Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 9
Vingança


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Espero que gostem do capítulo.
Boa leitura.



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Acordo assustada com um estrondo vindo lá debaixo. Olho para janela e vejo que ainda está de noite. Levanto-me silenciosamente e abro a porta, olho para o corredor e nada. Escuto outro estrondo lá embaixo. Mas que merda que está acontecendo aqui?! Vou ao quarto ao meu lado, que é o de Dean e de Sam, os dois não estão. Volto ao meu quarto, pego minha arma e desço as escadas do jeito mais cuidadoso e silencioso possível. Tudo está escuro aqui embaixo, até que escuto com a minha audição aguçada os passos de alguém atrás de mim, viro-me rapidamente e atiro, alguém cai no chão. Escuto outro atrás de mim e outro correndo do meu lado estico a arma para o cara do meu lado, atiro e ele cai, outro consegue pular em cima de mim, me fazendo cair e a arma escorregar para longe. Com a minha força, me viro e ele cai no chão, quebro seu pescoço. Levanto-me e vejo um em minha frente, arranco seu coração. Alguém atrás de mim envolve seu braço em meu pescoço, mas com minha força e impulso, o jogo no chão, passando-o por cima de mim, me inclino e ponho minhas mãos em seu rosto, antes que eu pudesse quebrar seu pescoço, sinto algo me furando minhas costas, que me deixa um pouco fraca.

–Mas que... – penso – verbena – o cara caído em minha frente dá um sorriso vitorioso – seu desgraçado! – digo e tento quebrar seu pescoço, mas outra agulha é atingida em minhas costas. Minhas pernas tremem, mas tento continuar forte e quebro seu pescoço. Recebo quatro agulhas de uma vez, caio de joelhos. Olho para frente e vejo dois homens, que me pegam pelo braço e me levam até a sala. Alguém liga a luz e vejo Sam, Dean e Bobby amarrados em cadeiras, com um lenço na boca.

Os dois homens me colocam em uma cadeira em frente aos três, me amarram com cordas cheias de verbena, que quando se encostam a minha pele gemo de dor. Olho para os olhos preocupados de Dean e dou um sorriso fraco, mostrando que estou bem.

–Você – um homem que está no meio de nós aponta para mim – você – ele aponta para Dean – e você – ele aponta para Sam – não devem estar entendo o porquê de tudo isso, afinal nem me conhecem, não é mesmo? – ele olha para um homem – tire os lenços das bocas deles – ele ordena e o homem obedece.

Olho em volta da sala e vejo que tem uns oito homens olhando para nós, e alguns caídos no chão.

–Joseph os deixe irem, o seu problema é comigo – diz Bobby. Sam e Dean olham para Bobby não entendendo nada.

–Ah claro que não meu querido amigo, Bobby, quero que eles presenciem tudo – diz o homem. – bom, agora vou contar o porquê de tudo isso a vocês. Eu e Bobby éramos muito amigos há alguns anos atrás, trabalhávamos juntos caçando coisas, mas não só nos dois, mais uns trinta homens. Sei que devem estar achando muitos caçadores, mas durante anos passei juntando amigos caçadores. Morávamos em uma casa bem grande, todos nós e nossas famílias, vivíamos muito felizes... Até que certo dia, Bobby tacou fogo na casa e matou metade dos meus amigos e seus familiares, incluindo minha mulher e meu filho – vejo ódio e rancor em seus olhos.

–O que?! – grita Dean.

–Um demônio tinha entrado no meu corpo! – diz Bobby.

–Não vem com essa sua desculpa barata, não acredito em você! – grita Joseph.

–Eu nunca os mataria, vocês eram minha família! – grita Bobby.

–Blá, blá, blá – diz Joseph – eu já disse que não acredito nessa coisa de demônio ter entrado em seu corpo – ele respira fundo – voltando ao que eu dizia, eu e esses meus amigos que sobraram – diz ele apontando para cada um dos homens que estão de pé na sala – resolvemos nos vingar do nosso querido amigo e irmão Bobby Singer, e sabe como faremos isso? Queimando essa casa com vocês vivos, como Bobby fez – ele dá um sorriso demoníaco.

–Não precisa fazer isso Joseph! – insiste Bobby.

Ele ignora Bobby e olha para mim.

–Mas sabemos muito bem que não podemos te matar com fogo – ele pega uma estaca e um facão em uma bolsa no chão – o que dói mais? Facão ou estaca?

–Vá para o inferno! – grito cuspindo as palavras.

Ele ri.

–Provavelmente a estaca – ele a mergulha em um vidro de verbena – isso vai doer mais ainda – ele se aproxima e levanta o braço. Fecho os olhos, não quero ver aquela maldita estaca entrar em meu coração. Sinto-a penetrar em meu ombro, grito de dor.

–Para seu desgraçado! – grita Dean na mesma hora.

Abro os olhos e vejo Joseph com um sorriso ainda maior, e olha para Dean.

–Mas que coisa maravilhosa – diz Joseph – um caçador apaixonado por uma vampira? Isso só melhora – ele olha para mim – acho que podemos o fazer sofrer um pouco, né amor?

O fuzilo com os olhos. Ele tira a estaca do meu ombro e grito de dor, então a mergulha novamente na verbena e começa a rasgar meus braços. Isso dói tanto, tanto! Aperto meus lábios, me recuso a gritar, então fecho os olhos e deixo alguns gemidos de dor sair.

–Grita amorzinho, mostre a ele como está doendo – diz ele.

Ignoro-o e continuo me concentrando em esquecer a dor, não quero satisfaze-lo com isso. Até que ele para, abro os olhos e vejo que não está contente.

–Acho que isso não é o suficiente, podemos machucar o nosso querido Winchester de outra maneira – ele olha para um homem ao seu lado – o que achou da nossa querida? – ele pergunta.

–Muito bonita e muito gostosa – responde o homem.

Reviro os olhos.

–O que acha de se divertir com ela? – pergunta Joseph.

–Você acha que eu amo ela? – pergunta Dean – você é ridículo! Ela é uma amiga minha não passa disso.

Joseph olha para mim e concordo com a cabeça.

–Acham que eu vou cair nessa? Não sou tão idiota – ele olha para o homem – divirta-se com ela.

O homem se aproxima de mim.

–Saia daqui, antes que eu rasgue seu pescoço – digo com raiva.

–Adoro mulheres difíceis – ele pressiona seus lábios contra os meus, mordo seu lábio, fazendo sangrar – sua vagabunda! – ele grita se afastando.

–Seu sangue não é tão bom – digo sarcasticamente.

–Tentei ser carinhoso, já que não gostou – ele solta as cordas que estão me segurando, me pega pelo cotovelo e me faz levantar.

–Leve-a lá para cima e se divirta, e filme tudo, quero fazer nosso querido Winchester assistir – ele entrega uma câmera a esse homem, então ele sai me arrastando escada a cima.

–Eu juro que vou te matar! – grita Sam.

–Duvido muito – diz Joseph.

Entramos em um quarto, ele me joga na cama e me amarra nela. Posiciona a câmera na mesa, para que filme a cama.

–Se você ousar encostar um dedo em mim, você vai ver! – grito.

Ele ri e sobe em cima da cama.

POV Dean

–Enquanto meu amigo Noah se diverte com a vadia, o que posso fazer? – diz ele andando de um lado para o outro.

Sam se levanta da cadeira e começa a bater nos outros caras, ele consegue se aproximar de mim e me entregar uma pequena faca, começo a cortar minha corda. Eu e ele sempre temos alguma faca escondida em nossos tornozelos, ou em nossos braços e pulsos, por isso que ele conseguiu se soltar. Rapidamente corto a corda e entrego a faca a Bobby.

–Você consegue? – pergunto a ele.

–Corre e tira ela de lá! – ele grita.

Um homem vem em minha direção, dou um soco nele, que o faz cair desmaiado. Corro pela escada, abro a porta do primeiro quarto e eles não estão aqui.

–Tira sua mão de mim, seu desgraçado! – escuto Katherine gritar.

Corro até o último quarto e tento abrir a porta, mas está trancada. Afasto-me e crio impulso, chuto-a, fazendo-a abrir. Vejo os dois na cama, Katherine amarrada na cama sem blusa e ele em cima dela, ele olha para mim. Vou matar esse desgraçado! Ele sai de cima dela e vem em minha direção, tenta me dar um soco e eu desvio, dou um soco nele e chuto sua barriga, ele anda para trás gemendo de dor, o seguro pela camisa e o empurro até a parede, então ponho minha mão em seu pescoço e o enforco.

–Dean! Dean, não! – grita Katherine – me deixe fazer isso, por favor!

O solto, ele cai de joelhos respirando ofegante, dou vários socos em seu rosto e ele cai deitado no chão. Vou até a cama e a desamarro, ela se levanta meio fraca da verbena e se aproxima dele, dá um soco bem forte que o vejo cuspir alguns dentes no chão.

–Eu vou te fazer sofrer muito, muito! – grita ela.

–Katherine, precisamos descer, depois faça sua vingança – digo.

–Quero que sente na cama, pegue essa faca – ela pega um faca no chão e mostra a ele – e vai cortando cada parte do seu corpo, até eu voltar.

–Eu uso verbena vadia – diz ele fraco.

–Melhor ainda – diz ela.

Ela o pega, o amarra na cadeira, tira sua camisa e rasga sua barriga. Ele grita de agonia e ainda a xinga.

–Vamos ver se a verbena não sai dai. Espera eu voltar tá? – ela se vira para mim – vamos?

Não consigo tirar os olhos de seus seios fartos, cobertos pelo sutiã preto.

–Pode tirar os olhos daí? – ela pergunta com as mãos na cintura.

Olho para ela e a vejo me encarando.

–Vamos – digo e vou até a porta, olho para trás e a vejo vestindo a blusa.

Descemos a escada e encontramos vários corpos caídos no chão, e Joseph amarrado em uma cadeira.

–Me deixa matar o desgraçado – digo pisando forte até em sua direção.

–Não – Bobby põe sua mão em meu peito – eu quero fazer uma coisa antes.

Ele se aproxima de Joseph.

–Eu juro, juro que não matei ninguém naquela casa, um demônio entrou em meu corpo, eles eram minha família também, nunca os machucaria e muito menos os mataria – diz Bobby – acredite em mim.

Joseph cospe no rosto de Bobby.

–Nunca irei acreditar em você – diz Joseph cheio de raiva.

Bobby suspira e olha para Katherine.

–Pode hipnotiza-lo para acreditar em mim e faze-lo seguir em frente? – pergunta Bobby.

–Ah então vai me fazer acreditar em sua mentira?! – grita Joseph – muito bem Bobby.

–Posso, mas ele deve estar cheio de verbena no organismo – diz Katherine.

–Vamos esperar para sair do organismo dele.

–Seria mais fácil cortar ele e deixar escorrendo o sangue – diz Katherine.

–Não, nunca faria isso com ele.

–Como você é generoso, Bobby – diz Joseph ironizando.

–Você quem sabe, eu vou cuidar do desgraçado que está lá em cima – diz Katherine subindo a escada.

POV Katherine

Entro no quarto e o vejo de cabeça abaixada. Aproximo-me e levanto sua cabeça, vejo que seus olhos estão bem fracos.

–Vai vadia, me tortura – diz com a voz falhando.

–Ah você gosta de tortura e de dor? Que ótimo, eu também gosto – pego uma faca sem ponta e entrego a ele – quero que corte todo o seu corpo, mas não se mate, por favor – hipnotizo-o, ele concorda com a cabeça e começa a se cortar, pego uma cadeira e sento em frente dele, fico olhando-o se cortar, gritando e gemendo de dor.

Depois de eu ver que ele cortou todas as partes de seu corpo, faço-o parar e pego acetona.

–Vocês humanos não sabem a dor da verbena quando entra em contato com a nossa pele né? Bom, eu posso mostrar – pingo uma gota em um corte dele, ele grita desesperadamente.

–Sua vagabunda! Você vai sofrer muito na minha mão, vou te ferrar até você implorar para ser morta! – grita ele cheio de raiva.

–Calma querido, eu nem comecei a brincar ainda – dou um sorriso diabólico.

Dou um pouco do meu sangue a ele, pois percebo que ele está quase desmaiando e está muito fraco, o quero acordado, sentindo a dor. Volto a passar acetona em seus cortes, cada vez mais ele grita.

–Está tudo bem por aqui? – escuto a voz de Dean.

Olho para trás e o vejo na porta.

–Não poderia estar melhor – digo com um sorriso e volto à tortura.

Ele se aproxima e olha o homem.

–Você é bem má – diz ele.

Viro-me em sua direção.

–Você nem sabe – digo olhando-o – sou capaz de fazer loucuras – digo passando minha mão pelo seu peitoral coberto por sua camiseta.

Ele dá um sorriso sexy.

–Até que eu tenho curiosidade de saber – diz.

–Outra hora, garotão – digo dando uns tapinhas em seu ombro.

Pego uma faca com ponta, mergulho-a na acetona e corto os lugares que foram curados pelo meu sangue.

–Sua desgraçada! – ele grita de dor.

–Isso é acetona? – pergunta Dean.

–É, eu não tenho álcool, então foi o que eu achei – volto a corta-lo.

Depois de alguns longos minutos cortando-o me canso. Pego uma faca maior que a outra.

–Vamos cortar algumas partes de seu corpo – digo e corto uma orelha dele.

–Não! – ele grita desesperadamente – sua vaca desgraçada!

–Não acha que está pegando muito pesado? – pergunta Dean sentado na cama.

–Não – respondo e corto um dedo da mão dele.

–Katherine acho que já chega – diz Dean se levantando e se aproximando de mim.

–Mas eu não acho – levanto o braço para acertar o outro dedo, mas Dean o segura e tira a faca da minha mão – ei! – reclamo – me devolva!

–Não! Chega de tortura, mata ele logo!

–Isso é uma ordem por acaso? – pergunto com as mãos em meu quadril.

–É, por quê? Algum problema?

–O problema é que não recebo ordens, muito menos de você – tento pegar a faca e ele se esquiva.

Seguro seu pescoço e pressiono Dean na parede.

–Solta meu pescoço! – grita.

–Me devolva a faca!

–Não vou devolver merda nenhuma!

–Que pena – começo apertar seu pescoço.

–Vai ter que me matar – diz ele perdendo o ar.

Seguro sua mão, tento tirar a faca, mas ele não solta.

–Se não quer me dar por bem, vai ter que ser por mal – giro seu pulso, torcendo-o e fazendo Dean soltar a faca, e começar a gemer de dor porque quebrei seu pulso – obrigada – digo, pego a faca e corto outro dedo.

–Katherine, já chega! – grita ele me segurando pelo braço.

Olho para ele.

–Se você não quer outro pulso torcido, então me larga – digo.

Ele continua a me segurar.

–O que está acontecendo aqui? – pergunta Sam na porta.

Viro-me em sua direção e vejo que está assustado com o que vê.

–O que aconteceu com o seu pulso? – pergunta a Dean.

–Essa vadia o torceu – diz enraivado.

Reviro os olhos.

–Mate-o logo e limpe esse quarto, ouviu? – diz Sam.

–Por que eu te obedeceria? – pergunto com as mãos no quadril.

Ele respira fundo.

–Katherine, por favor, só faça, não tenta fazer intrigas, já o torturou por tempo bastante.

Suspiro e concordo com a cabeça.

–Vem, acho que o Bobby tem algo que ajude seu pulso – diz para Dean e os dois saem do quarto.

Finalmente bebo todo o sangue do cara, limpo o quarto com muitos, muitos produtos de limpeza, provavelmente eu usei tudo o que Bobby tinha. Sam disse que me ajudaria a enterrar o corpo e assim fez. Estamos andando pelo ferro velho, ele vai levando o corpo e eu caminho atrás dele.

–Estava com raiva não? – pergunta ele.

–Sim, quem mandou agir comigo daquela maneira!

–Está certa, mas não em torcer o pulso de Dean.

–Ele se intrometeu, pedi para ele me deixar em paz, mas ele não quis, então teve que sofrer as consequências!

Paramos em frente do grande buraco que ele cavou.

–Mas precisava fazer tudo aquilo? – pergunta jogando o corpo no buraco.

–Eu estava nervosa.

–Sabe que ele está com raiva de você né?

–Não ligo – dou de ombros.

Ele me encara, como se soubesse que eu menti.

–O que foi? – pergunto.

–“Não ligo”?

Reviro os olhos.

–Tá, eu vou pedir desculpas... Mas vamos enterrar esse desgraçado logo, por favor.

Ele dá um sorriso vitorioso e começamos a jogar terra em cima do corpo, até que preencha todo o buraco e que não pareça que foi cavado.

–Onde ele está? – pergunto quando terminamos.

–Provavelmente no quarto.

–Ok – dou um sorriso e caminho até a casa, abro a porta da frente e entro.

Quando cruzo a sala, rapidamente alguém me ataca, me prendendo na parede, segurando meu pescoço com uma mão e a outra com uma estaca apontada para o meu peito. Só depois de toda a ação feita, consigo ver o rosto da pessoa, Bobby.

–O que está fazendo? – pergunto meio sem ar.

–Sabia que você não era boa coisa, você é uma vampira e com certeza iria machucar alguém.

–Está falando de Dean?

–Não, do meu pai! É claro que é dele! Você torceu o pulso dele, qual vai ser o próximo passo? Beber o sangue dele?!

–Não! Claro que não!

–Pena que não acredito em você – ele dá impulso no braço e aproxima a estaca do meu peito. Essa é minha hora de partir.

–Não! – escuto a voz de Dean.

Meus olhos percorrem pela sala e o vejo em um canto, com o pulso enfaixado. Bobby para sua mão, deixando a estaca bem próxima ao meu peito e olha para Dean.

–O que foi? Vai protegê-la? – pergunta Bobby.

–Não há necessidade de mata-la – diz ele se aproximando – se for para ela morrer, será pelas minhas mãos – ele olha para mim e dá um sorriso de lado.

Reviro os olhos. Mas não posso negar que esses sorrisos dele, são totalmente fascinantes.

–Ela quase te matou! – insiste Bobby.

–Torcendo meu pulso? – pergunta Dean – Bobby, eu estou bem – ele põe sua mão no ombro do amigo – se eu estou dizendo que ela não vai nos machucar, quer dizer que não vai.

Bobby fica parado, processando cada palavra de Dean, até que finalmente me solta.

–Depois não me diga que não avisei – diz Bobby e sai da casa.

Respiro aliviada.

–Graças a mim você ainda está viva – diz em tom heroico.

–Tá, e o que eu devo fazer? Te abraçar e dizer que você é o meu herói? – digo debochando.

–Até que eu gostaria – diz sorrindo.

Rio.

–Você é um babaca!

–E você gosta – ele dá um passo, aproximando-se de mim.

–Como pode ter tanta certeza? – pergunto.

–Porque você fica com esse sorriso bobo – ele se aproxima mais.

Merda, Katherine! Não era para você demonstrar nada.

Fico calada, somente olhando em seus olhos verdes, que me faz perder-me dentro deles. Ele se aproxima mais, muito perto, que consigo sentir sua respiração.

–Vai fazer o que? Me beijar? – pergunto.

–Isso foi um pedido?

–Na verdade, foi uma pergunta.

Essa cena está me deixando excitada. Estou encostada na parede e ele, logo em minha frente, com seu corpo grudado ao meu, que consigo sentir seu peitoral subindo e descendo por causa da respiração.

–Mas por que eu sinto que foi um pedido? – ele apoia um braço na parede, bem ao lado da minha cabeça.

–Porque, como eu disse, você é um babaca.

Ele dá um sorriso e ficamos calados, um encarando o outro e então encarando a boca do outro. Como eu quero beijar esses lábios, é única coisa que eu consigo pensar agora é nisso. Com a outra mão, ele a pousa em minha cintura e a segura com força. Merda, esse homem vai me levar a loucura, não consigo lidar com tudo isso. Então vejo seu rosto aproximando-se do meu, assim que nossas bocas estão a milímetros longe uma da outra, ele rapidamente leva seus lábios até o meu pescoço e dá pequenos beijos, meu corpo todo se contrai, fecho os olhos e tento me concentrar em seus toques, estou ficando tão excitada que sou capaz de fazer insanidades. De pequenos beijos, vai para pequenas mordidas, que me fazem gemer, e finalmente ele dá um chupão, que com certeza vai deixar uma marca bem visível. Ele tira sua boca de meu pescoço, abro os olhos e o vejo me olhando.

–Parece que gostou não é? – pergunta.

Fico calada, olhando-o. Não vou me render a ele, se ele acha que vai ganhar esse jogo psicótico, não vai!

–Nem tanto – dou de ombros e o empurro – tente fazer melhor da próxima vez – então subo para o meu quarto.


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Notas finais do capítulo

E ai?! O que acharam? Essas cenas de Dean e Katherine, como amo! Falem se gostaram, ou se não; Comentem para eu saber o que estão achando, por favor. Beijos!