Shinobi no Kami [HIATUS] escrita por Whis


Capítulo 4
Capítulo Quarto — Atemporal, Império


Notas iniciais do capítulo

Dessa vez não demorei! Tá aí, aproveitem o capítulo e comentem no final! Khnum ama vocês. ♥



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— NARUTO! – Berrou Sasuke, sua sanidade havia se esgotado. A boa definição do jeito que ele estava era: completamente puto. – Nem saí direito de uma guerra e por sua causa sou jogado no tempo! Maldito seja você e aquele desgraçado do Meiton! Ah, quando eu pegar aquele infeliz vou fazer ele voltar a virar um espermatozóide de tanta surra que eu vou dar nele! E em você eu vou dar agora, seu desgraçado! – Disse, já com seu olho esquerdo brilhando em roxo e o direito em vermelho vivo.

— Chega, Uchiha Sasuke! – Disse Naruto altivo e severo, mas a voz não era de Naruto, era do Yonbi, o Quatro Caudas. Sasuke parou no meio do caminho, consideravelmente atônito com a reação do “amigo”. – Caso não tenha percebido, nós fomos atacados, e Naruto não tem absolutamente nada a ver com isso. Agora chega de pirralhice e volte esses olhos ao normal, ou eu te forço a isso! – Berrou o gorila, liberando uma tremenda intenção assassina, que não intimidou o Uchiha, mas que o fez prestar atenção à realidade. – Pelo que percebo, voltamos no tempo, à uma era na qual nós, bijuus, ainda não existíamos. – Disse se concentrando profundamente. – A Shinjo, árvore sagrada, ainda existe. Pelo visto, estamos antes mesmo de Kaguya, a deusa coelho.

— Isso é problemático. – Balbuciou Shikamaru. – Maldita hora em que eu estava passando na rua... – Suspirou profundamente, pondo os braços atrás da nuca.

— Pois é... – Disse Ino, consideravelmente irritada.

— Gomen! – Disse Hinata, de cabeça baixa, podia-se ver a expressão de desolação e culpa que possuía na face.

— Pelo que, Hinata? – Indagou Sakura, fitando-a atentamente.

— Po-por mi-minha cul-culpa vo-vocês foram ar-rastados pra cá! – Antes que qualquer lágrima fosse derramada, a garota se viu envolvida num abraço aconchegante, amoroso e soturno. Seus olhos se arregalaram numa expressão de surpresa. Todos os que viram a cena sorriram. Hinata ainda estava atônita.

— Não foi culpa sua, hime (princesa). – Suspirou, alisando os cabelos da morena, que logo fechou os olhos e aproveitou a situação. – Se há algum culpado esse é aquele infeliz, quando eu pegá-lo, vou pulverizá-lo! – Disse Naruto, sua voz era calma, mas poderosa. Logo começaram a sair faíscas de seu cabelo e braço. – Agora vamos, precisamos nos localizar. – Proferiu sorrindo amavelmente para Hinata e pondo-se a andar, tomando a dianteira do grupo. Sua capa balançava ao vento e seus passos eram firmes e potentes, alguns chamariam aquilo de arrogância, mas os que realmete o conheciam sabiam que, na verdade, aquilo era: extremo poder.

O grupo pôs-se a seguir Naruto e começaram a observar o lugar. Não havia sinal de civilização, mas sabiam que essa existia. Estavam numa área montanhosa, completamente cheia de florestas e árvores gigantescas. Os sensores, como Ino e Naruto, podiam sentir a civilização logo à frente, pois sentiam calor e vibração de corpos humanos. Assim que Naruto compreendeu isso, tirou sua bandana e mirou seu olhar aos companheiros.

— Tirem-nas. Não sabemos o que essa bandana, ou mesmo o símbolo, podem significar para esse povo. – Disse, repetindo as palavras que escutara de Kurama em sua mente. Logo todos fizeram o que lhes foi mandado. – Rápido! – Disse dando um longo salto e chegando ao topo das árvores e enfim iniciando uma velocidade em nível jounnin. Se ele usasse toda sua velocidade, nem mesmo Sasuke poderia acompanhar, afinal como disse o Rikudou, Sasuke ficou com os olhos e Naruto, bem, Naruto ficou com o corpo.

Logo todos poram-se a correr na velocidade de Naruto, o Uzumaki mantinha-se concentrado, seus olhos fechados logo tomaram coloração amarelada e envolta de seus olhos surgira um sinal de Eremita, a cor laranja. Naruto estranhou. Não sentia chacra, mas sim, somente a energia espiritual de forma pura e imaculada. Olhou para Sasuke e este assentiu, imadiatamente cessou a corrida.

— A civilização está logo à frente, mas parece que eles não dominam o chacra, ou melhor, este não existe, como Kurama disse. – Suspirou. – Teme, faça as honras. – Disse com seu típico sorriso “Narutês”.

— Claro, dobe... – Sorriu de canto e logo seu olho esquerdo verteu-se de ônix para um roxo forte. Um portal negro exibiu-se de fronte à Sasuke e todos entraram e por último, ele próprio. Imediatamente o portal fechou.

O sexteto reapareceu de fronte à um imenso – compreendão imenso como umas cinco vezes maior que os de Konohagakure -, resguardado por cinquenta soldados que usavam armaduras prateadas e um colar vermelho, com um símbolo curioso: um redemoinho. Naruto arqueou a sobrancelha assim que seus olhos fitaram aquilo. Pôs-se a caminhar, sendo seguido pelo grupo, até chegar perto dos soldados.

Eles falam nossa língua. — Disse Kurama, no subconsciênte de Naruto, que sorriu prontamente, pondo-se a ser o orador do grupo.

Naruto olhou para o céu e enfim pôs-se a falar. – Olá. Eu sou Uzumaki Naruto e esse é meu grupo, somos... – Ele pensou, não tinha pensado nisso. Não podia dizer que eram simplesmente shinobis, afinal, esse termo e essa existência veio à esse mundo séculos, até milênios depois. – Na verdade, eu sou um Eremita e esse é meu grupo, somos sacerdotes. – Inventou qualquer coisa, Sakura ficou decepcionada, Shikamaru extremamente supreso e Ino furiosa. E Hinata, bem, Hinata ficou na sua, não entendia o que Naruto queria com isso.

— E a que devo a presença do grande Eremita Uzumaki-sama? – Indagou. Naruto ficou ainda mais surpreso depois disso, mas tentou esconder.

— Espere! – Disse um outro guarda, que parecia mais velho e também mais sabido. – Você disse que se chama Uzumaki? Tem certeza disso garoto? Seus cabelos são loiros! – Disse com uma sobrancelha arqueada e com um olhar inquisitor.

— Ah, isso? Meu cabelo é loiro por causa de meu pai. – Sorriu, logo arrastou a capa para trás, exibindo o colete, pondo as mãos nos bolços da calça.

— Kami-sama! – Disse o homem. – Naruto-sama, por favor, siga-me! Seu grupo pode vir também, irei leva-los à presença do Imperador. – Proferiu se curvando e colocando-se a andar, Naruto o seguiu e os demais também. Sasuke se aproximou de Naruto e sussurrou:

— O que quer com isso, dobe? Nós precisamos voltar pra casa! – Disse exasperado, mas sem sua feição demonstrar.

— Kurama pediu para mantermos a calma. Disse que o efeito do Meiton logo vai desaparecer de nós, por causa do meu senjutsu. Somente nos resta esperar para voltar para casa, ou você tem alguma ideia brihante? Acredite, eu estou me controlando ao extremo aqui também. Acha que quero ficar nesse mundo estranho?! – Disse, suave e o mais baixo possível. – Por sorte a linha do tempo não vai se alterar com nossa existencia aqui, o usuário de meiton foi esperto... Mandou-nos para uma época anterior à das próprias bijuus, para não interferirmos no Mundo Shinobi. – Seus olhos voltaram a se fechar, seu senjutsu já havia sumido, agora ele simplesmente estava meditando, pensado.

— Certo, tudo bem então. – Finalizou – E sim, ele foi muito, muito esperto, vendo por esse lado. – Concluiu, voltando para perto dos demais.

Psíque Bijuu

— O que acham disso? – Indagou Naruto, curioso.

— Com a nossa ajuda, vão sobreviver. Esse povo aqui não se envolve nas batalhas dessa era, ao menos não ainda. E você terá uma surpresa em breve, Naruto... Não pensei que isso podia acontecer, mas... com nossa chegada, esse tempo mudou também. Mas você vai gostar do que houve. – Proferiu Saiken, firme, com os olhos fechados e pensativo.

— Curioso. Estou realmente curioso com isso... – Balbuciou o Uzumaki, pronto para sair dali.

— Antes de ir, Naruto... – Disse Kurama, sua voz firme e imponente fez todos fitarem-na. – Esse provo é agressivo, para viver, terá de mostrar seu valor... Todos dessa raça são... Curiosamente fortes e com uma estranha capacidade vital. – Riu. – Isso será divertido...

Fim da Psíque Bijuu

— Chegamos, Uzumaki-sama. A partir daqui, um novo guarda irá lhe guiar. Aguarde um instante. – Disse, deixando o grupo ali e chegando perto da imensa porta do palácio, ele trocou algumas palavras com o guarda e voltou. – Podem seguir caminho aquele guarda chamado Sousuke irei guiá-los até a Sala do Trono.

— A próprio, guarda, como se chama? – Indagou, curioso.

— Ichiba Guauguenku, senhor. – Naruto balançou a cabeça em afirmação, o guarda saiu e o grupo voltou a caminhar até chegar no guarda, que assim que vislumbrou o rosto de Naruto, arregalou os olhos em surpresa. O grupo começara a estranhar isso.

— Você deve ser Sousuke, correto? – Indagou Sasuke, fitando-o severamente.

— Sim, Mizukiba Sousuke e o senhor? – Indagou, altivo e desinteressado.

— Uchiha Sasuke. – Disse, com desdém. O guarda arqueou a sobrancelha levemente e isso não passou despercebido.

— Uzumaki-sama, Uchiha-kun e demais, sigam-me, por favor. – Finalizou o diálogo começando a adentrar o palácio. O lugar era extremamente belo, todas as paredes eram detalhadas com imagens de dragões, elfos e alguns outros animais. E todo o teto, desde o início da porta, até o Salão Real era ocupado por uma imagem só. Uma imensa árvore sem frutos. – Atenção, irei anunciá-los aos avisantes. Digam seus nomes para eu poder repassar. – Disse, se encaminhando até um homem de roupa roxa com um bastão de ouro. Todos, além de Naruto e Sasuke, disseram seus nomes

— Apresento-lhes, ao Rei e a Rainha, aos demais senhores: o Eremita Uzumaki Naruto-sama e seus acompanhantes, Uchiha Sasuke-sama, Nara Shikamaru-sama, Hyuuga Hinata-sama, Haruno Sakura-sama e Yamanaka Ino-sama. – O avisante disse com voz extremamente grossa e potente, que riverberou por todo o salão. Enfim, o grupo entrou.

O salão inteiro estava em silêncio. Um silêncio sufocante. Até que Naruto fitou quem estava assentado no trono.

— Filho?! – Disse gritando surpresa uma mulher de cabelos vermelhos extremamente vivos e acompanhando a expressão de surpresa de seu marido, um homem de longos cabelos loiros. Naruto tinha os olhos arregalados ao reconhecer aquelas feições. As mãos que estavam no bolço logo saíram e a capa que estava afastada, cobriu todo o corpo do Uzumaki.

— Ma-mãe?


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Notas finais do capítulo

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