Shinobi no Kami [HIATUS] escrita por Whis


Capítulo 1
Capítulo Primeiro — Após a Grande Guerra


Notas iniciais do capítulo

Yo, pessoal! Espero que gostem desse primeiro capítulo da fanfic, não deixem de comentar, mandar seus feedbacks e afins, sabem que ajuda muito ao autor! Enfim, aproveitem! Até as notas finais.



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Frio. A noite era gélida naquele momento, Uzumaki Naruto estava andando sendo carregado por Haruno Sakura, enquanto Uchiha Sasuke era levado por Hatake Kakashi. Uma terrível batalha havia acabado de findar, no então Vale do Fim. Naruto, o ninja laranja, saíra vitorioso sobre o Uchiha, que aceitou a derrota como algo natural. Finalmente, o ciclo de ódio dos irmãos Indra e Ashura atingira seu ápice e, então, seu fim. A Quarta Grande Guerra Ninja junto ao ciclo de ódio, também findara. E, então, a Aliança Shinobi para a guerra, chegou ao seu fim; mas isso não era o suficiente, a Aliança se manteria por um tempo, até que, em algum momento, um dos Estados golpeie ao outro, pondo fim à hegemonia de paz, embora, ninguém ousaria afrontar o Shinobi mais poderoso de todos.

Mas será realmente que o loiro era o shinobi mais poderoso que já existiu?

A vila de Konoha os recebeu com festa, grande honra para o Uzumaki que sempre desejou tal feito. Toda a vila estava reconstruída, assim pode vislumbrar os imensos portões vermelhos abertos, tendo suas portas numa cor amarronzada e, sobre este, um arco metálico com um círculo no centro, contendo “Konohagakure no Sato” em kanji, a escrita natural usada na aldeia de Konoha. As caracteres estavam em negro, e se não fosse pela alta capacidade de visão do Uzumaki, este acharia que as letras estavam flutuando, enquanto linhas ninjas invisíveis – uma em cada ponta, totalizando quatro – mantinham a imagem no centro perfeito. Qualquer morador ou ninja de baixa classe não notaria a façanha arquitetônica profunda que havia naqueles portões.

Todos observavam atônitos a situação de seu herói, deplorável. Sem um braço, completamente moribundo. Quem o visse, pensaria que tinha perdido a guerra, mas então seus olhares se direcionaram para o que, eventualmente, seria o Sexto Hokage, que trazia em suas costas um Uchiha desmaiado. Não aguentara o cansaço da viagem e sucumbiu ao sono, assim que o último resquício de chacra bijuu foi sugado novamente por Naruto, de forma impensada e inconsciente. Assim que o Uzumaki abriu um sorriso triunfante e caloroso, como sempre, a multidão outrora quieta, explodiu em festa, honrando seu mais novo herói, pela segunda vez. Aquele que colocou um fim à uma guerra sangrenta, guerra esta que levou consigo dezenas de vidas que não poderiam ser restituídas.

Embora a dor da perda ainda predominasse, a felicidade da vitória se sobrepôs, pois aqueles que morreram, seriam lembrados como heróis de uma guerra destruidora e devastadora, que imbuiu medo em dezenas de shinobis, dos mais fortes aos mais fracos. Entretanto, nunca desistiram e alguns morreram por isso, entre eles, Hyuuga Neji. Uma veemente perda lastimosa que foi decorrente dessa guerra sangrenta e estúpida, com fins pessoais irracionais e, sem dúvidas, maldosos de uma forma que, somente seu condutor, achasse que seus ideais o alçavam à benevolência. Benevolência essa, que foi posta por terra por Naruto, Sasuke e Sakura, o Time Sete... Se por assim dizer, os novos Sannins Lendários. Leis sobre a Terra, poder sobre o povo.

Naruto já tinha certa parte de seu chacra restabelecido e essa pequena parte foi suficiente para mantê-lo de pé, sozinho e começar a andar por si só. Sua mão assumiu um brilho extremamente forte e, posteriormente, tocou a si próximo. Sua roupa outrora totalmente rasgada, foi reformulada e limpa, igualmente suas condições físicas, infelizmente, seu braço não foi restituído – ainda não tinha chacra suficiente para isso, só em breve reaveria a totalidade de seus poderes divinos, Rikudous. Seu caminhar foi observado por algumas pessoas, enquanto outras ainda festejavam, infelizmente, não poderia curar Sasuke.

Seu olhar rondou todas as pessoas daquele lugar, até que fitou os olhos perolados de certa Hyuuga. Hinata tinha as mãos à frente do peito, em sinal de angústia, seus olhos estavam inchados e suas bochechas rosadas – estava corada –, naturalmente, surpresa por ter distaque diante dos olhos de Naruto e triste, pela perda do tão adorado primo. Naruto, então, pôs-se a andar na direção da jovem que trajava um uniforme jounnin padrão de Konoha, um sorriso estampou os lábios de Sakura, que tomou Sasuke dos braços de Kakashi e desapareceu dali, em direção ao hospital. O antigo sensei, cansado, andou em direção da multidão e desapareceu. Precisava de um descanso imediato.

Naruto não estava totalmente bem, após usar sua reserva de chacra, seu corpo começou a desestabilizar. Mancava de uma perna e, assim que sorriu para a Hyuuga, abraçou-a com ternura, aproveitando-se para manter-se de pé. Cochicou algo no ouvido desta e, com um selo de uma mão, desapareceu dali. Iriam para a Mansão Uzumaki, feita especialmente para o Herói de Konoha, da Folha, aquele que protegia sua amada aldeia ao preço de sua imensurável vida. O lugar era extremamente belo.

Possuindo quatro andares, era totalmente feito de madeira reforçada, era circular, tendo três janelas por andar e a porta feita de ferro mociço, extremamente resistente. Era policromático, tendo três cores, marrom, marrom claro e verde. No topo do prédio possuia uma cúpula transparente, contendo uma pequena área de lazer refrescante. Na frente do terceiro andar, continha os kanjis de “Herói” pregados à estrutura e madeira.

Curiosamente, no quarto de Naruto, havia uma kunai de teleporte e este usou-a para poder chegar diretamente no prédio, sem nem mesmo saber onde seria. A casa estava toda mobiliada, com materiais de alto nível. O shinobi deitou-se na cama junto à Hinata, que notou-o dormir de forma imediata. Estava imensamente corada, pois Naruto levou-a consigo e, quando caiu, caiu por cima dela.

Com cuidado, a jovem kunoichi deslocou-se, saindo debaixo dos braços do Grande herói. Locomoveu-se pela mansão, conhecendo o lugar, ela, simplesmente, se deu o direito à isso. Entretanto, sua hora naquele lugar chegou ao fim, precisava ir embora. Achegou-se à porta do quarto de Naruto e sussurou para si, mais do que pra ele um “até logo, meu amor”, deu as costas para o enorme quarto e saiu dali em direção à mansão Hyuuga.

***

No outro dia, Naruto acordou com certa disposição, até que percebeu que estava com a mesma roupa da guerra, suado e fedido. Levando isso em consideração, imediatamente despiu-se e tomou caminho para o banheiro suíte que estava em seu quarto. Tudo estava escuro, então não notou os móveis, tropeçando num tapete de pele e quase indo de cabeça à quina da cômoda de abajur no lado direito. Com medo de tropeçar em mais alguma coisa, começou a ir andando com mais cuidado, afinal, estava nu e qualquer queda poderia ferí-lo mais do que o normal, achando o caminho correto, finalmente abriu a porta do banheiro e adentrou ao cômodo extremamente branco.

Assim que terminou o banho, saiu com a toalha presa à cintura mostrando os músculos superiores à cintura. Desconfortável, acendeu a luz – dado que um interruptor estava ao lado da porta de saída do banheiro – e foi em direção ao seu guarda-roupa, procurado uma roupa, felizmente de primeira achou uma agradável. Uma camisa suave negra com o símbolo do clã Uzumaki na parte de trás, uma calça de mesma cor com bolço-serviço na perta e, curiosamente, um colete Jounnin (tendo sua cor normal, preta). Iria indagar isso ao Hokage, Tsunade. Vestiu-se para, enfim, colocar seus calçados, um tênis ninja preto com a marca de seu clã nas partes trazeiras. Antes e sair, no entanto, caçou no fundo do armário sua capa sennin, a partir de hoje, honraria seu antigo sensei usando-a.

Era uma capa vermelha, com detalhes de fogo negro na parte inferior. Podia usa-la de duas formas, vestindo-a ou prendendo-a em frente ao pescoço (ou peito) por um grosso fio de prata. Era realmente muito bela, Naruto decidiu usá-la presa ao seu corpo, preso ao peito, achou que assim teria mais estilo. Procurando por todo o quarto, estava em busca de sua bandana de Konoha, mas não a encontrou. Procurou por todas as gavetas, mas não estava ali. Estranhou tal fato, mas então, em fim, achou-a na sala de sua casa, sobre uma mesa de vidro. Era a bandana normal da Folha, à princípio, não viu nada demais.

A sala ficava no segundo andar e seu quarto no terceiro. Não teve tempo de conhecer todos os lugares dos quatro andares, mas resolveu ignorá-los por hora. Desceu as escadas circulares até achegar-se à porta de saída de sua casa. Infelizmente, seu chacra Rikudou ainda não estava em perfeito estado. Rápidamente, as Bijuus fizeram contato com ele.

— Yo, Naruto-kun! Como vai? – Proferiu Matatabi, a Duas Caudas. Estava suave, seu corpo emanava as chamas naturalmente azuis. Ela olhou para os lados e todas as bestas, exceto Shukaku, o Ichibi, Um Cauda, que estava, como sempre, de mau humor. Matatabi, além de Kurama, era a única que interagia de forma tão profunda com seu atual Jinchuuriki. Sua indagação foi respondida com um sorriso quente do jovem.

—Matatabi! Estou bem, só um pouco fraco, mas logo volto ao normal. Mas então deseja algo? – Perguntou, sorrindo para a bijuu enquanto andava pelas ruas da grande Konoha. Todos que o viam, curvavam suas cabeças perante o Herói da Guerra. A resposta da bijuu foi simples, somente um manejar negativo de cabeça e um sorriso.

Naruto manteve sua caminhada até o Prédio Hokage, entretanto, teve seus passos parados. Um ataque vinha por trás de si. Girando a capa no sentido horário, desviou a atenção do adversário e posteriormente, mirou um soco no rosto deste. O desvio foi perfeito, fazendo com que o braço de Naruto fosse parado a milímetros de atingir o alvo. Naruto fez um giro de corpo, jogando com os pés, de forma veloz, ludibriou o adversário, fingindo que ia girar para a direita, enquanto ia para a esquerda. Suas mãos preparadas pegaram do bolço-serviço uma kunai, que foi posta no pescoço do alvo.

— Ah, é você. Como vai? – Disse, com um sorriso no rosto e ainda com a kunai no pescoço do adversário.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Então pessoal, quando comentarem, me respondam: querem que eu faça uma recapitulação do que aconteceu no capítulo aqui nas notas finais? Se quiserem, eu faço! Enfim, até o próximo. o/



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