Pov Tracie Volturi

Dois dias para ele estar aqui, claro que sabia havia tido uma visão, minha família sempre temeu os Volturi, contudo devo admitir que com o decorrer dos anos acabei me acostumando,porém sentia uma certa carência dele meus pensamentos eram sempre mantidos em sigilo, meu tio jamais poderia decifrar o que ocorria em minha mente. Em nenhum momento notei presença de Renesmee,não que me importasse apenas queria compreender aquela situação. Permaneci afastada dos demais, por fim havia chegado o dia permaneci sentada no sofá, minha respiração arrastava-se pela sala, assim que porta foi aberta corri para seus braços, perdi-me no meio entre as lembranças.

– Querido, posso explicar... Por favor. – implorei

Permanecemos ali algum instante, seus olhos encontraram os meus deixei-me envolver naquela imensidão, nem percebi que havíamos ficado sozinhos.

– Vamos tomar um banho e depois você me esclarece.

Na verdade nem pude deixar de sorrir com aquela proposta, ele apanhou minhas pernas prendendo em volta de sua cintura,quando dei por mim já estávamos no meu quarto,nem sei como as roupas foram parar no chão, mas naquele instante só me preocupava com seus lábios invadindo minha boca, procurei desesperadamente seus cabelos os puxado, definitivamente éramos a droga perfeita um do outro, mal pude evitar um gemido rouco surgindo em minha garganta, já tínhamos adentrado no chuveiro e podia sentir sua ereção sobe meu ventre naquela hora queria apenas acabar com aquele desejo.

–Vejo que sentiu minha falta. – sussurrou rouco

– Sim. – mordi seu lábio.

– Vai me explicar o que aconteceu? Ou terei que te negar um orgasmo. – falou rouco

Senti quando seu membro entrou duro e forte, quase perdi meus sentidos, Alec me tinha em suas mãos e sabia disso.

– Por favor. – implorei

– Peça! – ordenou. Que tal iniciar minha explicação? Estou aguardando. - diga.

Podia sentir seu membro saindo lentamente a seguir entrando com força cravei minhas unhas em suas costas, sabia que ficaria naquela tortura até narrar os acontecimentos.

– Não é o momento apropriado, podemos conversar depois. – persuadi-o para mudar de idéia.

Pude vê-lo bufar de raiva, novamente havia ganhado outra batalha. Ficamos nos amando algum tempo e saímos do banho, Alec pediu para que voltasse usar meus vestidos enquanto ele vestia algo mais “moderno” para que mamãe não fizesse nenhuma crítica.

– Estou esperando minha explicação. – disse

Suspirei lentamente como ele era birrento, nunca iria esquecer nada rapidamente.

– Tive uma visão que envolvia minha família, havia uma garotinha e minha prima. – disse. Liguei para cá e aqui estou.

– Deveria ter me esperado. – falou. Permanecemos uns dias aqui... Até resolvermos será o que for, mas vou avisando, se Renesmee criou uma criança imortal sabe as conseqüências. Aro jamais irá admitir, nem adianta me olhar com essa carinha. – falou

– Você seria capaz de matar uma criança? – pergunto

– Princesa... – suspirou. Já matei muitos inocentes, mas na sua frente nunca farei nada monstruoso. Antes da guarda, mestres e Jane, você sempre virá em primeiro lugar. – disse arrancando um beijo

Aquilo me tocou de forma profunda, jamais esperaria isso dele, mas sempre acabo me surpreendo com o mesmo, ficamos ali nos olhando alguns instantes e descemos para minha surpresa minha família estava toda ali, até mesmo Seth.

– Quem são os novos vampiros? – perguntou

Aquilo de certa maneira machucou como havia me esquecido? Escondi-me atrás de Alec ficando em silencio.

– Cachorro, tome cuido com que fala com minha sobrinha. – falou Tia Rose

– Tracie? É você mesmo?- perguntou

– Tem outra? Seth precisa se atualizar sobre nossa família que tal uma pesquisa no Google. –disse Vincent

– Crianças! Já chega. – pronunciou-se vovó

– Olha como fala com a minha esposa se quiser continuar vivo. – avisou Alec

Parem vocês todos! Vincent, já chega de ser irônico alias se daria muito bem com Jane. Seth, ainda continua vivo? Espanta-me você ainda permanecer. Quero saber onde esta a criança que vi. – falei irritada.

– Monstrinha segunda passou muito tempo com o bruxinho já esta falando igual a ele. – disse Tio Emmett

– Respeite meu marido. – ameacei

Aquela discussão era ridícula em minha opinião nunca iria entender o porquê de tanta implicância, mas pouco me importava no mesmo instante tive uma visão.

Brincava com uma linda menina em algum campo aberto a mesma sorria para mim de forma tão angelical parecia um anjo com seus cabelos castanhos quase loiros sua pele era igual a minha ela parecia feliz sorrindo, havia mais uma pessoa conosco estranhei sendo Alec.

Amo você mamãe.

Afastei lentamente aquela visão da minha mente precisava falar com alguém sobre aquilo, enganei bem minha família, mas...

– Pode começar nem adianta mentir pra mim conheço você melhor que qualquer pessoa. – falou Alec

– Meu amor... A criança ela me chamou de mamãe. – despejei

– Como e que é? – perguntou

Pov Alec

Que tipo de brincadeira era aquela? Aceitei permanecer com aquela família, mas aquilo era inaceitável... Desde quando Renesmee havia criado uma criança? E pior uma imortal! Os Cullens definitivamente eram um caso perdido. Como um clã poderia aceitar aquilo numa boa? E ainda por cima viver entre aquelas aberrações nunca iria entender, preferi deixar aqueles pensamentos de lado a única pessoa que me importava era Tracie no final ela conseguiu sempre o que queria de mim, acabei criando um monstrinho.

Ainda tinha aquela visão sem sentido algum desde quando éramos pais? Aquilo deveria ser um engano ou uma brincadeira de péssimo gosto.

– Alec... Talvez a visão esteja errada. – tentou me dizer

– Princesa, nem tente isso comigo sabemos que nunca errou numa visão. – falei irritado

– Não fique bravo comigo – pediu chorosa

– Nunca. – falei. Você é a única pessoa que me acalma.

– Que faremos agora?- perguntou. Duvido que Renesmee tenha criado uma criança.

– Se criou ou não iremos descobrir por hora ficaremos aqui, entretanto nem pense em se aproximar daquele cachorro.

– Por quê? – perguntou-me

– Se quiser continuar aqui terá que me obedecer. – falei irritado

– Claro. – suspirou derrotada.

Aproximei-me devagar beijando o topo de sua cabeça entramos na casa enquanto os idiotas faziam suas tarefas, puxei levemente mão de Tracie a entrelaçando quando sentimos presença de alguém. Aquele tio pateta abriu a porta e me deparei com uma criança chorando ou tentando olhei para minha esposa e a mesma estava chocada.

– Tio Emmett quem são eles? – perguntou