Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 23
Nova Orleans


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! EU VOLTEEEEEEEEI! Estou tão feliz, e quero que me perdoem, mas como eu disse estava com problemas com meu not, porém eu resolvi e vai voltar a ter capítulos semanais sim, e anda vou compensar pelo tempo sem postar, relaxem.
Boa leitura!



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Ela diz as duas palavras e sua cabeça despenca para trás com os olhos fechados, analiso-a e percebo que só desmaiou, respiro aliviado. Olho para Sam e ele está me olhando assustado. 

—O que é um Klaus Mikaelson? – pergunto – é uma pessoa? Uma coisa? Um lugar? 

—É um híbrido original – diz Sam. 

—Como?  

—Vamos logo, estamos perdendo tempo, te explico no caminho – ele começa a caminhar e vou atrás dele. 

Estou desesperado, mordida de lobisomem para os vampiros é letal, nunca ouvi sobre uma cura, talvez não tenha e eu vou mesmo perde-la. Meu coração está batendo acelerado e o desespero é evidente em mim, não posso deixa-la morrer, não posso perde-la, e mesmo que seja difícil para eu admitir isso, estou apaixonado por ela. Um caçador está apaixonado por uma vampira, tenho raiva de mim por nutrir esse sentimento. 

Chegamos ao Impala, deito Katherine no banco de trás, sento no banco do motorista e Sam já está no do passageiro. Ligo o carro e começo a dirigir. 

—Tá, agora você pode me dizer para onde vamos e quem é Klaus Mikaelson? – pergunto. 

—Vamos para Nova Orleans, e Klaus Mikaelson é um híbrido original, ele faz parte da família Original, que são os primeiros vampiros. 

—Os primeiros? – pergunto incrédulo. 

—Sim, ele é o mais forte dos irmãos por ser um híbrido e também é o mais impiedoso. 

—Que ótimo, mas o que ele tem a ver com a mordida? 

—Não sei, talvez ele tenha algo que ajude. 

—Então vamos pedir para um híbrido original impiedoso para ajudar uma vampira qualquer? Isso não vai dar certo. 

—Talvez seja nossa única chance. 

—Caso ele não queira colaborar, ameaçamos ele. 

—Isso é um problema – diz Sam. 

—Tem mais problema? – pergunto olhando para ele. 

—Originais só morrem pela estaca do carvalho branco. 

Volto a me concentrar na estrada. 

—Não sei que porra é essa, mas duvido que seja algo que é fácil de se conseguir. 

—E não é. 

—Ótimo – murmuro. 

POV Katherine 

—O jantar está quase pronto! – grita Damon na cozinha. 

—Ok, estou arrumando a mesa! – grito colocando os dois pratos e talheres na mesa. 

Sinto dois braços envolverem minha barriga, abro um sorriso instantaneamente. 

—Você não deveria estar cuidando da comida? – pergunto. 

—Deveria – diz Damon ao meu ouvido – mas não quero – ele dá uns beijos em meu pescoço. 

Fecho os olhos e mordo meu lábio inferior, viro-me rapidamente com a minha velocidade sobrenatural e o beijo, suas mãos vão até minha cintura, onde ele consegue força para me colocar sobre a mesa, prendo minhas pernas em sua cintura, deixando nossos corpos mais pertos. Quando o oxigênio se esgota, ele volta os beijos para o meu pescoço. 

—Como eu te amo – suspiro. Meu corpo está fervendo, a única coisa que eu quero é ele – te amo muito – ele para de beijar meu pescoço e me olha. 

—Acredite, não ama mais do que eu amo você – diz mordendo seu lábio e olhando  para a minha boca, eu amo quando ele faz isso. Sorrio e dou um selinho demorado nele. 

—Agora termine o jantar, antes que algo queime. 

Ele revira os olhos. 

—É sério? – pergunta. 

—Sim – digo deslizando meu polegar em sua bochecha e olhando cada parte de seu rosto perfeito. 

—Tudo bem – diz desanimado, tiro minha mão de seu rosto e ele se afasta, caminha até a porta da cozinha, e olha para trás – depois eu volto – diz me olhando, rio e ele volta para a cozinha. 

Desço da mesa e volto a arrumar a mesa. Nunca pensei que minha vida pudesse ser tão maravilhosa, que finalmente eu possa ser feliz, depois de tantos anos de sofrimento, agora eu sei o significado de felicidade, tudo o que eu preciso eu tenho, na verdade, a única coisa que eu preciso é o Damon, o resto não tem importância. Escuto um estrondo na cozinha, olho para ela e a porta está fechada, corro até lá, chuto a porta e vejo Damon caído no chão e um homem em cima dele, quando ele me olha, vejo que não é um homem, mas sim um demônio, ele sorri e faz um gesto com a mão, escuto um barulho de algo quebrando, e percebo que foi o pescoço de Damon. 

—NÃO! – grito. 

O demônio desaparece, corro para o corpo de Damon, me ajoelho, mordo meu pulso e deixo meu sangue escorrer pela sua boca, mas ele não reage, só fica com seus olhos abertos, sem mostrar nenhum pouco de vida neles. Lágrimas escorrem pelo meu rosto. 

—Não! Não! – grito – Damon, por favor, volta! Volta para mim, meu amor! – deito minha cabeça em seu peito e deixo as lágrimas me dominarem – eu te amo, te amo muito, por favor... Por favor, volte – me engasgo com as palavras. 

Tudo que eu tinha foi perdido, tudo em minha volta é como se não existisse, que não tivesse valor para mim, meu mundo acabou completamente. Não é só um aperto no coração, mas é como alguém pegando um martelo e batendo nele, deixando-o em pedaços. Levanto minha cabeça e olho para seu rosto sem vida. 

—Não, não, por favor, não! – grito passando meus dedos pelas perfeitas curvas do seu rosto – Damon, não posso viver sem você, simplesmente não posso! Preciso de você, não tenho mais nada! – fico encarando-o, tendo uma última esperança dele piscar os olhos, mas nada. Me afasto de seu corpo, me rastejando pelo chão, até sentir a parede em minhas costas, abraço minhas pernas e deito minha cabeça sobre meus joelhos, choro como nunca chorei na vida, a dor que estou sentindo não pensava que poderia existir, e infelizmente existe. É impossível descrever, só quem já sentiu uma dor dessas sabe, é como não ter mais nada para viver, simplesmente sua vida não tem mais valor. É uma agonia, uma falta de razão para continuar vivendo, é como se sua vida fosse perdida em segundos, nada mais tem sentido. Levanto minha cabeça e olho para ele, respiro fundo e engatinho até seu corpo – eu te amo e sempre irei te amar – digo e dou um longo selinho nele. Levanto-me e seco minhas lágrimas, fecho meus olhos e desligo minha humanidade, afinal não tem o porquê de eu ser boazinha, quero que tudo se foda e que minha dor pare. E consegui. 

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Finalmente, depois de anos estou cara a cara com o demônio que matou o amor da minha vida, e agora eu irei mata-lo. Estamos em um galpão abandonado, somente com caixas velhas compondo o lugar. 

—Eu me lembro de você – diz ele sorridente – matei o seu namoradinho né? 

—Que ótimo que se lembra, pois eu serei sua ultima lembrança – corro em sua direção, envolvo minhas mãos em seu pescoço e aperto. 

—Katherine, para! Katherine! - diz enquanto tenta soltar minhas mãos de seu pescoço, porém não consegue. 

—Isso implora – digo sorrindo – implora pela sua vida! – vou apertando mais e vejo que ele está com falta de ar, então continuo. 

—Você vai me matar, para com isso! 

Aperto mais ainda, finalmente irei vingar a morte de Damon, e assim poderei viver em paz. 

—Katherine – escuto a voz de Dean, olho ao redor e não o vejo – Katherine para. 

Olho para todos os lados e então o vejo se aproximando, fico olhando-o. 

—Katherine, calma, sou eu, Dean, está tudo bem – ele põe suas mãos em meu rosto e desliza seus polegares em minhas bochechas, fecho os olhos e dou um sorriso. 

Abro os olhos e vejo que estou dentro de um carro em uma estrada, é noite e quando olho para minhas mãos as vejo no pescoço de Sam, logo ao seu lado está Dean, com as mãos em meu rosto e me olhando preocupado. Retiro minhas mãos do pescoço de Sam rapidamente e fico olhando para elas, Dean retira as suas delicadamente do meu rosto. Eu tive a memória da noite em que o Damon morreu, vivenciei tudo aquilo de novo, e depois lembrei-me do dia que encontrei o demônio, porém não consegui encostar nele, já na alucinação sim, porque era o Sam. 

—Katherine – escuto a voz de Dean e olho para ele. 

O carro está parado no canto da estrada, os dois no banco da frente me olhando preocupados e assustados. 

—Você está bem? – pergunta. 

Olho para Sam e o vejo massageando o pescoço. 

—Desculpa – digo a Sam. 

—Tudo bem, você estava sonhando, tentei te acordar e você me atacou. 

—Pensei que fosse o demônio... Esquece. 

—Podemos continuar? – pergunta Dean – estamos tentando chegar em Nova Orleans. 

Concordo com a cabeça. 

Os dois se viram para frente e Dean volta a dirigir. 

POV Dean 

Já faz quase dois dias que estamos na estrada, falta algumas horas para chegarmos e a cada vez mais Katherine piora, tem alucinações, febre e entre outras coisas. Estou preocupado de não chegarmos a tempo, ou esse Klaus não ajudar, ele PRECISA ajudar. 

—Dean! Dean corre! – escuto a voz de Katherine no banco de trás. 

Sam olha para ela. 

—Mais pesadelos – diz ele. 

Concordo com a cabeça e continuo a focar na estrada. 

—Klaus não! Por favor, não tire mais uma pessoa com quem eu me importo... A única pessoa com quem me importo!  

Meu coração acelera e desvio meu olhar para o retrovisor interno, aonde eu consiga vê-la.  

—Dean! Não! Não! Dean! – ela começa a gritar. 

—Acorda ela – digo para Sam. 

Ele concorda com a cabeça e começa a mexer ela. 

—Katherine, acorda – diz. 

“A única pessoa com quem me importo” essa frase está passando pela minha cabeça milhares de vezes, ela realmente tem sentimentos por mim, estou tão feliz, mas ai me lembro que ela está na beira da morte e tudo isso acaba. Que droga! Eu preciso salvar ela. 

—Katherine! – grita Sam. 

A vejo pelo retrovisor interno sentar no banco, ela toca na testa e respira ofegantemente. 

—Outro pesadelo – diz ele. 

Ela olha ao redor confusa e encontra meu olhar no retrovisor, e a vejo aliviada ao me ver bem. 

—Isso é uma droga – reclama. 

POV Katherine 

Finalmente chegamos a Nova Orleans, guio Dean até a casa dos Mikaelson, pelo menos onde era. Ele para o carro em frente, vejo a grande casa de dois andares, com um grande portão na frente e todas as minhas memórias voltam, os ótimos momentos que tive aqui. Os dois saem do carro e Sam abre a porta de trás, me ajuda a sair, me seguro em seu ombro e saímos andando até a entrada, logo vejo Elijah. Ele me olha assustado e surpreso, mas o olhar de ódio ainda permanece ali. 

—O que faz aqui? – pergunta nervoso. 

—Você é o Klaus? – pergunta Dean. 

—Não, e quem é você?  

—Não importa! Preciso do Klaus – digo. 

Elijah me olha com desprezo e percebe a mordida em meu pescoço. 

—Quer o sangue dele? – pergunta sorrindo. 

—Sim. 

—E o que te faz pensar que ele o dará para você? Você não é bem-vinda aqui! 

—Eu vou explicar tudo a ele, foi um engano. 

—Ah Katherine... 

—Elijah, você é o mais sensato dos seus irmãos, sei que posso contar com você. 

Ele fica me encarando sem dizer nada. Parece estar avaliando a situação, vendo se vale a pena se arriscar. 

—Tudo bem, desembucha – diz finalmente. 


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Notas finais do capítulo

GENTE EU SOU DATHERINE SHIPPER, SHIPPO MUITO, OLHA ESSE GIF SENHOR! Toda essa história entre os dois é tão triste, ela realmente amava ele.
Todas essas alucinações... Dean, finalmanete dizendo: ESTOU APAIXONADO POR ELA. MEU OTP, SOCORROOOO.
O que será que aconteceu entre Kath e os Originais?
Comentem o que acharam, beijos!