Psycho Love escrita por Chocolatra


Capítulo 12
Tortura




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POV Dean

Entro no quarto do hotel com um sorriso de ponta a ponta. Sam olha para mim.

–Com quem transou hoje? – pergunta ele.

–Uma morena – digo relembrando cada curva de seu corpo – não era qualquer uma – dou um sorriso maior, vou até o frigobar e pego uma cerveja, dou um gole. Olho ao redor do quarto e só vejo Sam – cadê a nossa vampira preferida? – digo ironicamente.

–Ela saiu – diz ele.

–Para aonde? – pergunto.

–Eu sei lá, Dean! – diz meio incomodado.

–Sam, ela é uma vampira que saiu a noite, sem dizer onde foi!

–Relaxa, ela não vai fazer nada.

Encaro-o.

–Ela não vai – diz ele firmemente.

Dou de ombros e dou outro gole.

Escuto a porta se abrir e viro-me em sua direção, e vejo Katherine, olho-a de cima a baixo para ver se não tem sangue. Nada.

–Onde esteve? – pergunto e logo dou um gole na cerveja.

–Não te interessa, pai – diz ironicamente, vem em minha direção, tira a cerveja da minha mão e senta na ponta da cama.

–Ei! É minha cerveja! – digo indignado.

Ela ignora.

Vou até ela, tento tirar a cerveja de sua mão, porém ela não deixa.

–Pegue outra! – diz.

–Não, você que pegue! – tento pegar de novo, mas sem sucesso. Só que por eu estar bem próximo a ela, consigo ver um pingo de sangue na manga da sua blusa branca – isso é sangue?

–Que? – ela pergunta.

–Quer que eu repita? – pergunto nervoso.

Ela fica calada.

Sam se aproxima e olha.

–É sangue – ele afirma.

–Quem você matou? – pergunto.

–Isso não é da sua conta! – ela grita.

–Ah, é da minha conta sim – dou um soco em seu rosto, seu corpo cai para o lado, então quebro seu pescoço.

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Sam e eu dirigimos até a casa do Bobby, prendemos Katherine em uma cela que tem embaixo da casa, e agora estou sentado em um canto da cela, logo em frente de Katherine, esperando-a acordar. Injetamos verbena em seu organismo, e a prendemos com correntes mergulhadas em verbena.

Vejo seus olhos se abrirem com dificuldade, e quando conseguem, ela olha confusa para todos os lados, até encontrar os meus olhos.

–Dean? O que aconteceu? – ela tenta se levantar, mas sente as correntes cheias de verbena queimar sua pele. Ela olha para a corrente e então olha para mim – quem me pôs aqui?

–Eu – digo me levantando do chão e indo em sua direção.

–Por que faria isso?

–Não se lembra? – pergunto já perto dela.

Ela olha para o chão e parece que consegue se lembrar.

–Isso tudo é por causa daquele maldito humano? – ela pergunta indignada.

–E é pouco, você matou uma pessoa!

Ela revira os olhos.

–Vai fazer o que agora? Me torturar?

–Talvez – digo com um sorriso.

–Você não teria coragem.

–Na verdade, vou te torturar de um modo diferente... De fome – dou um sorriso, viro-me em direção da porta e ando até ela.

–Dean! Por favor, não! Não faz isso comigo! Por favor! – ela grita implorando.

Paro na porta e olho para ela, dou um sorriso e fecho a porta.

–Seu desgraçado! Eu vou te matar! Ouviu?! Quando eu sair daqui você tá ferrado! – ela começa a gritar, porém ignoro e subo para a sala.

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Depois de uma longa noite de sono, estou aqui em frente da cela de Katherine. Olho pela grade de ferro na porta, e a vejo caída no chão com os olhos fechados. Abro a porta.

–Bom dia flor do dia! – grito.

Ela levanta assustada e olha para mim com ódio.

–Teve uma boa noite de sono? Porque eu tive – digo.

–Vai para o inferno! – ela grita.

–Bom, eu sei que um dia eu irei, mas agora é a sua vez de sentir o ardor do inferno – dou um sorriso sínico.

Ajoelho em sua frente. Ela pula em cima de mim, mostra seus dentes de vampiro, mas antes que ela faça algo, injeto verbena por meio de uma injeção. Ela geme de dor e empurro-a de cima de mim, fazendo-a cair no chão.

–Se você não tivesse me atacado, não teria recebido isso – digo e me levanto.

Pego sua mão e tiro o anel do sol. Ela não reage por estar fraca, afinal está mais de 24 horas sem sangue e ainda injetei verbena em seu organismo milhares de vezes.

–Me devolva! – diz com a voz fraca.

–Não antes de eu brincar um pouco – aproximo-me da única janela que tem na cela.

–Não faça isso, Dean, por favor – diz implorando.

Por um segundo senti dó dela, mas lembrei do que ela fez. Abro a cortina e o sol invade a cela, sua pele começa a queimar, ela grita de dor, e corre para uma pequena parte da cela, onde não tem sol.

–Acho que vai ter que ficar ai – digo com um sorriso.

Saio da cela e trago um balde cheio de verbena, coloco-o em frente da janela e jogo o anel dentro dele.

–Se quiser o anel, terá que vir pega-lo – digo.

Ela se levanta e corre até o balde, o sol começa a queimar sua pele, enfia seu braço nele, mas rapidamente sente o ardor da verbena e corre para a sombra.

–Seu desgraçado!

–Boa sorte em tentar pegar o anel – digo e caminho até a porta.

–Está fazendo tudo isso por causa de um humano idiota? – pergunta com a voz rouca.

Paro e olho para ela.

–Eu tinha te avisado, não podia matar ninguém, você matou, então está recebendo a punição.

–Pensei que se eu matasse, você iria me matar.

–A morte seria muito fácil – digo.

–Ou você não tem coragem de me matar – diz com um sorriso fraco vitorioso.

Pior que é a verdade.

–Se você testar minha paciência, terei muita coragem em te matar, então cala a boca! – volto a andar até a porta.

–Sabe por que matei aquele homem?

Paro de andar.

–Não e nem quero saber.

Volto a andar.

–Foi por causa do Sam.

Paro e olho para ela confuso.

–Agora vai culpar meu irmão? – pergunto.

–Mas foi culpa dele.

Reviro os olhos.

–Não acredita em mim?

–O que acha? – pergunto ironicamente.

–Ele me rejeitou – diz.

–Como?

–É o que você ouviu, ele me rejeitou.

Sinto um pouco de ciúmes, não posso sentir isso! E agora estou sentindo raiva do meu irmão, por ter continuado algo com ela.

–E isso é desculpa?

–Claro que é! Nenhum homem pode me rejeitar, e quando fazem isso fico com raiva, e mato.

–Você é um monstro – digo com desprezo e saio da cela.

Subo as escadas, que me leva até uma porta, abro-a e entro diretamente na sala. Vejo Sam sentado no sofá, mexendo em seu notebook. O que ela viu nele?

–O que você aprontou? Ouvi muitos gritos – diz ele olhando para a tela do notebook.

–Eu que te pergunto, porque eu descobri o porquê dela ter feito aquilo.

Ele olha para mim confuso.

–Como assim? – pergunta.

–Ela me contou que ficou com raiva de você ter desprezado ela e ai ela matou um cara.

Ele fica calado me olhando.

–Dean, me desculpa, eu sei que você gosta dela, afinal eu tentei...

–Por que está se desculpando? Sei que não imaginava que ela iria fazer algo desse tipo.

–Não é por causa disso que estou me desculpando, estou me desculpando por não ter mostrado a ela antes que não queria mais nada, porque sei que você gosta dela.

Dou uma gargalhada.

–Você realmente acha que eu gosto dela?

–Claro que sim! O jeito que você olha e cuida dela, isso mostra tudo.

Fico calado, pensando em uma desculpa.

–Sam, entenda que ela é como uma amiga para mim, nada mais que isso, por isso que me preocupo com ela – essa eu pensei rápido.

–Se ela fosse só uma amiga, você teria a matado Dean, você tinha avisado a ela, que se ela matasse mais uma única vez, você mataria ela, e agora você não teve coragem.

–Então duvida de que eu consiga mata-la?

–Sim, porque você gosta dela.

–Vou te mostrar o quão errado você está! – agora eu vou poder provar para ele e para mim, que eu não supri nenhum sentimento amoroso pela Katherine.

Abro a porta que leva até a cela de Katherine, desço as escadas.

–Dean! Dean, o que você vai fazer?! – grita Sam vindo atrás de mim.

Ao lado da porta da cela dela, tem uma estaca, a pego e abro a porta. Percorro meus olhos pela cela e a vejo na pequena sombra que tem na cela, toda encolhida, para não se queimar do sol.

–Veio me tirar daqui? – pergunta com a voz rouca.

–Ah com certeza – digo me aproximando com a estaca.

–O que vai fazer com isso? Dean! Não faça isso! – diz ela em desespero.

Me aproximo dela, a pego pelo pescoço e empurro contra a parede.

–Eu tinha dito que se você matasse alguém, eu te mataria, e é isso que vou fazer.

Vejo pânico em seus olhos. Crio impulso em meu braço com a estaca.

–Dean! – grita Sam.

Olho para trás.

–Você sabe que isso é ridículo! Se você mata-la, nunca vai se perdoar! Então pare de tentar me provar algo, que já sei que não é verdade.

Pior que é verdade, se eu mata-la, eu nunca irei me perdoar. Mas não posso me deixar levar pelos meus estranhos sentimentos por ela!

Ela tira minha mão de seu pescoço, arranca a estaca da minha outra mão e me joga para o outro lado da cela. Levanto-me com dificuldade.

–Você não deveria ter feito isso – digo com raiva.

–Eu digo o mesmo a você – diz ela rangendo os dentes e joga a estaca em minha direção, desvio rapidamente, por pouco não me acertou.

–Vamos sair daqui! – grita Sam.

–Não vou, até eu dar o troco nela! Ela quase me matou com essa estaca – digo pegando a estaca do chão.

–Dean, chega! – grita Sam – deixe-a ai e vamos subir.

Fico olhando para ela e ela para mim, os dois com raiva no olhar.

–Tá – saio batendo os pés fortemente no chão.

Subo as escadas rapidamente e saio da casa.

POV Katherine

Depois da minha briga com o Dean, que foi à uma semana, ninguém apareceu na cela, quando anoiteceu consegui tirar meu anel do balde cheio de verbena, sinto o ardor até agora. Já está anoitecendo e ninguém apareceu aqui desde aquele dia, talvez isso seja bom, ou ruim.

Ouço o barulho da porta abrir, vejo Sam entrando com três bolsas de sangue. Estou com tanta sede que meu coração começa a acelerar, só de ver aquelas bolsas.

–Eu vim te soltar e trouxe isso.

Corro rapidamente em sua direção, pego uma bolsa de sangue e bebo tudo em segundos, e faço o mesmo com as outras.

–Onde está o Dean? – pergunto lambendo meus lábios, onde ficou algumas gotas de sangue.

–Lá em cima, mas por que...

Não escuto ele terminar a pergunta, só corro rapidamente até em cima, fecho a porta que leva até a cela, e tranco-a, não quero que Sam atrapalhe. O vejo sentado no sofá da sala, bebendo uma cerveja e assistindo tv. Corro até ele, tiro a cerveja de sua mão e a jogo no chão, o vidro se quebra e o líquido se espalha pela sala. Ele me olha com raiva e se levanta, dou um soco em sua cara, ele vira o rosto e fica olhando para o chão, foi tão forte que sua boca e nariz começam a sangrar, dou um sorriso. Ele me olha com mais fúria do que antes, e sem um perceber atinge uma garrafa de cerveja em minha cabeça, caio de joelhos, tudo está girando, ele dá uma joelhada em meu queixo e caio para trás. Levanto-me rapidamente, o pego pelo braço e torço, fazendo-o quebrar, ele começa a gritar desesperadamente, solto seu braço e ele começa a gritar segurando o braço.

–Sua vagabunda! – ele grita.

Vejo que está vulnerável, então corro até ele, seguro-o pela nuca e cravo meus dentes em seu pescoço. Ele tenta lutar contra, porém está com um braço quebrado. Seu sangue é tão doce, tão gostoso, me leva ao delírio.

–Quando eu sair daqui, eu vou acabar com a sua vida – diz ele.

Sinto algo furar meu braço e começa a arder, tiro meus dentes do pescoço de Dean, olho para meu braço e vejo um dardo cheio de verbena, olho para a porta da sala e vejo Sam com uma arma, ele atira outro dardo que atinge meu pescoço, caio no chão.

Dean se ajoelha perto de mim.

–Bons sonhos, vadia – ele quebra meu pescoço.


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Notas finais do capítulo

E ai?! Ciúmes do Dean (amo). Toda essa tortura que Dean fez na Katherine, realmente precisava? E essa briga deles? Amo quando eles ficam nesse cão e gato, mas nunca se matam. Enfim, amores comentem e me digam se estão gostando, ou não, me contem o que estão achando da fic, me ajuda muito. Beijos!