Veneno escrita por Grace Black


Capítulo 1
Veneno


Notas iniciais do capítulo

Drabble escrita para a gincana do forum paperback-writers.Era necessário temas e personagens aleatórios:Tema: Veneno 3&4- Harry / Ginny Harry Potter drabble, UA (esqueça o livro 6 e 7 )



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Veneno


Harry ouviu uma batida constante próxima dele na biblioteca mas não podia identificar de onde ela vinha. Logo que cessava, um gemido era ouvido e então a batida começava novamente. Curioso, resolveu investigar as estantes próximas e acabou encontrando uma massa de longos cabelos ruivos espalhados pela mesa de um corredor deserto, em que de tempos em tempos batia com a testa no tampo de madeira, parava e recomeçava. Era Ginny.
– O que exatamente você está fazendo? - Assustando-se com a interrupção de seu martírio Ginny, levantou rápido para fitar o moreno com o semblante curioso.
– Harry, oi. Eu ... Hum... estou apenas me afundando em auto piedade, preciso fazer um trabalho integrado de estudo dos trouxas e poções mas não consigo formular a analise. – Ginny respondeu tristemente enquanto Harry se aproximava e sentava ao lado da ruiva.
– Como assim? Não lembro de ter feito algum trabalho do tipo antes.
– Você não cursou estudo dos trouxas certo ?
–Não, vivi com eles o suficiente.
–Certo, bom. Em estudo dos trouxas nesse trimestre estudamos alguns grandes autores, e o trabalho foi ler Romeu e Julieta de uma tal Shakespeare e agora, temos que analisar toda a história e desenvolver uma relação com poções bruxas.
–Então é fácil, você cita a poção do morto-vivo para quando Romeu “fingiu” estar morto e algum veneno para quando Julieta achou que ele estava verdadeiramente morto.
–Oh, você conhece a história, ótimo. Mas é aí que está o problema. Não serve qualquer veneno, a professora disse que existe um veneno especifico com os efeitos descritos na peça. E eu não encontro o maldito. Hermione ia me ajudar ,mas ela está em alguma reunião ridícula de monitoria. – Ginny respondeu desanimada.
_Ok, não sou nenhum gênio como Mione, mas posso tentar ajudar você.
–Você faria? Não quero prender você nessa chatice – Ginny se animou um pouco
–Claro, não é incomodo. Já terminei meus deveres mesmo.
Assim, livro após livro, a pilha de volumes lidos aumentava e eles não estavam mais perto da resposta.
–Espere. Nós estamos fazendo isso errado. – Harry disse depois de algum tempo fitando a pilha de livros sobre as mais perigosas e eficazes poções.
– O que estamos fazendo errado? – Ginny perguntou cansada.
– Isso não é um trabalho do Snape então não deveria ser tão difícil de encontrar.
–Você está subestimando estudo dos trouxas sabia. – Ginny respondeu de modo sarcástico.
–Não estou subestimando estudo dos trouxas Ginny, é só que... os padrões do Snape são mais elevados do que de alguns professores. E a professora de Estudo dos trouxas não costuma dar trabalhos fáceis para vocês?
– É o que eu pensava até este maldito trabalho em questão.
– Então é isso. Todos nós fomos condicionados a trabalhar no padrão de poções exigente do Snape, quando vamos fazer uma tarefa , não pegamos os livros mais simples para procurar por respostas porque ele odeia os livros simples.
–Ok, você pode ter razão.
–Vamos lá. Pegue o livro mais simplório sobre poções que você encontrar.
Varrendo a pilha de livros novamente, ambos passaram a procurar com novos olhos até que um pequeno grito contido pode ser ouvido.
–Achei, achei , achei! Você é um GÊNIO! – Ginny pulou pra cima e para baixo agarrada a um livro fino e surrado.
Pulando o mais silenciosamente que podia, antes que Madame Pince viesse até o fundo da biblioteca investigar o porque de tanta animação, Ginny abraçou Harry e deu-lhe um estalado beijo na bochecha.
–Obrigada! Serio você é um gênio, Hermione nunca pensaria nisso. Obrigada Harry, agora eu termino essa analise maldita.
Animada, logo se sentou e passou a descrever os ingredientes e o modo que a poção de rápido efeito agia, enquanto Harry guardava os volumes que retiraram das estantes. Quinze minutos depois e com os trinta centímetros de pergaminho enrolados e nomeados.
–Obrigada Harry, de verdade. Salvou o meu dia.
–Bom, se sou tão gênio assim como você diz o que acha de uma recompensa apropriada.
– Ok, o que você quer? Algum dever? Quer que eu lustre a sua vassoura, ou te ajude com alguma coisa do quadribol?
–Na verdade eu pensei em algo um pouco mais simples e menos trabalhoso. – Harry disse enquanto chegava um pouco mais perto .
–O que por exemplo? – Ginny perguntou agora mais cautelosa com a aproximação do moreno. Ele era um perigo para os hormônios femininos e nem se dava conta disso.
Lentamente, observando bem as reações da ruiva, Harry passou os dedos pela nuca dela encontrando um pedaço de pele sob a camisa de uniforme, chegando até a massa sedosa e vermelha de seu cabelo. Devagar colocou sua boca sobre a dela e respirou em antecipação, antes de pegar o que queria com um beijo cheio e profundo, pedindo passagem pelos lábios dela com sua língua.
”E assim, com um beijo, eu morro” . – Harry murmurou de encontro aos lábios rosados e inchados de Ginny.
–Oh! Por favor Harry, não estrague o momento!


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Notas finais do capítulo

"E assim, com um beijo, eu morro" Frase de Romeu e Julieta.

Espero que tenham gostado. Comentem. Abraços. =**



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