar de direito: seja bem-vinda, diretora McGonagall! 

As enormes portas do salão principal se abriram com um barulho seco e a altiva dona da porra toda e das nossas almas também, entrou com aquele sorrisinho felino dela, típico de uma gata que acabou de beber um pires de leite inteirinho.

Ela veio caminhando em seu passo lento, agradecendo os cumprimentos animados de alunos de todas as casas, as palmas sem sons dos fantasmas e até mesmo o espetáculo de Pirraça, que resolveu jogar alguns confetes improvisados sobre ela. 

Mais tarde descobriríamos que eram páginas do livro de cabeceira de Brenam picotadas.

A diretora Minerva estava visivelmente emocionada por voltar a seu lugar de direito - como Brenam bem disse, mas não com o coração - e eu assobiei usando os dedos quando ela finalmente chegou a frente da mesa dos professores. 

Pediu silêncio com um gesto elegante de mãos e pouco a pouco nós fomos voltando aos nossos lugares, genuinamente felizes por finalmente estarmos saindo do reino de terror mal-humorado de Brenam.

— É muito bom estar de volta, crianças e não se preocupem, teremos muito tempo para falar nos próximos dias, mas por hora, fiquemos com o nosso muito esperado jantar! - Ela falou com sua voz imperiosa meio embargada  e no mesmo segundo um banquete igualzinho ao do primeiro dia de aula, surgiu na nossa frente.

Até Enrique bateu palmas encantado, porque os elfos haviam caprichado nas torres de coxas de frango caramelizadas e nas brilhantes tortas de carne e pastelões de rins que cheiravam como o paraíso. 

Scorp começou pela imensa Charlotte royale, que nada mais era do que um bolo cosplay de cérebro humano, feito com fatias de rocamboles recheados com geleia caseira de morango, guardando um maravilhoso creme rosado cheio de preciosos pedaços de mais e mais morango! 

— Vou começar pela sobremesa, porque tenho medo de morrer de satisfação antes de chegar nela! - Scorp se serviu de uma fatia do tamanho do mundo e deu para ver àqueles morangos vermelhinhos bem  distribuídos no creme de textura aveludada. Eu babei só de ver isso e não melhorou quando ele fez uma cara de quem tinha ido no céu e voltado na primeira colherada. – É oficial: o nome da minha filha vai ser Charlotte!

Dei risada, quase me engasgando com o meu próprio jantar e Enrique jogou mais um pouco de molho no meu purê, apenas porque a vida era boa e o gosto da vitória do bem contra o mal é melhor ainda!

Fim do flahback e nossa, que vontade de comer aquele jantar de novo, quero dizer, se alguém resolver me prender em alguma noite, tipo aqueles filmes que o mocinho fica “resetando” o tempo, sempre vivendo o mesmo dia, eu espero sinceramente que me prendam naquele jantar, porque não deu para comer tudo que eu queria e aquele bolo de cérebro nunca será o suficiente!

Assim que o professor Neville dispensou a turma para o almoço - que será para sempre pálido comparado com o jantar de ontem - Tony finalmente tirou da bolsa aquilo que pentelhei para ele me conseguir ontem a noite.

— Meu pai enviou alguns agora de manhã, disse que não entendeu a urgência e que eu deveria devolver assim que a partida acabasse. - Abri a caixa escura com um fecho de prata e fiz um discreto “Isso!” ao constatar que agora tinha em mãos dez dos comunicadores dourados usados pela equipe de Blaise Procópio Zabini!

E não, eu não sei se o nome do meio do pai de Tony é Procópio, mas eu acho que deveria ser, vocês já sabem do meu talento para dar segundos nomes aos outros. Lexa me cutucou assim que viramos no primeiro corredor em direção ao Salão Principal.

— E então, capitão? Já decidiu se eu vou jogar ou não? - Ela perguntou ansiosa, enquanto eu arrumava o meu novo acessório escandaloso na orelha esquerda, porque na direita eu já tinha o Marduk, que depois do encantamento de Fred, passou a ecoar algumas coisas sobre a escola, basicamente tudo que alguns alunos desocupados ou fantasmas diziam.

Muito estranho, mas não tenho tempo pra investigar o que é isso agora.

— Ainda não, Lexa, você vai ter que aguardar até a véspera do jogo, como todos os nossos colegas, agora se me der licença, eu tenho muita coisa para fazer ainda. - Passei os comunicadores para Tony entregar aos outros e depois acionei o meu elmo Dussel para falar com Enrique.

Conseguiu agendar a coletiva de imprensa?

Às vezes acho que você só aceitou meu pedido de namoro para me usar...

Você me pediu em namoro? Eu acho que meus pais tem opiniões diferentes sobre essa afirmação... Agendou ou não, traste?

Agendei para amanhã às 17 horas, mas você vai ter que me recompensar com juros!

Posso até recompensar, mas vai ser meio dormindo, porque não tenho tempo a perder, câmbio, desligo.

Que palhaçada, hein, garotinho?

EU DISSE CÂMBIO, DESLIGO!

Voltei a prestar atenção na minha lista de afazeres, onde eu estava mesmo? Ah, sim:

Enviar cartazes para Hogsmeade ok

Conseguir autorização de Harry Potter para o treino pré-jogo da escolinha ok

Uniformes da seleção e da escolinha ok

Agendar coletiva de imprensa ok

Entregar os comunicadores da equipe organizadora ok

Ainda faltava ver com os elfos a arrumação do estádio, porque não dava para a gente jogar com as madeiras de sustentação aparecendo, não é? Não sei porque não deixam o lugar eternamente vestido, tô para ver...

Ouvi um zumbido no ouvido e ajustei meu comunicador para entender o que diabos Scorp estava falando. 

— ... E elas trouxeram as resposta, mas a coisa toda é que aquela loja de conserto rápido de vassouras que abriu mês passado na vila quer patrocinar o jogo. Eu respondo o quê ao cara?— Olhei confuso para o corredor a minha frente e só depois vi que Lia estava vindo em minha direção. Ainda tentei achar uma rota de fuga, mas ela apontou para mim e veio correndo antes que eu pudesse fazer algo. — E aí, respondo o quê?

— Diga que aceitamos qualquer colaboração que ele queira dar, tudo em nome das criaturas mágicas doentes, claro. - Lia me pegou pelo braço e eu fiz uma careta para o aperto forte dela.

— Eles querem dar um trato nas nossas vassouras e equipamentos, parece que não tem lá muita grana...— Scorp falou com pressa e eu o respondi com mais pressa ainda.

— Então diga a eles que podem passar aqui na véspera do jogo para arrumar as vassouras das duas equipes, que ficaremos muito felizes de ter um cartaz deles no nosso estádio. - Lia me olhou sem entender e eu pedi para ela esperar um minuto. 

Não vai dar merda com os Dussel, não? Eles são os nossos patrocinadores oficiais e não é como se as nossas vassouras precisassem de reparos... - Ele disse em dúvida e eu revirei os olhos.

— Os Dussel não vão se importar e uma boa polida e um revestimento novo nas cerdas não vai fazer mal a ninguém, pode confiar. Mais alguma coisa? - Ele respondeu negativamente, então o dispensei agradecido. – Sim, Lia, no que posso ajudá-la?

— Eu vou jogar e Sienna não, ok? - Ela falou em um tom que não cabia discussões e eu olhei sério para ela.

— E isso por quê? Achei que fossem amigas! - Ela me olhou falsamente ofendida e eu franzi o cenho para ela.

— É claro que somos amigas, todo mundo sabe disso, mas ela jogou bem contra Salem e eu preciso que o treinador Potter fique com a minha imagem arrasando em campo gravada na mente dele. - Deuses, que garota ridícula... Ela sacodiu meu braço com força. – Eu tenho que jogar na final, Cesc! Preciso que você me ajude!

— Para de ser egoísta, não sei nem se eu vou jogar na final! Você sabe que isso não depende de mim, não é?  - Ela parou na minha frente, tentei desviar, mas ela não deixou. A encarei irritado. – Dá um tempo, Lia! Você vai ter que esperar até o anúncio na véspera do jogo, como todo mundo!

— Mas eu não sou todo mundo, Cesc! Eu sou a garota que tirou sua virgindade, isso não conta? - Ela fez biquinho e eu tive que dar risada dessa palhaça.

— Sai da minha frente, que eu não tenho tempo a perder! - Falei rindo e ela me beijou na bochecha em resposta. – Juro que vou pensar em seu caso com carinho, mas não prometo nada!

— Isso! Você não vai se arrepender, Cesc, eu vou dar um show fantástico, a propósito, Hugh Westhampton perguntou se você já tem fornecedor de bebidas para a festa pós-jogo. - Olhei confuso para Lia, que apenas deu de ombros inocentemente. Acionei o comunicador dourado para saber que merda de festa era essa, que eu não estava sabendo de nada.

— A festa pós-jogo, querido! Estão chamando de “Na vitória ou na derrota”, porque ninguém realmente está ligando para quem vai vencer.— Juliet foi a primeira a entrar na linha e obviamente estava por dentro de tudo, essa fofoqueira mor!

— Diga a Westhampton que eu já vou fornecer a bebida, aquele intrometido precisa começar a largar o trono. - A voz de Fred soou alto e clara. Lia levantou as sobrancelhas para a minha careta.

— Vamos ter festa? Olha só que surpresa, Cesc, as coisas saíram do seu controle, como sabíamos que aconteceria!— Tony falou desdenhoso.

— Temos tudo sobre controle, imbecil, mas Cesc, preciso que dê um pulinho aqui no salão comunal da Sonserina, as meninas estão querendo mudar a posição dos animais das Casas no uniforme, elas acham que a serpente tem que ter um destaque maior e eu vou ter que concordar...— Rebeca falou com cuidado, como se minha opinião valesse de algo e obviamente ela não vale!

— Olha aqui, seus malucos, eu espero sinceramente que vocês resolvam os problemas que vocês mesmos criaram, era para ser uma coisinha pequeninha e vocês fizeram tomar uma proporção enorme! - Reclamei com o comunicador ainda ativado para o modo “para todos” e recebi alguns resmungos como resposta. Lia deu risada do meu escândalo.

— Então é para cancelar os fogos? Porque eu acabei as capas da escolinha e já ia começar a bolar a abertura da partida.— John falou com simplicidade e eu voltei a ficar empolgado. 

— Não, garoto, mantenha os fogos! Você acha que vai conseguir invocar aquele paredão com a água do Lago Negro no meio do campo também? - Perguntei ansioso, porque isso iria ficar bom demais. Lia continuou rindo, dando tapinhas nas minhas costas.

— Você não muda mesmo, né? - Lia falou maneando a cabeça, ao mesmo tempo que John confirmava que iria dar o jeito dele.

— Mudar pra quê? A gente não muda time que está ganhando! -Falei isso divertido e depois respondi a Frank um não bem redondo para a ideia dele de jogarmos com as equipes dobradas. Quem deu um comunicador para esse garoto? – Não, mentira, eu estou mudando, agora sou um ser humano melhor.

Lia deu risada e eu segui meu caminho para terminar de conferir se tudo que eu havia planejado estava seguindo de acordo com o plano. Gente, se nada der certo para mim na feitiçaria, vou virar promoter de eventos mágicos, tá decidido!


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo teve um ritmo mais rápido e espero q divertido, o próximo já está pronto, devo postar na quarta.

Bjuxxx



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