Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 22
Resgate


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores! ME DESCULPEM, SÉRIO! Juro que tem uma explicação! O meu pc está com problemas, então até eu conseguir resolver, vou demorar mais pra postar, desculpem. Juro que vou recompensar depois. E muito obrigada as leitoras que continuam comigo, comentando e acompanhando a fic.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/634720/chapter/22

POV Dean

—Pegou tudo? – pergunto já do lado de fora do apartamento.

—Sim – diz Sam vindo em minha direção com uma bolsa em sua mão, ele fecha a porta – vamos torcer para que os rastros dela não tenham sumido.

—Não choveu, então temos chances – digo.

Saímos do hotel, entramos no carro e começo a dirigir. Já amanheceu e nada dela, nem dormi direito à noite, fiquei esperando ouvir o barulho da porta abrir, porém não aconteceu.

—A floresta fica há quanto tempo daqui? – pergunta Sam.

—Uns quinze minutos – digo.

Saímos da cidade e a floresta já aparece nas laterais da estrada, encosto no canto da estrada, saímos, pegamos nossas armas e adentramos a mata.

—Sabe que isso é um tiro no escuro né? Talvez nem encontremos os rastros dela – diz Sam.

—Não podemos abandona-la, temos que tentar – digo.

Ele concorda e começamos a procurar por pegadas de salto alto, passamos horas procurado e o máximo que achamos foram as nossas próprias pegadas.

—Que droga! Isso nunca vai funcionar! – reclamo, jogo a bolsa no chão e soco uma árvore próxima – talvez ela nem esteja mais viva! Ou fugiu! – fico olhando para o solo úmido com várias folhas caídas por causa do inverno, e se simplesmente eu a perdi? Não sei o que aconteceu ou quem a matou, ou talvez ela tenha ido embora, tenha me deixado.

—Dean! – escuto a voz do Sam longe.

Levanto a cabeça e olho entre as árvores, não tem ninguém.

—Dean! – ele grita de novo.

Pego a bolsa no chão e sigo o som da sua voz, o encontro atrás de uma árvore grande, ajoelhado no chão, tocando o solo, ele olha para mim esperançoso.

—Acho que encontrei – diz.

As batidas do meu coração aceleram, me aproximo dele e me ajoelho ao seu lado, olho a pegada no solo, com certeza é uma bota de salto alto.

—Sim, você a encontrou – digo.

—Então vamos – diz se levantando, faço o mesmo e começamos a seguir suas pegadas.

O meu medo é de encontrar seu corpo caído e sem vida, tento afastar esses pensamentos, porém não consigo! Tudo que vem a minha mente são coisas ruins. Depois de alguns minutos seguindo suas pegadas, encontramos várias pegadas.

—Lobos – digo.

—Lobisomens – diz Sam apontando para uma pegada que era de um lobo e foi virando pés humanos.

—Mas que merda – digo.

—Já sabemos o que pegou ela.

—Só nos resta saber se já não é tarde de mais – digo sentindo calafrios ao falar isso.

Sam suspira.

—Vamos, não podemos perder tempo – diz ele.

Concordo com a cabeça e começamos a seguir as várias pegadas de lobisomens, que nos levou até um pequeno vilarejo, cheio de casas de madeira e com várias pessoas circulando.

—Acho que chegamos – diz Sam.

—Agora como sabemos onde ela está?

—Vamos observar e ver se temos alguma pista – diz.

Ficamos atrás de uma árvore, observando o movimento das pessoas. Vejo um homem alto, forte e com cabelos escuros sair de uma pequena casa, provavelmente deve ser a menor. Cutuco Sam e aponto para o homem.

—Aquele parece ser o alfa – digo.

Ele olha.

—Sim, todos olham para ele como se fosse superior – concorda Sam.

Vamos nos aproximando dele, mas nos escondendo em arbustos e árvores. Ele se afasta do vilarejo e encontra um homem negro entre duas árvores, nos aproximamos o suficiente para ouvi-los.

—Acha que devemos mostra-la para todos agora? – pergunta o alfa.

—Não, o veneno ainda não está tão perto de mata-la, espere até ela estar na beira da morte e assim mostre a todos.

—Será que tem mais dela na cidade?

—Acho que não, ninhos de vampiros não costumam andar pela floresta, mas vou dar uma olhada na cidade.

O alfa concorda com a cabeça e se afasta do homem negro. Olho para Sam.

—Ela ainda está viva – diz Sam.

Concordo com a cabeça. Um alívio enorme percorre meu corpo.

—Talvez ela esteja naquela casa pequena de onde ele saiu – diz Sam.

—Pode ser, mas é um tiro no escuro.

—Então vamos observar mais para ter certeza.

POV Katherine

A dor no meu corpo é insuportável, estou suando e minha vista está meio embaçada. As alucinações ainda não começaram, mas não duvido que vá demorar.

A porta se abre e Tyler entra. Atrás dele vejo a escuridão da noite, já passei um dia inteiro nessa droga de lugar.

—Como está se sentindo? – pergunta sorrindo.

—Vai pro inferno! – grito.

—Parece que alguém perdeu o sarcasmo não é? – ele se aproxima de mim – quando você estiver prestes a morrer, irei te colocar no meio do vilarejo e todos poderão ver sua morte.

—Que tocante – digo.

—Tenho uma perguntinha para você – ele apoia as mãos nos braços da cadeira e aproxima seu rosto do meu – você tem mais amigos sanguessugas aqui na cidade?

Cuspo em seu rosto, ele se afasta nervoso e limpa o cuspe com a mão, dou um sorriso.

—Vai se arrepender por isso – diz quase gritando.

—Eu não ligo – digo.

Ele me dá as costas e sai nervoso.

Mesmo que eu esteja em uma situação de merda, não vou me rebaixar, vou mostrar a minha força e que nada me dá medo, afinal sou Katherine Pierce. Minhas pálpebras pesam, uma onda de sono consome meu corpo e adormeço.

—---------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ouço tiros e gritarias, levanto minha cabeça e olho ao redor, não tem ninguém além de mim aqui. Minha audição está prejudicada, não consigo aguça-la. Que droga que está acontecendo? Ouço um estrondo na porta, me assusto com o barulho, acho que agora é hora da minha morte, outro estrondo e a porta abre com força, vejo uma sombra grande na porta, ela se aproxima de mim, até que consigo ver seu rosto. Sam.

—Sam? – pergunto meio grogue.

—Calma, eu vou te tirar daqui – diz ele soltando as cordas dos meus braços e pernas.

Tudo está rodando e embaçado, mas consigo ver várias pessoas correndo do lado de fora.

—Vem cá – diz se aproximando, envolvo meus braços em seu pescoço e ele me pega no colo, ele sai correndo e sinto a luz ardente das grandes fogueiras espalhadas pelo vilarejo, fecho os olhos e encosto minha cabeça em seu ombro. Sinto-o desacelerar, levanto minha cabeça e vejo que estamos no meio da floresta, está totalmente escuro, quase impossível de enxergar.

Olho ao redor e não vejo mais ninguém, ou talvez o escuro não deixe.

—Você está bem? – pergunta ele.

—Stefan? O que está fazendo aqui?

—Stefan? Katherine, sou eu, Sam.

Vejo os olhos verdes de Stefan e seu rosto angelical, quanto tempo eu não via esse rosto?

—Pensei que estivesse em Mystic Falls – toco seu rosto – você voltou para ficar comigo?

—Sim, eu voltei – ele dá aquele seu lindo sorriso.

—Mas eu pensei que...

—Não, não pense em nada, eu te amo e ficarei com você.

Sorrio.

—Katherine! Katherine! – escuto uma voz masculina, pisco fortemente e vejo Sam.

—Sam?

—Você está alucinando.

—Que droga – reclamo – o que estamos fazendo aqui?

—Esperando o Dean.

—Cadê ele?

—Lutando com os lobisomens.

—Sozinho?

—Alguém tinha que te salvar e outro dar cobertura.

—Precisamos ajuda-lo – digo tentando me soltar dele.

—Não, não – ele me segura fortemente – você nem consegue ficar em pé.

Meu corpo está mole, mal consigo segurar minha cabeça, olho para Sam e vejo uma mulher.

—Olá Katherine – diz sorrindo diabolicamente.

—Bonnie?

—Sentiu minha falta vadia?

—Sua bruxa vagabunda! – envolvo minhas mãos em seu pescoço e aperto, jogo meu corpo contra o seu, ela cai no chão e eu caio em cima dela – não te matei antes, mas agora eu posso – ela começa a ficar com falta de ar.

—Katherine, para – diz implorando, sorrio.

—Implore mais, mostre como é fraca! – aperto mais.

—Katherine! – escuto uma voz conhecida, olho para o lado e vejo Dean, coberto de sangue e machucados.

Olho para Bonnie e vejo que é Sam, estou apertando seu pescoço.

—Desculpa – digo e solto seu pescoço, me levanto e olho para as minhas mãos – eu não queria te machucar, desculpa, eu não queria... – sinto uma mão em meu ombro, olho para trás e vejo Dean, ele me analisa com os olhos e para eles em meu pescoço.

—Foi mordida?

Concordo com a cabeça, minhas pernas tremem e sinto o peso do meu corpo ser puxado para o chão, mas antes que eu pudesse despencar, sinto as mãos firmes de Dean em minha cintura, jogo meu corpo contra o seu e ele continua a me segurar, ele me pega no colo.

—Como podemos te salvar? Isso é letal – diz ele desesperado.

Tento dizer as palavras, mas não consigo, a dor está muito forte e a escuridão começa a aparecer diante meus olhos.

—Klaus... Mikaelson – digo e tudo fica preto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai?! O que acharam do capítulo? Família Mikaelson! Acho que vocês irão gostar, aguardem... Comentem amores, beijos!