Pov Tracie

Como assim morreu?! Que historia é essa? – perguntei

– Morrendo Tracie! Não sei muita sobre a historia, mas que o bando foi atrás de uns vampiros e aconteceu algo errado e o resto você pode imaginar, Nessie esta arrasada, sem falar que tem uma criança imortal no meio disso. - falou

– Criança?! A garotinha que eu vi na minha visão é filha de quem? – perguntei

– Obvio. Uma palavra maninha RENESMEE.

– Impossível, é contra as leis antigas. Nossa família deve saber disso. Meu Deus! Vincent, Alec vai vir me buscar, vai acabar sabendo de tudo. Ele não ira fazer nada comigo, mas vocês... Estão mortos. – disse

– Por isso você esta aqui! Vai nos ajudar não é? –perguntou

– Claro! Mais você deve conhecer meu marido. Nunca que ele aceitará uma coisa dessas.

– Mas me conte... Como é dormir com um Volturi?

– Normal. –respondi meio sem graça.

Esse tipo de assunto não me agradava, ficava totalmente sem graça, Alec e eu mantínhamos relações sexuais, mais ainda sim, ouvir outras pessoas perguntando sobre isso me deixava desconfortável, apesar de nosso relacionamento ser um pouco distante, ele sempre deixava claro que nunca abriria mão disso. Uma coisa nunca pude negar meu marido era bom de cama, sempre me deixava com desejo e vise versa, mas preferi trancar esses pensamentos para o fundo da minha mente. Logo os outros estariam aqui e não queriam que soubessem disso. Alias logo depois todos chegaram, foram muitos beijos, abraços e palavras de afeto, senti falta disso. Mais nem um sinal da minha prima, estranho nem da criança, preferi não tocar no assunto, afinal hoje não era dia para tristezas. Já estava ficando tarde, subi para meu quarto. Peguei o celular e fiquei imaginando se deveria ou não ligar, mas desisti no ultimo momento, deitei-me e cai na inconsciência.

Pov Alec

Como resumir minha eternidade? TEDIO! Quando se vive muitos anos, você acaba sentido isso, apesar de viver com os Volturi, sempre senti algo faltando, minha irmã Jane que me diga, sempre tentou me empurrar para alguma garota, mas nunca deu muito certo, maioria das mulheres da guarda nem se davam ao respeito, isso me dava até nojo. Lá estava eu olhando para aquele teto na sala do trono, quando entra a hibrida dos Cullens,ela até que era bonita, mas não fazia meu tipo, era magra demais e cheirava a cachorro molhado. A garota estendeu sua mão para Aro e depois disso minha vida virou de cabeça para baixo. Fui obrigado a me casar com uma garota que nunca vi na minha eternidade, pelo que os outros falavam era uma hibrida que tinha o dom de ver o futuro, Aro sempre quis Alice Cullen conosco e a garota era filha dela, tem como minha eternidade ser mais chata? Quando fomos para Forks, pude vê-la pela primeira vez, seus olhos verdes, pele de porcelana e os cabelos loiros, pra ser sincero esqueci-me de tudo em minha volta. O casamento iria ser daqui a dois dias, Aro queria fazer aquilo o mais rápido possível, Jane estava irritada ao meu lado, pelo canto do olho pude ver minha futura noiva discutindo com a prima.

– É TUDO CULPA SUA NESSIE! POR SUA CULPA VOU ME CASAR COM UM CARA QUE NUNCA VI NA VIDA.

– QUE ESCANDALO! ELE ATÉ QUE É BONITO. TEVE SORTE QUE ARRUMOU UM NOIVO APRESENTAVEL, SE BEM QUE ALEC VOLTURI E UM DOS MEMBROS MAIS IMPIETOSOS DA GUARDA.

– UM DIA NESSIE, VOCÊ VAI PRECISAR DE MIM E NÃO IREI TE AJUDAR.

– COMO SE EU PRECISA-SE DE VOCÊ.

Todos ficaram ali observando a pequena discussão, no final se bateram e os outros tiveram que separá-las, no meio tempo o totó da família já havia chegado, os mestres e os Cullens ficaram discutindo sobre o casamento, cerimônia e lua de mel. Dois dias depois já estava casado, aconteceu tão rápido que nem eu sendo vampiro pude acompanhar direito. Nossa lua de mel iria durar um mês, mas a noite de núpcias seria naquela casa, claro que todos saíram para que pudéssemos ter privacidade, só voltariam daqui a três dias, na verdade mal conversamos mais eu tinha minha necessidade como homem precisava tê-la, mais será cuidadoso. Iria fazer tudo devagar nem que precisa-se ligar para os outros e dizer que voltassem daqui a 3 semanas. O silencio era irritante, aproximei-me lentamente.

– Estamos sozinhos em casa, os outros foram embora e Nessie só volta Deus sabe quando – falou

– Verdade. Não precisa ter medo de mim.

– Não tenho... Só que isso tudo e muito confuso, aconteceu rápido demais. – disse

Isso tive que concordar com ela, aproximei-me devagar, nossas respirações estavam próximas demais, podia sentir seu hálito e a vontade de ter aqueles lábios só para mim era incontrolável, nunca em toda minha existência me senti assim, aproximei meus lábios e comecei um beijo lento e cuidadoso, ambos estávamos tímidos,peguei-a no colo e levei para nosso quarto,deite-me por cima dela, mas sem parar aquele beijo que agora havia sido minha perdição, logo senti suas mãos em meus cabelos puxando com força,perdi o pouco de sanidade que ainda me restava, toquei em cada parte de seu corpo, naquela altura nosso desejo era o que falava mais alto, Tracie ainda estava de vestido, mas não por muito tempo, rasguei sem me importar, ela tinha roupas demais, uma a menos não faria diferença, enquanto a mim já estava apenas de cueca box, desci meus beijos por seu corpo e poder vê-la gemer me dava mais prazer.Arranquei nossas peças intimas, já não agüentava mais um minuto se quer.

– Pronta? – perguntei

Ela apenas balançou sua cabeça, posicionei-me entre suas pernas e penetrei, mal pude conter um gemido rouco, quando vi, Tracie já estava com lagrimas do rosto, deveria saber que ela iria sentir.

– Calma. Já irá passar, vou me movimentar devagar pra você se acostumar.

Comecei me movimentando devagar para que ela pudesse se acostumar, quando vi que a mesma não sentia mais dor comecei com movimentos rápidos, saindo e entrando fundo, ambos gemíamos na mesma intensidade, sentei-me na cama, coloquei a em meu colo e apanhei suas pernas e as coloquei em volta da minha cintura para que pudesse penetrar mais fundo, chegamos ao ápice rapidamente, Tracie adormeceu em meus braços. Naquela noite fiz uma promessa a mim mesmo que sempre iria amá-la e faria qualquer coisa para manter nosso casamento e ela nunca iria participar de qualquer batalha nem que saíssemos da guarda, minha esposa veria sempre em primeiro lugar.

Os primeiros anos foram perfeitos, mas depois nosso casamento caiu na rotina, minha esposa pensava que não a amava mais, no fundo ela estava enganada, fazia a pose de frio apenas para protegê-la de alguns homens da guarda, sempre fui ciumento em relação à mesma, desde que casamos escondi tudo que pudesse fazer ela se lembrar dos Cullens, só de pensar que a mesma pudesse me deixar me deixava à beira de um ataque de pânico. Tracie era MINHA esposa. Ainda fazíamos sexo, claro que sempre fora do castelo, mais nosso casamento não era apenas isso, no fundo a conhecia melhor que ela mesma. Estava me preparando para mais uma batalha.

– Irmão. Já falou com a sua “esposa”? – perguntou

– “Minha esposa” tem nome Jane. – rosnei

– Desde que se casaram você não liga mais pra mim. – disse

– Larga de ser ciumenta, amo as duas por igual. Jane, você é minha irmã e ela é minha esposa, amores totalmente diferentes.

– Que seja. – bufou de raiva

Jane, sempre com ciúmes da minha esposa, antes de sair passei no quarto para ver meu anjo, ela sempre estava escrevendo, vendo musica ou cuidando do jardim, despedir-me e rumei a sala do trono mais antes de sair do castelo passei para Gianna e alguns membros restantes da guarda.

– Como sabem irei me ausentar, não quero minha esposa saindo sem mim, qualquer telefonema ou algo relacionado a ela quero ser informado imediatamente, entenderam? – perguntei rude.

– Sim, Alec. – disseram.

Havia passado apenas cinco horas que tinha me ausentado quando recebo um telefonema de alguém no castelo, dizendo que minha esposa tinha saído, quase quebrei o telefone com raiva, perdi completamente minha concentração depois disso. Liguei desesperado para o celular de Tracie, até parece que ela não me conhecia,quando descobri que ela tinha ido para Forks, perdi totalmente o juízo, deixei os mestres, guarda e Jane para trás, a única pessoa que vinha em minha mente era ela, iria buscá-la e arrastá-la do inferno se fosse necessário.

Dois dias depois...

Havia se passado dois dias, os piores da minha existência a ardência em minha garganta era tanta que mataria o primeiro que visse em minha frente, parei em algum lugar miserável e matei três humanos, em minutos estaria na casa de Carlisle e os outros, só de pensar me dava nojo, logo avistei a casa e já me encontrava na porta, respirei fundo tentando em vão controlar minha raiva e bati na porta, Alice abriu e claro me olhou assustada.

– Alec, podemos... - tentou falar

– Onde esta minha esposa? – perguntei a cortando.

Minha pergunta logo respondida por uma chuva de cabelos loiros correndo em minha direção.

– Querido, posso explicar... Por favor. – pediu.

Suspirei fundo, toquei seu rosto aproximando nossos rostos, ela definitivamente me tinha em suas mãos era só fazer aquela carinha que me derretia por dentro.