Incompletos escrita por P4ndora


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Meninas, mais uma vez eu vou adiantar um pouco mais o capítulo, MAS É SÓ PORQUE EU NÃO TÔ ME AGUENTANDO MESMO HEIN.
Enfim espero que gostem, e vou aproveitar para agradecer por todos as visualizações, favoritos e comentários. Isso significa o mundo pra mim sz



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Dois grifos sobrevoavam o terreno onde ficava o castelo de Miraz em uma altura que os guardas não pudessem perceber a presença dos dois. Nas garras de um dos grifos estava Skye, e no outro era Edmundo.

A garota sentia vontade de gritar, não por medo de altura ou qualquer outra coisa, mas pelo simples fato de estar voando. Porém ela prometeu para si mesma que tentaria não estragar tudo.

Após uma longa tarde em que o exército passou montando um plano, ficou entendido que Skye e Edmundo seriam os primeiros a entrarem no castelo. Edmundo daria os sinais e Skye daria cobertura para ele.

O grifo de Skye foi o primeiro a pousar no telhado de uma das maiores torres do castelo. Ela e o grifo se encolheram, pois na torre havia um guarda.

Skye sempre foi boa em se movimentar sem fazer um único ruído, e podia se dizer o mesmo do grifo que levara a garota.

Silenciosamente, o grifo tomou altitude novamente e simplesmente desapareceu, ainda sem fazer nenhum ruído. Skye continuou imóvel no telhado, e segundos depois, o grifo de Edmundo pousara a seu lado.

Ao contrário de Skye, Edmundo e o grifo fizeram um barulho baixo ao pousarem, que não passou despercebido para o guarda que se encontrava na torre.

Skye olhou feio para Edmundo. Aos poucos, os três se movimentaram devagar, tentando se esconder do guarda, que agora analisava o telhado.

Após alguns segundos, o guarda voltou sua atenção para o castelo, dando a chance de o grifo sair do telhado e segurar-lhe pelos ombros.

Skye e Edmundo desceram do telhado e checaram se não havia outros guardas naquela torre, apenas para descobrirem que estavam sozinhos.

— Tenha cuidado para não cair, Princesa. – brincou Edmundo.

— Você realmente não sabe com quem está falando.  Eu escalava essas torres às vezes. – sussurrou Skye aproximando-se de Edmundo, e parando quando estava a míseros centímetros do garoto – Então, eu sugiro que você tenha cuidado, “Princesa”.

Após uma rápida analise do que havia dito, Skye se perguntou se chamá-lo de Princesa foi a melhor coisa a fazer. Mas agora já estava feito.  Para disfarçar a tensão que sobrepassava seu corpo, ela disse:

— Acho melhor nós pararmos de falar, e agirmos.

Edmundo ainda estava embasbacado com o que a garota havia dito. Era a segunda vez que aquela estranha garota lhe tratava de uma forma que apenas seu irmão fazia. Mas concordou com ela: eles não estavam ali para conversar.

Ele puxou sua lanterna e foi até o parapeito da torre. Conferiu rápido se não havia muitos guardas e enfim, deu o sinal com a lanterna para que Ripchip e outros ratos entrassem no castelo e para mais quatro grifos, trazendo Pedro, Caspian, Susana e Trumpkin, também adentrassem.

Fora do castelo o exército só esperava o sinal de Edmundo, e enquanto este não chegava, eles se aproximavam silenciosamente até os portões.

[...]

Alguns longos minutos se passaram após a entrada dos grifos. Tudo estava quieto demais, pelo menos para Skye. Edmundo não dissera nenhuma palavra nesse pequeno espaço de tempo, e aquilo estava deixando a garota impaciente. Finalmente ela resolveu falar sobre algo que estava aguçando sua curiosidade.

— Para que vocês usam essa tal de lanterna no seu mundo? – perguntou Skye, que observava Edmundo, desde que este fora até o parapeito.

— Pensei que era melhor pararmos de falar. – disse Edmundo, ainda de costas para ela.

— Bem, uma das minhas qualidades se chama curiosidade. Eu não consigo me conter.

— Você chama isso de qualidade? – perguntou ele, virando-se finalmente para a garota.

— Sim, foi por causa dessa minha qualidade que eu descobri muitas coisas, mas você ainda não respondeu a minha pergunta.

Edmundo não disse nada. O que tinha de errado com aquela garota? Ele nunca conhecera ninguém como ela. Enfim, ele rodou a lanterna na mão e disse:

— Basicamente, nós usamos para...

Um forte grito pode ser ouvido ao longe, fazendo com que Edmundo derrubasse a lanterna em um andar mais baixo da torre.

— É ela! – exclamou Skye.

 - Ela quem? – perguntou Edmundo, porém dando atenção à lanterna, que estava num patamar mais abaixo.

— Prunaprismia! Esse grito! Eu reconheceria em qualquer lugar! – respondeu a garota, lembrando-se das infinidades de vezes que a tia gritara seu nome.

— Bem, isso não importa agora, temos que buscar a lanterna. – decidiu Edmundo, puxando a garota pelo punho na direção de uma porta.

Os dois desceram uma escada em caracol que dava em um portal que ficava na frente de onde a lanterna estava.

Um soldado estava de costas para o portal, com a lanterna em suas mãos. Ele analisava o objeto e tomou um grande susto quando a forte luz da lanterna bateu em seu rosto.

— Fique aqui! – ordenou Edmundo aos sussurros.

— Espere, o que você vai fazer? – perguntou Skye aflita.

Os sinos do alarme do castelo começaram a tocar, e aproveitando a oportunidade, Edmundo pulou em cima do guarda, fazendo com que os dois caíssem no chão e a lanterna rolasse para longe.

Rapidamente, Edmundo se levantou e desembainhou a espada, sendo seguido pelo o guarda, que em seguida partiu para cima do garoto com a espada em punho.

— Agora Edmundo, agora! Chame as tropas! – gritava a voz de Pedro, vindo do térreo.

— Estou ocupado, Pedro! - gritou Edmundo, enquanto era prensado pelo o guarda no parapeito da torre.

O garoto conseguiu empurrar o guarda para longe. Porém o homem conseguira desarmar Edmundo.

— A você não ficará com toda a diversão. – disse Skye pulando do portal.

Ela puxou sua espada e empurrou Edmundo para trás, tomando partido da luta. Skye e o guarda travaram um rápido choque entre espadas, até que a garota conseguiu desarmar o guarda.

O homem olhou bem para ela e exclamou:

— Princesa Skye!

— Sim sou eu! E acho que está na hora de você ser dispensado por hoje.

Edmundo chegara até a lanterna e em seguida batera o objeto com toda a força na cabeça do soldado.

— Seja como for, provavelmente essa coisa não funcionará mais. – disse Skye apontando para a lanterna.

Só então Edmundo percebeu que o objeto não estava mais brilhando.

— Ah não!

Edmundo dava batidinhas na lanterna, tentando fazer com que ele voltasse à ativa. Skye ficava cada vez mais tensa.

— Acende!

— Olha não é querendo te apressar, mas já apressando, mas sem o sinal não tem exército. –declarou Skye.

— Sinto muito por ter desmaiado o guarda que você deveria ter apagado. – resmungou Edmundo ainda batendo com força na lanterna.

Após muitas pancadas, a lanterna voltou a funcionar e os dois puderam suspirar fundo, principalmente após Edmundo mandar o sinal para as tropas.

De repente, Skye soltou sua espada começou a rir. Não por estar vendo algo engraçado, mas por alívio. Edmundo olhou desentendido para a garota. Ela teve que se segurar nele para que pudesse se equilibrar.

Alguma coisa pulou dentro de Edmundo. Ele tinha que fazer isso, aquela era a hora certa.

— Me desculpe. – disse Edmundo.

— O que? – perguntou Skye, parando de rir.

— Me desculpe! – repetiu ele.

— Pelo que?

— Por isso...

Ele aproximou-se dela, tocando o rosto da garota e simplesmente beijando-a. Uma guerra acontecia lá embaixo, mas foi como se nada mais importasse.


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Notas finais do capítulo

Nesse capítulo a Skye começou a ficar meio bipolar, porém já vou adiantando que vocês tenham um pouco de paciência com a minha filha a partir do próximo hein?
Enfim, espero que tenham gostado, comentem o que acharam porque isso me ajuda muito no quesito incentivo. E ATENÇÃO PARA UM AVISO DIRECIONADO PARA AS LEITORAS FANTASMAS: A P A R E Ç A M. A tia Panda não morde migas, e eu quero conversar com vocês.
Se quiserem conversar mais comigo é só me chamarem no twitter @caixadep4ndora. Eu não twitto muito mas prometo que se falarem comigo eu respondo, sou lecau.
Bjks no core e até o próximo capítulo