Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 5
Explorando Novos Horizontes


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! Quero agradecer pelos acessos que cada vez mais cresce, porém ainda sim tenho leitores fantasmas, gente comentem por favor, isso me ajuda, pelo menos digam que estão gostando, me deixariam bem feliz.
Boa leitura!



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Estou jogada na cama, mexendo no celular, enquanto Sam faz umas pesquisas e Dean está comendo, novidade.

Sam olha para mim.

–Você nunca nos contou muito sobre o Damon, certo? – pergunta ele.

Coloco o celular na cama e me sento.

–O que quer saber? – pergunto.

–Você disse que ele morreu, porque o demônio o matou.

–Sim.

–O que aconteceu?

Respiro fundo.

–Eu e Damon estávamos juntos fazia uns três anos, morávamos juntos em um pequeno apartamento em Nova York...

–Ele sabia que você era vampira? – pergunta Dean de boca cheia.

–Sim, quando estávamos juntos por uns três meses, ele começou a desconfiar e eu contei, pensei que seria só mais um ficante, só que eu estava enganada. Ele ficou bem assustado e confuso, só que ele me disse que me amava e que – abaixo a cabeça – não importava o que eu era – meus olhos se enchem de lágrimas – ele só queria estar comigo – olho para Sam e consigo acalmar minhas lágrimas. Sempre que penso ou conto essa me historia me emociono, Damon foi o único cara por quem eu me apaixonei e me entreguei de verdade, ninguém mexeu comigo como ele mexia, eu sinto muita falta dele, mas já superei isso.

–E o que aconteceu para ele ser morto? – pergunta Sam.

–Um dia eu fui ao mercado e ele ficou em casa, quando eu voltei eu vi o maldito demônio na frente dele, fiquei confusa não sabia quem era, ele olhou para mim e vi seus olhos brancos, corri até em direção do Damon com a minha velocidade de vampiro, só que quando ele percebeu meu movimento ele estalou o dedo e Damon caiu no chão, e ele evaporou. Eu segurei Damon em meus braços e dei sangue de vampiro, só que ele não acordava ou se mexia – minha voz treme – então tentei escutar seu coração, havia parado. Corri para o hospital, mas os médicos me disseram que ele estava morto, não tinha o que fazer, então passei uma semana chorando e sofrendo por causa disso, matei tanta gente que eu nem me lembro, até que eu recuperei minha consciência e disse a mim mesma que encontraria esse maldito, nem que eu tivesse que ir ao inferno – suspiro – e não consegui.

–Mas você disse que conseguiu chegar perto dele – pergunta Sam.

–Cheguei, soube de um massacre em Paris, fui para lá e o encontrei em um hotel, entrei em um quarto e lá estava ele, matando outra pessoa, disse a ele que eu o mataria e ele riu de mim, tentei arrancar sua cabeça, mas quando me aproximei ele me jogou do outro lado do quarto, pegou uma estaca e tentou enfiar no meu coração, só que eu segurei sua mão e ficamos nessa. Só que cada vez mais a estaca se aproximava, ai um segurança apareceu e ele se distraiu, eu o chutei e corri daquele lugar, então percebi que não poderia mata-lo, e desisti.

–Ele é bem poderoso – diz Sam.

–Você nem imagina, eu tive muito medo dele, eu pensei que morreria naquele lugar.

–Temos que estar preparados.

–Sim - diz Dean pegando sua jaqueta e indo para a porta.

–Aonde vai? – pergunta Sam.

–Beber – diz.

–Você vai beber e nem avisa? – digo me levantando da cama.

–Não pensei que queria...

–Pensou errado – pego meu salto e o coloco, olho para Sam – você não vai?

–Não, prefiro ficar e relaxar, divirtam-se.

Dou de ombros, Dean abre a porta e deixa-me passar.

–Primeiro as damas – diz irônico.

–Como você é gentil – dou um sorriso sínico.

Ele faz o mesmo.

Andamos pelo corredor e esperamos o elevador.

–O seu carro é um Chevrolet Impala 1967? – pergunto.

Ele me olha surpreso.

–Sim.

–Está brincando? Quando eu vi a primeira vez pensei que poderia ser ele, porém desconfiei, mas agora que você confirmou – digo gesticulando com as mãos – sério estou surtando – rio.

Ele dá um sorriso maravilhoso.

–Não me diga que gosta dele?

–Se eu gosto? Eu sou fascinada! É um carro maravilhoso, é um clássico!

–Exatamente! Muitas pessoas falam que é uma lata velha...

–O que?! Como podem dizer isso?

–Sinceramente eu não sei.

Reviro os olhos.

–Eles não sabem o que é um carro de verdade.

–Não mesmo – ele não consegue tirar o sorriso de seu rosto e fica me olhando.

–O que foi? – pergunto.

–É que estou impressionado que uma mulher goste de carros.

Encaro-o.

–Não seja machista.

–Não sou, só estou dizendo que são poucas que se interessam.

–Então sou uma peça rara – dou um sorriso.

–Com certeza é.

Entramos no elevador e partimos para um bar mais próximo. Sentamos em uma mesa e pedimos duas cervejas.

–Se gosta tanto de carros, por que não tem um? – pergunta dando um gole.

–Porque eu me canso rápido, então quando eu preciso eu roubo.

–Que?

–Lembre-se eu posso hipnotizar pessoas – dou um gole da cerveja.

–Esperta você, se eu fosse um vampiro faria o mesmo.

Dou de ombros me convencendo.

–Mas eu me recusaria a ser um vampiro – diz.

–Por quê? Só por que é um caçador?

–Não, porque eu odeio a sua raça.

–Como? – digo franzindo a testa.

–Digamos que a sua raça é a segunda coisa que eu mais odeio, consigo odiar os demônios mais do que vocês.

–Posso saber o porquê de tanto ódio? – dou outro gole.

–Meu pai foi morto por um vampiro, ele estava caçando um e acabou sendo morto – ele dá um longo gole.

–Sinto muito pela sua perda – digo.

–Imagine quantos pais você já não tirou?

Reviro os olhos.

–Não estou muito a fim de discutir com você.

–Por quê? Afinal você já deve ter tirado tantos Damons da vida de tantas mulheres.

Levanto-me e dou um soco na mesa.

–Você não ouse falar o nome dele – digo aproximando meu rosto do seu.

–Vai fazer o que? – ele pergunta nervoso.

–Provavelmente rasgar sua garganta.

–Não antes de eu enfiar uma estaca no seu coração.

Ficamos nos encarando.

–Acho que eu vou pagar uma bebida para uma mulher ali, com licença – ele se levanta e vai em direção ao balcão, onde tem uma mulher loira, muito bonita com um vestido justo e curto, ele senta ao lado dela e começa a dar aquele maldito sorriso sexy.

Estou farta.

Dirijo-me até a porta, olho para trás e ele olha para mim, então volto a olhar para frente e saio do bar.

Estou com ódio e raiva de mim mesma! Não sei como estou conseguindo deixar que ele mexa comigo tanto. Não sei se é pelo seu físico maravilhoso, ou pelo seu sorriso encantador e seu olhar arrebatador, mas estou com tanta vontade de beijar aquela boca e leva-lo para minha cama. Sei que isso não passa de sexo, só que pela primeira vez na vida eu tenho medo disso, talvez não seja somente sexo.

Entro no quarto e vejo Sam sentado em uma cadeira, de frente para o notebook e comendo uma fatia de pizza. Chego por trás dele.

–Muito trabalho? – pergunto.

Ele se assusta e me olha.

–Não faz isso, eu quase te estrangulava – disse respirando ofegante.

Rio.

–Desculpa – puxo uma cadeira para perto dele.

–Cadê o Dean?

–Pergunta para a loira gostosa – reviro os olhos e me jogo na cadeira.

–Já sei, te deixou sozinha para poder ir atrás de uma mulher.

–Na mosca!

–Ele sempre faz isso comigo, por isso que não gosto de sair para beber.

Bufo.

–Mudemos de assunto, antes que eu comece a explodir.

Ele ri.

–Pelo amor de Deus, não exploda, não quero te matar – diz com uma voz engraçada.

Rimos.

Nunca parei para perceber, mas o Sam também é muito bonito. Tem um corpo mais malhado que o Dean, é bem alto e tem um sorriso perfeito. O Dean acaba sendo mais bonito, porém o Sam também é muito atraente.

Paramos de rir e fica um silencio constrangedor, um olhando para o outro.

–Eu nem parei para te agradecer – digo.

–Me agradecer?

–Por tudo isso. Porque se não fosse por você, eu nunca poderia ter a chance de vingar a morte do Damon, ou eu nem estaria mais viva, muito obrigada.

Ele sorri.

–Não precisa agradecer, eu vi que você é uma pessoa boa e podíamos ter mais uma ajuda.

–É, mas se fosse pelo Dean, eu estaria morta.

–Eu sei, ele tem um temperamento bem difícil, mas ele tem um bom coração.

–Ah claro – digo ironizando.

Ele ri.

–Você é idêntica a ele.

Encaro-o.

–Não me compare a ele, por favor.

–É uma versão feminina dele.

–Está brincando né?

–Juro que não.

–Talvez seja por isso que não nos demos bem, somos como irmãos.

–É, pode se dizer que sim.

Dou de ombros. Ele dá come um pedaço da pizza e volta a olhar para o notebook.

–Espera – me aproximo de seu rosto – está sujo aqui – limpo o canto da boca cheio de ketchup.

Ele olha para minha mão limpando. Tiro o dedo e dou uma lambida no ketchup.

–Amo ketchup – digo.

Ele fica me olhando de um jeito que... Não sei explicar. Por que não? Ele é bonito e legal, afinal seria mais um.

Vou aproximando meu rosto do seu e ele vai fazendo o mesmo. Até nossos narizes se encostarem e ele por sua mão em minha nuca, e puxar minha boca até a sua. Quando nossas bocas se encontram, um beijo quente e ardente surge, que me faz levantar e sentar em seu colo, com uma perna de cada lado. Deslizo minha mão até seu cabelo e deixo meus dedos passearem por ele, enquanto suas mãos caminham pelas minhas costas. Nosso beijo está tão quente e tão feroz, que a única coisa que consigo pensar é em leva-lo para aquela cama. Nossas bocas se afastam para que possamos tomar ar, ele desce sua mão até minha blusa e a puxa, levanto meus braços para cima e ele a tira, jogando-a longe. Mordo meu lábio de desejo, então encravo minhas unhas em seu pescoço e puxo sua boca até a minha, assim voltamos para o nosso beijo ardente, que logo perdemos o ar e afastamos nossas bocas. Ele desce sua boca até meu pescoço e dá pequenos beijos, e coloca suas mãos em meus seios, massageando, enquanto gemo de prazer. Por fim ele volta para minha boca. Afasto minha boca da sua e puxo sua camiseta, sim estou louca para ver seu abdômen, ele levanta os braços, a puxo e a jogo no chão. Dou uma pausa para apreciar essa vista. Deus como ele é gostoso. Passo minhas mãos em seu peitoral e ele morde o lábio, então me puxa contra si e me beija de novo.

–Sentiram minha falta? – escuto a voz de Dean.

Afasto minha boca da de Sam rapidamente, olho para a porta e vejo Dean totalmente surpreso. Saio de cima de Sam e ele se levanta. Ficamos lado a lado olhando para Dean. Esse é o momento mais constrangedor da minha vida, e olha que eu tenho muitos anos de vida.

–Por essa eu não esperava – diz Dean fechando a porta.

–É eu posso explicar – diz Sam.

–Explicar o que? Não tem nada a explicar.

Meus olhos percorrem pelo quarto atrás da minha blusa, a encontro e vou a sua direção, a pego e a visto.

–Eu sinto muito por ter estragado o... – ele gesticula com as mãos – Enfim, eu não sai com a mulher, por isso estou aqui.

–Por quê? – pergunta Sam aliviado por Dean ter mudado de assunto.

–Ela tinha acabado de ser traída e começou a falar do ex – diz ele decepcionado.

–Que peninha – digo ironicamente.

Ele me dá um olhar furioso. Dou um sorriso.

–Conseguiu achar alguma coisa com as pesquisas, ou foi interrompido – ele olha para mim e depois olha para Sam.

–Eu fiz, só que nada de interessante, parece que ele está descansando.

–Merda... Vamos embora dessa cidade, talvez achemos algum outro caso – diz Dean.

–Tá bom – concorda Sam.


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Notas finais do capítulo

E ai?! Katherine e Sam? Será? Alguém shippa? Será que alguma hora Dean e Katherine acabaram se matando? Afinal esse relacionamento de cão e gato não está indo bem. Comentem o que acharam, beijos!