Dia 24 de Janeiro – 5ª Gala

Ora bem, nesta quinta gala, 4 países já tinham sido eliminados, a Croácia, a Inglaterra, a França e a Polónia, sobravam agora 6 países, e faltava apenas mais 3 galas.

Antes do grande reencontro, Bill e Julie, tinham combinado um encontro, uma coisa muito simples, um passeio na praia, assim para as sete da tarde, quando o sol já se está a por, e aquela cor avermelhada com leves tons de rosa, invadia o céu que outrora tinha estado de um azul translúcido.

-Bill, isso nas estará em por em perigo o concurso, ou algo do género? – Bill encostou o seu nariz ao de Julie, raspando-os de forma fofa, um sorriso escapou-lhe dos lábios.

-Não sua tontinha, não irá prejudicar nada, não te importes com mais nada, pensa só no agora! Não me digas que não queres estar aqui?

-Quero sim! – Apressou-se em dizer. – Muito mesmo.

-Ainda bem. – Bill puxou Julie pela cintura delicadamente com medo de a aleijar. – Porque eu também quero muito estar aqui. – Bill aproximou lentamente os seus lábios aos de Julie, pode não ser um beijo complexo, mas mostrava tanto amor, como esses e outros.

O tempo voou, o casal que se encontrava sentado na areia branca, que se acariciava mutuamente, agora encontrava-se separado, um em cada camarim, mas o pensamento ainda se encontrava um no outro.

-Planeta terra chama Julie! HELLO! – Kelly abanava a mão em frente aos olhos de Julie, tentando resgatá-la do pais de Julie. – Julie acorda!

Kelly, agora usava a força bruta, abanou Julie, até finalmente ela cair em si.

-Ai, o que foi? – Perguntou mal-humorada. – Chata! – Agora já se ria, mostrava os seus dentes perfeitamente alinhados, e perfeitamente brancos.

-Consigo ouvir o teu coração…Bill…Bill...Bill – Kelly encostava as suas mãos no seu peito. – O amor é tão bonito que até me apetece vomitar.

-Estúpida, eu não estou apaixonada…- Disse Julie, sorrindo para a amiga, suspirando. – EU ESTOU LOUCAMENTE APAIXONADA…é diferente!

-Quem é que está apaixonado? – Perguntou uma das assistentes. – Bem não interessa, vocês sabem que, as “Stars” dos Estados Unidos têm um favorito neste concurso né?

-O que? Há alguém que vê este concurso? – Julie, que estava na cadeira em frente ao espelho a maquilhasse, virou-se para a assistente. – E ainda por cima estrelas de Hollywood! Estou chocada, mas diz lá, o que é que isso tem?

-Bem, heum, como eu explicarei isto, bem há famosos que vêem o programa como vos disse, então eles têm escolhidos, okay, 99% dos famosos que vêem o programa gostam de vocês, os restantes gostam das de Espanha, bem, então, há um em especial, Julie não te ofendas. – Avisou. – Há um em especial que gostaria de te conhecer Kelly, e é um enorme fã teu, e uma aposta que tu também és fã dele. – Piscou o olho a Kelly.

[Kelly On]

Espero que seja alguém interessante, para ter um segundo Tom atrás de mim, mais vale ser atropelada por 200 camiões…DE 5 EM 5 SEGUNDOS!

-Então, ele está ai fora? – Apontei em direcção á porta. – Se estiver ele pode entrar, terei, aliás, o maior prazer em conhece-lo.

-Está sim, então eu vou mandá-lo entrar! – A Roberta, a assistente, antes de se dirigir á porta. – Julie poderia vir comigo? É que ele quer estar a sós com a Kelly, é um miúdo tímido!

-Mas eu tenho que… -Julie olhou para mim suplicante. – Okay eu vou. – Fez me lembrar as crianças de 5 anos quando ficam chateadas por não terem o que querem!

Enquanto saiam, eu aproximei-me do espelho e tive a arrumar melhor os meus cabelos, não por estarem fora do lugar, mas porque, sabem quando querem pensar em alguma coisa mas não querem ficar a olhar para um sitio durante muito tempo, para não fazermos figuras de retardadas? Pois, eu fui ao espelho arrumar o cabelo para pensar.

Pensar em como a minha vida mudou, em como eu mudei, actualmente sou invejada por muitos devido á minha beleza, mas eu nunca fui sempre assim, na minha infância era gorducha, não era uma bola, mas tinha “carne” a mais, mas sempre fui gira de cara, o meu corpo é que escondia isso, haha devem pensar que eu era como aquela do “Norbit”, Rasputia??? Hahaha nada disso, mas continuando, agora estou assim, elegante, sem qualquer problema de complexos.

-Não sei porque continuas a arranjar o cabelo, se está perfeito! – Uma voz rouca e sexy por sinal, tinha interrompido os meus pensamentos.

Ao virar-me, deparei-me com um deus grego, as minhas pernas começaram a tremer, depois as mãos, tinha que as apertar para os tremeliques passarem.

-Oh…oh…me…meu…de…de…deus! – Gaguejei impulsivamente, o meu ídolo é meu fã? Francamente, não me estou a sentir bem.

Apoiei-me á cadeira, mau resultado, esta deslizou fazendo-me desequilibrar e cair para trás, sorte que a mesa estava a trás, neste momento devia estar branca, roxa, vermelha, azul, todas as cores possíveis e imaginárias.

-Sentes-te bem? – Segurou-me numa mão, abanou a sua mão á minha frente para ver se chegava até mim ar fresco. Pousou-me no sofá em segurança, e apressou-se a chamar alguém só que…

-Espera. – Finalmente disse. – Não é preciso chamares a assistente, dá-me só um copo de água e eu fico bem! – Sorri desconfortável, pedir a ele para me dar um copo de água, perfeito, tenho que apontar isso quando chegar a casa.

-Okay, espera ai já venho. – Disse educadamente, ainda por cima é um cavalheiro, ai que o meu coração não aguenta, lindo, educado, sorriso perfeito…ai! Ele chegou e deu-me o copo de água, possivelmente com açúcar.

Como sou muito educada, apresentei-me, o que foi desnecessário porque ele já sabia quem eu era…

-O meu nome é Kelly! – Coloquei a minha mão á frente, á espera de um aperto de mão.

-Eu sei! – Riu-se, talvez para quebrar o gelo, não sei, mas acho que ele não está a ajudar á minha total recuperação. – O meu é…

-Espera ai. – Dei mais um gole puxado de água, o que hei de fazer? Saltar para cima dele e dizer que o amo? Grito que amo o seu trabalho e que apoio a sua personagem? Não ele vai pensar que eu sou uma psicopata ou algo do género. – Eu sei quem és!

-Eu sei que sabes, mas vou me apresentar á mesma! – Pegou-me na mão e beijou-a. – O meu nome é Taylor Lautner, prazer! – Fez uma pequena vénia.

-O prazer é meu, todo meu! – Eu não disse aquilo? Meu deus, não, eu não podia ter dito aquilo, ele agora vai sair do meu camarim e gritar a todos os que tivessem no corredor que o abusei, não que o estuprei, olha que…não era mau de todo… - Haha não era bem aquilo que eu queria dizer, bem queria mas não queria, quer dizer não que sejas feio, não, mas acho que não o devia ter dito é uma falta de respeito, mas olha eu não te acho feio nem nada até pelo contrário acho te muito bonito e… -Ups, lá fui eu outra vez. – Espera acho-te bonito mas…

Ele começou a gargalhar, estava vermelho de vergonha, boa Kelly, o que queres dizer mais? Olha Taylor, se não te importas a gente podia fechar a porta e eu fazia um strip para ti que tal?

-Acalma-te…eu percebi, não fiques nervosa senão eu também fico, bem eu vim aqui para te dizer que sou um grande fã, talvez o numero um, bem e que apoio-te totalmente e eu rezo para que ganhes. -Agora era a minha vez de ficar vermelha, e para ajudar mais á situação… - Queres sair comigo amanha? Um jantar em minha casa? Uma ida ao cinema?

-Sim! – Alegremente e descontroladamente acima de tudo, abracei-o, inspirei o perfume dele, ai como era bom. Eu não sei se tinha sido impressão minha mas acho que ele apertou mais o abraço, que bom. Conseguia sentir o coração dele descompassado e acelerado a bater furiosamente contra o meu peito, roçou de leve os seus lábios na bochecha, ai Kelly lembra-te de respirar, isso, inspira expira, linda menina. O que me deu impressão foi ter visto o Tom a ver-nos, duas notícias óptimas em menos de 5 minutos. Os nossos corpos separaram-se lentamente, ainda com os braços nas costas dele e os dele nas minhas costas, ficámos a olhar um para o outro. Uma aposta que estava vermelhinha de vergonha como ele. – Bem, Taylor não leves a mal, mas acho que falta pouco para a nossa vez e tenho que me arranjar.

-Não, claro que não levo a mal, a seguir quando isto acabar eu venho aqui para te levar a casa okay? – Perguntou meio que, atrapalhado, talvez receoso pela minha resposta.

-Sim, okay, tudo bem.

Ele saiu, mas antes de fechar a porta, sorriu uma última vez.

Aiii a minha vida é perfeita!

-Mas o que foi aquilo á pouco? – Já não se pode fechar os olhos por 5 minutos que alguém vem me martelar a cabeça, e quem tinha que ser? Tom.

-Um abraço, porque? Também queres? – Perguntei esticada no sofá, com os olhos a acompanhar a entrada de Julie no camarim.

-Não, claro que não quero, mas porque é que o abraçaste?

-Não tens nada a ver com isso! – Disse a cantarolar.

Acabei de me arranjar, e fomos para o espectáculo, no meio da plateia lá estava o Taylor, a acompanhar cada movimente que eu fazia, os olhos deles denunciava o desejo que tinha por me tocar, chegavam até a brilhar, sorria-me envergonhado cada vez que o “apanhava” a admirar-me.

Fazia de tudo para captar ainda mais a atenção dele, resultado, o Tom estava com ciúmes, haha ele é tão, tapadinho, quando é que vai perceber que não gosto dele? Dava jeito que fosse agora, assim escusava cenas como…

[Depois do programa, camarim de Kelly e Julie]

Entrei de rompante do meu camarim, não estava zangada estava era feliz, mas o Tom encarregou-se de fazer com que a minha felicidade desaparecesse...

-Tu não o podes ver! – Gritou-me o Tom.

-Porque? – Perguntei, aquela era boa, eu não podia ver o Taylor.

-Porque sim, porque…porque ele é um tarado!

-Que saiba, quem teve mais que 300 mulheres, e já não é virgem és tu! – A paciência tem limites, e a minha estava quase a chegar ao limite dos limites.

-Que raiva, porque é que não queres sair comigo mas com ele sais?

-Porque gosto dele mas não gosto de ti! Que coisa Tom, vive a tua vida e deixa-me viver a minha, sai do nosso camarim, SAI – Tive que gritar aquele menino só funciona aos gritos.

-Isto não fica assim! – Disse antes de virar as costas e desaparecer pela porta fora, Taylor ia entrar no mesmo momento que Tom ia sair, entreolharam-se enraivecidamente, claro.

Mesmo o Taylor não ir com a cara do Tom, foi extremamente educado com ele.

-Oi Kelly, vamos? – Perguntou.