Dia 3 de Janeiro -  2ª Gala

Julie e Kelly tinham acabado de fazer o seu espectáculo, não há muito a dizer sobre esta gala, elas foram fantásticas, embora um pequeno erro por parte de um dos bailarinos, que lhes retirou uns pontos, ficando Espanha a melhor daquela gala, Inglaterra saiu, o espectáculo das concorrentes inglesas fora uma lástima, não decoraram a musica muito menos a dança, uma delas caiu pela escada abaixo, mas não foi grave, dos 25 degraus da escada ela caiu nos últimos 5, Julie e Kelly estavam extremamente insatisfeitas consigo próprias, elas queriam dar nas vistas, queriam ter sido elas as melhores, mas não podiam ter tudo.

Saíram do palco infelizes. Kelly detestava perder, Julie não se importava porque elas foram as segundas melhores e isso já tinha sido bom, mas Kelly não, perder não constava no seu dicionário.

Kelly entrou no camarim repentinamente, a bater portas, esmurrar mesas, pontapear tudo o que aparecia á sua frente, até que para libertar maior parte daquele sentimento revoltoso, gritou, bem alto mesmo para toda a gente ouvir, mas houve alguém que se importou, e reagiu ao grito.

No camarim dos Tokio Hotel…

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Tom saltou de susto, ele e os seus colegas, olharam rapidamente entre si.

-Vêm do camarim da Kelly. – Tom fora o primeiro a manifestar-se, saiu de onde estava e foi ter com ela, atrás dele vieram os restantes, a porta do camarim estava escancarada, tudo no chão, mesas destruídas, cadeiras destruídas tudo. Julie, indiferente, aquele ambiente, pois já estava habituada e com ela acontecia a mesma coisa, estava encostada a uma parede, olhou para Bill.

Kelly reparou que Julie olhava numa direcção desconhecida e virou-se no mesmo sentido.

-O que fazem aqui? – Kelly recompôs-se e tentou disfarçar a raiva na sua voz, mas não conseguiu, aquela pergunta ficou muito grotesca.

-Calma, nós só ouvimos um grito e viemos ver o que se passava! – Tom estava com medo, nunca tinha visto Kelly assim, enervada.

-Pronto já viram, agora não se importam de sair? – Kelly tentava despachá-los de imediato.

-Mas está tudo bem? – Tom não conseguia disfarçar o seu interesse por saber como se encontrava Kelly!

-Está tudo perfeito, só não gosto de derrotas… e sim sei que não perdemos, mas ficar em segundo lugar é perder, para mim pelo menos é, agora se não se importam.

Eles saíram, Kelly de seguida fechou a porta calmamente, não se queria irritar mais, achava que já tinha liberto tudo naquele momento.

-Kelly, vai para casa, tu precisas de descansar mais que tudo, esta gala deixou-te cansada, e os resultados também, vai minha amiga, vai dormir.

-Julie, eu sinto me bem, a sério, mas vou seguir o teu conselho nada melhor que dormir, não há nada como dormir sobre o assunto.

-Isso Kelly, isso!

Kelly saiu do camarim, vagueou pacientemente até á saída do edifício, passou por muitos olhares curiosos, que supostamente ouviram o grito de desespero.

Chegando ao parque de estacionamento, olhou para o céu, num acto de relaxamento, reparou que não havia coisa mais complexa que o céu, não havia coisa mais infinita que o céu, não havia coisa mais misteriosa que o céu, composto por milhões de ponto brancos iluminando a noite de qualquer uma pessoa, capaz de acalmar corações enfurecidos, capaz de alimentar desejos dos sonhadores, capaz de tornar uma paixão mais forte entre duas pessoas, o céu ajudava em tudo, ajudava a ter ideias impossíveis como voar, e sonhos também impossíveis como ir até ao limite do céu.

-Podia ser tudo tão mais simples! – Murmurou, desanuviando a tensão sobre si.

Kelly percorrera o parque de estacionamento a correr, parou mal viu o seu carro, ao fechar a porta, alguém veio ao seu encontro.

-Espera! – Gritava Tom. Kelly pouco se importava arrancou com o carro, e foi para casa, as paisagens moviam-se rapidamente, carros atrás de carros, pelas ruas o que se via mais eram fãs do concurso a gritar por quem mais gostavam e outras a deitar abaixo os que não gostavam.

Dia 10 de Janeiro – 3ª Gala

Julie acordou devido ao seu despertador irritante que a interrompia sempre, quando ela mais gostava do sonho, e se o sonho envolvia o Bill ela gostava menos de ser incomodada. Arranjou-se, e tratou de ir acordar Kelly.

-Acorda Key, são… - Inclinou-se um pouco para conseguir ver as horas. – São 10 horas.

Kelly levantou-se logo.

-I’m up… Estou acordada, eeee mais uma gala hoje, como é que a menina se sente hoje? – Kelly fechava uma mão e fingia entrevistar Julie.

-Bem, acho que está dentro das nossas expectativas, heum treinamos imenso e pronto acho que ganhamos.

-Muito bem Ju!

Passaram a manha inteira num ginásio a treinar com os bailarinos, Kelly e Julie estavam a puxar imenso por eles.

Chegando á gala, esperavam ansiosamente pela sua vez, as espanholas foram as primeiras, não brilharam totalmente, a certa altura, como estavam de longo vestidos, um dos bailarinos pisou o vestido de uma delas, rasgou-se totalmente, os restantes foram se sucedido, Alemanha foi mais ou menos, o espectáculo que foi um total fracasso foi o de França, Portugal brilhou.

Kelly entrou no palco, juntamente com Julie e mais um cantor convidado, T.I iriam cantar o êxito Live your Life, mas sem a Rihanna dessa parte encarregavam-se Ju e Key. [n/a: ponham esta musica http://www.youtube.com/watch?v=koVHN6eO4Xg&feature=player_embedded]

No centro do palco, esperaram pelo silêncio total. Kelly acompanhou 6 bailarinos até ao meio do palco, Ju e T.I foram até á parte de cima do palco, em baixo dançariam em cima cantariam.

A música começou.

(T.I.):
What you need to do is be thankful for the life that you got.
You know what I'm sayin'.
Stop lookin' at what you ain't got
and start bein' thankful for what you do got.
Let's give it to 'em baby girl.

Kelly começou a dançar juntamente com os dançarinos de forma sensual.

(Julie):
You're gonna be a shining star, and fancy clothes, fancy car-ars.
And then you'll see, you're gonna go far.
Cause everyone knows, who you are-are.
So live your life, ay ay ay.
Instead of chasing that paper.
Just live your life (Oh!), ay ay ay.
You got no time for no inters.
Just live your life (Oh!), ay ay ay.
No telling where it'll take you.
Just live your life (Oh!), ay ay ay.
Cause I'm a paper chaser.
Just living my life (ay), my life (oh), my life (ay), my life (oh)
Just living my life (ay), my life (oh), my life (ay), my life (oh)

T.I cantava a sua parte, gesticulava de vez em quando como costuma fazer, o publico acompanhava quando sabia, quando não sabiam limitavam-se a ouvir atenciosamente, para poderem acompanhar quando quisessem, T.I desceu da parte de cima e foi ter com Kelly, juntou-se a ela, os dois corpos juntavam-se e dançavam de forma sexy, continuava a cantar com o mesmo tom, parecendo ser playback mas não era, Kelly sorria, virou se para T.I e juntou-se a ele de frente, seguia a parte da Julie, o publico mexiam os braços para a frente e para trás, o publico é que fazia o coro delas, via-se Bill a mexer a perna a sentir o ritmo enquanto sorria para Julie. Ju agora também dançava mas sozinha. T.I voltou a cantar, ainda ao pé de Kelly, que dançava, Tom não conseguia desviar o olhar nem por um segundo, ela estava ali, mexia o corpo livremente, descia e subia lentamente, juntinha ao T.I, Tom inclinou-se um pouco para a frente com esperança de se imaginar no lugar do T.I, com Kelly, Julie voltou a cantar, desceu e foi ter com T.I, os dois afastaram-se dos bailarinos, que desta vez dançavam num ritmo mais rápido, a coreografia era prefeita, Kelly dava o toque sensual. Kelly ia cantar brevemente, por isso parou de repente.

(Kelly):
Got everybody wathin what I do
Come walk in my shoes
And see the way I'm livin if you
really want to
Got my mind on my money
And I'm not goin nowhere
So keep on gettin your paper
and keep on climbling
Look in the mirror and keep on shining
Till the game ends, till the clock stops
We gon post up on the life
Livin the life,the life
In a brand new city got my whole
team with me
The life, my life
I do what I wanna do
I'm livin my life my life
I will never lose, I'm livin
my life,my life
And I'm not stopping

Agora limitavam-se a olhar para os bailarinos que dançavam, coordenadamente e seguros de si próprios, cantavam também a parte final, foram abrandando até parando quando a musica parou.

No final toda a gente aplaudiu de pé.