Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 8
Treinamento


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! ME DESCULPEM, POR FAVOR, NÃO ME MATEM! Tenho explicações! Essas semanas que não postei foi por causa do Enem e também porque minha escola está nas retas finais, e vai vindo muitos trabalhos e provas, gente perdoem. E infelizmente isso vai durar por mais umas duas semanas, mas tentarei postar, juro! E quando eu voltar, tudo voltará ao normal, porém tenham paciência comigo, estou bem cansada, mas estou aqui postando, então comentários hein? Hahaha.
Enfim, boa leitura!



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Chegamos mais cedo na casa do Bobby, um velho amigo do Dean e do Sam, na verdade é quase um pai para os dois. Viemos aqui para eles me ensinarem a atirar, porque aqui tem um grande ferro velho, mas não só por isso, eles queriam conversar sobre o demônio.

–Você lembra como ativa a arma? – pergunta Sam a minha frente.

–Acho que sim – digo olhando para a arma em minha mão.

Eu e Sam estamos no meio do ferro velho. Tento ativa-la, mas não consigo.

–É eu não lembro – digo.

Ele dá um sorriso e me mostra.

–Tenta.

Fiz tudo o que ele pediu e consigo.

–Viu? Não é difícil.

–É, nem tanto – dou de ombros.

Ele pega uma arma para ele e aponta para uma tábua um pouco distante de nós.

–Você a coloca assim – ele vai mostrando – mira e aperta o gatilho – ele dispara e atinge a tábua.

Respiro fundo.

–É eu consegui atingir um fantasma, por que não uma tábua certo?

Ele concorda com a cabeça. Preparo-me para atirar, miro e atiro, a bala acerta outro lugar bem distante.

Bufo.

–Não vai dar certo – digo desanimada.

–Tente de novo – ele insiste.

Miro e atiro. Novamente erro, parece que foi pior que o outro.

–Foi horrível – escuto a voz de Dean.

Olho para a minha direita e o vejo parado de braços cruzados.

–Sério? Nem percebi – digo ironicamente.

–Eu já expliquei, mas acho que não sou bom professor – diz Sam desanimado.

–Ou ela não é boa aluna – diz Dean sorrindo.

Mostro o dedo do meio para ele. Ele põe a mão sobre o peito e faz uma cara de assustado com o que eu fiz. Reviro os olhos.

–Vá falar com o Bobby, eu resolvo isso – diz Dean.

–Tá – concorda Sam e sai.

Ele se aproxima.

–Sabe ativar? – pergunta.

–Sei – mostro que eu realmente sei.

–Ótimo, agora primeiro estique seus dois braços – levanto meus braços – e segure a arma com as duas mãos – ele junta as minhas mãos – flexione seus joelhos para ter apoio no chão – ele toca em meus joelhos e mostra como tem que ficar – agora depois de ter feito isso...

–Vou sempre ter que fazer isso? Desse jeito vou ser morta!

–No começo sim.

Reviro os olhos. Ele vem atrás de mim e sinto seu corpo grudar ao meu, nesse momento sinto meu coração acelerar e meus pelos se arrepiarem. Por trás de mim, ele estica seus braços, colocando suas mãos sobre as minhas.

–Agora você olha diretamente para o seu alvo – diz ao meu ouvido, me fazendo morder o lábio inferior – mira – ele vai movendo minha mão até parar – respira fundo – sinto seu peito estufar e depois voltar ao normal - e aperta o gatilho – ele pressiona seu dedo sobre o meu que está no gatilho e a bala dispara, atingindo a tábua. Ele se afasta e fica ao meu lado, olho para ele e ele olha para mim – fácil, não é?

Fico calada admirando a beleza e sensualidade desse homem.

–Nem tanto – digo me recompondo e saindo do “transe” – mas acho que consigo.

–Então tente ir sozinha.

Concordo com a cabeça. Posiciono-me, faço tudo o que ele fez da ultima vez e atiro. Foi bem melhor que das outras vezes.

–Nada mal – diz impressionado.

Sorrio para ele.

–Talvez não seja um professor tão ruim.

Ele abre um sorriso.

–E você não é uma aluna tão ruim.

Dou de ombros me gabando.

–Vamos de novo – digo.

Atiro. Mas só foi um pouco melhor que o outro.

–Você não está mirando direito – ele vem atrás de mim de novo e fica na mesma posição. Move minhas mãos para mirar – agora pode atirar – diz com um sussurro bem leve ao meu ouvido, que meu corpo estremece. Ele poderia parar de fazer isso!

Aperto o gatilho e acerto a tábua.

–Tente novamente – pede ele se afastando.

Miro e atiro, a bala raspa na tábua. Dou um gritinho de felicidade e um pequeno salto.

–Essa foi quase! – digo animada.

–Aposto que essa você acerta – diz com um sorriso de ponta a ponta. Que sorriso maravilhoso é esse?

Miro e atiro, acerto em cheio. Sem ao menos pensar, pulo em cima de Dean abraçando-o.

–Consegui! – grito.

–Eu disse que conseguiria.

Afasto-me e olho para ele.

–Desculpa, pelo abraço eu...

–Tudo bem – diz ele – sei que me ama.

Rio e dou um tapa em seu ombro.

–Seu idiota – começamos a rir juntos.

Paramos de rir e ficamos nos olhando. Ficamos nos fitando tanto que eu quase podia ver através dos seus olhos. Nossos olhares vão para boca de cada um.

–É melhor eu tentar de novo – digo olhando para sua boca e depois de terminar a frase fito seus olhos.

–Sim – diz.

Passamos algumas horas treinando. Foi bastante tempo, mas eu estava me divertindo, ele me sempre me faz rir ou dar sorrisos bobos, o Dean é um cara realmente incrível e cheio de sarcasmo, gosto de ficar com ele, parece que quando estou ao seu lado às horas passam e eu não percebo.

Entramos na casa do Bobby, rindo de uma piada que ele me contou. Sam e Bobby nos olham quando atravessamos a porta da sala onde eles estão. Paramos de rir.

–Que foi? – pergunta Dean.

–Nada, é só... Vocês estavam se divertindo né? – pergunta Sam.

–Ele me contou uma piada tão idiota, que acabou sendo engraçada – digo tentando segurar a risada.

–Ei! Não é idiota, é a melhor piada que já escutei na vida – diz ele indignado.

Olho para ele.

–Então eu não quero ouvir a pior – começo a rir.

–Você não sabe o que é humor – diz de braços cruzados.

–Vai chorar? – pergunto caçoando dele.

Ficamos nos encarando, até que cairmos na risada. Minha barriga chega a doer e minhas bochechas estão cansadas de tanto rir.

Respiramos fundo para acalmar toda a risada.

–Quer uma cerveja? – pergunta ele.

–Com certeza – respondo.

Ele sai da sala em direção á cozinha, sento-me no sofá e pego meu celular. Começo a ver as mensagens e ligações que eu recebi.

–Nunca vi o Dean tão feliz – escuto Bobby sussurrar para Sam. Provavelmente ele esqueceu que sou uma vampira e tenho super audição.

–Eu não o vejo assim desde a Lisa – sussurra Sam.

Lisa? Quem é Lisa?

–Aqui – escuto a voz de Dean, levanto a cabeça e o vejo em pé na minha frente, com o braço estendido segurando uma cerveja.

Pego a cerveja.

–Obrigada – dou um sorriso.

Ele senta ao meu lado e brinda comigo. Damos um gole em nossas cervejas.

–Algo de interessante? – pergunta ele a Bobby e Sam.

–Nada de grande importância – diz Bobby.

–Só mortes e... Mortes – diz Sam.

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Já anoiteceu e eu e Dean estamos sentados no sofá da sala, assistindo basquete. Eu amo basquete e ele também adora, então estamos gritando na sala por causa do jogo.

–Agora vai! – grita ele.

Nós dois ficamos bem atentos na TV, até um jogador do nosso time faz cesta.

–Cesta! – grito.

Ele comemora mexendo os braços e depois voltamos a prestar atenção. É bem divertido ter alguém que torce pelo mesmo time que você e que possa compartilhar toda essa animação ao assistir o jogo. Não sei como temos tantas coisas em comum.

–Vai Chicago! – grita ele.

Depois de alguns minutos mais outra cesta. Comemoramos. Até o final do jogo ficamos com a mesma energia. Ele dá um longo gole na cerveja.

–Você é muito mais divertida do que muitos outros homens assistindo basquete – diz ele.

–Eu sou especial – dou um sorriso.

Ele ri.

Depois de algumas horas Sam e Bobby sobem para o andar de cima, onde tem os quartos e banheiro. Eles já foram dormir. Eu e Dean ficamos na sala assistindo filmes.

Dean boceja.

–Eu preciso dormir – diz com uma voz de sono.

Olho para ele.

–Tudo bem, também preciso – levantamos do sofá, desligo a TV e subimos.

–Você fica nesse quarto – ele aponta para uma porta. Esse corredor tem mais ou menos seis portas – eu estou ao lado do seu quarto, qualquer coisa...

–Eu atiro – dou um sorriso.

–Pode ser – ele ri.

–Boa noite – digo e abro a porta.

–Boa noite – ele espera eu entrar e depois entra.

Entro e vejo uma cama de solteiro, uma poltrona, um guarda-roupa velho e uma pequena mesinha, que em cima vejo minha bolsa. A abro e pego uma legging e uma blusa regata, também pego uma toalha e meus produtos para higiene. Vou para o banheiro no final do corredor, tomo um banho longo e depois saio, caminho até meu quarto, abro a porta, a fecho e quando estico meu braço para acender a luz, sou surpreendida por alguém me pressionando contra a parede, com um braço pressionando meu pescoço e com outro apontando uma arma na minha testa. Tento enxergar quem é, mas antes de eu conseguir a pessoa se afasta.

–Katherine? – escuto a voz de Dean.

–Dean? – acendo a luz e o vejo – o que está fazendo?

–Eu escutei passos no corredor e pensei que seria alguém invadindo!

–E por que veio ao meu quarto?

–Antes de eu ouvir os passos, eu vim aqui te avisar que eu havia trago sua bolsa.

–Relaxa tá? Era só eu, juro – digo levantando os braços.

Ele ri.

–Desculpa, é que tenho que ser bem atento.

Concordo com a cabeça.

–Tudo bem.

Ele dá um sorriso.

–Bom, vou ir para o meu quarto.

Abro a porta e ele sai.

–Qualquer coisa, eu estou...

–Eu atiro – complemento.

Ele ri.

–Você é muito durona.

–Fazer o que, é o meu charme – dou de ombros.

Ele dá outro sorriso e vai para seu quarto. Fecho a porta, apago a luz e deito na cama. Hoje foi um dia tão bom, que eu não tive há anos. Diverti-me muito com o Dean, ele consegue sempre tirar um sorriso de mim e é impossível eu não conseguir me alegrar com ele ao meu lado. Eu gosto mesmo de estar com ele. Porém não posso sentir nada por ele, é um caçador, ninguém pode tomar o lugar do Damon, muito menos um caçador cheio de ódio.


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Notas finais do capítulo

E ai? Dean e Katherine meus amores! Comentem o que acharam, me ajudem, porque estou aqui morrendo, mas se eu não postasse ficaria com consciência pesada, então comentários lindos e maravilhosos hahaha, desculpa gente, logo, logo estarei de volta. Beijos!